Criminalidade em Maputo
O
comando-geral da Polícia chamou, hoje, a imprensa, conforme o habitual,
para dar o ponto de situação sobre a situação criminal nos últimos sete
dias.
Foi no mesmo período em que dois casos voltaram a evidenciar a criminalidade violenta na cidade de Maputo.
O
primeiro data de 8 de Outubro. Jeremias Pondeca é assassinado por
desconhecidos na zona da Costa do Sol com duas balas na cabeça e duas no
abdómen.
O
Ministro do Interior anunciou, dias depois, a criação de uma equipa
multissectorial da polícia para encontrar os assassinos do ex-deputado e
membro da delegação da Renamo no diálogo político.
No
briefing de hoje, o porta-voz do comando-geral, Inácio Dina, reconheceu
que ainda não há avanços para o esclarecimento do crime e remeteu a
responsabilidade de anunciar novidades sobre o assunto a comissão
criada.
“A
investigação continua e está sob alçada de equipas que foram
constituídas nas mais diversas especialidades e elas é que detém a
informação privilegiada em relação ao avanço, pois estão a trabalhar com
os instrutores do processo com liderança do ministério público”.
A
polícia disse ainda que continua a investigar o baleamento do
empresário Faruk Ayob. A corporação diz que também não tem avanços,
apesar de estar na posse de “vestígios de sangue, marca da viatura, além
do facto da vítima estar viva e existirem indivíduos que presenciaram o
caso”, elementos que constituem mais valia para o esclarecimento do
caso. Entretanto, a corporação pede colaboração de quem tenha alguma
informação.
“É
necessário que haja predisposição dos cidadãos em prestar informação à
polícia, porque isto ajuda e facilitar o esclarecimento”, adiantou Dina,
convencido de que o esclarecimento deste caso vai prevenir possíveis
casos similares, no futuro.
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