sábado, 12 de março de 2016

Iraque promete reagir ao ataque químico do Estado Islâmico

Hoje às 16:52
O primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, prometeu, este sábado, ripostar ao ataque químico levado a cabo, na quarta-feira, pelo autointitulado Estado Islâmico contra a província de Kirkuk.
 
1/2|12.03.2016  FOTO: REUTERS
Crianças hospitalizadas após o ataque
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O ataque à cidade de Taza (220 quilómetros a norte de Bagdade) "não ficará impune", assegurou Abadi, em comunicado citado pela agência de notícias France Presse.
Fátima Samir, uma menina de três anos de idade, morreu na sexta-feira na sequência do ataque, devido a "complicações respiratórias e insuficiência renal (...) causadas pelo gás mostarda usado pela EI", disse, por seu turno, Masrour Aswad, membro da Comissão de Direitos Humanos do Iraque.
A criança foi uma das dezenas de pessoas hospitalizadas na quarta-feira após o bombardeamento de Taza.
Entretanto, o ministro da saúde do Irão, Hasán Ghazizadeh Hashemí, anunciou também hoje a decisão de enviar uma equipa médica especial para o local, "para tratar as vítimas do ataque químico do EI" no Iraque.
Não é a primeira vez que, supostamente, o autointitulado Estado Islâmico (EI) utiliza armas químicas contra o Iraque, já em agosto do ano passado a Alemanha acusou aquele grupo de utilizar cloro para atacar as forças curdas no norte do país.
Um elemento do Instituto Nacional de Direitos Humanos acredita que o tóxico utilizado esta semana no ataque químico terá sido cloro, enquanto as autoridades locais admitem que o EI tenha usado gás mostarda.
A France Presse adianta que ainda não há certezas, uma vez que os peritos continuam a analisar amostras no local.

Reveladas identidades de 22 mil combatentes do Estado Islâmico

10/03/2016
Dezenas de milhares de documentos com os nomes, moradas, números de telefone e contactos de familiares foram divulgados por um antigo jiadista, desiludido com a causa do Estado Islâmico.
 
DADO RUVIC/REUTERS
A informação foi avançada pela Sky News, que diz ter na sua posse 22 mil nomes de extremistas. A informação foi roubada ao líder da polícia interna do Estado Islâmico (EI) e passada numa "pen".
A lista revela que há combatentes oriundos de 51 países que, para se juntarem ao EI, tiveram que dar toda a sua informação pessoal, respondendo um questionário de 23 perguntas.
Muitos dos nomes são já conhecidos, mas os documentos dão a conhecer muitos combatentes oriundos do Norte da Europa, Estados Unidos da América, Canadá, Médio Oriente e Norte de África.
Entre as dezenas de milhares de documentos, há ficheiros que identificam os chamados "mártires", os combatentes exclusivamente treinados para fazer ataques suicidas.
A Sky News diz já ter informado as autoridades sobre planos para mais ataques terroristas em países ocidentais.

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