domingo, 15 de maio de 2016

Medo da verdade? Polícia ordena sepultura dos corpos abandonados em Mocossa sem fazer autopsias

A Polícia da República de Moçambique (PRM), ao nível da província de Manica, ordenou o enterro dos treze corpos encontrados sem vida no distrito de Macossa, província de Manica. A sepultura dos cadáveres foi materializada no último domingo, segundo contou à imprensa o Comandante da PRM ao nível da província de Manica, Armando Mude. De acordo com Mude, os corpos foram enterrados no local, sem identificação e, muito menos, o diagnóstico das causas da sua morte, sob alegação de que estavam num avançado estado de decomposição. “Devido ao estado em que se encontravam os corpos, ficou decidido que os mesmos deviam ser sepultados naquela zona. Com apoio dos líderes comunitários e outras pessoas de boa-fé, foi identificada uma zona onde decorreu o enterro das 13 vítimas que perderam a vida em circunstâncias ainda por esclarecer”, disse Mude. Reconheceu que as autoridades tomaram conta da existência de corpos abandonados ao longo da via pública, no distrito de Macossa, depois da comunicação social difundir notícias sobre o facto. Para tal, segundo Mude, o governo provincial deslocou, ao terreno, uma equipa composta pela PRM, Polícia de Investigação Criminal e Serviços de Informa- ção e Segurança do Estado e de Saúde que ainda estão a trabalhar no assunto. Mude não confirmou a realização de autopsias e falou da necessidade de se aguardar pelo relatório da equipa que esteve no terreno. Em contraste com o tempo da guerra dos 16 anos, as vítimas de violência nos últimos três anos - que incluiu saques, assassinatos e queima de aldeias, - são exclusivamente atribuídas às forças governamentais. Num artigo de investigação publicado no Foreign Policy Magazine, a 6 de Maio deste ano, os jornalistas Tom Bowker, Simon Kamm e Aurélio Sambo confirmaram que as forças governamentais têm sido os principais agressores no actual conflito, contradizendo a narrativa dominante na propaganda difundida pelos meios de comunicação estatais, que culpam a Renamo. Averiguação estranha Eugénio Zacarias, médico legista e bastonário da Ordem dos Médicos de Mo- çambique, diz que não tem informações sobre o trabalho de perícia feito pela equipa multissectorial que foi destacada para o local onde foram encontrados os cadáveres. Contudo, tendo em conta a forma como as coisas sucederam-se havia necessidade de se fazer autópsias antes de enterrar os corpos. O legista entende que o avançado estado de decomposição dos corpos não pode ser alegado como motivo suficiente para não se realizar autópsias. Sublinha que, tendo em conta que os corpos estavam num avançado estado de decomposição, o que podia criar constrangimentos para sua movimentação, sobretudo na saúde pública, o que as autoridades deviam ter feito era isolar o local e daí realizar os exames cadavéricos. Zacarias diz que, em casos de género, quando se descobre uma situação de morte colectiva, antes de se fazer qualquer operação, isola-se o local e levam os corpos para as autópsias. “Só depois disso é que se ordena o seu enterro”. Sublinhou que é através da autópsia que se podem conhecer as razões e a data da morte e se a mesma foi antecedido de violência ou não. Sublinhou que as autópsias ajudam também na identificação dos corpos. Sublinha que é do conhecimento geral que as mortes aconteceram numa zona de tensão político- -militar, pelo que, através dos exames cadavéricos podia se aferir se as mortes têm a ver ou não com os confrontos miliares e, se sim, que tipo de armas foram usadas e até abrir pistas para a identificação dos possíveis responsáveis. Questionado se o facto de a polícia ter ordenado a sepultura dos corpos sem fazer autópsia não podia impedir a descoberta da verdade, o legista referiu que só o relatório da polícia pode aferir as diligências feitas com vista ao esclarecimento da ocorrência e que seria complicado para ele comentar sobre o facto por não saber que trabalho fez a equipa que foi destacada para o local.

A questão da existência (ou não) de valas comuns em Moçambique é preocupante para os amantes da paz. O que está em causa não é a vala comum em si, mas sim as motivações que culminaram com a sua existência. Primeiro falou-se da descoberta de uma vala comum. Agora fala-se de várias valas comuns. Na primeira descoberta deu para perceber que a questão da confirmação era fundamental. Nessa ordem de ideias, tanto os que denunciavam a existência dessa vala comum como aqueles que oficialmente duvidavam, concordaram, no mínimo, que existiam corpos espalhados perto de uma vala comum. O pressuposto básico era passar uma borracha por cima da “teimosa” vala comum e fazer prevalecer a ideia da existência de corpos espalhados. Esta última situação seria tec- “Teimosas” sepulturas colectivas nicamente menos grave comparativamente à existência de uma vala comum. O que estarão a pensar os camponeses que supostamente alertaram aos amantes da paz? Terá sido bom falar abertamente sobre a existência de uma suposta vala comum com cerca de 120 corpos? A suspeita de os corpos terem sido descarregados por viaturas; suspeita reforçada pelas manobras no terreno, direcionam o pensamento em busca dos protagonistas da acção: qual dos lados em conflito teria manobrado ali os camiões? Para manobrá-los é preciso tê-los. Será que os referidos camponeses sentiram-se suficientemente sensibilizados com o apelo do administrador da Gorongoza, para que contactassem as autoridades no sentido de ajudar nas investigações? Nos cemitérios podemos encontrar valas comuns. O conjunto de cadáveres depositados pode ser, por exemplo, de origem desconhecida e não ter algum registo por uma série de razões. Mas, embora não haja uma definição consensual com relação ao número mínimo de corpos, também falamos de vala comum, segundo a ONU, quando estamos diante de uma “cova” que contém três ou mais vítimas de uma execução (sumária ou arbitrária), de indivíduos que não estavam armados e que não morreram em combate. Está claro que os casos de vala comum ou sepulturas colectivas que pontilham pelo centro do país, mais concretamente na província de Manica, merecem investigação. Esta passa em primeiro lugar por assumir um conceito de vala comum que seja consensual, ou seja, a partir de quantos cadáveres, na situação acima descrita, é que consideramos que estamos diante de uma vala comum: mínimo de três ou seis corpos? Estão na vala comum por força de algum evento da natureza ou da decisão de alguns indivíduos? Quantas valas comuns esta guerra já produziu? A questão de valas comuns remete-nos para os tempos de guerra, por exemplo, com o Ian Smith, em Mapai. Lembram- -nos as tropas portuguesas a eliminar moçambicanos indefesos, a queimar-lhes as casas, a cometer atrocidades e viola- ções de vária ordem, por assumirem que aqueles indivíduos eram os verdadeiros guerrilheiros que eles combatiam com veemência. “Regavam” assim a população e faziam-lhes as respectivas valas comuns. Cá entre nós: o ser humano é mesmo mau. Mas, quando quer, é bondoso! Discute-se se a região centro constitui ou não o epicentro de valas comuns. É preciso investigar e responsabilizar os protagonistas. Não queremos acreditar que a actual guerra, em Moçambique, justifique a existência de valas comuns. Esperamos que as investigações produzam resultados divulgáveis.

Q uando cheguei a Moçambique comprometi-me, em cada ano, neste dia festivo, a reflectir sobre um tema que me pareça importante nas nossas relações com Moçambique. No ano passado falei sobre a importância da tolerância e sobre as razões pelas quais uma sociedade precisa de se manter unida, pacífica e bem-sucedida. Este ano gostaria de falar da importância da confiança. A humanidade não pode viver, interagir ou prosperar sem confiança, porque a confiança é condição fundamental para o estabelecimento de laços fortes entre as pessoas. Não só entre amigos, parceiros e em família, mas também em sociedade, para que os cidadãos possam ter confiança em que o Estado aja correctamente em seu nome. A confian- ça é o cerne do contrato social. Os cidadãos aceitam o primado da lei e o monopólio do poder exercido pelo Estado, em troca de paz, protecção dos seus direitos humanos, liberdade de seguirem as suas aspirações sociais, económicas e políticas. Sem confiança, seria muito difícil trabalhar em conjunto, prosseguir projectos comuns ou resolver conflitos pacificamente. A nível dos conflitos, confiança significa que eu sinto que o outro me respeita a mim e à minha posição e que, independentemente das nossas diferenças, envidaremos todos os esforços para ultrapassar divergências em prol de um objectivo comum. E mesmo que não sejamos bem-sucedidos a acordar uma visão comum, pelo menos sabemos que nos continuaremos a respeitar, não obstante o que nos distingue. A confiança ganha-se a custo, e pode perder- -se num ápice. Muitos o saberão pela sua pró- pria experiência da vida privada, e o mesmo vale para qualquer outro modo de interacção social, económica ou política. Se alguém comete um erro e precisa de ajuda, aqueles a quem pede ajuda querem saber o que se passou. Portanto o primeiro passo é explicar plenamente a situação com toda a sinceridade. Como diz um famoso ditado francês: “Tout comprendre, c’est tout pardonner”. Com frequência porém trata-se apenas do primeiro passo. Amigos e parceiros que queiram ajudar poderão também querer saber como podem os erros ser evitados no futuro. Por último, mas não menos importante, especialmente nos casos em que os lapsos do passado têm implicações legais, haverá quem defenda que terá de ser feita justiça, para que se saiba que as infracções têm consequências e que ninguém está acima da lei. A qualidade e a resistência dos sistemas que regem as relações humanas dependem da confiança que temos na respectiva aplicação universal, independentemente de quem se é ou do que se é. Por outras palavras, o grau de confiança que exista entre os membros de uma sociedade afecta a nossa capacidade de viver em paz, de criar riqueza económica e de respeitar a lei. O que acabo de referir  é tanto mais verdade na cena política. Escusado será dizer que uma democracia constitucional liberal não pode funcionar sem que todos os seus actores não só confiem uns nos outros na prossecução pacífica das suas respectivas agendas políticas, mas também acreditem na solidez e imparcialidade do sistema de governação estabelecido, evitando assim conflitos violentos. A confiança está pois no coração de tudo aquilo que fazemos (e que aspiramos fazer) com os outros. *excertos do discurso do Chefe da Delegação da União Europeia, por ocasião da celebração do Dia da Europa a 9 de Maio de 2016. Título e sublinhados da responsabilidade do SAVANA.

E Eles Sorriem!
Cada dia que passa acordamos com mais uma má notícia Primeiro foi a divulgação das dívidas escondidas. Uma a uma, sempre através da imprensa estrangeira. Depois foram as consequências disso. Primeiro o corte de apoio do FMI, depois o do Banco Mundial, depois o do Reino Unido, depois o de todo o Grupo dos 14 que normalmente apoiam o nosso Orçamento de Estado. Agora foram os Estados Unidos a juntar-se ao grupo. Tudo cortes com carácter punitivo em relação à porcaria que o governo anterior andou a fazer e o actual continua hoje. Dentro do país o segundo partido mais votado nas últimas eleições (de acordo com os números oficiais...) pegou em armas para exigir aquilo a que acha que tem direito. Fontes falam de valas comuns cheias de cadáveres, mas as autoridades não permitem uma investigação independente. As organizações não governamentais mais prestigiadas, a começar pela Ordem dos Advogados e continuando na CIP, IESE, MASC, OMR, Parlamento Juvenil, Liga dos Direitos Humanos e várias outras, já manifestaram publicamente a sua indignação e exigiram a responsabilização dos culpados das falcatruas. O mesmo defendeu o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria Extractiva e de Transforma- ção. A inflacção saltou para os dois dígitos em menos de um ano. O investimento estrangeiro caiu para muito menos de metade. O turismo, nos últimos dois anos, foi um desastre. Dentro do partido Frelimo temos um Teodato Hunguana, que afirma, publicamente, que a Constituição tem que ser cumprida, sejam quais forem as circunstâncias, assim desmentindo as desculpas do Primeiro Ministro segundo as quais a Constituição não foi cumprida porque atravessamos um “período atípico”. Sérgio Vieira declara que foram cometidos “crimes de lesa-pátria”. Rui Baltazar traça um retrato aterrador do Moçambique actual. Graça Machel afirma que nem ela, nem os filhos, nem os netos vão pagar as dívidas ilegalmente contraídas. No 1º. de Maio a Organização dos Trabalhadores Moçambicanos disse o mesmo a respeito dos seus filiados. Intelectuais de prestígio, como Álvaro Carmo Vaz, choram a impotência de lutar contra isto tudo. E, no entanto, eles sorriem. E dizem que está tudo bem, tudo normal. E inauguram coisas, e vão a encontros internacionais, com o ar mais calmo e inocente do mundo. Ou inconscientes do estado efectivo do país ou fingindo muito bem. Com o cartão vermelho entalado na garganta impedindo-os de dizer o nome dos culpados desta bagunça toda. E os culpados directos contam- -se pelos dedos de uma só mão. E todos nós a assistir, cheios de medo, a um nível tão alto de irresponsabilidade que pode levar o país ao estoiro. A muitíssimo curto prazo... 

Sete meses após anunciar, em Yaoundé, nos Camarões, o fim do seu vínculo com a selecção nacional de basquetebol feminino, Deolinda Ngulela anunciou, desta vez, o fim da sua carreira. Falando da sua recente experiência como jogadora-treinadora, a antiga capitã das “Samorais” revelou, ao SAVANA, que esta será a sua última época nas quadras, visto que “o corpo começa a ressentir-se”. “Tento ficar fora do campo o maior tempo possível. Mas, esta será a minha última época. O corpo começa a ressentir-se: os meus joelhos estão inchados e a mobilidade começa a ser outra”, disse, apontando também a função de treinadora como sendo a segunda razão. “Sinto que a equipa precisa mais de mim como treinadora do que como jogadora. Jogo, mas não treino, pois passo o tempo a orientar as meninas”, referiu. Este será o fim de uma carreira iniciada há quase 20 anos, caracterizada por conquistas de nível nacional e internacional, destacando-se além dos campeonatos nacionais, três títulos continentais de clubes, duas pratas africanas pela selecção nacional e uma participação no 'HSRLVGHGHL[DUDV´6DPRUDLVµHPÀQDLVGH 'HROLQGD1JXOHODDQXQFLDÀPGDFDUUHLUD Por Abílio Maolela mundial (2014), o único até aqui disputado por uma selecção nacional desta modalidade. Com carreira iniciada na Académica de Maputo, Deolinda Ngulela teve seu nome gravado também em clubes como Desportivo de Maputo, Liga Desportiva de Maputo e Costa do Sol, este último onde além de jogar também aprendeu a treinar. Aliás, sobre a sua experiência como jogadora-treinadora, função que desempenha no Costa do Sol desde o ano passado, Ngulela disse ser um desafio grande, pois é chamada a se julgar em que momento deve ou não jogar. “Não é uma coisa fácil. Primeiro, tenho de me julgar quando é que tenho de estar fora e quando é que tenho de estar dentro. Tenho de ter uma dupla visão do jogo. Não só a visão de dentro, mas também a de fora, porque a visão de treinador é diferente a do jogador”, sublinhou, realçando que na próxima época assumirá definitivamente o cargo de treinadora. Na época passada, o Costa do Sol reuniu uma constelação de estrelas do basquetebol feminino nacional (Deolinda Ngulela, Valerdina Manhonga, Cátia Alar, Deolinda Gimo, Ilda Chambe, Filomena Micato, Elizabeth Pereira e Eduarda dos Santos), mas não conseguiu lograr os seus objectivos, tendo terminado na segunda posição, tanto no campeonato da cidade, assim como no nacional. Ngulela reconhece que a sua equipa era a melhor, mas sublinhou que não basta ser favorito teórico, “é preciso transportar para o campo”. “Teoricamente tínhamos a melhor equipa, mas nem sempre o teórico se transporta para o campo. No ano passado perdemos. Não sei como. Mas, o Ferroviário não é uma equipa de se deitar fora. Tem muitas jogadoras experientes, com garra e atitude”, justificou. Para esta época, a equipa “canarinha” já perdeu a Taça Maputo e segue na segunda posição do campeonato da cidade, que entra na sua fase dos play-off. A tricampeã africana de clubes avalia positivamente o trabalho da equipa e mostra-se confiante na conquista do título. “Perdi jogadoras-chaves: uma base e uma poste. Por isso, estou feliz com a performance da equipa porque, apesar de ter perdido algumas pedras, temos conseguido manter o nosso posicionamento (segundo lugar). Perdi a Taça Maputo, mas não perdi o campeonato”, destaca. ´$FULVHQmRQRVDIHFWDµ Nestes dias, não é possível falar do Costa do Sol sem tocar nos problemas financeiros do clube. A equipa principal de futebol está numa guerra silenciosa com a direcção, que se caracteriza por derrotas e empates caseiros, devido aos atrasos salarias que já ultrapassaram dois meses. O técnico principal da equipa, Sérgio Faife, fez a questão de denunciar a falta de condições mínimas de trabalho, como o gelo e calças de treinos para ele. Entretanto, Deolinda Ngulela diz que a equipa de basquetebol feminino passa ao lado desses problemas. “A minha equipa ainda não se ressentiu dos problemas financeiros que o clube tem. Deve ser uma situação particular do futebol. Nós ainda não nos ressentimos. Também porque temos os nossos meios”, disse Ngulela, deixando entender que a equipa feminina de basquetebol não depende dos fundos do Clube. “A minha teoria não se baseia na presença ou não dos dirigentes. Sei quando e onde me dirigir sempre que necessito de algo”, sublinhou. Atravessando uma crise financeira sem precedentes e de resultados, o Costa do Sol recebe, este fim- -de-semana, o invicto Estrela Vermelha de Maputo, no arranque da nona jornada do campeonato nacional de futebol. Numa guerra silenciosa, devido à falta de condições de trabalho, desde o gelo até ao pagamento de salários, os “canarinhos” vão a passo de camaleão, tendo provado o sabor dos três resultados desportivos: vitória (duas), empate (três) e derrota (três), entretanto, ainda não ganharam em casa. Vindo de uma derrota polémica frente ao Ferroviário de Nampula por 2-1, em que o Costa do Sol marcou primeiro, Sérgio Faife promete uma equipa aguerrida e pronta para dar a primeira vitória caseira à massa associativa “canarinha”. “Vai ser uma partida difícil, onde vamos defrontar uma equipa muito forte, que ainda não perdeu esta época. Mas, sabemos também do nosso valor e vamos ao jogo com objectivo de somar os três pontos”, garante Faife. Com três pontos de diferença, maior para os “alaranjados” que somam 12 pontos na sétima posição, Costa do Sol e Estrela Vermelha de Maputo cruzam-se em realidades diferentes. A equipa treinada por Chaquir Bomat não sabe o que é perder, desde que regressou à fina flor do futebol moçambicano, somando duas vitó- rias e seis empates, em oito jogos até aqui disputados. Com uma vitória de 3-2 sobre o Maxaquene, na última jornada, o técnico principal daquela colectividade promete uma equipa igual a si mesma: “compacta e que sabe interpretar os diferentes momentos do jogo”. “Vamos jogar com um candidato ao título, que mesmo não estando a atravessar o melhor momento é sempre uma equipa difícil. Mas, estamos cientes dos nossos objectivos e queremos conquistar os três pontos”, disse a fonte, porém realçando a sede dos canarinhos em ganhar no seu reduto. 8'6 )HUURYLiULRGH0DSXWR Além de Costa do Sol-Estrela Vermelha de Maputo, a nona jornada do Moçambola reserva também o encontro entre a União Desportiva de Songo e o Ferroviário de Maputo, duas equipas separadas por um ponto, maior para os hidroeléctricos, que partilham a liderança com a Liga Desportiva de Maputo e ENH de Vilankulo, todos com 15 pontos. As duas colectividades vêm de sortes diferentes, com a equipa de Artur Semedo a ganhar por 0-2 ao Chingale, no derby de Tete e os “locomotivas” da capital a empatarem sem golos com os seus homónimos da Beira. Outra partida que merecerá aten- ção é, sem dúvidas, o jogo entre o Desportivo de Maputo e ENH de Vilanculo. Os “alvi-negros”, que continuam a gatinhar (uma vitória e três empates), recebem um dos líderes da prova, enquanto outro líder e campeão nacional, Liga Desportiva de Maputo joga frente ao Chingale de Tete, que ainda não encontrou o caminho das vitórias, embora tenha mudado de treinador. Por sua vez, o Ferroviário da Beira bate-se com o seu homónimo de Nampula, duas equipas separadas por três pontos (14 pontos para o F. Beira, na sexta posição) e o Maxaquene desloca-se a Nacala para defrontar o “lanterna vermelha”, Ferroviário de Nacala, que continua sem ganhar. Desportivo de Niassa-Desportivo de Nacala e 1° Maio de Quelimane- -Clube de Chibuto são outras partidas que corporizam a nona jornada. Referir que, enquanto o Estrela Vermelha de Maputo não sabe o que é perder, o Ferroviário de Nacala não sabe o que é ganhar, somando quatro pontos, fruto de quatro empates. &RVWDGR6RO (VWUH

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