sábado, 7 de maio de 2016

CASO DO SEQUESTRO DO MEMBRO DA RENAMO JOSÉ NHANGONDZO EM MACOSSA!

CASO DO SEQUESTRO DO MEMBRO DA RENAMO JOSÉ NHANGONDZO EM MACOSSA!

"Boa tarde Mano conforme tinha sido reportado a semanas atras o rapto de um membro da renamo no Cruzamento de Macossa em Barue, neste caso o sr Jose Nhangodzo, que tinha sido raptado pela FIR cuja a data ja nao faço ideia reapareceu depois de viver no cativeiro onde vivia todos dias com sua cara amarada com um pano pra nao conhecer seus inimigos assim como o lugar onde estava. Entretanto pra voltar em vida, foi graças a união da sua familia que pressionou o tal suspeito que lhe atraiu para tal emboscada. Trata se de um lider comunitario da Cruz Macossa como nao se bastasse que é o seu irmao de nome Luis Nhangodzo. A família dele pegou pesado, lhe ameaçando de morte caso José Nhongodzo fosse encontrado sem vida. Onde devido a pressão por parte da familia, reapareceu o sr raptado e de referir que vivem numa rivalidade devido as diferenças partidarias onde Jose Nhangodzo joga pela camisola da perdiz e Luis Nhangodzo joga pela equipa da Ematum."
Agora pergunto, o tal líder quis acabar com a vida do irmão por ser da oposição?

Cartas ao Presidente da República (4)

EUREKA  Laurindos Macuácua
 “Às vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas... O tempo passa e descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais!” (Bob Marley)
O País estagnou. Investimento e poupança em mínimos históricos, crescimento anémico. Em certas dimensões estamos pior do que há dez anos. O mais espantoso é como o Presidente parece ignorar o desastre em progresso, mergulhado em temas laterais. Até aqui, para lhe ser sincero, desconheço a sua real agenda política e não me canso de me martirizar porque naquele dia, o da sua tomada de posse, o senhor teve um discurso reconfortador para todos os moçambicanos. Prometeu muito, mas nem consegue entregar à justiça o ladrão que roubou o futuro dos moçambicanos, ao contrair dívidas em nome do Estado, quando era param benefícios individuais.
Presidente: quem esconde um criminoso é porque é cúmplice. Das duas uma: ou o senhor tem algo a esconder sobre esses empréstimos indevidos, ou alguém o proíbe de vir à praça pública dizer o que realmente sabe. Digo isso porque nunca vi uma ineficácia total de um Governo- que até mentiu para o seu próprio povo perante uma catástrofe.
E o Presidente tem que seleccionar melhor o que diz em praça pública. Foi infeliz na sua intervenção, na quarta-feira, quando disse que o seu Governo, porque há charcos, “(…) é preciso fumigar. É o que estamos a fazer agora. Estamos a desinfectar a casa, a tirar os mosquitos e vivermos uma vida normal (…)”. Desculpa, Presidente: um ano e meio de fumigação? Isso é demais! Que mosquito tão resistente o senhor encontrou? E por que não partilhou isso com o povo que o elegeu?
Veja: depois do FMI e Banco Mundial suspenderem a ajuda financeira a Moçambique, agora é a vez do G-14. Sei eu que o que estes últimos doadores desembolsam, equivalia a 12 por cento do Orçamento do Estado moçambicano. E voltamos ao princípio: era preciso levarmos tanto tempo a fingir que estamos a desinfectar a casa até os doadores descobrirem que realmente o problema é outro?
A mim ninguém me convence que o seu Governo tomou conhecimento da existência de outras dívidas, contraídas pela chancelaria de Armando Guebuza, através do Wall Street Journal. O senhor sabia disso antes. Por isso que até fizeram de tudo para não irem ao parlamento se explicarem, quando a oposição solicitou. Aliás, até desmentiram que houvesse dívidas ocultas.
E o Presidente perdeu a única oportunidade de mostrar ao Marcelo Rebelo de Sousa o que o efectivamente os dinheirosemprestados à socapa construíram. Não foi o porta-voz do Governo que disse que há radares montados, barcos comprados e eu sei lá?! Por que, então, não mostrou ao Presidente português o que fizemos com o dinheiro? Sendo Portugal o país que preside agora o G-14, provavelmente iria interceder a nosso favor. Aliás, o próprio Marcelo garantiu que iria advogar por Moçambique onde quer que fosse.
Sejamos sinceros, Presidente: existem mesmo radares? Ou seja, a Ematum e a Proindicus existem fisicamente? Moçambique deve ser um caso único, a nível mundial, onde o Governo é dirigido por um grupo de máfia que faz empréstimos para benefícios próprios e em troca dá aos credores o Estado como garantia. E o mais engraçado, e ao mesmo tempo assustador, é que esse mesmo grupelho continua impune e até se evita falar do seu nome em voz alta. E é esta a pátria que chamam de heróis?
Não só o mundo já não está disponível para nos emprestar como nos tempos áureos do endividamento, mas persistem fortes cancros financeiros que, efectivamente, vão assombrar o futuro dos filhos que irei ter.
É um feudo este Moçambique do Laurindos!
DIÁRIO DE NOTÍCIAS – 06.05.2016 Wa Moçambique Wassanhepadi ESSE DA CRUZ NAO PASSA D UM CÚ MAL LIMPADO
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Numan Wane Maningue BURRO esse
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Jose Armando Charinga O irmao badido nao armado

RENAMO descarta encontro para breve com Governo moçambicano


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Ivone_Soares3
Não há perspetiva de acontecer para já um encontro entre Dhlakama e Nyusi, diz a chefe da bancada parlamentar do maior partido da oposição moçambicana. Mas o Presidente português pode exercer influência a favor da paz.

"Havendo mediação internacional poderemos depois resolver os problemas de fundo que são a questão das Forças Armadas, que neste momento são partidarizadas", afirmou a chefe da bancada da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), à margem de uma deslocação ao Parlamento, em Maputo, do Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, no quadro da visita de Estado de quatro dias que realiza até sábado (07.05) a Moçambique.
Para Ivone Soares, também é preciso encontrar uma solução para a questão da democracia, que diz não existir em Moçambique. "Porque há esquadrões da morte que diariamente têm estado a matar os nossos colegas a todos os níveis", sublinha.
Neste momento, não se fala de um eventual encontro entre o líder da RENAMO, Afonso Dlakhama, e o Presidente Filipe Nyusi, revelou ainda a chefe da bancada parlamentar do principal partido da oposição. "Não há condições para se falar de diálogo ao mais alto nível quando não foram ainda acauteladas questões de base que têm que ver com a forma como este diálogo vai acontecer", nomeadamente que a aceitação pelo governo da mediação internacional, acrescentou.
Tanto Filipe Nyusi como Afonso Dhakama têm manifestado disponibilidade para o diálogo, mas segundo Ivone Soares o Governo ainda não respondeu à exigência da RENAMO que condiciona a sua realização a mediação pela União Europeia (UE), o Presidente sul-africano, Jacob Zuma, e a Igreja Católica.
Já a chefe da bancada da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), Margarida Talapa, reiterou o apelo de Nyusi ao diálogo com Dhlakama sem pré-condições."Queremos é que ele sente com o Presidente e se discuta os problemas nacionais", sublinhou, defendendo que primeiro é preciso debater a questão entre moçambicanos. "Nós é que somos os donos do país".
Margarida Talapa acusou a RENAMO de participar nas sessões do Parlamento durante o dia e mais tarde levar a cabo ataques, promover a violência e criar instabilidade para inviabilizar a governação.
Democracia constrói-se diariamente
Durante a visita ao Parlamento, o chefe de Estado português sublinhou que a democracia constrói-se todos os dias e não é tarefa fácil. "A pior das democracias é sempre melhor do que a melhor das ditaduras. Todos os dias deve-se lutar para não haver a tentação de regressar à violência, a guerra, a divisão, a ditadura", acrescentou.
Marcelo Rebelo de Sousa disse acreditar que, apesar de todos os sobressaltos, há uma ideia clara em Moçambique da necessidade de afirmar a paz, garantir a unidade do Estado, respeitar o pluralismo político, respeitar os direitos humanos, garantir o rigor financeiro e olhar para os objetivos sociais.
Num jantar em sua honra na quarta-feira (04.05), o chefe de Estado condenou o uso da violência defendendo a pluralidade de opiniões dentro do respeito pela Constituição e pelas leis em vigor e com o recurso ao Parlamento e a comunicação social. "Em qualquer Estado democrático espera-se que as forças político partidárias se exprimam livremente, mas não pela força das armas".
A Presidente do Parlamento mocambicano, Verónica Macamo, disse no final do encontro com o Presidente de Portugal que o seu órgão se esforça para que a paz seja efetiva no país. "Temos a certeza que no que tange à paz o diálogo continuará a ser o veículo fundamental, porque não faz sentido que haja mortes, sofrimento e destruição de bens", salientou.
Chave de Maputo
Na reta final da sua visita de Estado de quatro dias a Moçambique, Marcelo Rebelo de Sousa tem ainda agendados para esta sexta-feira (06.05) vários encontros com atores políticos.
O Presidente português recebeu já a chave da cidade de Maputo, que também tinha sido entregue há quase meio século ao seu pai, Baltazar Rebelo de Sousa, governador de Moçambique no período colonial, no mesmo salão nobre do atual Conselho Municipal.
Aquilo que une Portugal e Moçambique "ultrapassa regimes", sublinhou o chefe de Estado. Muitos não compreendem "a amizade fraterna" entre Portugal e Moçambique, mas ela "é o retrato daquilo que existe entre os dois países e que ultrapassa regimes, tipos de estado e as situações mais diversas, políticas, económicas e sociais", afirmou Rebelo de Sousa.
DW – 06.05.2016
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