segunda-feira, 20 de junho de 2016

activistas angolanos escrevem da prisão


Exclusivo: activistas angolanos escrevem da prisão



Em Luanda, há precisamente um ano, 13 jovens angolanos reuniam-se, como era hábito, para discutir política. Era sábado e estavam numa das salas de aula ligadas à residência de Alberto Neto, líder do extinto Partido Democrático Angolano e o terceiro candidato mais votado nas eleições de 1992.
Nesse dia, tinham na agenda um dos capítulos do livro/brochuraFerramentas para Destruir o Ditador e Evitar Nova Ditadura Filosofia Política da Libertação para Angola, do académico Domingos da Cruz, criada a partir de discussões da obra de Gene Sharp, Da Ditadura à Democracia. Nem uma hora tinha passado desde o início do debate quando cerca de uma dezena de homens armados entraram na sala, dando-lhes ordens para deitarem a cabeça nas carteiras e levantarem as mãos (houve quem filmasse a operação e colocasse o vídeo na Internet).
Na sala estavam os activistas Sedrick de Carvalho, Fernando Tomás "Nicola Radical", Luaty Beirão, Afonso Matias "Mbanza Hamza", Hitler Jessy Tshikonde "Samussuku", José Gomes Hata, Benedito Jeremias "Dito Dali", Nelson Dibango, Arante Kivuvu, Nito Alves, Nuno Álvaro Dala, Inocêncio António de Brito "Drux" e Albano Evaristo Bingo Bingo.
Sem mandado de captura, os polícias anunciaram que os jovens tinham sido presos em "flagrante delito". Domingos da Cruz e o tenente Osvaldo Caholo seriam detidos nos dias seguintes. Rosa Conde e Laurinda Gouveia, as únicas mulheres, aguardaram julgamento em liberdade, mas acabariam por ser condenadas também a 28 de Março: os 17 tiveram penas de entre dois anos e três meses e oitos anos e meio de cadeia pelos crimes de "actos preparatórios de rebelião e associação de malfeitores".
Há um ano detidos, os activistas foram, desde então, transferidos várias vezes de prisão em prisão – chegaram a aguardar julgamento em domiciliária. A maioria está agora no Hospital Prisão de São Paulo, em Luanda. Publicamos alguns testemunhos do que tem sido este ano, enviados em exclusivo ao PÚBLICO. Entre textos mais poéticos e outros mais duros, o sentimento presente é que não se arrependem de lutar.

O depoimento é curto, mas nele Nelson Dibango, 33 anos, confessa que a prisão e injustiça, aliadas ao emaranhado jurídico, o ajudaram a ter um maior "sentimento de conexão". Num testemunho muito pessoal, diz: "Estou atento porque durante anos tornaram-me em ovelha capaz de conviver com os lobos e saber o seu uivo. Batem em mim e retribuo com um sorriso não fingido. Partem-me a cabeça e terei provas para mostrar no dia do vosso julgamento. Até agora o meu maior crime foi tirar a venda dos olhos do povo, pedindo justiça e justeza na governação. Os ferros e nomes feios foram sempre as respostas vindas do cadeirão máximo."
Clarifica que em nenhum momento pediu ou desejou "morte ao tirano", mas apenas que "seja devolvida a dignidade" ao povo angolano. "Não pararei de clamar até que a lei funcione para uns e para outros como uma só. Os meus clamores só pararão quando os intelectuais deixarem de ser reféns dos políticos só porque estes detêm o poder económico. Mesmo que isso me custe a morte, cadeias, porrada. Sou pela fé e creio que, quando menos se esperar, a mudança acontecerá e então se cumprirá o que alguém previu como profecia: a causa justa dos povos triunfará."

Nuno Álvaro Dala, professor universitário de Pedagogia, que esteve em greve de fome durante um mês, escreveu duas páginas onde diz que “estar preso e acusado de actos preparatórios de rebelião e atentado contra o Presidente é uma dura experiência que demonstra o estado de conflito e ruptura”. Ruptura “entre os angolanos como povo e o regime ditatorial de José Eduardo dos Santos”. Defende: “Em democracia não há presos políticos, logo a presente situação reflecte o carácter autoritário, cleptocrático de um regime perverso cuja agenda consiste em satisfazer os interesses, desejos e caprichos pessoais do ditador e seus asseclas.”
“(…) A presente experiência evidencia o profundo desinteresse e falta de compromisso do regime em respeitar os direitos, liberdade e garantias dos cidadãos, o que justifica que os angolanos exerçam o direito natural de resistir à tirania e à opressão e recuperar e devolver Angola aos angolanos”.
Relata também este ano como uma experiência de várias realidades: “De um estado inenarrável de sofrimento físico (doenças diversas) e psicoemocional (à data de detenção fui separado da minha filha, então com três semanas de vida, e da minha família)” a um “estado de tremendo desenvolvimento da minha estrutura de valores e princípios, assim como de um acrescido sentido de responsabilidade em ser coerente e consequente com a causa pela qual me bato há anos.”

NUNO FERREIRA SANTOS
A verdade é que “nunca estive tão determinado e seguro da minha luta como agora”, afirma. “Ao mesmo tempo compreendo que o melhor caminho para Angola consiste na construção e implementação de um pacto de nação funcional no qual o sentido de Estado e o perdão sejam elementos fundamentais. A transição do período eduardiano para o período de renascimento de Angola deve ocorrer sob o princípio da participação inclusiva, isto é, todas as sensibilidades devem contribuir para que a salvação de Angola seja uma realidade”. Para isso “é necessário que todas as representações da sociedade tenham voz e acção no esforço de transformar Angola num Estado-nação com instituições fortes: um Estado verdadeiramente democrático de direito e de bem-estar social.”
Luaty Beirãorapper, o primeiro a entrar em greve de fome chamando a atenção internacional para o caso ainda em finais de 2015, refere-se a estes 12 meses como um “ano tão estranho”. Descreve: “Num repente vi-me compulsivamente privado do meu tesouro, Luena [a filha], da minha mulher, da minha família, da minha rotina, dos amigos, dos palcos e cingido a limites murados percorríveis com três passos. Como se tivesse sido raptado por aliens e transportado para alguma dimensão paralela. (…) Claro que tive a vida muito facilitada pelo amor incondicional dos meus e pela solidariedade dos demais, servindo-me de estímulo e tranquilizante, reforçando as minhas convicções.”
Conta as condições da sua detenção de há um ano em que foi “propositadamente colocado, com seis companheiros, na cadeia mais distante do centro, com as práticas de revista mais humilhantes para os visitantes, incluindo a obrigação de se porem nuas, para revista, senhoras de idade avançada. Deduzo, e pode ser que esteja equivocado, que tudo era feito para desencorajar os nossos familiares e amigos de nos visitarem – mas, estoicamente, eles nunca desarmaram.”
Recorre à lei, explica que ela “estipula limites tanto ao confinamento à solitária como aos prazos de prisão preventiva renováveis mediante fundamentada solicitação do Ministério Público”. Mas, “como é apanágio de gente arrogante que nos desgoverna há 40 anos, nenhum destes prazos foi observado: 21 dias passaram a 90 e 90 a 180 dias, só porque sim.”
Houve “um diversificado bouquet de protestos” e em Dezembro “o regime decidiu dar um pouco de folga à corda e tornar-nos os primeiros beneficiários de uma lei aprovada às pressas, concedendo-nos a ‘generosidade’ de uma medida de coacção mais ligeira: a prisão domiciliária.” E enfim, os activistas puderam passar o Natal com a família. “Nada paga o poder reencontrar-me, ainda que com prazo de validade, com a maior riqueza que possuo nesta vida, a minha Luena. Parecia magoada pela inavisada, súbita e prolongada ausência e pôs-se a berrar como se estivesse diante de um fantasma vindo do além. Partiu-me o coração e tive de empenhar-me numa reconciliação que, felizmente, não levou muito tempo.”

Depois veio o julgamento, que foram “levando da única forma que ele devia ser encarado: uma charada judicial mal-amanhada e incapaz de disfarçar a sua natureza política ou, por outras palavras, uma autêntica palhaçada”. Pelo tribunal compareceram “descalços, com inscrições nas camisolas, com roupa branca ou com estampagens do próprio rosto maquilhado de palhaços”. E o tribunal “considerou suficientemente provado que teríamos cometido o crime, pelo qual não fomos julgados, de associação de malfeitores, o que justificaria as penas que acabaram por nos ser aplicadas.”
Convicto, Luaty Beirão diz: “É claro que pensando no sofrimento pelo qual as nossas famílias e aqueles que nos amam têm de suportar (….) é uma tragédia. Mas se nos focarmos naqueles que são os nossos objectivos maiores, os nossos sonhos para este país, é um pequeno sacrifício que conseguimos com a nossa dignidade intacta. Sinto-me mais livre dentro do meu cárcere sabendo que vim aqui parar por assumir as minhas convicções, do que a maior parte dos meus conterrâneos presos e escravizados pelo medo de pensar e de verbalizar as suas ideias”.
José Gomes Hata, licenciado em Relações Internacionais, professor do 1.º ciclo, também confessa que seria capaz de repetir “todas as vezes que fossem necessárias” a experiência da prisão se esse for "o preço a pagar pela democracia.” Congratula-se com o facto de existirem “angolanos dispostos a unir esforços em prol de valores nobres para a construção do Estado de direito e democrático, distante do nepotismo, clientelismo e presidencialismo informal”. E acrescenta que “o momento exige atitude concreta da nossa parte (jovens). Após a tomada de consciência, acções enérgicas exigem-se. Não esperamos nada de ninguém senão de nós mesmos.”
Hata acredita que falta pouco para o fim do regime ditatorial “e a sua atitude concorda com isto mesmo, semelhante a um gato encurralado que aparenta ser leão”.

MIGUEL MANSO
Nito Alves, estudante, e um dos primeiros a ir para a prisão ainda antes de o julgamento terminar, pelo crime de injúria aos magistrados, diz que a cadeia de Calomboloca foi o momento mais difícil por que passou, sofrendo ele e a família várias humilhações. Diz-se “sereno, calmo, tranquilo”. Afirma que tem a consciência de que a sua liberdade depende da vontade do Presidente da República. “Não acredito no poder judicial do meu país.”
E continua: “Sei que me encontro preso e sinto tanta saudade da liberdade e dos meus familiares, mas tenho de ter comigo mesmo a minha moralidade sem nunca esquecer as minhas convicções políticas, revolucionárias, cívicas." Tece duras críticas à “cobardia moral” do parlamento angolano que “legitima o ditador” e aos “intelectuais académicos angolanos que vendem os seus cérebros ao partido no poder”.
Benedito Jeremias (Dito), funcionário público, licenciado em Administração Pública e Ciência Política, escreveu a carta mais extensa – seis folhas. Lembra que a sua prisão foi motivada por questões políticas e que os jovens estavam reunidos para debater as “técnicas de luta não violenta nos escritos da obra do norte-americano Gene Sharp”, um exercício que é legal segundo a Constituição. “O único crime cometido até agora é pelo facto de expressar um pensamento diferente contra o sistema opressor que há muito se instalou no meu país.” E contesta: “O crime pelo qual fomos indiciados não se provou junto daquele vergonhoso tribunal. A representante do Ministério Público pediu ao senhor juiz Januário Domingos que fossemos absolvidos [de actos preparatórios de atentado contra o Presidente] por entender não haver provas suficientes para o efeito. Mas pede ao juiz para sermos condenados com as penas que vão de dois anos e três meses a oito anos e meio de prisão efectiva por formarmos uma associação de malfeitores!”

A condenação tem como objectivo justificar e legitimar “as acções arbitrárias que o regime tem levado a cabo constantemente”, afirma. “Faz parte da natureza deste regime criar factos, cenários para desviar a atenção do povo dos assuntos mais importantes (…) O regime destruiu os princípios fundadores da separação de poderes, (...) converteu os magistrados judiciais em lacaios, serve-se da tradicional polícia, da lei, do exército e dos tribunais para combater e oprimir todos os defensores de direitos humanos em Angola”.
Diz estar calmo e com energia para continuar a lutar para conquistar a sua liberdade e a dos angolanos. “A vantagem da cadeia é que ela te dá tempo suficiente para reflectir e redesenhar tácticas de luta contra o verdadeiro opressor”. E conclui: “Não há nenhuma borracha que apagará a tinta da liberdade, a tinta da nossa história. A história do povo angolano também é marcada pela luta contra a dominação, exploração, a defesa do solo e pela dignidade de todo o angolano. Neste contexto, não será diferente com o regime eduardista, vamos continuar a lutar para a democratização do Estado angolano.”
Inocêncio de Brito, estudante na Faculdade de Economia na Universidade Católica de Angola, em Luanda, diz sentir-se “cada vez mais consciente” dos seus direitos e “da necessidade urgente de se ter uma Angola melhor, sem miséria, sem corrupção, sem repressão, livre de todos os males que ainda a enfermam”.

Confessa que a “nível pessoal e familiar muitos projectos ficaram relegados com a prisão e tortura psicológicas” e que isso o afectou a si e à família. “Sinto-me livre de consciência pelo facto de não ter cometido nenhum crime.”
Por outro lado, considera que a sua prisão contribui “para que se mude o estado de coisas que se vive em Angola”. E conclui: “Não tem sido fácil enfrentar esta situação calamitosa. Mas a solidariedade nacional e internacional têm-me fortificado bastante, assim como têm contribuído para o crescimento interior, reafirmando a ideia de que quando lutamos por uma causa justa nunca estaremos sós”. Com Ana Dias Cordeiro

  1. é a nova investida anglosaxonica , antes foi através da unita com a guerra , agora derrutados tentam com a forma que está na moda e a destruir que é uma maravilha , no fim só têm de ir lá ajudar um bocadinho , é o sectarismo mais nada e apenas isso , o destruir para roubar , é o que têm em mente , não apenas mais uma vez mas sempre , é só isso , é tão nojento e horroroso mas não têm outra forma de conquista , e á quem se apresse , enfim parecem baratas estupidas e já começam a cheirar mal .
  2. a escumalha organizada volta a atacar , são os mesmos que fizeram aquilo á libia , e está tudo dito , que vão mas é para o mediterranio apanhar aquilo que para lá mandaram e deixem os angolanos em paz , cambada de assassinos e genocidas . olha , os de pretória acham que os angolanos estão com inveja deles , LOL hahahahahahahahahahahahaa enfim a seguir devem de ser nas reservas indias as novas cidades que aderem á manifestação , assim a gritarem de dentro dos arames farpados " soltem os angolanos " LOL hahahahahahahahaha que nojo , já apanharam aqueles cadavers de familias inteiras a boiar no mediterranio ? já ? enfim e andam para aqui a escrever-lhes artigos e a chamar aos cadavers de imigrantes ,que é para ninguem desconfiar destes , destes , destes , democratas LOL hahahahahahahahahahaha
  3. o ban kinmun já aí vos leva os liders europeus que é para aprenderem como se bombardeia até chegar a lioberdade , ali no mediterranio está a vossa fotografia , continuem que vão bem aconselhados , não aja duvidas nenhumas disso , vão vão !
  4. Podemos estar de acordo, ou não, com a necessidade de derrubar o governo de JES por uma via extra-eleitoral, mas lá que é isto mesmo que os agora detidos estavam a fazer, era... O já falecido norte-americano Gene Sharp escreveu, aliás, inúmeros manuais para isto mesmo. PÚBLICO: Nesse dia, tinham na agenda um dos capítulos do livro/brochura Ferramentas para Destruir o Ditador e Evitar Nova Ditadura – Filosofia Política da Libertação para Angola, do académico Domingos da Cruz, criada a partir de discussões da obra de Gene Sharp, Da Ditadura à Democracia.
    1. "Podemos estar de acordo, ou não, com a necessidade de derrubar o governo de JES por uma via extra-eleitoral, mas lá que é isto mesmo que os agora detidos estavam a fazer, era..." Pois era... e as acções têm consequências.
  5. Pobre é o povo que dispensa a utopia, a acção dos utópicos. Há activistas e activistas. Há acções que, pelas suas características criminosas, devem ser combatidas. E há acções que, pela sua justa legitimidade, devem ser seguidas e apoiadas. Não há Liberdade sem Direitos e sem Justiça. A luta pela Liberdade é sagrada. Se é isto que está subjacente ao pensar e agir destes activistas, eles têm inteira razão. Eles têm o dever de defender o seu País e de cuidar bem dele. De contrário, é de perguntar para que serviu o sacrifício dos seus antepassados. Força rapazes! Por uma ANGOLA LIVRE e verdadeiramente independente! Há 50 anos estive do lado dos vossos pais. Hoje estou do vosso lado. Um abraço de esperança. Sérgio O. Sá
  6. lhes tem feito tem forjado um carácter de aço nestes, e nestas, presas políticas. Quem é seguro do seu poder e influência é magnânimo, é justo, é conciliador e procura consensos. O que o "tempo", e este processo político tem vindo a mostrar, e daí o desespero do ditador e dos seus cipaios, é que nós angolanos somos fortes, abnegados, solidários, cultos na medida da procura constante do saber e que não temos medo, temos é o instinto da oportunidade... . Em 2017 vamos ter eleições em Angola, havendo-as livres e justas, coisa que nunca foram, alguém acredita que a ditadura vai ganhar? Zé Kitumba é prisioneiro do erro que comete ao continuar a manter em cativeiro o símbolo actual do que há de maior e melhor na juventude angolana.
    1. Sabe quem mais não quer grande coisa com eleições e democracia? Quase a totalidade dos regimes que o Luís Simões defende por aqui.



  1. O que mais "mexeu"e mexe com o ditador, é de uma ditadura que isto se trata e não de uma birra inter-classes, foi o desapego material destes presos políticos, foi a coragem de abrir mão das benesses do ditador em prol da solidariedade com o povo que de seu, e para si, só o medo e a miséria tem como seu e certo. Continuam a ser torturados quando quem manda assim o quer, quer psicologicamente, quer fisicamente, e em dias em que o nosso ditador acorda com dor de dentes, consta em Barcelona que os tem fracos, os seus amigos, familiares e seguidores anónimos também o são. Zé Kitumba quer provar aos seus aliados, internos e principalmente externos, que é temido e mantém as rédeas da situação, o que é uma falácia, Zé Kitumba tem medo, e muito mais destes presos políticos, todos o mal que ele(...)
  2. O meu desejo que este texto seja lido pela direção do PCP e que passem a defender os presos políticos e a condenar o regime do MPLA.
  3. Lamento estarem sofrendo a experiência da prisão. É bom lembrar que Angola está vivendo uma queda da sua economia, devido à baixa do preço do barril de petróleo, baixa esta causada pela Arabia Saudita, que tem seus planos próprios de influência na regição do meio oriente e, de quebra, auxilia os EUA a detonar economias em desenvolvimento para colocá-las a serviço da hegemonia norte americana. Não conehço muito bem a situação de Angola quanto à realidade eleitoral, mas no Brasil, se falava que havia ditadura do PT, só que na verdade o que se dava é que a oposição não conseguiu convencer o povo de seu projeto e, por consequencia, o povo votava no projeto PT. Só um golpe travestido de impeachment, permitiu aos derrotados nas urnas, assumir o governo. Como serão as eleições em Angola?
    1. Parece-me que vão ser como as anteriores, bem disputadas e com ampla participação...
    1. ...Calculo que a Luiza não sabe mas os sujeitos fogem de eleições como o diabo da cruz...
  4. o david kelly tambvem escreveu uma carta , mas foi na inglaterra , que são mais prigosas , já em angola as cartas não matam ninguem . é assim á uns que escrevem cartas e sobrevivem e á outros que escrevem cartas e morrem logo a seguir , deve de ser cartas democraticas das mais prigosos , já a jack sutton teve de morrer enforcada num aeroporto da turquia , que em inglaterra não podem enforcar ninguem que lá é uma democracia , em angola oquê ? não são livres ? deve de ser por falta de cartas . LOL siga ! e de cordas , hahahahahahahahahahaha . esperem aí na prisão que já aí vão da inglaterra para vos ensinar democracia que vpcês estão muito verdes nessas coisas LOL .
    1. "a unica coisa que o povo deve temer é governos que usam do assassinio e genocidio para interesses privados e que em nada beneficiam o povo" - Ha quem escreva livros e outras coisas, em Angola e na China, sobre cenas banais (despejos forcados, diamantes de sangue, limpeza étnica, escravatura, etc) e seja preso, ou "desapareca" misteriosamente. Mas esses sao "traidores", nao sao?
    1. esse dos diamnets de sangue está numa conferencia de imprenssa com a jack sutton , no hotel paraíso , não é esse de que está a falar ? enfim um ovo de vaca prenha ainda éra pouco .



    1. a unica coisa que o povo deve temer é governos que usam do assassinio e genocidio para interesses privados e que em nada beneficiam o povo e que quando são desmascarados assassinam quem os desmascara como fizeram ao david kelly , o que o povo deve temer é governos que assassinam quem atraves do ativismo politico demonstra as falsidades que levaram ao genocidio de povos e para os calarem penduram-nos pelo pescoço como fizeram á jack sutton , entendeu bem ? em angola sabem bem que são apenas palermas mas não lhes fazem mal algum , vá ter lições de liberdade para angola e leve os liders europeus que são uma cvambada de democratas e assassinos !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    1. "a unica coisa que o povo deve temer é governos que usam do assassinio e genocidio para interesses privados e que em nada beneficiam o povo" - Interesses privados que em nada beneficiam o povo. Lembra-me qualquer coisa.
  1. isso da prisão ,e que não saiam de lá que estão lá muito bem . o embaixador americano e inglês que lhes levem uns biscoitos e que não comam mais nada que se não esses biscoitos . e podem meter lá o "publico" tambem que não serve para nada .
    1. Triste Comentário! Mas em Democracia até o mais patético comentário é permitido, algo a Ditadura e a Cleptocracia dos dirigentes Angolanos não permitiria.
    1. vergonhoso , éra se fosse na inglaterra , que aí assassinam-nos como fizeram ao david kelly vergonhoso é se em vez de estarem presos que é onde devem de estar , aparecessem pendorados por uma corda ao pescoço como a jack sitton , vergonhoso é quem faz isso criar movimentos nos pasises dos outros pela liberdade , vergunhos e porco ! siga ! que aquilo é angola não é a europa , que vão escrever cartas de consolo para as familias dos libios que acabaram no fundo do mediterranio , e áw vitimas dos terroristas na siria apoiados por os países europeus todos , vergonha não é ser angolano , vergonha é ser europeu que é o que você é ! siga !
    1. pois foi cara Mila , foi o eduardo dos santos que mandou pendorar pelo pescoço a jack sutton não foi , e foi por causa da ditadura do eduardo dos santos que o david kelly escreveu uma carta de despedida não foi , piois é e ditador sangunário é o eduardo dos santos não é , sim senhor , palha só mesmo aqui no publico , mas com um pequenos fosforo arde em segundos !
    1. "Recorre à lei, explica que ela “estipula limites tanto ao confinamento à solitária como aos prazos de prisão preventiva renováveis mediante fundamentada solicitação do Ministério Público”. Mas, “como é apanágio de gente arrogante que nos desgoverna há 40 anos, nenhum destes prazos foi observado: 21 dias passaram a 90 e 90 a 180 dias, só porque sim.”" Estou curioso para saber o que o legalista Luís Simões tem a dizer em relação a isto...
    1. Se não gostas, não leias. Não há nada mais simples.

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