terça-feira, 29 de março de 2016

Paz passa pela aceitação ao diálogo


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Ohaawa wamacua said...
Mas como vao dialogar se o regime esta atacar e armar os escudos para morrerem la no mato? Eu estou farto dessas palaçadas criminosas. Um lado difundem a espressao dialogo mas por outro lado os ideologos lambebottas chamam a renamo de bandidos para nao dialogar. Qual verdade semnhores? Jovens pobres estao acabar la no mato na tentativa de defender o regime e o regime ainda sem vergonha fala de dialogo. qual tipo?
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Ohaawa wamacua said...
PAICV de Cabo Verde e PAIGC da Guine Bissau exemplos de partidos libertadores democráticos em Africa
A recente Victória do Movimento para Democracia MPD em Cabo Verde nas eleições legislativas decorridas na semana passada é um claro aviso aos regimes que sobretudo estão instalados na Africa Austral para sentirem vergonha das fraudes que praticam. Essa vergonha deve ser um impulso para uma verdadeira viragem rumo a verdadeira democracia para o bem do bem-estar de todos. Os ideólogos dos três regimes brutais da Africa Austral FRELIMO, ZANU-PF e MPLA que com a capa de libertadores dos respectivos países desfilam em defender através de interpretações viciadas de leis, defesa de fraudes em alegacão do cumprimento fictício de tais leis, devem colher ilações destes movimentos democráticos que aqueles partidos irmãos PAICV e PAIGC mostram ao mundo, ao se absterem das fraudes para se manterem eternamente no poder a consolidar os diversos males graves que prejudicam a identidade dos seus povos.
No caso de Moçambique, deve ficar claro que Frelimo é um partido libertador e grande partido que libertou este país, mas isso não dá a legitimidade de continuar a governar sem legitimidade sob alegacão de ter libertado o país, pois que mesmo se não fosse a Frelimo surgiria um outro grupo de nacionalistas que enveredaria pela luta de libertação porque a conjuntura politica internacional não favorecia a continuação do colonialismo europeu em Africa.
Fique claro que ninguém está contra o Partido Frelimo entanto partido, mas sim o que está em jogo são os males que este partido implantou em Moçambique com conivência dos seus variados ideólogos e que desfilam em defesa desses males. 
Hoje pululam por ai bandos de lambe-botas liderados por psicopatas académicos em vários grupos uns a desinformarem a opinião pública como foi o caso do bando do Gustavo Mavie que tanto fez para convencer a opinião pública e neutralizar a consciência de viragem para a real convivência politica e social. 
Actualmente já apareceu outro bando constituído por uns tais Inácio Natividade e Pedro Nacuo, cujos artigos estão fora do contexto das tentativas de viragem das coisas para uma verdadeira democracia.
Os donos radicais da Frelimo que se esforçam em manter a organização no poder não perceberam que já estão velhos e que na próxima década vão morrer um por um por velhice e deixando o país do estado em que se encontra, as futuras gerações estarão divididas e com risco de lutas tribais. Os seus filhos não serão suficientes para serem o testemunho duma verdadeira democracia ao se apresentarem como os da classe nobre enquanto a maioria está numa extrema pobreza.
A única forma de ajudar a Frelimo a sobreviver como um partido histórico de Moçambique é chamar atenção dos males que criou e consolidou ao longo dos tempos e que urge a necessidade de corrigi-los e não tentar defender esses males porque esse partido caminha para o partido altamente repressivo em que mesmo a maioria dos libertadores estão tao pobre que nunca. A Frelimo deve aceitar ir a posição para reflectir da sua história e chamar a consciência do seu percurso, fazer correcções necessárias para se rejuvenescer de modo a responder com mestria e sabedoria os desafios que vem lá a frente.
Ninguém tem dúvidas da seguinte realidade em Moçambique, mesmo os espíritos sabem desta realidade:
• Moçambique saiu da colonização Portuguesa para a colonização doméstica em que o Sul do país liderado pela etnia changana coloniza as regiões Centro e norte. Um individuo que tem pensamento e consciência no lugar sente e constata no seu espirito esta realidade. Mesmo os grandes beneficiários desta situação oriundo do centro e norte sabem disso.
• A situação da hegemonia da etnia shangana iniciou na luta armada quando elementos do sul nos três movimentos de libertação consideraram reaccionários elementos do centro e norte que discordavam com algumas posições que os shanganes tomavam na formação da Frente de Libertação de Moçambique.
• Depois de vencer essa ala do sul, viram-se as execuções sumarias e campanha de exclusão contra os indivíduos do centro e norte.
• Dai as regiões do centro e norte, foram consideradas repúblicas vassalas do sul, assumindo-se como zonas apenas para exploração da matéria-prima e bens de consumo para a metrópole – Sul.
• Isto ficou testemunhado quando viu-se que todas oportunidades de desenvolvimentos foram encaminhadas para o Sul. Logo após a independência viu-se que todos dirigentes das instituições de estado e elementos decisores foram sempre elementos do sul e isto ainda continua. Na realidade o país ficou dividido ao meio sendo a fronteira o rio save. 
• As desigualdades de desenvolvimento quer colectivo e individual são mais assentes neste país. Os indivíduos do centro e norte são chamados chingondos e servos, indivíduos sem pensamento e nem cara para merecer dignidade.
• Volvidos 41 anos desde que saiu o colonialismo português de moçambique as zonas centro e norte ficaram mais marginalizadas do que no tempo do colono. 
• A Frelimo perdeu o controlo da gestão de moçambique e implantou males que so podem ser corrigidos com alternância governativa. 
• O nível de corrupção, espirito de clientelismo, nepotismo, exclusão e deixa anda estão altos e por consequência não há nada que se adquire sem suborno sobretudo hoje para concorrer uma vaga de formação precisa pagar e o esquema está montado a partir dos ministérios, hoje para candidatar-se a um emprego precisa pagar valores altos. Nas multi nacionais empresas quem esta la a trabalhar com posições de chefia com regalias são elementos do Sul deste país. Nas embaixadas elementos que trabalham ai são do sul com posições de grande chefia.
• O nível de criminalidade está aumentar e a Frelimo montou esquadrões de morte contra os opositores, com relatos de raptos e assassinatos.
• O país hoje pertence aos estrangeiros e shanganes. O nacional vive como estrangeiro na sua própria terra, com políticas muito mas e prejudiciais as iniciativas locais de desenvolvimento.
• Hoje muitas pessoas, sobretudo na zona rural vive em pobreza extrema nas zonas centro e norte.
• Em moçambique para indicar-se um gestor vai por amizade e fazer círculo de amiguismo para comer juntos e não por capacidade e competência de serviço. Muitos maus gestores continuam impunes a prejudicar o povo apadrinhados por seus amigos e familiares do topo. O nível de sabotagem no exercício de funções de chefia em Moçambique esta alto.
• Não há democracia em Moçambique e a Frelimo continua a pensar que o pais é da sua pertença. 
• Nas 5 eleições que decorreram em Moçambique, a Frelimo nunca venceu, mas agarrou-se ao poder para garantir a sua sobrevivência e por medo de serem julgados os decapitadores da riqueza do povo.
• Os senhores decisores da Frelimo oriundos do Centro e Norte nomeadamente: Aires Ali, Eduardo Mulembwe, Alberto Vaquina, Filipe Nyusi, Marcelino dos Santos, Eduardo Silva Nihia, José Pacheco, Margarida Talapa, Raimundo Pachinuapa entre outros sabem do colonialismo doméstico implantado neste país pelo Sul e os shanganes mas como estão folgados fazem de contas que nada está acontecer.
• Volvidos 41 anos da saída do colonialismo português, a maior parte dos antigos combatentes estão muito pobres enquanto uma minoria está muito rica ate aos dentes.
• Para ludibriar aos Moçambicanos, a Frelimo canta cegamente unidade nacional e o país uno e indivisível enquanto o país está dividido ao save desde 1975 e os shanganes estão a escravizar o centro e norte.
• Entre viver numa exclusão extrema e ir a guerra para garantir estabilidade nas futuras gerações preferível guerra embora maléfica, porque o sul está a piorar na sua actuação de desprezo contra o centro e norte.
• O não cumprimento do protocolo 4 da AGP serviu em grande medida como uma chamada de atenção da humilhação que a Frelimo ia fazer ao povo ao expulsar elementos da Renamo nas FADM.
• A Renamo e seu líder Afonso Dlakama são neste momento a voz do povo oprimido pela igualdade de oportunidades entre todas etnias que constituem a identidade de Moçambique.
• Não se justifica que quem ganha em 6 das 11 províncias com maioria absoluta fica declarado perdedor das eleições e quem ganha em 5 com menor percentagem fica declarado vencedor e as reclamações da oposição são desprezadas. Se as eleições são gerais nunca um individuo que apanha votos em poucos círculos eleitorais, pode ser declarado vencedor.
• Na assembleia da república a Frelimo não aceita nenhuma ideia e sugestão da Oposição e impõe suas vontades. Que democracia se implantou? 
• Muitos académicos subornados pelo regime, desdobram-se em campanha de desinformação para manter a Frelimo a humilhar as regiões centro e norte.
• O que vale haver paz no meio de muitos abusos de direitos humanos e exclusão, em que uma minoria é dona do país em detrimento da maioria?
Esta realidade deve ser abordada abertamente e sem reservas para salvar a Frelimo da situação em que o partido se encontra. Alternância governativa é a solução para a paz.
Já estamos no penúltimo dia de Março e que sem a viragem politica que a Renamo prometeu mas ainda não há nada e o sul se esforça em manter a colonização doméstica que existe. A Renamo arrisca-se em ser descreditada na sociedade moçambicana se continuar a palhaçar o povo e divertir como planos falsos.
Falar hoje de construção de salas de aulas, estradas e infra-estruturas sociais no meio duma alta repressão na da para aceitar. A inquietação hoje em dia é o servir, ver como estamos a servir a maioria. A Frelimo é primeiro regime a cair dos três que ainda sobrevivem.
Jorge Valente
Namicopo - Nampula

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