sábado, 20 de agosto de 2016

SÓ HAVERÁ CESSAR - FOGO DEPOIS DA IMPLEMENTAÇAO DE TODOS PROTOCOLOS ASSINADOS NA MESA NEGOCIAL


A frelimo quer o cessar - fogo em todo o país para enganar a Renamo, como se a guerra tivesse acabado, enquanto a solução ainda foi encontrada. Informações que temos de fonte ligadas às negociações em curso indicam que este ponto (que é da frelimo), a frelimo está a exigir o cessar - fogo em todo o país, para que as negociações decorram sem combates. Esta é a proposta da frelimo porque já não aguenta com os combates com as forças da Renamo.
A frelimo quer procurar demonstrar parece ter boa fé enquanto é uma estratégia para descansar, refrescar e posteriormente reforçar e rearmar as suas tropas para atacar a Renamo. Para a Renamo este argumento é negativo porque já tem experiência do passado. Aliás, as negociações de paz em Roma levaram dois anos e meio e o fogo só cessou no dia da assinatura, a 4 de Outubro de 1992. Portanto, os combates decorriam entre as partes durante as negociações.
Para a frelimo o cessar - fogo em todo o país seria vantajoso porque está a "governar" o país e sentir-se - à a vontade porque já não há pressão militar contra ela. Isto significa que se a Renamo aceitar cessar - fogo, as negociações vão levar muito tempo, até as próximas eleições autárquicas e presidenciais respectivamente, porque este é o plano da frelimo. E a com o fogo cessado a frelimo vai começar a gingar e negar tudo na mesa negocial porque continua a "governar" a vontade.
Mas de acordo com fontes fidedignas ligadas à ala militar da Renamo, Afonso Dhlakama já rejeitou liminarmente esta proposta da frelimo. Dhlakama tem experiência e sabe que se a frelimo aceita aquilo que exige é porque está a levar porrada nos combates. Basta a Renamo relaxar e parar com as porrada a frelimo volta a negar tudo e ainda reforça e expande as suas posições militares nas províncias e importa mais armamento.
Segundo as mesmas fontes, Afonso Dhlakama condiciona o cessar - fogo em todo o país à implementação imediata de todos protocolos já assinados e outros ainda por assinar. Isto é, a frelimo deve negociar e implementar tudo com muita urgência até meados de Setembro nomeadamente a emenda constituiticional, reintegração dos militares da Renamo nas forças armadas, reestruturação das forças armadas (isto é, as forças armadas deixarem de ser um grupo ao serviço do partido frelimo e passar a serem do estado e assim jamais atacará a Renamo), assim como um acordo sobre o funcionamento da polícia e a integração de quadros da Renamo no seio da polícia e outras instituições conexas.
Também deve encontrada uma solução imediata até os princípios de Setembro para a nomeação dos governadores da Renamo nas 6 provincias e estes também nomearem os seus administradores, chefes dos postos administrativos e localidades. Se isto tudo acontecer já antes do fim de Setembro, já haverá cessar - fogo em todo o país porque significa uma nova vida política em Moçambique, o despontar de um novo Moçambique democrático.
A Renamo não rejeita o cessar - fogo em todo pais, apenas exige que o cessar-fogo seja decretado só depois de se encontrar a solução para a problema que provocou o conflito militar ora em curso. Para que ninguém mais ataque a Renamo nem embosque Afonso Dhlakama.
Afonso Dhlakama faz lembrar a todos mocambicanos que em 5 de Setembro de 2014, assinou um acordo com o ex-presidente Armando Guebuza, há um 10 dias do inicio da campanha eleitoral mas quase imediatamente a frelimo montou várias novas posições a volta da Serra da Gorongoza (o ex-vice ministro José Mandra até fez questão de levar jornalistas à Satungira para testemunhar o novo "assalto" sem combstes às antigas matchessas de Dhlakama) e voltou a atacar o próprio Dhlakama um ano depois em Chibata e Zimpinga, a 12 e 25 de Setembro de 2015 respectivamente.
Desta forma de que é valeu o cessar-fogo? Serviu apenas para a campanha eleitoral? Então, para o Dhlakama, com experiências amargas que tem, não interessa o cessar-fogo antes dea implementação de todos os protocolos assinados na mesa negocial. O Dhlakama diz que como a frelimo quer o cessar - fogo, então vamos primeiro resolver todos os assuntos que estão a provocar o actual conflito militar, que haja já uma emenda constituiticional e todos os documentos entrem na Assembleia da Republica para serem ratificados antes de 20 de Setembro do ano em curso, nomear os governadores da Renamo, e outros protocolos acordados, resolver o problema do Sise, acabar com os esquadrões da morte, então o Dhlakama pode garantir o cessar-fogo para todo o território nacional.
O cessar-fogo que a frelimo pede é para ganhar tempo para reforçar as suas forças militares e depois começar a atacar a Renamo. Aliás, está prevista uma outra grande campanha militar contra a Serra da Gorongoza na próxima semana (que contará com o emprego massivo da infantaria blindada), o que seria se Afonso Dhlakama ordenasse o cessar-fogo ontem sexta - feira? A frelimo brinca com coisas muito sérias.
Unay Cambuma está a dar a presente informação ao povo mocambicano porque o regime tem feito propaganda falando sempre do cessar-fogo, parace que tem pena da população, enquanto é uma manobra para perpetuar o sofrimento do povo de Moçambique. O povo não pode ser enganado, a solução não o cessar-fogo, isto foi provado nos cessar-fogo de 1992 e 2014, onde a frelimo voltou a fazer da suas, descomprimindo tudo que assinou e encetou grandes campanhas militares para destruir a Renamo e o seu lider. Desta vez a Renamo decidiu enveredar por uma nova abordagem. E irá até as últimas consequências.
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24 Comments
Comments
Godfil Aguiar Obrigado
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Castiano Abílio Neves Neves Nosso obrigado,irmão Cambuma pelo informe,sempre k entro nesta rede apenas procuro suas informações.
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Zakarias Fernando Mais A renamo e povo ja esta esperto
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Amador Da Razao Sua Viva, desta vez vamx se matrecar. Ja discobrimx os truks
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Loló Ubisse Grato Unay Cambuma continue sempre na linha da frente
Sodja Rinosvika Kure Não se aceita nada antes de entregar as autonomias
Jeremias Macamo Quer dizer é o cenário da telenovela " os dez mandamentos" o Faraó nega de libertar os escravos. O Moises o libertador tem que fazer chover pragas para q o povo fique livre.
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Celestino Nicolau Força renamo
Araujo Manuenca Jose Força pai Dlhakama,o povo eta contigo,nao deixa relachar esses bandidos sem rumo
Maria Armando A política da Frelimo é de camaleão, esta manhã trocou e vestiu-se de várias cores. Atarde no mesmo dia e no dia seguinte, veste-se uma outra cor diferente a de ontem. Por isso, é preciso ter cuidado com a Frelimo, que a todo custo quer se perpetuar no poder. Para mim a Frelimo não têm absolutamente nada para negociar, esses bandidos já se rechearam ao longo dos 41 anos de governação a viverem como sangue-sugas a roubarem. Agora chegou a hora de largarem tudo para a RENAMO, governar Moçambique para o povo ver e se governar mal igual a Frelimo é o povo que dirá não e venha outro partido que traga a verdadeira Paz e Democracia neste País.
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Pedro Casimiro FRELIMO É UM GRUPO DE MATCHUBAS SACANAS NE VALA PENA PERDOAR ESSES MACACOS PK NÃO DEMORAM DE VIRAR O SEU DISCURSO ESSES BURROS PA
Americo Mudaua Carlitos o importante aqui so paz, irmaos,
Carlos Jose Bacalhane Ate a vitoria Certa, a frente e o caminho .jornalista do povo na medida certa .
Mulandi HI Mina Kheni Assim seja ou chumbo com eles...viva liberdade
Domingos Rodrigues Boa decisão parabéns ao general .E parabéns os que estão na mesa negocial na parte da Renamo. E más ,os mais parabéns vai para os soldados da Renamo que sacrificam a sua vida,para o bem estar do povo e de Moçambique em geral. Os meus grandes e com muitos respeito os ditos da farda verde o más pesado os Rangers.
Niga-Fix Frey É verdade
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Henriques Luis Matsenguane Toda esta confusao começou em Chibata e Zimpinga em 12 e 25 de Setembro.
Tendo em conta o sofrimento k os Moçambicanos estao sujeito por causa dos confrontos militares, seria de todo bom haver um cessar fogo imediato. Mas Com o actual nível de desconfiança entre as partes, torna se difícel acreditar que desta vez não é mais uma manobra.
Ora, se alguém tenta ti matar duas vezes e depois diz que vamos conversar é justo que se tenha muita dúvida com a verdadeira intenção desta pessoa.
Ouvimos que o presidente é que travou a eliminaçao do Dlakama por parte dos mitares. Quem garante que desta vez está a falar verdade? Se efectivamente os acordos são reais qual o problema em avançar?
Basta de manobras.
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Maria Armando Estamos juntos compatriota Domingos Rodrigues, assim é que deve ser.
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Nire Ernesto Manhalo Gostaria k setembro fosse último mês d paciência dos rangers...
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Anselmo Abílio Vicente Nunca jamais dhlakama perdoar

2 comentários:

Unknown disse...

Vamos desmascarar essa gente que pensar que e' xperta

Unknown disse...

Vamos desmascarar essa gente que pensar que e' xperta