terça-feira, 15 de março de 2016

Empresário raptado em Tete, é o segundo este ano


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Destaques - Nacional
Escrito por Redação  em 15 Março 2016
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Um cidadão adulto, com mais de 50 anos de idade, de ascendência indiana, identificado pelo nome de Abdul Razak Abdula Valymamad, foi sequestrado nas primeiras horas da passada sexta-feira(11) na cidade de Tete por desconhecidos ainda a monte. Este é o segundo rapto de um empresário, desde o início do ano, naquela província do Centro de Moçambique e acontece menos de duas semana após a substituição do Comandante-Geral da polícia.
A vítima é um respeitado empresário, de ascendência asiática, baseado na cidade de Tete há vários anos e com interesses no ramo imobiliário, centros comerciais e de hotelaria.
Uma fonte contactada pelo @Verdade, que prefere não identificar-se, revelou que o cidadão saiu da sua residência sozinho na sua viatura em direcção à mesquita para realizar as suas operações matinais, cerca das 4 horas da madrugada, e não mais fooi visto.
A viatura foi encontrada pelas autoridades policiais, entretanto alertadas pelos familiares que estranharam a demora do regresso do cidadão e o silêncio dos seus telefones celulares.
De acordo com a nossa fonte a Abdul Valymamad estaria sozinho em casa pois a sua esposa e filhos não se encontravam no nosso país.
A Polícia da República de Moçambique localizou a viatura abandonada perto do condomínio onde a vítima reside. Segundo informações não confirmadas terão sido encontrados vestígios de sangue na viatura.
Os raptos de empresários que ocorrem nas cidades de Maputo, Beira a Nampula desde 2011 só este ano começaram a ser registados na pacata cidade de Tete. No primeiro dia do ano de 2016 um cidadão de nacionalidade chinesa foi sequestrado por desconhecidos.
Raptos de empresários chega a Tete
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Destaques - Nacional
Escrito por Redação  em 08 Janeiro 2016
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A onda de raptos que assola as cidades de Maputo, Beira e Nampula desde 2011 alastrou-se desde o início de 2016 à cidade de Tete aonde um cidadão de nacionalidade chinesa foi sequestrado no primeiro dia do ano.
O cidadão adulto identificado pelo nome de Lee é trabalhador de uma pedreira local e, segundo uma fonte com conhecimento do assunto, terá sido atraída pelos criminosos que telefonaram-lhe apresentando-se como potencias clientes para o aluguer de um armazém. Chegados ao local a vítima foi retirada da sua viatura, que acabou por ser encontrada abandonada próxima ao hospital provincial, e levada pelos sequestradores que entretanto pediram um resgate no valor de um milhão de dólares norte-americanos.
Contudo os criminosos terão se confundido na vítima, que é um funcionário da empresa. Tudo leva a crer que o alvo era o proprietário da pedreira denominada Arco íris que não se encontra em Moçambique e por isso o funcionário raptado conduzia a sua viatura.
A Polícia da República de Moçambique ainda não se pronunciou sobre este que é o primeiro rapto do ano, e o primeiro a acontecer na cidade de Tete.
Os raptos com exigências de resgates avultados em divisas começaram em 2011 em Moçambique. Depois dos primeiros visados terem sido empresários de ascendência asiática os criminosos, cujos mandantes nunca foram encontrados embora as autoridades tenham detido e condenado alguns dos executores, passaram a sequestrar cidadãos com posses de outras nacionalidades, incluindo moçambicanos.
No último dia de 2015 foi extraditado da Itália para Moçambique um cidadão identificado pelo nome de Danish Abdul Satar que é suspeito de ser intermediário entre os autores morais, que as autoridades policiais acreditam serem o seu pai (Asslam) e o tio (Nini), e os executores dos sequestros.
Foragido desde Julho de 2012, Danish é filho do criminoso Asslam Satar - em fuga desde a década 90 após ter liderado com sucesso o rombo de 144 biliões de meticais (antiga família) no extinto Banco Comercial de Moçambique(BCM) -, e é sobrinho do cadastrado Momade Assif Abdul Satar(Nini), um dos mandantes do assassinato do jornalista Carlos Cardoso e cúmplice da fraude ao ex-BCM.
Também na última semana de Dezembro foram surpreendidos dois cidadãos moçambicanos, pelas autoridades sul-africanas na fronteira de Lebombo, na posse de de 4,9 milhões de dólares norte-americanos, 2,2 milhões de euros e ainda 20 mil rands, em dinheiro não declarado. O porta-voz de uma unidade especial da Polícia sul-africana conhecida pelo nome de Hawks, afirmou que o dinheiro apreendido poderá estar relacionado com os sequestros que acontecem em Moçambique.

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