sábado, 22 de outubro de 2016

Uma televisão pública tomada pelo boçalismo?


«Moçambique em Concerto», que decepção!
Assinantes: Bitone Viage & Ivan Maússe
Há sensivelmente cinco meses, publicámos, através deste espaço um artigo de opinião intitulado «Quando a nossa televisão deixa de sê-lo: a TVM está a perder o sentido de pertença?», no qual discutíamos a volta de alguns fenómenos, diga-se atípicos, assistidos na grelha programática da Televisão de Moçambique – TVM.
Naquele artigo de opinião, após realizarmos uma abordagem histórica sobre o surgimento e evolução deste canal público de televisão, teríamos apontado que o mesmo, nos últimos tempos parecia estar a realizar, a título forçoso, um notável divórcio com os seus telespectadores espalhados pelo território nacional e não só.
Dentre vários motivos que acreditámos estarem por detrás do divórcio, alistamos a crescente promoção de promiscuidade entre os programas de entretenimento passados pela televisão nos dois canais que actualmente possui, nomeadamente, TVM1 e TVM2, agindo em contramão a sua missão, visão e objectivos.
Destacámos também o facto desta televisão, em programas referentes a análises sobre o quotidiano da política doméstica, convidar “analistas” que diabolizam as forças políticas opositoras do regime-do-dia, quebrando, muitas vezes, o direito à réplica por parte daquelas conforme aponta o nº2 do artigo 49 da CRM.
Em terceiro momento, destacámos a frouxidão da nossa televisão na emissão de programas referentes ao desporto, em que vezes sem conta, a nossa televisão furtar-se em transmitir campeonatos desportivos com a presença do combinado nacional em diferentes modalidades, mesmo possuindo dois canais desde 2012.
1. Exposição do objecto em análise:
Na tarde deste Domingo, 16 de Outubro de 2016, durante o programa “Moçambique em Concerto” transmitido aos Domingos pela Televisão de Moçambique, geralmente a partir das 17 horas, com a apresentação de Gabriel Júnior, os moçambicanos foram surpreendidos com uma insólita entrevista.
Conforme vimos, a entrevistada era ex-esposa do jovem músico Mr. Bow, popularmente chamada por “Dona Lurdes”. A visada teria sido convidada pela equipa desta programa de entretenimento para “desabafar” a volta dos contornos da sua antiga relação com o visado músico, agora numa nova relação.
Na referida entrevista, Dona Lurdes, ex-esposa de Mr. Bow, não poupou esforços para falar dos defeitos e manias do seu antigo parceiro. Com o semblante de uma mulher indignada, enganada e abandonada, Lurdes falava impropérios do seu ex-marido, num claro acto de lavagem de roupa-suja em plena televisão pública.
Lurdes, nalguns casos, usando palavras inadequadas, lançava duras críticas ao jovem músico Mr. Bow, seu ex-marido, bem como à sua actual parceira, a jovem cantora Liloca, que junto de Mr. Bow gravaram a música «Number One», um verdadeiro sucesso entre o repertório da música jovem actual do nosso país.
2. Missão, Visão e Objectivos da TVM enquanto televisão pública:
Conforme é sabido, em sede do Direito Administrativo, a Televisão de Moçambique afigura às pessoas colectivas públicas do tipo empresarial, que naturalmente são criadas por iniciativa pública, dadas corpo por lei, sendo que a sua existência visa, fundamentalmente, a prossecução de um interesse público específico.
A TVM foi criada através do Decreto nº 19/94 do Conselho de Ministros, de 16 de Junho, com o objectivo de «contribuir na consolidação da unidade nacional, NA EDUCAÇÃO DOS MOÇAMBICANOS, (…) apresentando uma programação MAIS IDENTIFICADA com os INTERESSES E VALORES CULTURAIS dos moçambicanos (…)».
Além disso, notamos ainda, que na sua página oficial, no tópico referente a «Missão e Visão», a TVM se considera comprometida a trabalhar para, dentre vários aspectos: (i) trabalhar para a audiência; (ii) ser aberto e crítico; (iii) respeitar as diferenças; (iv) assentar na democracia; (v) SER UM ÓRGÃO SÉRIO, FIÁVEL.
Por último, a Televisão de Moçambique, na sua página oficial, vai ainda mais longe ao revelar que está comprometida em “trabalhar para ser a MAIS IMPORTANTE fonte de informação em Moçambique, e tornar-se, por excelência em um canal público dos moçambicanos”; o que naturalmente orgulhar-nos-ia a todos.
3. Crítica à TVM face ao incidente do «Moçambique em Concerto»:
Não temos nada contra a Televisão de Moçambique, nem tampouco contra o Programa Moçambique em Concerto, como também contra a pessoa do seu apresentador, o senhor Gabriel Júnior. Pelo contrário, a meio a tantas peripécias, somos apreciadores do trabalho realizados por estes. Vão aqui as nossas vénias!
É natural que, à partida, muitas pessoas saiam em defesa do “incidente” ocorrido hoje durante aquele programa, alegadamente porque a sua emissão é paga por um privado, sendo que não vai ao ar em função dos impostos pagos pelo povo moçambicano, pelo que goza de certa liberdade no seu agendamento.
Entretanto, a nosso humilde ver, independentemente de o programa ir ao ar através ou não do erário público, a TVM permanece um canal de televisão pública, com as suas devidas ATRIBUIÇÕES, MISSÃO, VISÃO e OBJECTIVOS, que teríamos referido no ponto 2 do presente texto de opinião, que redigimos em chiadeiras.
Em nosso entender, tomando em consideração o cunho da Televisão de Moçambique, consideramos infeliz e irresponsável a atitude do Programa «Moçambique em Concerto» de levar a ex-esposa do músico Mr. Bow para que denunciasse os seus problemas conjugais, em directo, para mais de 25 milhões de moçambicanos.
A Televisão Pública, sem se furtar de promover programas de entretenimento, não pode servir de lugar para a promoção de promiscuidade e nem de lavagem de roupa-suja sobre diferendos conjugais, pior ainda, com recurso a uma linguagem descuidada e que lesa, sobremaneira, à moral pública e aos bons costumes.
A Televisão Pública, do gabarito da TVM, com missão, visão e objectivos claramente definidos, não pode servir de um local para ampliação de ódio entre as pessoas, de inimizade, de promoção de linchamento ao bom nome e reputação das pessoas, a favor de ambições de carácter mercenário. Apela-se ao bom senso!
Hoje, nós, na qualidade de telespectadores assíduos do Programa «Moçambique em Concerto», como de admiradores do respectivo apresentador o qual, carinhosamente, apelidámos de “Filho do Povo”, estamos decepcionados pelo incidente registado. Hoje, Moçambique não esteve em Concerto, mas em DESCONCERTO, isto é, em absurdo, em desordem, em disparate, infelizmente.
4. Considerações finais:
Numa altura em que muitos artistas, desde artesões, humoristas, cantores, músicos, etc., queixam-se de falta de oportunidade para exibirem seus trabalhos em televisão, o que seria uma forma de exaltarmos a nossa moçambicanidade e de promover nossos talentos, a nossa televisão é assaltada por promiscuidade.
À Televisão de Moçambique, apelamos reposicionamento. Ser televisão pública acarreta consigo muita responsabilidade. É neste canal de televisão que nos espelhamos como moçambicanos. A nossa TVM não deve agir conforme os outros órgãos de comunicação social de âmbito privado. Há-de pautar pelo exemplo.
Bem-haja Moçambique, nossa pátria de heróis!
Claive Elviira Macome First, Helder Waka Moiane, Bitone Viage e 100 outras pessoas gostam disto.
Comentários
André Júnior
André Júnior Subscrevo completamente... Nem mais dr. Maússe
Ivan Maússe
Ivan Maússe Vamos trabalhar, caro André Júnior. O povo é chamado à patrulha quando se trata de questões ligadas ao funcionamento e gestão das nossas instituições e órgãos públicos. Bem-haja, Moçambique, nossa pátria de heróis.
Tesoura Júlio Tuboy
Tesoura Júlio Tuboy Disse e prontos.
Novo Combatente De Moz
Novo Combatente De Moz Eh preciso saber estar/ser vigilante.
Nico Voabil
Nico Voabil Opah! Ninguém me chamou mas estou aqui...como diz Afroman (defeca só as moscas viram).

Hora: Se não me trai a memória ainda neste mesmo mês o tal polémico Mr. Bow e a dona number one (Liloca) estiveram neste mesmo programa, cantaram, dançaram, e vomitaram ambos o quanto quiseram sobre o assunto. Os tais 25 milhões de Moçambicanos assistiram...

1. Por questões de ética o recém casal devia afastar qualquer possibilidade de falar sobre o assunto, particularmente a Liloca apesar dela estar podendo neste momento deveria e deve respeitar a dor da Maria de Lurdes e lhe poupar sobre tudo já basta a vergonha que ela fez.

2. Se for a ler com atenção e perceber o que meus respeitados amigos nos descrevem no número 2. Que gira em torno da Missão, Visão e objectivos da TVM enquanto televisão.
a) A relação com o texto fica totalmente comprometido. Porquê? Apenas vou sublinhar o que concedero passaporte para a TVM e que não cometeu nenhum pecado ao trazer a do Maria de Lurdes ( * a prossecução de um interesse público, não bastante relevante o terminal "específico ";
* Na educação dos Moçambicanos, interesses e valores culturais( podemos discotir termo por termo caso aja necessidade) ;
* Trabalhar para audiência (carta branca, marketing não tem barreiras se não a próprio ética, se a tvm queria audiência aqui está um autêntico golpe as outras TVs;
* Ser aberto e crítico (Ai esta um exemplo de crítica ao vivo a cores, os 25 milhões de moçambicanos dentre conhecidos e fãs querem intender o que realmente aconteceu?;
* Respeitar as diferenças (prontos, se a Liloca veio dizer que ama o Mr. Bow porquê não ouvirmos o que sentia e sente aquela que todos conhecemos como esposa dele?;
*assentar na democracia ( se democracia ainda significa direitos iguais, já está, o Mr. Bow e Liloca estavam em televisão aberto a falar do seu relacionamento que envolve a Maria de Lurdes então vamos dar os mesmos direitos a Maria de Lurdes para des/mentir ou apenas se defender o mínimo; e por ultimo ser um órgão sério e fiável ( onde reside seriedade neste assunto? R% ouvir ambas as partes para melhor julgar...
Alguém ai tem dúvida? Apresente faz favor...

Desculpa meus colegas, mas eu não vejo nenhum acto de irresponsabilidade nisso. É claro que são problemas conjugais mas o caso é diferente visto que o Bow e a Liloca são figuras públicas e por cima eles falam ao público.
Celiz Age Antoonio Antonio
Celiz Age Antoonio Antonio Feliz seu comentário Voabil. Dependia da dona Lurdes rejeitar ou não do convite a ela formulado. Mas atenção,é preciso compreender que a dona Lurdes ainda não superou/esqueceu essa separação. Logo,o apresentador devia poupar-lhe o fardo. E tratando-se dum programa que passa numa Tv pública,se devia ter o cuidade de seleccionar com responsabilidade os temas a apresentar.
Nico Voabil
Nico Voabil Concordo. Mas aqui parece que o erro não foi do Apresentador ou dona Lurdes muito menos da Tvm enquanto televisão. Devo confessar que o nosso sistema de ensino é bastante franco que cada dia notamos que a nossa sociedade não esta preparada pra certas coisas. Isso acontece em muitas partes do mundo em televisão até o presidente filipino mandou manguitos a Obama vimos todos e achamos normal e cá entre nos todos somos anti aquilo, anti x,y e nada se faz
Celiz Age Antoonio Antonio
Celiz Age Antoonio Antonio Se há coisa que contribuiu ou que contribui para a deteoração dos nossos valores enquanto povo é a ocidentalização desenfreada das coisas. Há que reconhecer que existe aspectos da cultura ocidental que dá para importar e trazer para o nosso bem estar. Mas coisas como: trocar de homens ou mulhres,debater assuntos do forum conjugal em Tvs,Rádios etc não nos dignificam. Não nos esqueçamos que somos da África,e a África tem seus valores,sua cultura,custumes em fim. Não é custume em nenhuma parte da áfrica se debater assuntos intimos ao público. Os africanos cultivam o tabu para o seu beneficio.
Nico Voabil
Nico Voabil Subtrair a africa do universo é quase impossível pior agora. Até a própria luta pelo africanismo teve grande influência das tais ocidentalidades desde Ed. Mondlane, Júlios Nyerere, Agustinho Neto, Kame M'kruman, entre outros grandes lideres africanos. A única coisa que eles tinham era identidade africana isso nos não temos mas beberam muito do ocidente. 
O que agente faz? 
Mostrar o ocidente que não temos capacidade de gerir nossos problemas, e sempre recorremos a eles, como se eles fossem nos deus. 
Veja que no Primeiro convite feito a Mr. Bow e liloca era apenas um convite como os outros e quando foi perguntado sobre o suposto namoro com Liloca o que fizeram? 
Mostraram que vinham mesmo de maraquene. Claro ninguém é obrigado a falar o que acha inconveniente e em público, já vi muitas vezes o nosso patrão MC Roger, mesmo O Afonso Dhlakama ser perguntado sobre a mulher, filhos e eles simplesmente dizerem não estou aqui pra falar disso e prontos, são assuntos domésticos e não podem ser espostos aqui...
Mas o que bow fez? Hoje eu julgo correto que a Lurdes tinha direitos de se defender e assim fez. Doa a quem doer não me venham com histórias de lei, missão, visão, objectos bla, bla, sem fundamentos
não há inconveniente nenhum aquele é um programa de intretenimento e ai esta boa brincadeira vamos nos divertir com a burrice deles
Celiz Age Antoonio Antonio
Celiz Age Antoonio Antonio Televisão pública e o folclore carnavalesco
Escrito por Adelson Rafael

A lógica da operação comercial de televisão assenta no princípio que para financiar-se, depende do lucro. Isto é, ela se remunera oferecendo o público que consegue prender diante da tela aos anunciantes, que lhe pagam as despesas e garantem o lucro. Assim sendo, a regra é inexorável: quanto mais audiência, mais facturamento. E se a acumulação de audiência é a condição para a rentabilidade, ela se transforma no principal objectivo da operação e tem de ser atingida a qualquer preço. Isso não pode acontecer com a televisão pública ou televisão estatal. Em diversos países, há 3 sistemas que compõem o universo televisivo: o privado, o público e o estatal.

Muitas das vezes, confunde-se televisão pública com televisão estatal e, nesse desentendimento das coisas, de maneira recorrente tem-se confundindo também suas naturezas e atribuições, que são bem diferentes e não concorrentes, embora complementares. A televisão estatal faz prestação de serviços do governo e apresenta à população o ponto de vista do governo, como componente da variedade de pontos de vista da democracia mediática. A televisão pública, também como componente importante da variedade democrática, é porta-voz da sociedade (da pluralidade de opinião e da diversidade cultural) sem intermediação do governo ou dos interesses da televisão privada.

Nesse sentido, a qualidade dos serviços que as televisões podem prestar à sociedade é directamente relacionada à clareza de missão com que ela opera. Portanto, como se justifica que nos cobre impostos para fazer chegar “circo” a casa de todos nós através do rebaixamento dos padrões estéticos e éticos? Mais sensato seria usar dos parcos recursos existentes para financiar uma televisão com foco no informar, educar e recrear pela sua responsabilidade de expressar o ponto de vista da sociedade. Para todo o resto, existe a oferta das televisões privadas.
Myro Fernando
Myro Fernando Cheguei ainda mais tarde, os comentários ao comentário também ignorei a leitura, dada a vastidão das letras que compõe as inúmeras palavras mas, irei apenas m focar no no ponto 2 do post para colocar algumas questões: 
O ilustre Nico Voabil é de opinião que este assunto conjugal tornou se de interesse público por emanar de figuras públicas, será que a TVM e o seu apresentador fizeram o certo e o importante para o público ao questionarem ao casal famoso sobre a relação privada deles, será que não houve dolo e mestria para ganhar audiência nos 2 dias, por último será que o legislador ao referir se "a prossecussão de um interesse público especifico" referia se a assuntos conjugais, que interesse especifico público e relevante há ai?
Novo Combatente De Moz
Novo Combatente De Moz Sabias palavras Nico. Sobre a politica, nos meus posts sempre sugeri que a Frelimo criasse sua propria televisao para propaganda e nao usar a televisao paga pelo dinheiro dos nossos impostos. Sera que a paz conquista-se fazendo publicidade numa televisao publica? O G40 eh inutil.
Helder Waka Moiane
Helder Waka Moiane BRO, É POSSIVEL lancar esse texto no sap, meu smart kika chega uma fase k nao da continuidade na leitura
Fernando Striker
Fernando Striker Maússe, data venia ao texto. 
I. Indo ao fundo da questão do teu texto, cumpre me dizer que há um paradoxo. 
II. Se, por um lado, Mr Bow e sua recente aquisição, digamos a sua namorada Lil, tiveram um espaço de actuação para que pudessem sanar a dúvida dos "25 milhões" de moçambicanos, a respeito da nova aventura amorosa e a separação daquele king com a sra Lurdes, por outro lado, nada obsta que esta, em nome do direito de resposta, um direito fundamental da "nossa geração" (1ª, 2ª, 3ª ou a 4ª? Nem sei mais em que geração estamos mas sei que é um direito da nossa geração), venha trazer o outro lado da história. Nisso, consiste o princípio do contraditório, um princípio fundamental para a descoberta da verdade (material). 
III. Os "25 milhões" de moçambicanos (tidos como juízes nesta façanha) que naquele domingo ouviram a versão do King Bow e da sra Lil, DEVEM ouvir o outro lado do facto, digamos chocante moralmente falando haja vista a popularidade do Mr Bow e consequentemente à sra Lurdes que, eventualmente, eram um modelo de casal por seguir. 
IV. Assim, estão criadas as mínimas condições para que o jurado ("25" milhões de moçambicanos) possa chegar a uma conclusão preliminar, após a contestação da sra Lurdes. De que lado está a verdade? Na sra Lurdes ou no casal Bow & Lil?
V. O juiz deve proceder suas diligências, apreciando livremente as provas. 
VI. Posto isto, não vejo nenhum pecado no convite, em si, de ter sido formulado à sra Lurdes para que no prazo de 7 dias fosse à TV ///, que vive do meu IVA e dos meus olhos, deduzir a sua defesa. Tiremos os incidentes e fixemo-nos apenas na questão convite. O convite feito a ela foi uma consequência do imperativo constitucional do direito à réplica por parte da visada.
VII. A excepção deduzida pelo Ivan deveria ter sido abordada logo no primeiro convite, se possível ter sido abortado o mesmo, pelas razões arroladas pelo caro colega e co-professor!
VIII. De hoje em diante, é preciso policiar os convites de "Filho do Povo" porque ele DEVE obediência ao povo que lhe dá de mamar para que não preencha a sua grelha de futilidades privadas que em nada acrescentam na vida de um moçambicano além de apregoar o espírito (maligno) da fofoca. 
IX. Pelo mérito da questão, acolho a sua crítica mas acima desta questão estão os direitos de personalidades da dona Lurdes: o direito à imagem e o direito de defesa. Foi completamente observado este ponto, não relevando para as consequências que disso advirão (dúvidas na mente dos moçambicanos sobre quem está a falar a verdade tendo em conta a réplica do King Bow na sua página oficial desta rede social, entre outras sobejamente conhecidas pela maioria absoluta dos moçambicanos) 
X. Espero que a minha exposição não tenha te conduzido à Gaza porquanto o caminho te deve conduzir à baixa. 
Bom dia. 
Boa aula!
Jose Maria
Jose Maria Bem dito mano, nossos academico negam tudo e menos nada
Daude Bila
Daude Bila Maùsse a Tvm perdeu os seus valores morais a um seculo desde que comesou a omitir a informaçaõ pois dice
Sara Afonso Lili
Sara Afonso Lili Está quente isto,😱😱, enfim a vida é assim, só posso ler os comentários...
Bila Vahylane
Bila Vahylane Triste e lamentável
Rafaeldavidcossa Cossa
Rafaeldavidcossa Cossa TVM està a cada de mal a pior!
Romana Aércia Sitoe
Romana Aércia Sitoe Muito Exagero nesta publicação. Vi o programa e tiro o chapeu para Dona Lurdes, soube se portar e não perdeu respeito a ninguém.
Novo Combatente De Moz
Novo Combatente De Moz UMA SOCIEDADE NEGATIVISTA Quando as televisoes transmitem novelas ou programas que se destanciam da nossa realidade reclamamos mas com toda a razao. Agora a TVM estraves do programa "Mocambique em Concerto" transmite a realidade Mocambicana dissemos que ha violacao de valores morais. O que queremos de verdade? Como nos vaz ver NICO no comentario acima a Dona Lurdes tem os mesmos direitos com Mr. Bow e Liloca de se defender e apresentar a sua opiniao. Lembrem-se que estamos aqui a falar de figuras publicas que podem falar da sua vida na televisao e isso acontece em qualquer canto do Mundo. Estamos a construir uma sociedade negativistas em que consideramos tudo errado.
Romana Aércia Sitoe
Romana Aércia Sitoe Muito bem dito.
Nico Voabil
Nico Voabil Negativista mesmo.
Ivan Maússe
Ivan Maússe Meu amigo Novo Combatente De Moz, eu Ivan Maússe escrevo sobre os assuntos que acho relevante discutir. Nisto, não sou obrigado a escrever sobre tudo o que para uns é negativo à todo o momento. 

Nota que não será possível eu escrever coisas que te agradem a todo o momento, até porque não é meu propósito. Aliás, o que tu gostas, umas vezes, os outros desaprovam. 

Nesta mesma rede social, em função daquilo que escrevo já fui chamado de lambebotas, de revolucionário, de descontente, de oposição, de frelismista, etc., 

Portanto, jamais escreverei com o intuito de agradar. Nota que neste mesmo post, uns concordam e outros discordam. Nisto, agradar leitoras, é algo difícil e jamais foi minha intenção nos posts que faço em meu mural.

E no que se refere à realidade Moçambicana como dizes, acho que nem toda a realidade dita moçambicana deve ser exibida em televisão, quando fere os bons princípios, a ética e a moral.
Novo Combatente De Moz
Novo Combatente De Moz "Quem pensa seja necessario filosofar deve filosofar e quem pensa nao se deve filosofar deve filosofar para demonstar que nao se deve filosofar, portanto se deve filosofar em todos os casos ou sair daqui, dando adeus a vida, porque todas as outras coisas parecem ser so conversas e conversas vazias" (Aristoteles, Protreptico ou Exortacao a filosofia).
Albertina Lucia Palalane
Albertina Lucia Palalane É difícil agradar a todos. As mesmas pessoas que hoje dizem que não é moral a presença da Sra Lurdes no Moçambique em concerto, são as mesmas que dizem que a TVM só fala de política e que tornou-se obsoleta e totalmente desactualizada. Digam-me uma coisa, entre fazer campanhas de filmes Brasileiros e novelas estrangeiras que todos aplaudem e vão assistir com todo o gosto e falar da nossa realidade ( pois sim, aconteceu em Moçambique e com figuras públicas) o que deveria merecer prioridade?
É triste quando nos concentramos somente em coisas negativas e atirar pedras, mas essa é a realidade que os telespectadores moçambicanos gostam. Separemos as coisas caros amigos Ivan Ivan Maússe e Bitone Viage. Bom dia. 😊

PS: saudades vossas companheiros, temos que marcar algo.
Ivan Maússe
Ivan Maússe Hehehe, minha ilustre Palalane. Recado recebido! Hugs!
Bitone Viage
Bitone Viage Aguardamos Palalane.
Myro Fernando
Myro Fernando Este comentário vai num sentido totalmente contrário ao do vosso post, porque será que não foi rebatido como os outros? Kkkk
Ivan Maússe
Ivan Maússe Por questões de conveniência e oportunidade, decidimos não fazê-lo, até porque, segundo o nosso entendimento, trata-se de um recado, pelo que respondi "recado recebido, ilustre Palalane"!

Vofê Myro não cria vuku vukus aqui. 😂😂
Myro Fernando
Myro Fernando Kkkk
Aldowanda Amelia Tembe Tembe
Aldowanda Amelia Tembe Tembe Heeee Senhores nos deixem nós, epah toda hora guerra, crise económica, estamos a desanuviar.. Até você mesmo que escreveu assistiu então qual é o problema??? O povo precisa saber como esses cantores se comportam pois o temos como exemplo, então deixem o povo se informar, eles foram lá porque quiseram é porque queriam falar e prontos..
Vamos separar as coisas..
Homer Wolf
Homer Wolf
Ivan Maússe
Ivan Maússe Minha querida, eu assisti, sim. Daí que emiti a minha opinião. Nota que eu não disse que estou mais correcto que outros. Trata-se de nosso ponto de vista em relação ao caso.

Assisti por isso que emiti essa opinião que, por acaso, é distinta da tua e respeito por isso. Como é lógico, jamais poderíamos jugar determinado comportamento sem antes havê-lo acompanhado na íntegra.

Portanto, continuamos a considerar que a TVM, só pelo facto de ser um canal público de televisão com missão, visão e objectivos claramente definidos, foi infeliz tanto quando convidou Bow como agora que convidou Lurdes para falarem dos seus deferendos conjugais.
José Langa
José Langa Drs . Ivan Mausse e Bitone Viage fazendo patrulha pela nossa pátria amada, de facto ha questões como essas que deviam ser analizadas antes de as trazerem a esfera pública, principalmente por um órgão de comunicação ja conceituado como a TVM
Ivan Maússe
Ivan Maússe A fazer nossa parte, grande José Langa.
Homer Wolf
Homer Wolf Nós estamos de acordo com (quase) tudo....
Só achamos que talvez não houvesse "nexexidade" de uma abordagem tão "complexa", para concluir que a TV/// meteu água, ntsém... 

PS: Todavia achamos pertinente sim que esse assunto - papel dos orgãos de comun. social públicos - mereça um amplo debate. Numa outra ocasião...
Helder Cumbane
Helder Cumbane Eu em particular reprovo a observação do Ivan PPR está não ter sido feita quando foi feito o convite ao casal bow e Lilica. Sera k so apercebeu se do erro agora? K foi a Lurdes a defender se??
Ivan Maússe
Ivan Maússe Meu amigo Cumbane, eu não estou a favor nem de Bow e nem de Lurdes, mas somente a desaprovar os actos da TVM, e nota que este não é o primeiro artigo em que falo do maus exemplos que esta televisão tem promovido.
Euclides Da Flora
Euclides Da Flora meu grande amigo, foi duro e contundente no artigo (....) Ivan Maússe
Ivan Maússe
Ivan Maússe Euclides Da Flora, hehehe, nem tanto, meu caro.
Helder Cumbane
Helder Cumbane Tudo bem camarada Ivan, afinal de contas pos ter muita razão
Ivan Maússe
Ivan Maússe A questão nem é ter ou deixar de ter razão, meu caro amigo, mas a observância dos estatutos que regem a emissão dos programas da TVM, ainda que existentes de forma tácita!
Helder Cumbane
Helder Cumbane Meu caro amigo, a questao que o coloco agora e a seguinte, quando convidados o bow e a liloca nao acompanhou o programa? pk se realmente quebrou-se aquele k e o estatuto que rege a emissao dos programas televisivos da tvm comesou com a entrevista dos dois musicos.
Ivan Maússe
Ivan Maússe Quando Liloca e Bow foram, não acompanhei. E se tivesse acompanhado, creio que teria falado sovre a matéria, tal como já falei sobre outras matérias meio desagradáveis ligadas à TVM, em distintos artigos de opinião.
Ivan Maússe
Ivan Maússe Aí está um dos artigos em que lanço minhas críticas à TVM. Amigo, eu apenas critico alguén ou algo em função da oportunidade e conveniência achadas!

Ivan Maússe   feeling worried. June 28 at 12:50am  ·  Maputo, Mozambique  ·  - Quando a «nossa televisão» d...
ambicanos.blogspot.com
Ivan Maússe
Ivan Maússe Meus ilustres, como dissemos, saudamos a nossa TVM pela sua grelha programática e pelo respeito que foi construindo ao longo do tempo, desde 1981.

E mais, apesar de algumas pessoas gostarem de discussões conjugais pela televisão, de fofocas e de outro tipo de baixarias, em nosso humilde entender, não é motivo suficiente para que a nossa televisão, enquanto pública e com MISSÃO, VISÃO e OBJECTIVOS claramente definidos, possa promover esse tipo de comportamentos.

Apontamos mais: em nosso entender, quer o Mr. Bow quer a Dona Lurdes foram objectos de uso por parte do programa em alusão para caçar audiência, e a TVM pecou em formular quer o primeiro convite como o segundo, respectivamente, a Bow e a Lurdes, para falarem das contendas e conteciosos do seu casamento.

Uma televisão pública deve nortear-se por princípios de ética, deontologia e no respeito pelos bons costumes. Em nosso humilde entender, os diferendos entre Bow e Lurdes não podem ser resolvidos em antena nacional pública.
Ivan Maússe
Ivan Maússe Meus ilustres amigos, as nossa opiniões não são vinculativas e nem impositórias, aliás, são apenas opiniões, que as realizamos com muita humildade, pelo que sempre sublinhamos isso em cada um dos nossos textos.

Convido aos meus ilustres a parar para analisar se há um encadeiamento racional entre os OBJECTIVOS, MISSÃO E VISÃO DA TVM com o cenário que assistimos ontem, bem como daquela vez em que Bow e sua nova parceira, Liloca, estiveram no Programa?

Eu sinto que há um conjunto de valores, de princípios que nós como mocambicanos precisamos de assimilar da nossa televisão pública.

Não estamos a dar mérito a Bow em detrimento de Lurdes, e nem a dar mérito a Lurdes em detrimento de Bow, estamos somente a mostrar uma oposição em relação ao facto de se usar da televisão pública para o tratamento de diferendos conjugais de Bow e Lurdes.

A nossa TVM, como pública, deve observar um nivel de peneiramento dos programas que realiza, dos convidados que leva ao ar, bem como com o conteúdo dos debates que traz ao ar. 

Muitos (senão todos) gostamos de fofoca, às vezes, de má-lingua, entretanto, da nossa TVM esperamos um exemplo pelo cunho e revestimento que ostenta.
Ivan Maússe
Ivan Maússe Meu amigo Fernando Striker, meu colega, meu mazza, meu Mestre, meu mano, recebo com bastante honra e vénia ao seu comentário.

Ilustre, o direito à réplica consagrado no artigo 49 da CRM, salvo o melhor entendimento, é reservado aos partidos ou actores políticos e não a pessoas, diga-se, comuns. Logo, não pode ser aplicável a Dona Lurdes.

Só mesmo a titulo de esclarecimento da dúvida, o Direito da réplica política afigura aos Direitos Fundamentais da 1a geração (os direitos civis e políticos). 

E mais! Não estou de acordo com o convite formulado a Bow, numa primeira fase, e a Dona Lurdes, numa segunda fase, para em sede de uma televisão pública, que é responsável pela passagem dos valores mais nobres da nossa sociedade, para falarem de seus deferendos conjugais.
Teresa Sendela Pais
Teresa Sendela Pais
Ivan Maússe
Ivan Maússe Welcome, Teresa Sendela Pais. Kkkkk
Celiz Age Antoonio Antonio
Celiz Age Antoonio Antonio Houve desatenção em grande do GJ.
Ivan Maússe
Ivan Maússe Ilustre Celiz Age Antoonio Antonio, cá entre nós, é apologista de que a Televisão Pública constitui um local privilegiado para a discussão de diferendos conjugais?
Celiz Age Antoonio Antonio
Celiz Age Antoonio Antonio Não devia ser. Infelizmente!
Ivan Maússe
Ivan Maússe Mano Homer Wolf, tinha que ser exaustivo, um gajo, para ser melhor percebido e não dizer as coisas em 'farrapos'.
Benjamim F. Malate
Benjamim F. Malate Me parece que existe selectividade nas opiniões por um lado alguns aprovam quando MR. Bow e Liloca são convidados para expor sua vida conjugal nesse programa, por outro lado os mesmos reprovam quando dona Lurdes é convidada para fazer mesmo, haja o mínimo de coerência. Claro que vão dizer que tbm reprovaram, então por que não fizeram um texto ou deixaram isso claro neste, interessante. E, até onde sei a TVM têm vários programas de entretenimento que exploram futilidades que alimentam audiências, novelas, programas onde artistas vão expor seus bens e suas vidas conjugais, como alta tensão. Realmente os autores deste "lençol" já expuseram aqui o desserviço que à TVM está a emptrestar-nos ao trazer este tipo de situações, mas o que não percebo é porque especialmente a entrevista da dona Lurdes é tão especial, sendo que essa televisão tem feito isso noutros progrmas, o problema é a entrevista feita a dona Lurdes, a TVM ou os dois. 

Nota: mas sendo sincero aquilo é um programa de entrenimento, não houve nada demais que passou dos limites, eu não ouvi nenhum tipo de linguagem imprópria ou algo que põe em causa os hábitos e bons costumes dos moçambicanos, mas concordo com muita coisa dita nesse texto é hora da TVM, fazer uma introspecção e rever os conteúdos da sua programação.
Ivan Maússe
Ivan Maússe   feeling worried. June 28 at 12:50am  ·  Maputo, Mozambique  ·  - Quando a «nossa televisão» d...
ambicanos.blogspot.com
Ivan Maússe
Ivan Maússe Ilustre Benjamim F. Malate, no primeiro parágrafo do nosso texto dissemos algo muito interessante:

"Há sensivelmente cinco meses, publicámos, através deste espaço um artigo de opinião intitulado «Quando a nossa televisão deixa de sê-lo: a TVM está a perder o sentido de pertença?», no qual discutíamos a volta de alguns fenómenos, diga-se atípicos, assistidos na grelha programática da Televisão de Moçambique – TVM."

Leste isso?
Ivan Maússe
Ivan Maússe Portanto, já falámos sobre o estado da TVM há quase cinco meses. Nisto, não venha aqui a dizer que fizemos esse post em crítica à Maria de Lurdes. Nós desaprovamos, outrossim, tantos outros comportamentos da nossa televisão.
Ivan Maússe
Ivan Maússe Caro Benjamim F. Malate poderá ler no link que se segue o artigo do qual falava, redigido há mais de 4 meses:

Ivan Maússe   feeling worried. June 28 at 12:50am  ·  Maputo, Mozambique  ·  - Quando a «nossa televisão» d...
ambicanos.blogspot.com
Dario Marcos
Dario Marcos Texto composto por um palavreado de dar inveja até aos mestrados em lingua portuguêsa, texto muito longo e sustentado por citações que de alguma forma exibem algum conhecimento de Direito! ... Mas o texto nao é tao rico assim no que tange a mensagem que transmite. O autor devia rever o seu conceito de " entretenimento " e sua evoluçao com o tempo... A TVM também precisa de atrair a camada juvenil pra poder influênciar pra seus objectivos que nao vou aqui citar... e Veja também o que passa na televisão do bispo Edir Macedo em horário nobre!!!
Ivan Maússe
Ivan Maússe Meu amigo Dário, nota que a TV Record do bispo Edir Macedo de que fizeste menção é um canal privado, pelo que funciona segundo determinada maneira.

A questão está relacionada ao facto de a TVM ser um canal público de televisão.
Dario Marcos
Dario Marcos Fiz menção a isso apenas para enlucidar-te um pouco. As televisões vão atras do que as massas querem ver, nem que isso custe alguma dignidade( Hoje até fala-se da cueca que justin bieber vestiu em troca de audiência) . As televisões publicas nao querem ficar pra tras nessa guerra, também querem atrair nossa atenção pra a posterior nos manipular a aderir certa causa/ideologia( politica na maioria das vezes) e isso nao é só em moçambique!!! Há muito que a TVM adquiriu uma nova roupagem( que passou pela abertura do canal 2 ) e se for pra falar de perda de dignidade de uma televisão que funciona através dos nossos impostos, sugiro que se comece pelo alta tensão e tantos outros.
Ivan Maússe
Ivan Maússe "As televisões vão atras do que as massas querem ver, nem que isso custe alguma dignidade( Hoje até fala-se da cueca que justin bieber vestiu em troca de audiência) . As televisões publicas nao querem ficar pra tras nessa guerra (...)"

Podia, por favor, me dar um exemplo concreto de uma televisão pública pelo mundo que vem pautando por esse comportamento, fora da nossa TVM?
Ivan Maússe
Ivan Maússe E ainda sobre o mesmo ponto:

"As televisões vão atras do que as massas querem ver, nem que isso custe alguma dignidade( Hoje até fala-se da cueca que justin bieber vestiu em troca de audiência) . As televisões publicas nao querem ficar pra tras nessa guerra (...)".

Então, quer dizer, a missão, objectivos e visão não tem qualquer utildade prática? O discurso do Presidente Samora, fundador da TVM, em Fevereiro de 1981, em que apontava os objectivos da TVM, passado esse tempo já não diz nada?

Será razoável querer entrar na corrida pela audiência promovendo promiscuidade só porque o povo (e que povo mesmo?) gosta?

Se o povo gosta de promiscuidade, não devia caber a TV pública ensinar/educar o mesmo povo a gostar de coisas boas através de uma programação séria, prudente, responsável, cívica e educadora, no lugar de impulsionar ainda mais a promiscuidade? Quer dizer, já que se gosta de coisas promíscuas, a TV pública promove, é assim mesmo?

Então, onde está o papel cívico, educar da tv? Quer dizer, devemos usar da tv publica para mostrar tudo o que o povo goste, mesmo que seja tentador aos bons costumes? Eis o verdadeiro papel de uma tv publica mesmo?

Estou rendido? Já que a realidade moçambicana é gostar de fofocas de casais, logo, a nossa bendita televisão pública, deve ser conforme a esses comportamentos, promovendo conversas de brigas de casais pela sua grelha programática para mais de 25 milhões de moçambicanos! 

A ser esse, então estou assustado. Muito assustado.
Dario Marcos
Dario Marcos Estaria a ser ignorante se nao concordasse contigo em alguns pontos. Realmente poucas são as emissoras públicas que promovem a promiscuidade de forma tão explícita! Embora a maioria o faça de forma não explíta através de alguns programas, novelas e filmes que promovem comportamentos desviantes ( ontem mesmo vi cenas de homossexualismo em televisão pública ). Hoje em dia televisões públicas promovem a exclusão social e política, sem querer falar da manipulação ( que o diga a TPA angolana, alias essa nem se difere tanto da nossa TVM ).
Myro Fernando
Myro Fernando Cenas de homossexualismo são Promiscuidade e ou comportamentos desviantes, não podem passar na televisão pública?
Myro Fernando
Myro Fernando Cutuquei kkkkk
Ivan Maússe
Ivan Maússe Pois!

Sobre o homossexualismo, nada posso dizer. Matéria muita densa essa!
Myro Fernando
Myro Fernando Podes desenvolver um tema, percebo te muito bom nisso ilustre "homossexualismo, princípio da igualdade e liberdade fundamental - CRM e casamento - LF"
Dario Marcos
Dario Marcos Kkkkk! Considero essa provocação uma isca, sei muito bem que em todo canto há um batelão defensor dos homossexuais e prontos pra disparar um tanque de guerra pra matar uma mosca!!! Mas a verdade é que as pessoas tem sido induzidas a esse tipo de comportamentos e nem se quer percebem. As crianças reproduzem o que vê, os adultos também embora já tenham capacidade de raciocinar. Os bonecos animados, novelas, filmes contém por vezes informações que são transmitidas de forma não explícita mas induzem a comportamentos desviantes!!! A disney e a globo merecem prémios por isso ( QUANTAS CRIANÇAS NÃO SE IDENTIFICARAM COM A PERSONAGEM "FÉLEX - gay" da novela " AMOR A VIDA" ??? ) As televisões publicas não podem compactuar com isso transmitindo novelas que induzem ão homossexualismo! Sem se quer reflectir sobre o impacto disso na sociedade!
Ivan Maússe
Ivan Maússe Facto, Dário!👏
119 h
Myro Fernando
Myro Fernando Hehehehe
Mas, muito cuidado Dario com os exemplos.
Vivi durante 20 e tal anos com um pensamento "humano" sob o tema e agora tenho vivido uns 2 anos com duplo pensamento "juridico e humano" kkkkk
Mas os acreditares e pensamentos mais animalescos do Homem sobrepõe se sempre.
Ivan Maússe
Ivan Maússe Claramente, a TPA já nos deixou há muito tempo. Aliás, noto que em Moçambique e Angola, as emissoras públicas continuam a ser responsáveis pelo patrulhamento ideológico. São responsáveis pela diabolização das forças políticas opositoras do país, mesmo do povo.

Não me posso esquecer da vergonhosa campanha que a nossa televisão pública fez quando o povo quis fazer manifestação em Agosto passado. Puseram muitos bajulares em telejornais para retrair o povo a se manifestar contra a "guerra", fome e contra os larápios que roubaram ao país.
Myro Fernando
Myro Fernando TVM é + uma empresa pública e não s difere das outras, está partidarizada. 
Usa os nossos impostos para disseminar a grande campanha de instrumentalização do Homem a crer no partidão e nas ideias....
Ivan Maússe
Ivan Maússe Claramente. Uma má gestão da coisa pública. Grave isso. Mas enfim, vamos sempre naquela de "dias melhores virão".
Myro Fernando
Myro Fernando A TVM já era, seguiu a mesma toada de todas empresas públicas nos seus vários ramos de actuação, preocupa se com o lucro que depois estranhamente não serve a mesma empresa e ou ao povo, que tem depois de ver o seu dinheiro colectado através de impostos a assegurar a solvência da mesma, não está interessada em executar aquilo que são os objectivos constantes do Boletim da República que a cria, entre outros, "prestar o serviço público de informação de conceitos que realmente valem e são úteis a nação".
Onde já s viu o canal público meter se na vida conjugal dos cidadãos e ainda trazer isso a público, como s de informação útil e relevante para a colectividade s tratasse.
Triste
Ivan Maússe
Ivan Maússe Muito triste. Uma televisão pública promotora de fofoca, de discórdia entre casais? Não queremos que a nossa televisão seja um palco de discussão, resolução e ampliação de discórdia, barulho e deferendos conjungais de pessoas concretas.
Myro Fernando
Myro Fernando Em países adultos as televisões públicas passam programas infantis e ou bonecos "desenhos" animados educativos, onde as crianças desde a idade tenra aprendem os valores sociais, direitos fundamentais, cultiva se o nacionalismo, ou desculpem, que nacionalismo aqui em Moçambique? 
Esses conceitos são explorados ainda nas classes de base mas cá, é TVM, Governo, Ministério da educação... tudo 0.
Ivan Maússe
Ivan Maússe Temos Pirlim Pim Pim, meu caro Myro.
Ivan Maússe
Ivan Maússe Temos, também, o Roda Vida.
Ivan Maússe
Ivan Maússe Temos, ainda, se não falho, a Ilha dos Sonhos!
Myro Fernando
Myro Fernando No meu tempo tínhamos esses programas de 2f à 6f às 17h.
Ivan Maússe
Ivan Maússe Hehehe os tempos são outros e, como sabe, a televisão deve estar a par da evolução da humanidade, aliás, a TVM, na sua página já refere que o DINAMISMO é um dos valores que a norteia.
Myro Fernando
Myro Fernando Em alguns desses programas citado pelo ilustre Ivan, quando vejo porque diga se, assisto muito pouco, vejo as crianças a dançarem as mesmas músicas que criticamos. Músicas com duplo sentido
Ivan Maússe
Ivan Maússe Contudo, o,mesmo dinamismo não pode significar a cumplicidade com comportamentos desviantes da sociedade e nem promoção destes comportamentos. Há-de pautar pelo exemplo e boa postura!
Myro Fernando
Myro Fernando Coberto de razão Ivan
Ivan Maússe
Ivan Maússe Claro Myro, aqui em Moz, das poucas músicas infatins que se fazem, só conheço da Neyma a tal de "Parabéns nesta data querida, desejo". Do resto, vem de fora e "daquéis" tempos de malta Jacazinho lá da "terra do samba".

Mas em contrapartida, em nosso Estado, existem duas figuras chamadas Ministério do Género, Criança e Acção Social e uma tal de Ministério da Cultura e Turismo. Esse país anima pah.
Myro Fernando
Myro Fernando Esses tais ministérios que são criados e depois extintos a cada quinquénio kkkkkk

1 comentário:

Unknown disse...

A TVM e RM sempre foram propriedade privada do presidente do dia:
1. Na era Guebuza – espalhava a propaganda da primeira-dama, já que o presidente era bastante conhecido;
2. Na era do Nyusi, se repararem bem querido telespectadores vão notar que toda dança tradicional é relacionada com mapiko, dança da tribo do presidente;
3. Diria ainda mais que desde que acompanho o Moçambique em concerto, vejo que ele só vai nos municípios governados pelo partido no poder, talvez eu tenha ficado despercebido, mas nunca ouvi que foi fazer Moçambique em concerto na Beira, Quelimane, Nampula ou Gurue. Será que estas cidades não tem dia do Município?