segunda-feira, 12 de setembro de 2016

“Restaurar e recuperar a nossa credibilidade” assume como desafio o novo Governador do Banco de Moçambique


PDF
Versão para impressão
Enviar por E-mail
Destaques - Nacional
Escrito por Adérito Caldeira  em 05 Setembro 2016
Share/Save/Bookmark
Foto da Presidência da RepúblicaRogério Lucas Zandamela tomou posse na passada quinta-feira(01) como o sétimo Governador do Banco de Moçambique. “Restaurar e recuperar a nossa credibilidade tanto interna como com a comunidade internacional” é o principal desafio apontado por este economista que foi até a data funcionário do Fundo Monetário Internacional(FMI).
Natural de Inhambane, Zandamela assume os destino do banco central numa altura em que a economia moçambicana debate-se com a pior crise das últimas duas décadas e que foi agravada pela dívidas de mais de 2 biliões de dólares norte-americanos ilegalmente e secretamente contraídas pelas empresas Proindicus, MAM e EMATUM e levaram a suspensão da ajuda financeira dos doadores internacionais.
Rogério Zandamela assumiu, pouco depois de ser empossado pelo Presidente Filipe Nyusi, que a sua principal missão é a de “(...)restaurar e recuperar a nossa credibilidade tanto interna como com a comunidade internacional e ao mesmo tempo recuperarmos a confiança na economia moçambicana para que assim possamos contribuir para o que nós todos desejamos que é o crescimento económico sustentável com mais justiça social e maior bem estar para toda a sociedade moçambicana”.
Durante o seu discurso no acto oficial o Presidente de Moçambique destacou que “impõe-se ao Banco Central, entre outras medidas, a criação de soluções inovadoras e mais ousadas para garantir a preservação e rentabilização das reservas internacionais líquidas e manter um nível adequado de reservas para cobertura das importações e do serviço da dívida externa, bem como, para garantir uma maior estabilidade cambial”.
O saldo das Reservas Internacionais Líquidas eram de 2.613,4 milhões de dólares norte-americanos, em Julho passado, correspondentes a 3,86 meses de cobertura das importações de bens e serviços não factoriais quando excluídas as operações dos grandes projectos.
O dólar foi cotado na quinta-feira(01) a 73,01/ 73,21 meticais e o rand a 4,99/5,01 meticais, pelo Banco de Moçambique, enquanto no mercado paralelo a moeda norte-americana foi transaccionada a 79,00/80,00 meticais e a divisa sul-africana a 5,20/5,30 meticais (compra e venda respectivamente).

Sem comentários: