quarta-feira, 1 de junho de 2016

"TERMINADO O TEATRO DE EDSON MACUACUA


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1
umBhalane said...

CONTINUO
de esperar
os pronunciamentos das diversas entidades religiosas bem implantadas em Moçambique:
- Comunidade Islâmica;
- Comunidades Cristãs (diversas)

MORMENTE
a SANTA MADRE IGREJA, CATÓLICA, APOSTÓLICA, ROMANA.

Vulgo, Igreja católica.

Vou cansar.
FUNGULANI MASSO
LEMBREM BEM
QUEM NÃO LUTA, PERDE SEMPRE

A LUTA É CONTÍNUA

2
Chuphai said...

Palhaçada dos parlamentares do MDM e da FRELIMO que passearam a sua classe, com Edson Macuacua na liderança já era de esperar. Em nenhum momento nos órgãos de informação vi outro deputado a dar perguntas as pessoas inquiridas, pelo menos eu queria ver o deputado do MDM a dar perguntas para vermos como povo a neutralidade desta comissão. Esta de parabéns a RENAMO que recusou ter ajudas de custos nesta passeata de palhaços. Nos meus artigos tenho chamado de palhaços o Nyusi e a sua Frelimo, Dlakama e a sua Renamo, mas desta vez como analista os palhaços foram A Frelimo e MDM.
1. Será que dos 11 deputados só Edson Macuacua é que podia dar perguntas?
2. Porquê não foram na dita cova onde se extraia saibro para ver as cinzas que a gasolina deixou como marca?
3. Porquê não atravessaram a ponte para ir a província de Manica onde todo mundo sabe 11 ou 13 corpos foram enterrados pela polícia?
Preocupam se com aquilo que já não tem marca e onde em Macossa há marcas não vão ver por serem palhaços verdadeiros e um dia história vos julgara pela patetice que todo o povo Moçambicano já sabe quem são vocês.
Gostaria de comentar sobre as palavras do amigo UTHUI:
Concordo plenamente com o Sr. Uthui que bem conheço. Agora o que podemos concluir com esta verdade, embora ele não mencionou o que falhou e o que deve se fazer, é que a FRELIMO nestes anos de governação nada fez se não criar guerra, levar o povo a morrer por fome, criar mais corruptos e preguiçosos.
As vezes eu pergunto me:
Será que a Independência que a Frelimo vangloria trouxe beneficio mesmo? Se trouxe, qual: a guerra, a fome, a nudez e a dependência.
Esta visto que com guerra ou sem guerra um dia estaríamos independente, por isso vale pena, so não acredita quem até 1975 tinha 0 a 5 anos, mas eu que já era bem crescidinho há momentos que lamento muito a maneira como a nossa Independência foi conquistada.

A Lusa e o argumento da mão externa!

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Ainda não se conhece, muito bem, o nome do que os cerca de 25 milhões de moçambicanos são actualmente obrigados a assistir e a sentir os efeitos perversos sobre as suas vidas. Não se sabe se é guerra. Não se sabe se é guerra “não declarada”. Não se sabe se são acções de “terrorismo” protagonizadas por este ou aquele grupo. Não se sabe se é simples desordem pública.
O que é verdade e todos concordamos, é que o país não está bem. Não está bem politicamente e não está bem, também, em termos de ordem, segurança e tranquilidade públicas. Para completar o azar dos 25 milhões de moçambicanos e porque o azar nunca vem só, estamos hoje a viver o dilema de termos sido obrigados a carregar o pesado e insuportável fardo do que já apelidamos de “crise da dívida pública”.
Esta é que é a verdade. A questão que se coloca, sem descurar a pergunta sobre as soluções que devem ser elencadas para ultrapassar esta realidade, é: quem é responsável por essa imagem que pinta de negro todo um país e toda uma nação?
Não se consegue unanimidade na busca de respostas para esta pergunta. Uns dizem que os culpados são governantes. Outros dizem que somos todos nós, porque nós deixamos os governantes serem donos únicos do país e, daí a fazerem e desfazerem a seu bel prazer.
Outro grupo ainda entende que os culpados somos todos nós porque, além de buscarmos soluções, ficamos a apontar o dedo contra este ou aquele, exibindo, no fim, a nossa preguiça e falta de criatividade colectivas. Mas há também aqueles que preferem sacudir completamente o capote, apontando dedo acusador ao que se chama “mão externa”.
Estes últimos, até hoje, culpam o colonialismo pela pobreza a que está voltada maior parte dos países do continente africano. É este grupo que entende que, se não fosse o colonialismo, a graça divina ter-nos-ia feito ricos. E hoje seríamos ricos. Este é o grupo que, por mais diminuto que seja, é tão barulhento porque tem o controlo dos meios para difundir as suas teses.
É este grupo que, num desses dias, um reitor de uma das mais renomadas universidades do país chamou-os cachorros que tem a missãode latir e fazer muito barulho quando o barulho convém ao seu dono. É esta a estória de culpabilizar o vizinho pelos nossos fracassos e fraquezas. Há sempre uma “mão externa” por detrás da pobreza, das dívidas, das guerras, das valas comuns, dos corpos espalhados pela mata e, por aí além.
Vem tudo isto a propósito da frente que o ressuscitado e telecomandado G40 abriu contra uma agência noticiosa internacional. A agência portuguesa de notícias, a Lusa.
Em relação a agência já tudo este grupo disse e até já aconselhou à expulsão do delegado da Lusa, Henrique Botequilha e o encerramento da agência. Tudo porque, segundo este grupo, que prefere justificar tudo a partir da “mão externa”, entende que a Lusa mentiu, a mando dos patrões europeus, ao dizer que existia uma vala comum em Canda, Gorongosa, província de Sofala.
O que se diz é que, na última sexta-feira, o Botequilha assumiu, durante uma audição parlamentar, terem sido cometidos erros de todos os tamanhos e feitios nas notícias publicadas pela agência Lusa, no caso da vala comum. E o facto de o Botequilha ter supostamente admitido erros, significa que as notícias publicadas são falsas e tinham o intuito único de manchar a boa imagem e reputação do país. Nisto, alguns órgãos de comunicação viram a oportunidade de ressuscitar o G40 que tudo um pouco já disse, exigindo a responsabilização criminal da Lusa pelo facto de ter “sujado” o nome do país.
Tudo mentira. Grosseira mentira.
Calúnia contra uma agência de informação que, até prova em contrário, é fiável e recomendável.
O facto é que o Botequilha, em nenhum momento da audição parlamentar admitiu erros. Lamentou sim o facto de o colaborador da Lusa, o André Catueira, não ter conseguido, a par de outros colegas, chegar ao local indicado pelos camponeses como albergue da vala comum.
E as razões são claramente conhecidas. Não há condições de segurança para se chegar lá, tendo em conta a situação de conflito que se assiste na zona.
A questão é que as populações denunciaram e numa zona de conflito (declarado ou não), com corpos espalhados pela mata, qualquer mente lúcida colocaria sim nível elevado de fiabilidade e veracidade de a zona ter sim uma vala comum.
E a falta de confirmação visual, não tira o carácter noticioso das denúncias feitas pelos camponeses locais.
E mais, por perto, há corpos espalhados, o que adensa a hipótese da existência da vala.
Sobre a discussão dos números da vala comum, o importante é entender que, segundo as Nações Unidas, entende-se por vala comum, o local onde forma depositados, no mínimo, três corpos não reclamados ou não identificados. Portanto, se são três, dez, quarenta ou cento e vinte corpos, não é esta a questão de fundo. O facto é que os camponeses viram uma cova contendo corpos humanos.
Portanto, achamos nós que as conversas que andam aí com o G40 (com espaço cativo nos órgãos de informação públicos) estão, deliberada e dolosamente, a desfocar o que nos interessa discutir, neste momento.
Temos a crise da dívida e temos a situação política e militar.
Isso sim, é prioritário.
Em relação as notícias da Lusa, o foco de discussão, sugerimos nós, deve ser a necessária investigação.
Investigação no sentido de apurar, até que ponto, as denúncias dos camponeses tem razão de ser. Depois disso, é importante esclarecer, com argumentos convincentes, de onde vem os 15 corpos visualizados pelos repórteres (a Polícia fala de 13 e o Ministério da Justiça fala de 11).
Isso é o que de facto nos interessa discutir. Deixemos a “mão externa” porque o foco na “mão externa” só perpetua a nossa pobreza, miséria e preguiça .
MEDIAFAX – 31.05.2016




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