segunda-feira, 25 de abril de 2016

“Sou contra o bota-abaixo”

Alguns dos fundamentos do artigo com o título em epígrafe, da autoria e feito circular por Marcelo Mosse, datado de 25 de Abril, são problemáticos.
Primeiro, diz que “O assunto da dívida pública oculta é um assunto delicado. Por isso, ele não deve ser tratado de ânimo leve, com essas caricaturas e xingamentos insultuosos na praça pública”. Isto é próprio da democracia na medida em que se a cultura política duma sociedade não permite que se vá além do que o Marcelo chama de leviandade, então, que haja mais e não menos leviandade. Deixar o povo falar é próprio da democracia. Creio que alguns dos que falam com aquilo a que chama de leviandade têm os seus impostos em dia em relação ao Estado. Isto é o bastante para que, em sociedades democráticas, as pessoas exerçam o direito de falar, inclusive dizer leviandades. Se nesse processo, alguém se sentir lesado, que accione a justiça.
Segundo, diz que “Quer se queira quer não, Guebuza e Chang são inocentes até que se prove o contrário. E ninguém ainda provou isso, incluindo os comentadores mais vibrantes de nossas tvs e os caricaturistas mais talentosos das redes sociais”. O meu entendimento é o de que o princípio de presunção de inocência se aplica na esfera de direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos, portanto, na esfera privada. Enquanto Presidente da República e Ministro das Finanças, Guebuza e Chang actuavam no âmbito da governação, após o juramento de defender a lei. Nessa capacidade, os dois eram os mais altos gestores das contas públicas que observam os princípios de legalidade, transparência, probidade e prestação de contas. É isto o que as pessoas estão a fazer: a exigir prestação de contas. Ninguém está a condenar o cidadão Armando Emílio Guebuza e o cidadão Manuel Chang. Eles são bons cidadãos, históricos e religiosos mas a sociedade quer esclarecimentos sobre contas públicas na altura em que os dois eram respectivamente Presidente da República e Ministro das Finanças. A prestação de contas é pública e é devida aos cidadãos em público, particularmente numa altura em que o Parlamento foi duplamente marginalizado deste processo.
Portanto, não se trata de Guebuza e Chang serem ou não inocentes. A equação é outra: prestação de contas ao povo pela sua gestão das finanças públicas. Só isso!
Adriano Nuvunga
Egidio Vaz Magister dixit
Abdul Jabaru Adriano Nuvunga eles estao acima da lei, soa os poderosos ca da terra dos 23 milhoes de meloes
Sic Spirou Bem colocado. Penso que o MM não analisou friamente quando "acusou " ou tentou frear o que o povo, pelas diversas maneiras possíveis (e não violentas felizmente ) tenta mostrar o seu desagrado com o estado das coisas....sem ainda esquecer que não temos cultura de manifestar se publicamente sobre estas coisas. E é um direito à indignação que assiste às pessoas este de "achincalhar" quem está nos holofotes d poder público....O jornal Charles hebdo teria feito pior ! smile emoticon
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Abdul Jabaru A politica de prestcao de contas nunca existiu na Frelimo, mas que fique claro nao vai ser com mais uma fraude eleitoral que vao escapar do tribunal. A esperanca e o que nos mantem vivos
Assane Assuade ESSES NAO TEM OUTRO NOME, SAO LADROES, SALVO VROVEM O CONTRARIO. AI DAKELE QUE CHAMAR DIFERENTE DE LADROES, ESTARA PERTO DELES NO TRIBUNAL.... GUEBUZA E CHANG MERECEM AMARGURA DA MOLA ROUBADA...DEVOLVAM O DINHEIRO
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Mussá Mohamad Obrigado...
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Guambex Guambe Será que o nosso parlamento e a nossa procuradoria estão prep arados para persuadir estes cidadãos a prestar contas ao povo mocambicano?
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Mussá Mohamad Afinal não é esse o trabalho deles?

O que falta...indicios estão aí para eles trabalharem neles.

Se não estão preparados, que deixem os cargos e abram barracas para vender pastilhas...

A lei não lhes confere tais atributos?

De que preparação precisam?

Não estudaram?
Não ganham salários?
Não tem material?

Falta oquê?

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Helder David Certo.
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Brazao Catopola Tufa. Goloooo. Bem dito.
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Justino Sithoe obrigado professor pelo esclarecimento.
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Ercilio Chauque A César o que é de César!
Chemane Bone Mas palavras pra que? Estas sao suficientes...
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Eduardo Santos Mapata Onde anda a PGR!?pra prender Manhenje e Cambaza não houve tanto sururu
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Mannynho Alves A Lei é clara quanto ao mecanismo do Accountability na Gestão da coisa pública, e é dever dos titulares de órgãos públicos observarem-no...
Efectivamente, o estágio da cultura política, é, à me ver preponderante para o estado das coisas, mas não basta;
A autonomia (separação) dos poderes, a extinção das afinidades Vs favores e a "consciência de sí " alicerçada sobre os principios éticos fazem grande diferença, se observados;
É tempo de provar que estamos todos equivocados, e que o texto Constitucional e os demais institutos legais são aplicáveis à todos de igual maneira na proporção dos seus actos...
São idos os tempos de LUIS XIV " L'état c'est moi" e tomara que não voltem... E quem tiver saudades, que vá à seu encontro (sem ofensa).

Brilhante colocação Adriano Nuvunga

Governo deve esclarecer alegada existência de dívida da Proindicus



Artigo De Fundo
Por: Edson Cortez e Baltazar Fael (*)
No dia 3 de Abril de 2016, o jornal norte americano Wall Street Journal publicou uma reportagem com o título “Tuna and Gunships: How $850 Million in Bonds Went Bad in Mozambique” sobre a dívida pública de Moçambique.
Na reportagem, aquele jornal de prestígio e credibilidade internacional refere o facto de o Estado Moçambicano, para além de ter servido como avalista da dívida contraída pela EMATUM (Empresa Moçambicana de Atum), numa operação financeira junto dos bancos Credit Suisse e VTB, ter contraído uma outra dívida avaliada em 622 milhões de dólares norteamericanos para financiar a empresa ProIndicus S.A.
A notícia veiculada no Wall Street Journal teve repercussão a nível internacional, incluindo na imprensa moçambicana que abordou o Ministro da Economia e Finanças e o Governador do Banco de Moçambique de modo a informarem acerca da veracidade da notícia sobre a alegada dívida contraída pela ProIndicus SA. Se, do lado do ministro da Economia e Finanças a resposta foi evasiva sobre o assunto em questão, o governador do Banco de Moçambique afirmou categoricamente que não tinha conhecimento da referida dívida e da existência da empresa em questão, a Pro-Indicus. No entanto, esta empresa existe legalmente e tal pode ser comprovado através do BR n.º 2, III Série, 2º Supl., de 8 de Janeiro de 2013 – pág. 82- (30), tendo a sua escritura sido lavrada a 21 de Dezembro de 2012 e assinada a 26 de Dezembro do mesmo ano, em Maputo.


Visando esclarecer os factos da existência da alegada dívida e os contornos que seguiu para a sua efectivação, a nível parlamentar a Bancada do Partido Renamo solicitou que o Governo fosse convocado. Contudo, a bancada maioritária na magna casa e aquela que o suporta, usando da ditadura do voto, chumbou a ida do Governo ao parlamento.
Dado que o assunto em questão é de interesse geral dos moçambicanos e tendo em conta os princípios de governação
transparente que orienta a actuação da Administração Pública, o Centro de Integridade Pública (CIP) exige que o Governo de Moçambique se pronuncie publicamente sobre os factos acima relatados e esclareça os moçambicanos sobre a existência ou não da alegada dívida. Ao proceder dessa forma, o Governo de Moçambique estará a fazer vincar as leis da República de Moçambique e a essência de um Estado de Direito que visa construir e ainda honra os compromissos assumidos pelo Presidente da República que, no seu discurso de posse, anunciou que o seu Governo iria privilegiar uma governação transparente. Não há, pois, governação transparente quando o Governo não presta informação essencial e de interesse público ao povo que visa servir.
Sobre as competências da Assembleia da República e do Banco de Moçambique na contração de empréstimos pelo Governo
A Bancada parlamentar da Renamo agiu de conformidade ao solicitar o Governo para esclarecer os rumores sobre a existência da alegada dívida que põem, antes de mais, em causa a credibilidade do Estado a nível internacional pela forma que se diz que a mesma foi contraída, isto é, sem observância dos ditames legais. Há que atender que, pelo menos, através da Assembleia da República não houve nenhuma solicitação do Governo para avalizar a dívida, enquanto cabe a ela tal prerrogativa nos termos da alínea P) do n.º 2 do artigo 179 da Constituição da República de Moçambique que estabelece que é da exclusiva competência da Assembleia da República “autorizar o Governo, definindo as condições gerais, a contrair (…) empréstimos, a realizar outras operações de crédito, por período superior a um ano do exercício económico e a estabelecer o limite máximo dos avales a conceder pelo Estado”.
Ora, é importante frisar que cabe exclusivamente à Assembleia da República a competência de autorizar o Governo a contrair empréstimos.
Outrossim, e existindo dúvidas sobre a existência da dívida e sendo a Assembleia da República o órgão que fiscaliza a actividade do Governo, por maioria de razão cabe àquele órgão pedir esclarecimentos do executivo sobre o assunto. No que tange ao Banco de Moçambique, causa desconforto quando o respectivo governador se pronuncia como não conhecendo a referida dívida, isto é, da sua existência.
Ora, dada a magnitude dos valores avançados e sendo o Banco Central o banqueiro do Estado, o consultor do Governo no domínio financeiro, o orientador da política financeira, dentre outras funções, acessórias para o caso (vide n.º 1 do artigo 16 da Lei n.º 1/92, de 3 de Janeiro), se, de facto, se confirmar a existência da alegada dívida, era necessário que aquela instituição tivesse sido consultada pelo Governo para daí obter os esclarecimentos devidos sobre a viabilidade ou não de solicitar à Assembleia da República o aval para contraí-la.
Aliás, o Banco Central é o banqueiro do Estado dentro e fora do país, isto é, aquele que administra o dinheiro do Estado (artigo 17 da Lei n.º 1/92). Ao Banco Central cabe ainda prestar ao Governo informações e dar pareceres sobre questões de natureza financeira.
Concluindo:
Se a Assembleia da República não foi solicitada pelo Governo para autorizar a alegada dívida e se o Banco de Moçambique diz não saber da existência da mesma, a única instituição a quem cabe esclarecer o caso despoletado na imprensa internacional é o Governo, como o principal visado e quem teria contraído o empréstimo. E mais, o esclarecimento deve ser dado de maneira formal e no local para tal constitucionalmente fixado, no caso, a Assembleia da República, que é o fiscal da actividade do executivo e goza de exclusiva competência para autorizar o Governo a contrair empréstimos.■ (*)Centro de Integridade Pública)
O AUTARCA – 25.04.2016


Só para entender

Eu só quero mesmo entender. É que nós (moçambicanos) todos sabemos que o Afonso Dhlakama está em parte incerta. Alguns até entre nós têm entrevistado Afonso Dhlakama via telefone. Também sabemos a partir dessa parte incerta Afonso Dhlakama comanda homens armados que espalham terror na região centro do país. Fazendo isso o Afonso Dhlakama está em contravenção à lei moçambicana. Logo, as autoridades moçambicanas DEVEM procurar, deter e encaminhar o Afonso Dhlakama ao tribunal, para ser julgado e condenado pelos seus crimes.
Só quero entender mesmo entender o seguinte:
Porquê é que aqueles que EXIGEM a detenção imediata de Armando Guebuza e Manuel Chang, e sua condução ao tribunal para julgamento, por conta das informações que circulam dando conta de que contrataram dívida sem a devida autorização da Assembleia da República (de Moçambique), o que configura crime, não exigem igualmente a detenção e condução do Afonso Dhlakama ao tribunal?
Que me responde à esta pergunta que creio que não só minha?
Egidio VazMarcelo MosseHomer Wolf & Companhia, alguma resposta?
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PS: Marcelo Mosse, se calhar precisas repor a verdade de forma eloquente aos teus leitores. Mentiste sobre o objectivo da viagem da nossa compatriota, Luísa Diogo, aos Estados. (...).




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Pedro Cristovao Mawai Jr. Volto so pra ler os comentarios..
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Cleto Goncalves Os ladrões dos dolares criaram mais impacto k Afonso Dlakama.
DHLAKAMA no mato nunca foi ameaça para ninguém

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Julião João Cumbane tongue emoticon
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Veloso Joanete Sorry la professor,nem parece professor,que comecou com essa onda d ataque?voces sao bandidos.
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Julião João Cumbane tongue emoticon
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Mussá Mohamad Kkkkkk...Dlhakama não roubou, mas foi roubado pelo mesmo gatuno que não quer esclarecer os contornos da dívida...

A se provar que ele matou algum inocente ou deu ordens para tal, deve igualmente ser responsabilizado...

Quem deve fazer isso são as autoridades competentes...ou as famílias dos perecídos, a existirem.

Já o guebuza, é diferente, porque, nos obrigou a pagar dívidas ilegais...e fez isso na posição de presidente da república, nosso empregado...

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Julião João Cumbane Qual Afonso Dhlakama que foi roubado, Mussá Mohamad? Estás mesmo muito distraído! Afonso Dhlakama nunca pagou imposto nenhum!!
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Mussá Mohamad Distraído é o progessor,Julião João Cumbane, c todo o respeito.

Não sabes que Dlhakama está no mato, porque os gangstars ao serviço do estado tentaram o matar duas vezes de forma cobarde? Por ele estár a fazer comícios altamente concorrídos, reclamando ter sido#roubado nas eleições em que não apareceram #editais?

E se ele não paga imposto, demonstra claramente a fragilidade do estado dirigido pelo partidão há 40 anos.

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Julião João Cumbane Sabes o que significa este boneco, Mussá Mohamad? Pois, é assim que tu estás a demonstrar que és neste teu comentário!
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Mussá Mohamad sunglasses emoticon
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Mussá Mohamad Diga-me, professor Julião João Cumbane...onde está o erro ou a inverdade no meu comentário?

Para mim esse boneco signifíca o prof, desprovído de argumentos...e não por incapacidade intelectual...mas porque o estômago fala mais que o cerébro.

Ganância prof...és igual aos que defendes...não te contentas com o que ganhas pelo trabalho digno e bom que fazes...

Mas aí já não é culpa tua...é da frelimo que te educou....

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Efraimo Neves Julião João Cumbane com que bases afirmas que Afonso Dlakama nunca pagou imposto! Quero perceber?
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Julião João Cumbane Com mesma base com que tu, Efraimo Neves, dizes Armando Guebuza e Manuel Chang enganaram o povo moçambicano! Afinal não anima?! ...
Cristiano Manejo Quem é Dlakhama pra nâo pagar imposto ,hem prof ? Sera k existe algum dirigente k nâo paga impostos nesse pais ? E se defacto existir,arrisco dizir k começaram ja ha muito tempo a sermos roubados.
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Efraimo Neves ha um equivoco da sua parte pois eu ainda nao me referi nesses termos, mas se queres saber qual e a minha base, e que se antes eu precisava de 5 mil meticais para fazer rancho, agora sao necessarios pouco mais de 10 mil meticais. dizem me que nao ha dinheiro, nao ha dolar no mercado nacional e o resultado esta ai, dizem nos tambem que Mocambique tem dividas acima de 2 bilioes de dolares contraidos na era Guebuza e nao ha nada de concreto que nos mostre o que tera sido feito desse dinheiro. e o das mais valias o que foi feito dele? agora diga me se nao ha razoes bastantes para suspeitar oh camarada Julião João Cumbane?
Belmiro Nataniel Cumbane Agora sim, concordo plenamente cmsigo respeitado e é isso que o povo moçambicano exige às nossas instituições judiciárias, agir com zelo, imparcialidade e transparência. Qualquer prevericador da lei, que seja responsabilizado de acordo com a infracção praticada. Todos devem obrigatoriamente serem conduzidos ao tribunal pra responderem pelos seus actos.
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Homer Wolf Olha o profe a querer nos distrair, com "brinquedo" dele de estimação... tsc
Dhlakama Dhlakama o quê? Mês dele era Março, já passou. Nada de manobras dilatorias aqui. Queremos os MALANDROS do taco nos calabouços, ntsém...

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Julião João Cumbane tongue emoticon
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Catman Mandlazi Meu caro HW: tenho uma opinião,como ninguém condena DLKM,então ninguém deve andar a perseguir os dólares e seu paradeiro. Só esperamos a decisão da sua amortização. Qe tal meu amigo?
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Milton Chembeze Que analogia descabida.
Prof., por acaso DHL contratou um empréstimo na bruma da noite e o transformou em divida soberana?
Já que sempre fala de provas (materiais e não especulações), pode, aqui e agora apresentar uma que associe DHL e seu partido sobre a situação calamitosa que já estamos a experimentar?
Politiquices a parte camarada.

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Julião João Cumbane tongue emoticon
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Milton Chembeze Te faltam argumentos não é, prof.?
Acontece.

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Julião João Cumbane Para estupidez não tenho argumentos, Milton Chembeze!
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Milton Chembeze Pois, é estupidez mesmo.
Milton Chembeze Nossa, isso sim.
Somos selectivos na indignação.

Mauro Dinis Figueiredo Estas sem ideia professor. Cansaste de defender os ladrões, agora queres nos distrair com Dlhakama. melhor suicidar se professor, os seus intentos não surtiram efeito.
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Frederico Pereira heheheh ta dificil dr.....
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Ginho Bombe os seus estudantes devem ter vergonha, nojo e odio do professor que tem por insistentemente querer nos colocar a pensar dentro de uma caixa de fósforo
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Julião João Cumbane Eu não sofreria por causa do ódio de alguém por mim. Esse alguém sim. Entendes o que isto quer dizer, Ginho Bombe? Cara de tongue emoticon!
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Egidio Vaz Este é um nao-assunto Prof Cumbane. Na melhor das hipóteses, uma desajeitada fuga em frente. Dhlakama e Guebuza e Chang são pessoas diferentes, como deve imaginar. Guebuza e Chang e Dhlakama cometeram crimes diferentes, apesar de todos eles condenáveis. Os crines de de Dhlakama foram e são políticos. A prova de que Dhlakama ainda não pode ser detido como Guebuza e Chang é que tanto o Estado moçambicano, governo e sociedade tem-no como actor válido e incontrolável no panorama político. Já Guebuza e Chang, apesar de relevantes cometeram crimes económicos e políticos em condições diferentes dos de Dhlakama. E Chang e Guebuza detém também uma parte significativa senão maioritária das culpas de Dhlakama. Foram eles que durante oito anos encurralaram toda oposição, excluindo-a do acesso a alimentos. Eles e o seu partido Frelimo reconheceram isso em documentos oficiais.
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Julião João Cumbane Pobre resposta esta que tu me dás àquela pergunta, para a tua estatura intelectual, Egidio VazAfonso Dhlakamanão é político e tu reconheceste isso alguma vez aqui nesta plataforma.Afonso Dhlakama é um criminoso com crimes que ele próprio confessou. O sensato seria exigirmos que ele fosse detido e conduzido ao tribunal. Porquê que não marchamos exindo isso? Esta é que é a minha pergunta central neste 'post'! Ainda não respondeste...
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Homer Wolf Organize lá então a tal marcha, a ver...
Nem os G40, agastados, iriam aderir. O profe havia de marchar sozinho (talvez até escoltado pela FIR para evitar desacatos)... grin emoticon

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Julião João Cumbane E tu não te perguntas porquê isso seria assim como tu pensas que seria, Homer Wolf?! É ai onde se coloca a pergunta que faço neste texto!
Cristiano Manejo Ya ate k com presença da FDS prof pode marchar bem e a vontade até Maringue ou Satunjira.
Maulana Domingos Maulana A forma com abordas esta questão, acabas de forma implícita demostrando que existe uma competição no concernente a pratica de crimes. Nós como cidadãos e como Estado não devíamos tolerar qualquer manifestação e/ou violação da lei, por se tratar de crime, independentemente de ter sido praticado por Dhlakama (o Afonso), o Guebuza (o Armando), o Chang e companhia. Todos a bara do Tribunal. Nao deve haver cidadaos especiais aqui...
Julião João Cumbane Para o caso de Armando Guebuza e Manuel Chang, que parece que odeias mais que ao Afonso Dhlakama, por indução externa, teria que produzir a prova dos crimes que cometeram antes de proferir a acusação. Não tendo provas, o que te legítimo fazer é exigir a quem de direito a produzir essa prova, havendo. Antes disso, é uma arbitrariedade acusar alguém. Entendes Domingos Maulana?
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Maulana Domingos Maulana Eu entendo sempre perfeitamente. Mas duvido de si compatriota meu. Nao devemos produzir dialogo/Debate que logo a partida cria ou cataloga os participantes nele em grupos. Pautemos pela Razao que tanto apregoas neste espaco, mas que no entanto desconhece-a. Retomando o ponto, devo admitir que somos todos (eu, voce e todos que por aqui andam) 'Criminosos por excelencia' e a Historia ira condenar-nos. Sabe porque ilustre "criminoso" como eu? Nos assistimos impavidos os dismandos dessa gente e por cima aplaudimos. Que coisa redicula nem prof???
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Juma Aiuba Caro Julião João Cumbane, pergunte ao ex-Presidente da República, Armando Guebuza, por que é que mandou recensear Afonso Dhlakama nas matas. Por que é que inventou uma amnestia ao Afonso Dhlakama e seus homens depois de tudo.

Pergunte também ao actual Presidente Filipe Nyusi, por que é que não prendeu Afonso Dhlakama no encontro que tiveram em Maputo. Por que é que não prenderam Afonso Dhlakama na Beira.

Pergunte à Procuradora Geral da República, Beatriz Buchili, por que é que não faz nada contra Afonso Dhlakama.

Para o Estado, Afonso Dhlakama não é criminoso e nunca foi. Para o povo também. É isso que o Estado quer que as pessoas pensem.

Exortação aos insurrectos intelectuais sem intelecto

A vós todos que vedes contradições nas minhas intervenções sobre os títulos de crédito secreto eu exorto para que não permaneceis com o intelecto bloqueado pela crença de que o secretismo com que esses títulos foram emitidos a favor de Moçambique visava o uso do dinheiro pedido emprestado para benefício individual de alguém ou de alguns e não do povo. Não acusais para provar; provais para acusar!
Vós tendes o DIREITO e o DEVER de exigir esclarecimentos sobre a aplicação do dinheiro pedido emprestado em nosso nome mediante esses títulos de crédito secreto, mas não tendes o DIREITO de, tampouco DEVEIS, fazer acusações sem fundamento.
O Fundo Monetário Internacional (FMI), do lado de quem vós estais contra o nosso Governo legítimo, não é nosso melhor amigo. De facto, o FMI é contra a nossa soberania. Os títulos de crédito emitidos a favor de Moçambique sem o conhecimento do FMI foram para se obter financiamento para realizar projectos que o FMI não financia, como sejam investimentos (não despesas!) com a defesa e segurança do vosso Estado. Assiste ao nosso Governo soberano a prerrogativa de solicitar crédito junto a outras instituições financeiras internacionais, não só ao FMI. Claramente, o FMI fica enciumado com isso, pois significa uma oportunidade perdida de fazer negócio connosco.
Olhai para o FMI como um agiota. O negócio do agiota é vender dinheiro. É isso que o FMI faz. A moeda que o FMI usa na venda do seu dinheiro para nós é nossa própria moeda, o metical. Sim é isso mesmo! O FMI dá-nos uma certa quantia de dólares em troca das reservas/poupanças que tivermos em meticais. Na hora de devolução da quantia de dólares que devemos ao FMI + juros (preço de compra dos dólares imposto pelo agiota FMI), este agiota (FMI) devolve-nos os nossos meticais na totalidade. Porém, para o FMI nos vender dinheiro, tem condições que coloca na mesa, quais sejam (i) sermos membro do "clube de clientes do FMI" ( = adesão); (ii) aceitarmos instalar no nosso país um regime político à moda ocidental ( = Estado de Direito Democrático); e (iii) dizer o que pretendemos fazer com dinheiro que queremos comprar; entre outras tantas condições, algumas das quais ultrajantes.
O FMI não aceita vender dinheiro quando for para ser aplicado no reforço da capacidade de defesa e segurança de um Estado. É aqui onde entram outros agiotas para explorar esta oportunidade de negócio. É minha convicção que os títulos de crédito secreto emitidos a favor de Moçambique por outras instituições de crédito que aceitam vender dinheiro para aplicações que o FMI não financia e que hoje estão a ser badalados na imprensa doméstica e internacional, foram para obter dinheiro para realizar investimentos nos domínios de defesa e segurança, para o reforço da soberania do Estado moçambicano. Isto foi feito à margem das regras do FMI e da lei moçambicana, razão pela qual quando o FMI tomou conhecimento ficou irritado e vendeu a informação à imprensa internacional para parecer que Moçambique não é um parceiro sério. Com muito pouca dúvida, eu suspeito que o FMI já sabia mesmo em 2013 que o Governo de Moçambique contraiu secretamente empréstimos com outras instituições financeiras. E o FMI bem imaginou que o dinheiro obtido desta maneira era para ser aplicado no reforço da soberania de Moçambique, coisa que não é nada bom para o interesse central do FMI. O interesse central do FMI é ver uma ordem política e económica internacional que favorece o monopólio da economia do mundo inteiro pelos seus sócios-accionistas.
Nos países para quem vende dinheiro, o FMI quer instituições democráticas fortes e mercado livre. Isto é bom, mas não para todos nós. Por exemplo, mercado livre significa que as empresas ocidentais podem penetrar todos os mercados do mundo. Isto prejudica as economias fracas, que encontram dificuldades para evoluir devido à concorrência desleal que lhes é feita pelas economias fortes. A saída fora disto é ser membro do clube dos clientes do FMI, sim, mas às vezes fazer fugidelas às regras de funcionamento deste clube—tipo (num jogo de futebol) fazer falta fora da grande área para evitar a progressão do adversário, para que a defesa ganhe tempo para se reorganizar e repelir o ataque. Os títulos de crédito secreto que o anterior Governo de Moçambique solicitou a outras instituições financeiras, sem informar oficialmente ao FMI, podem ser entendidos desta maneira.
Moçambique queria ganhar tempo para reorganizar a sua economia, criando empresas que sabe que o FMI não aceita emprestar dinheiro para que sejam criadas, porque ou vedam oportunidades de negócios para as companhias ocidentais ou reforçam a soberania dos países membros do seu clube de clientes. E isso Moçambique conseguiu, razão pela qual eu celebro os resultados dos recentes encontros de Washington D.C. entre o Governo de Moçambique e o FMI e Grupo Banco Mundial. O novo Governo deste país foi explicar que os créditos foram solicitados sem aviso ao FMI por "lapso". Quem não era?! O FMI ficou "satisfeito" com isso, porque, mesmo suspeitando ou tendo a certeza de que foi erro um erro deliberado, também reconhece que assiste a Moçambique o direito de procurar caminhos para se desenvolver como uma Nação soberana. Na Frelimo, nós pensamos o nosso Moçambique; não brincamos em serviço!
Para Moçambique se desenvolver precisa de alargar a sua base de renda, criando empresas que respondam cabalmente à demanda de consumo de bens e prestação de serviços. Propositadamente, o FMI não tem linhas de crédito para financiar projectos que viabilizem este desiderato de alargar a base de renda dos países que fazem parte do seu clube de clientes, razão pela qual não há nenhum exemplo de sucesso na luta contra pobreza que tenha sido conseguido com o apoio do FMI. Desafio aqueles que pensam que eu estou a «defender o indefensável» a pontar um exemplo só de um país que se tenha desenvolvido graças à observância estritas das regras do FMI.
Portanto, quando os moçambicanos que se julgam "justiceiros" se apressam a fazer acusações de corrupção contra o Governo liderado por Armando Guebuza, só porque lhe conhecem os apetites empresariais, não estão a fazer o juízo correcto da nossa situação e estão dando tiros nos nossos próprios pés. Pode ser que o Armando Guebuza se tenha beneficiado individualmente dos créditos secretos, mas eu, conhecendo a veia nacionalista e integridade intelectual do Armando Guebuza, não creio que isso seja a razão fundamental do secretismo desses empréstimos. Nego aceitar isto, até que quem de direito prove que o secretismo desses empréstimos que endividaram a todos nós visou beneficiar certos indivíduos e não ao povo moçambicano. Eu acho que o secretismo era mesmo para ganhar tempo de fazermos coisas que o FMI não nos tem permitido fazer para reforçar a nossa soberania. Ainda vamos fintar muitas vezes mais ao FMI. Mas eles (FMI & Grupo Banco Mundial) não vão deixa de jogar connosco, porque este jogo em que estamos juntos com eles, a eles também interessa. É legítimo fazer faltas num jogo. O jogo pára para a correcção da infracção e depois reata-se.
Com isto (acima) dito, continuo a não ver motivo para tanta celeuma. Aliás, começo até a pensar que o FMI, irritado com as fintas que sofreu com Governo anterior de Moçambique, urdiu a publicação da informação sobre os títulos de crédito secreto contratado por aquele Governo para desacreditar o partido no poder, a Frelimo. Havia o perigo de que se essa informação tivesse vazado antes da realização das eleições de 2014, a Frelimo perdesse as aquelas eleições. Suspeito, por isso, que parte do dinheiro desses empréstimos tenha sido usada para comprar o silêncio por todo este período até que a informação foi desclassificada. O FMI só pode estar furioso, porque foi fintado e só agora está a tomar disso. Isto parece desfazer a minha tese inicial de que o FMI sabia das dívidas secretas moçambicanas bem lá atrás no tempo. Mas não é nada disso. A minha tese continua de pé. O que pode ter acontecido é que quem vendeu o silêncio ao Governo moçambicano na altura sobre estes créditos secretos está dentro do próprio FMI, e agora viu outra oportunidade para ganhar mais dinheiro com a divulgação desta informação sem grandes prejuízos para a Frelimo.
Enfim, eu acho que pensar desta maneira, no lugar de pensar no óbvio, pode ajudar-nos a ficar serenos enquanto exigimos que Governo venha a público esclarecer o que realmente aconteceu com esses empréstimos e se o dinheiro foi ou está sendo correctamente aplicado. Fazer barulho com acusações infundadas é tolice; é insurreição intelectual sem intelecto.


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Mouzinho Zacarias Julião tu fazes muita gente de burra...lamentável
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Julião João Cumbane Pelo menos tu eu sei que és «burro»,Mouzinho Zacarias! Não tens ideias tuas próprias. És um preguiçoso completo! É isto que querias saber?...
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Mussá Mohamad Quem está a favor do #FMI é o governo do teu partido glorioso e dono disto tudo...prova disso foi a corrida imediata a washington assim que o FMI soltou um peido em direcção a um possível rompimento, nas relações gatuno e agiota.

Nós estamos preucupados em saber onde está o dinheiro que vamos pagar...e porque fomos fintados e agora chamados a pagar...e estamos nisso, antes do fmi peidar, por isso não nos distraia, e não tente fazer uma relação entre o povo e o FMI...

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Julião João Cumbane Tu não distraído por mim nem pelo Governo de Moçambique. É o FMI que está a distrair e assim consegue colocar-te contra o teu Governo, para este não fazer nada para tu saíres da pobreza. Esta parte do jogo do FMI tu não percebes, Mussá Mohamad. A criação de i"nstituições democráticas fortes" não serve aos teus interesses, mas sim aos interesses do FMI. Compreendes? Pensa mais um pouco!
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Mussá Mohamad Professor...eu não estou contra governo algum...estou contra prevaricadores, que contraíram dívidas ilegalmente e quem os protege.

#FMI é parceiro do governo, e não meu...quem estava em washington com o fmi, não fui eu...quem se ajoelhou ao fmi não fui eu...quem trouxe o fmi aquí não fui eu.

Preste atenção, prof Julião João Cumbane...

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Luís Loforte Fintas e depois voltas para trás para teres com o adversário, em vez de correres em direcção à baliza para marcares o golo. Ou até melhor: até marcas o golo, mas depois ajoelhas-te aos pés do adversário e pedes que ele te marque mais golos (com juros) para compensar o golo que tu marcaste. Sim, fintas, mas esqueces-te de que és jogador desse clube (FMI, onde voluntariamente aderiste) e depois andas a fintar os teus companheiro. Brilhante! Unani hungu sawena, ethu hi dzi buru nha dzi khongolo ngudzu!
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Julião João Cumbane Ama sa Luís, ungu hekisa ku kala nyi huma mirhongo!
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Luís Loforte Wa ghu hegha ghinani, khandridzo sawe?
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Julião João Cumbane Nada disso, Luís! Tu fintaste e marcaste um golo. Mas como sabes que teu adversário não te quer que tu ganhes a partida, deixa ele marcar mais golos, enquanto aguardas por mais uma oportunidade para voltares a fintar e marcar outro golo. Assegura-te, porém, que os golos que tu marcas te tornem um bom jogar para as próximas partidas. Nós precisamos do FMI, mas FMI também precisa de nós! Compreender em que medida o FMI precisa de ti é fundamental para sabermos como nos devemos relacionar de forma saudável com esta instituição. Neste texto eu exponho o meu pensamento sobre como vejo o nosso relacionamento com o FMI, na tentativa de perceber porquê que esta instituição quer sempre ter o controlo das nossas contas enquanto formos parte do seu clube de clientes.
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Mussá Mohamad O problema é que não consegues fazer isso, sem acusar as pessoas...o que é que os devedores/pagadores têm a ver com o agiota e o devedor/gatuno?
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Julião João Cumbane Não sei a quem te estás a dirigir com estas perguntas que para mim não têm sentido, Mussá Mohamad...
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Mussá Mohamad Como verás sentido, se estás em contra mão com a realidade?

Fazendo auto-golos e cruzamentos para a própria área...

Fale do #FMI como agiota, sem acusar o povo de estar do lado daqueles...quem foi a washington, confessar os pecados não foi o povo, e os que foram lá, não foram a mando do povo...

Devedor/pagador=povo

Devedor/gatuno= são os que contraíram a dívida, penhorando o estado, de forma ilegal...

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Luís Loforte Penso que agora estás a caminho de alguma racionalidade, acredito. O que é certo, porém, é que sermos independentes não significa a vigência do regabofe, do fazer e desfazer, do julgar que tudo é teu, até as consciências do teu povo, que a Independência significa aceitar que os libertadores estejam imunes à responsabilização. Na verdade, esses é que são os Moyombo Savanguane, bons futebolistas, é certo, mas que não querem saber dos árbitros para nada, e só aceitam, a muito custo embora, que não foi golo apenas porque o povo se ri a bandeiras despregadas e lhes faz o gesto da sua invalidade, quando eles corriam a festejá-lo. Por isso, Julião, não ajuda a festejar golos falsos!
Julião João Cumbane Eu nunca ajudei a festejar nenhum golo falso, Luís Loforte. Tu entendes-me mal, só isso. Nas minhas intervenções sobre os títulos de crédito que parecem mal parados, eu sou pelo esclarecimento dos contornos dos contratos respectivos e aplicação dada ao dinheiro, para poder apurar se fomos ou não enganado pelo nosso Governo. Não é sensato eu saber de existência de tais títulos de créditos e logo fazer parangonas acusando este ou aquele. Isso é falta de senso de justiça e responsabilidade e igual a encobrir crimes. Este é que o meu ponto. Não sou nunca serei de defender falcatruas de ninguém, nem mesmo dos meus próprios filhos. Mas não aceito que se acuse na ausência de prova inequívoca de culpa.
Julião João Cumbane Mussá Mohamad, tens alguma prova de que o Estado moçambicano foi penhorado?!...
Mussá Mohamad Ou não sabes o que signifíca #penhorar...prof?
Zeca Becane Felisberto Sibia Belo trabalho prof. Aos que sempre questionam da divida, chamo atenção para que procurem saber como é que Moçambique vive desde a sua independência. Os emprestimos não são de hoje, estes nunca foram em números que talvez são tornados públicos, aliás nem é necessário, o que aconteceu de facto é que o FMI não gostou de ter um concorrente no mesmo negócio que é vender dinheiro a Moz
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Julião João Cumbane Essa é só uma parte desta história Zeca Becane Felisberto Sibia. A outra mais pesada é que o FMI não quer Estados plenamente soberanos no seu clube de clientes, porque isso diminui oportunidades negócios para as corporações dos países que são sócios-accionistas do FMI. Eis a razão pela qual o FMI age sempre no sentido de perpetuar a dependência dos países que aderem ao seu clube de clientes.
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Cesar Tique Se ouviste a entrevista do Presidente Nyusi em Bruxelas ele foi claro....A divida da Ematum foi tranformada em soberana e sera paga pelo estado pois para alem dos barcos de pesca servio para comprar armamento militar...as outras dividas se estao com privados o estado vai responsabiliza-los a pagar....so espero que o Presidente cumpra com o que disse.....Guebuza, Chang, Chipande e todos os outros que se apoderaram do dinheiro do estado tem que pagar a divida......
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Julião João Cumbane Estás a fazer acusações infundadas, Cesar Tique. Exige o esclarecimento da dívida pública por quem de direito e pede que te mostre o que foi feito com o dinheiro, antes de exigir responsabilização de quem quer que seja!
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Cesar Tique Quem nao sabe JJ? ou tu queres continuar com essa hipocrisia de fingir que nao ouviste...nao viste...nao sabes...achas que nos pautamos por essa doenca que te atormenta????nao meu amigo nos ainda temos o juizo no lugar
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Julião João Cumbane Sabes nada ainda, Cesar Tique; só tens uma crença! Essa crença bloqueia-te o pensamento. Cuidado!
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Luís Loforte Eles ouviram, César, mas eles continuam a fintar e a correr para o golo. É um pouco como um bom futebolista da minha terra, Morrumbene, que era surdo e mudo. Tirava a bola em falta ao adversário e, como ele não ouvisse o apito, corria para a baliza e marcava o golo. Só se apercebia de que o golo não contara pelos gestos e gargalhadas do público. Para mim, esse espectáculo à parte era ainda melhor que o próprio jogo. Esse homem chamava-se Mayombo. Há muitos Mayombos no fb, César!
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Julião João Cumbane Se me estás a comparar com o Mayombo, estás muito equivocado, Luís Loforte!
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Homer Wolf Nos anos 80, houve defesa central do Matchedje que entrou na disputa dos melhores marcadores de um campeonato, tal era o numero de golos (de cabeça, com os pés, enfim, golos dos mais espectaculares) que marcava a jogo a jogo... na propria baliza grin emoticon .

A (gana)ânsia de ser o "bota de ouro" era tanta, que sequer se importava de prejudicar a equipa, e até fazia ouvidos de mercador às preleçoes dos seus técnicos...

PS: Quem deve lembrar desse "carregador de piano" dos militares é o Jah Yahwah Américo Matavele

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