sexta-feira, 3 de junho de 2016

Japão tenta reduzir crimes, provocados por militares dos EUA em Okinawa

Aviões e helicópteros na Estação Aérea da Unidade Naval de Futenma, Ginowan, província de Okinawa


© AFP 2016/ TOSHIFUMI KITAMURA
MUNDO
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O governo do Japão decidiu reforçar medidas de segurança na prefeitura de Okinawa, onde, em maio, foi preso um ex-fuzileiro naval norte-americano, suspeito de assassinar moradora local, informou o jornal Yomiuri Shimbun.

No dia 19 de maio, a polícia japonesa prendeu em Okinawa um ex-fuzileiro naval e, atualmente, um funcionário civil na base aérea de Kadena. Ele é suspeito de assassinar uma jovem local de 20 anos, cujo corpo foi encontrado na floresta. O preso já confessou o crime, segundo informou a imprensa. 
O acontecimento suscitou uma ampla polêmica social e política no país e Japão emitiu uma nota de protesto aos EUA, exigindo adoção de medidas disciplinares mais rígidas para os militares norte-americanos no país.   
O comando norte-americano, por sua vez, instituiu um toque de recolher de 30 dias e proibiu os seus militares e funcionários civis nas bases do Japão de consumir álcool, de realizar festas e de dormir fora das instalações militares. 
Esse não foi um incidente isolado de crime de militares norte-americanos em Okinawa. Em 13 de março, um fuzileiro naval dos EUA foi preso, acusado de estuprar uma turista. No final de 2012, dois marinheiros bêbados também foram presos em Okinawa, acusados de estuprar e de assaltar uma mulher local.
Okinawa é o local de deslocamento da grande parte de instalações militares norte-americanas no Japão. A base aérea de Kadena é a maior base americana no exterior. A presença militar dos Estados Unidos na região está provocando cada vez mais descontentamento da população local.


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