sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Rumores de tiroteio na coluna SAVE-MOXUNGUE (26-02-2016)

Cada vez que nos aproximamos ao mês de Março, limite apontado por Dhlakama implantar a sua governação nas seis províncias, o fogo armado aumenta de intensidade nas províncias de Sofala, Manica, Zambézia, Tete e há quem fale também de Nampula. Informações em poder do MTQ dão conta que a coluna militar no troço Save-Muxungu está dividida devido aos tiroteios. Outras informações indicam que dois autocarros foram atacados no troço Caia-Gorongosa.

É um assunto que prometemos trazer mais dados.

NHAMAPADZA-CAIA E MUXÚNGUÈ-SAVE: Renamo fere e danifica viaturas


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PELO menos seis pessoas contraíram ontem ferimentos, das quais duas gravemente, enquanto dois autocarros e uma viatura ligeira ficaram danificados, em resultado de dois ataques protagonizados por homens armados da Renamo contra escoltas de viaturas nos troços Nhamapadza-Caia e Muxúnguè-Save, em Sofala, ao longo da Estrada Nacional número Um (EN-1).
O administrador de Marínguè, Francisco Garifo, explicou em contacto telefónico com a nossa Reportagem na Beira que dois autocarros da transportadora privada Nagi-Investiment, que circulavam no sentido Maputo-Nampula, foram atacados cerca das 8.00 horas de ontem por armas de fogo que também atingiram seis dos seus ocupantes na povoação de Fudza.
Os feridos graves foram evacuados, ainda na tarde de ontem, para o Hospital Central da Beira (HCB) a fim de serem submetidos à intervenção cirúrgica para a extracção das balas alojadas no abdómen e na perna, respectivamente, enquanto os restantes foram transportados para o Hospital Distrital de Caia, onde se encontram internados a receber cuidados médicos.
Ainda ontem, entre as 9.00 e 10.00 horas, segundo o administrador de Chibabava, Luís Nhanzozo, homens armados da Renamo abriram fogo contra a escolta de uma coluna de viaturas que circulava no sentido Muxúnguè-Save, concretamente nas imediações do rio Gorongogi, ataque de que resultaram avultados danos materiais numa viatura.
A oficial de Imprensa no Comando da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Sofala, Sididi Paulo, recordou que desde o início das suas incursões armadas a 11 de Fevereiro a Renamo já protagonizou naquela parcela 19 ataques.
Oficialmente a PRM afirma ter registado dois mortos, cinco feridos, sendo dois graves e três ligeiros, para além de 18 veículos/automóveis danificados.
HORÁCIO JOÃO 
NOTÍCIAS – 27.02.2016
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Será verdade que Moçambique está em guerra?


A resposta correcta à pergunta em epígrafe é "NÃO!". Aqueles indivíduos que chamam "guerra" a situação que se vive actualmente em Moçambique, caracterizada por ataques esporádicos localizados contra alvos civis ao da estrada nacional No. 1, ataques esses que são protagonizados por homens armados da Renamo sob comando de Afonso Dhlakama—dizia, aqueles indivíduos que chamam esta situação guerra—são inimigos da paz. Pode até ser que o não saibam, mas ao chamar "guerra" a actual situação de instabilidade no país, esses indivíduos estão a ser alarmistas, e o alarmismo é próprio dos amantes da guerra, que são, por isso, inimigos da paz.

Moçambique está, isto sim, a viver uma situação de instabilidade social, resultante da falta de cultura democrática da Renamo, do seu líder e dos seus apoiantes. A causa principal desta instabilidade é a tolerância excessiva do Estado moçambicano para com as ilegalidades. Tolerar arbitrariedades incapacita o Estado de exercer autoridade em defesa dos direitos civis. Quando o Estado não pode assegurar a protecção dos direitos civis, vive-se uma situação de flagrante violação da Constituição da República de Moçambique (CRM). Tal situação viabiliza e estimula actos que atentam contra os direitos fundamentais dos cidadãos, tais são os ataques que protagonizados impunemente pelos homens armados, comandos superiormente e ilegalmente por Afonso Dhlakama, contra alvos civis nas estradas do Centro de Moçambique.
A Renamo e o Afonso Dhlakama não têm razão nenhuma para privar o povo moçambicano da liberdade. Igualmente, não há explicação aceitável para o Governo de Moçambique não usar do poder e dos meios de que dispõe, adquiridos pelos rendimentos do trabalho do povo, para pôr termo aos actos ilegais da Renamo e do Afonso Dhlakama. De facto, o que se está a assistir actualmente em Moçambique é 'sui generis': o Governo e a Renamo (o mesmo que dizer o Filipe Nyusi e o Afonso Dhlakama) estão a dispor indevidamente, a seu bel-prazer, da paz como produto para negócio. E isto ocorre porque, estranhamente, o povo moçambicano permite.
Sim, é isso mesmo! Estranhamente, o povo de Moçambique vem permitindo que a paz e, por via desta, a sua liberdade (pois, a paz é condição imprescindível para a vida em liberdade) seja usada para sustentar negócios ilícitos entre o Governo legítimo de Moçambique, dirigido pela Frelimo, e a Renamo, dirigida por Afonso Dhlakama e seus aliados.
As marchas organizadas, pretensamente pela paz, por uma tal de "sociedade civil" moçambicana, tendo à cabeça as igrejas que operam em Moçambique, marchas essas nas quais os manifestantes só exigem cedências por parte do Governo ante as exigências incomportáveis, inaceitáveis da Renamo, não são nada marchas pela paz. É bom que o povo não se iluda a este respeito. Aquelas marchas só reforçam as exigências da Renamo para chegar ao poder por via não democrática, já que não o consegue via eleições. Cedendo às exigências extraordinariamente malucas da Renamo, o Governo de Moçambique estará a hipotecar o poder soberano do povo de Moçambique aos terroristas. Aquelas marchas são pela guerra ardilosa para destituir o povo moçambicano do seu lugar de soberano; são marchas pela inviabilização da República em Moçambique e pela promoção dos interesses egoístas de uma oligarquia. Tem que ficar claro para o povo de Moçambique que o que a Renamo pretende com suas exigências infindas é chegar ao poder a qualquer custo, para escravizar "legitimamente" este mesmo povo.
Num movimento popular que seja verdadeiramente pela paz, os manifestantes não apenas exigem diálogo entre duas partes em conflito, diálogo esse no qual se requer só uma das partes—por sinal aquela que tiver maior responsabilidade perante a sociedade—tenha que fazer cedências infindas a exigências igualmente infindas da outra parte. Pelo contrário, num movimento popular genuinamente pela paz, os manifestantes exigem—isto sim—o respeito escrupuloso da lei por todos os cidadãos, individual e colectivamente, incluindo pelos beligerantes. Paz efectiva nunca resulta de uma parte ceder infinitamente às exigências da outra parte, na mesa do diálogo.
Com efeito, no caso do processo de paz moçambicano já houve inúmeras cedências do Governo de Moçambique às exigências da Renamo e de todas elas não resultou paz efectiva nenhuma. Pelo contrário, cada cedência degenerou em novas exigências cada vez mais insensatas e incomportáveis da Renamo, que dessa forma foi colocando o Estado numa situação cada vez fraca que chega a tolerar desastrosamente ilegalidades. Ora, não pode haver paz onde não há respeito pela lei! Paz efectiva em Moçambique só resultará do respeito escrupuloso da lei por todos os moçambicanos, individual e colectivamente.
Não nos engamos, caros compatriotas moçambicanos: em guerra não estamos, ainda, mas também não estamos em paz efectiva! E isto porque não respeitamos a lei; porque andamos a exigir que o nosso Governo (o Governo legítimo de Moçambique) faça cedências às exigências insensatas da Renamo, que só visam usurpar a soberania do povo moçambicano para servir de uns poucos.
Quando nos manifestamos, fazendo exigências para que o Governo de Moçambique desrespeite a CRM e aceite acomodar as exigências antidemocráticas da Renamo e do Afonso Dhlakama, estamos a ser a causa do clima de instabilidade que se vive neste país. Nunca se alcança paz efectiva por via de cedências infindas a exigências infindas! Paz efectiva só pode resultar do respeito incondicional pela lei, por todos. Isto significa que no caso do conflito que se vive em Moçambique, os cidadãos devem levantar-se e exigir o seguinte:
(i) que a Renamo desarme, imediata e incondicionalmente, de modo que as autoridades do Estado, incluindo a Polícia da República de Moçambique (PRM) e o Ministério Público (MP), não sejam obrigadas, por lei, a persegui-la; e
(ii) que o Governo faça de tudo, previsto na lei, sem desculpas, em defesa dos direitos civis, particularmente das liberdades individuais dos cidadãos moçambicanos, sem que isso passe por negociar ardilosa e ilegalmente a partilha ilegal do poder soberano do povo com a Renamo.
Enfim, note-se que os apoiantes da Renamo não constituem a maioria dos moçambicanos. A maioria dos moçambicanos é feita pelos que militam ou apoiam os demais dos partidos políticos moçambicanos (e.g. Frelimo, MDM, PDD, PIMO, PT, PANAMO, …) e pelos que não militam ou não apoiam nenhum partido político em particular. Esta maioria não deve aceitar ser subjugada por uma minoria; tampouco deve esta maioria deve aceitar ser subjugada pela minoria. Temos todos que respeitar os direitos de todos; temos todos que recusar o recurso à violência armada (ou de qualquer outro tipo) por alguns para fazer valer as suas vontades egoístas em detrimento dos demais; temos todos que dizer "NÃO!" ao negócio da paz entre a Renamo e o Governo de Moçambique (liderado pela Frelimo ou qualquer outro partido político); temos todos que respeitar e exigir o respeito pela nossa Lei-mãe, a CRM!
Viva a CRM, a lanterna que ilumina o caminho para uma vida em paz e em liberdade para todos na República de Moçambique!
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Ps: Num outro momento, aqui nesta plataforma (Facebook), já indiquei que um conflito é sempre iniciado pelos fracos, e que a única via para solucionar eficazmente um conflito que assim começa é pôr os fracos a lutarem vitoriosamente contra as suas fraquezas. No caso do conflito que se vive em Moçambique, os fracos são o Governo (dirigido pela Frelimo—esta minha querida Frelimo que está a ficar cada vez mais arrogante e intransigente, para o meu desagrado) e a Renamo (um movimento terrorista, resgatado das amarras dos inimigos da independência de Moçambique—essa Renamo ora com enormes dificuldade de transformar-se num partido político). O lado forte é o lado do povo—o povo que é o verdadeiro dono do poder soberano. Cabe a este povo pôr o Governo e a Renamo a lutar vitoriosamente cada um contra as suas fraquezas. Como se faz isso? Simples! Já há experiências vindas d'Angola, da África do Sul, do Zimbabwe, do Kenya. E estes não são os únicos exemplos. O próprio processo de descolonização foi consequência de os fortes terem sido bem sucedido em pôr os fracos a lutarem vitoriosamente contra as suas fraquezas. Nos conflitos opondo os governos das potências coloniais e os movimentos de libertação, os fracos eram os beligerantes directos, enquanto as facções progressistas dos povos colonizadores, e os próprios povos colonizados, eram o lado forte. É exactamente este lado forte (as pessoas amantes da paz e da liberdade) que colocou os seus representantes—fracos e em muitos casos até ilegítimos—a lutarem vitoriosamente contra as suas fraquezas. Façamos isso, nós moçambicanos amantes da paz e da liberdade, começando por exigir ao Estado, à Renamo e a nós mesmos, o respeito pela CRM! Não marchemos para exigir que o Governo aceite cometer ilegalidades, acomodando as exigências da Renamo que atentem contra a República; marchemos para exigir que o Governo, a Renamo e os concidadãos que apoiam ilegalidades pautem pelo respeito à CRM, o nosso ponto de partida como Sociedade, como Povo e como Nação!


Comments
Salomão Mambo Então os iluminados que aconselharam o Presidente da República a falar com DHL são os mais fracos deste processo.
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Julião João Cumbane Se apregoarem que o Presidente da República (PR) faça cedências que o obriguem a violar a Constituição da República de Moçambique, então esses teus "iluminados" são sim, os fracos do processo, ó Salomão Mambo! E se o PR aceitar passar por cima da lei, ele estará a ser parte do problema e não da solução. Um PR com senso de justiça e responsabilidade não DEVE aceitar manipulações por alarmistas; DEVE agir dentro da RAZÃO. No passado, Joaquim Chissano eArmando Guebuza anuíram à manipulação dos alarmistas e cederam às exigências da Renamo, mas não conseguiram fazer com Moçambique alcançasse paz efectiva. O que eles lograram foi demonstrar que não são as cedências do Governo às exigências daRenamo que vão colocar Moçambique em paz efectiva. Uma outra abordagem do problema é necessária, e essa abordagem passa necessariamente por se não aceitar o desrespeito pela lei.
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Cristiano Manejo E qual é o significado d guerra ?
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Julião João Cumbane Este 'post' não é sobre o conceito de guerra,Cristiano Manejo. Se não sabes o que é guerra, recomendo que vás primeiro aprender o que é guerra e depois volta aqui, querendo, para discutir o assunto proposto. O assunto proposto neste 'post' é a instabilidade sociopolítica que se vive em Moçambique, que alguns chamam erradamente "guerra". O meu argumento é que Moçambique não está em guerra: Quem chama guerra a instabilidade que se vive em Moçambique está a falsear a realidade e a apresentar-se como amante da guerra e inimigo da paz; quem marcha para exigir que o Governo ceda às exigências ilegais daRenamo, está a contribuir para a instabilidade que se vive em Moçambique. Refuta isto, se quiseres ser útil neste debate! Ao fazeres isso, podes até trazer a tua definição de "guerra". Esta minha resposta atende, também, ao comentário do Rogério Supinho, abaixo.
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Rogério Supinho Grande patuscada e ao mesmo tempo um insulto, o respeitável Prof. Poderia apresentar o conceito de guerra?
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Julião João Cumbane Já respondi esta pergunta ao Cristiano Manejo. Vá lá ver, aqui acima! Insulto é pensar como tu pensas e achares que eu tenho que pensar como tu. Se tens algum argumento contra o meu, então que o apresentes e o defendas!
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Rogério Supinho Está ofendido? Ou é impaciente?
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Alfredo Macuácua Mano Julião João Cumbane, igual a si próprio. Vem me à memória uma expressão sua num programa da TIM, na terça-feira, em que dizia que as ideias da minoria "não devem ser aceites...". Acho que não é bem assim.... para si, mesmo que sejam exequíveis; mesmo que sejam úteis para o bem da nação, devem ser mandadas "à sexta seccao".... Acho que o prof está equivocado. Viva a PAZ!
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Julião João Cumbane Eu não disse que "as ideias da minoria não deve ser aceites". Isto que dizes no teu comentário só pode ter sido o teu entendimento do que eu disse. Mas está errado entender o que eu disse desta maneira. O que eu disse foi que a oposição não DEVE exigir que a maioria veja mérito nas suas propostas, mesmo quando estas não têm mérito. Querendo fazer propostas sem mérito, a saída que a minoria tem é trabalhar para ser maioria no Parlamento. Isso já aconteceu em muitos países, até os povos desses países compreenderem que estavam errados. Queres um exemplo dos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP)? Guiné Bissau! Naquele país irmão o povo já conduziu ao poder pessoas erradas e as consequências disso não tardaram. Até hoje aquele povo irmão vive as consequências do seu erro. Em Moçambique estamos a viver as consequências de decisões erradas, tomadas no decurso da implementação do Acordo Geral de Paz (AGP), assinado em Roma, Itália, entre o Governo de Moçambique (então dirigido porJoaquim Chissano) e a Renamo; decisões erradas essas que foram acrescidas por outras, também erradas, tomadas durante as presidências de Joaquim Chissano e de Armando Guebuza. Viva a paz, sim! Mas a vida da paz não passa por fazer cedências à ilegalidades. Não pode haver paz, onde não respeito pela lei!
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Anselmo Mavale se até a bandeira nacional ja carega uma arma do tipo AKM,nao vejo porque as pessoas se asustam pois a tal guerra nos identifica no nosso cartao de visitas,sei la de quem foi a ideia de colacar uma arma de gurra no sinbulo de um paiz em paz.devia o dono do post pegar na sua viatura juntamente com a sua familia darem uma voltinha ao centro do paiz e votar "se voltar"
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Julião João Cumbane Primeiro, este teu comentário denuncia que não conheces a tua história, Anselmo Mavale. Os símbolos patentes na bandeira de Moçambique, e as cores desta bandeira, estão todos explicados no texto da Constituição deste país. Recomendo que leias o texto deste código, a Constituição da República de Moçambique (CRM). Segundo e por fim, este teu comentário está desenquadrado com o assunto em debate aqui. O que se está a discutir aqui é o argumento de que é errado dizer-se que Moçambique está em guerra. Quem assim pensa e fala, seja por ignorância ou por convicção, é um amante da guerra e inimigo da paz. São as pessoas que acham que Moçambique está em guerra que marcham para exigir que o Governo acomode as exigências insensatas da Renamo. Essas pessoas ignoram, deliberadamente, que o Governo de Moçambique já fez muitas cedências às exigências da Renamo, e isso não trouxe paz efectiva nenhuma para Moçambique. Está mais do que demonstrado que a paz efectiva em Moçambique nunca poderá resultar de tolerar insensatezes e ilegalidades da Renamo e do Afonso Dhlakama. A paz efectiva em Moçambique resultará somente do bom senso de justiça e de responsabilidade de todos os moçambicanos, incluindo as lideranças. Refuta este argumento, se quiseres ser útil neste debate!
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Estevao Pangueia Discordo consigo ilustre Julião João cumbane, quando considera que, os que acham que estamos em guerra são inimigos da paz, não, é pessimismo.



Sabe porque? Este conflito é cíclico, não é de hoje, nasce de um acordo cuja implementação foi mal sucedida, o facto de ser cíclico e que os protagonistas sejam os mesmos, então as pessoas tem autoridade de pensar que este conflito é a continuação do passado. É guerra sim, há duas partes em confronto militares em iguais circunstâncias do passado. 

Ex: A segunda guerra mundial foi a continuação da primeira, porque Alemanha não tendo sido convensida pelo tratado de Versalhes, decidiu invadir a Polônia já em 1939 dando início uma outra etapa de guerra, na tentativa de renascer a sua esperança. Logo é segunda guerra porque é continuação da primeira.
Meu caro Julião João cumbane,
não vamos estimular a intolerância, os apelidos que atribuí aos outros incitam a violência. É possível aproximarmos posições, e acabarmos com este dferendo! Moçambique precisa de paz.

Concordo quando critica as marchas pela paz, aliás fiz um post a falar disso a dias, eu as chamei de Marcha pela paz consciência vazia.
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Julião João Cumbane O meu nome é Julião João Cumbane, óEstevao Pangueia! Relativamente ao conteúdo do teu comentário, estás a falsear quando dizes que "há duas partes em conflitos militares...". O que realmente ocorre é que homens ilegalmente armados, comandados também ilegalmente por Afonso Dhlakama, orquestram e executam ataques contra alvos civis em troços bem localizados da estrada nacional no.1. São estes ataques que obrigaram a polícia a organizar escoltas para a protecção dos cidadãos. Isto é de lei! Também é de lei a polícia perseguir quem porta armas ilegalmente! Portanto, fica que claro o que temos não é guerra, mas sim o combate ao crime violento praticados por homens ilegalmente armados a mando de Afonso Dhlakama. Moçambique não está em guerra, não senhor! Esta resposta atende, também, ao comentário do Hermes Sueia.
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Hermes Sueia Obrigado, Professor Cumbane..........estamos num combate ao crime violento que assumiu os contornos de uma guerra.1 hr
Estevao Pangueia Não estou a falsear, ilustre Julião João Cumbane, há conflito militar entre o Governo e a Renamo. Este é um dado absoluto. 

Não sei como o Julião cumbane isso apelida, paradoxolmente no teu post do dia 18 deste mês, chama de conflito político militar, e mais adiante acrescenta definindo os protagonistas! ( governo e a renamo), e por fim pede que o povo soberano saiba manter a sua posição.
Ilustre é controverso!
Mas eu prefiro esclarecer que a Renamo que o Governo combateu durante 16 anos, continua a mesma, o Governo continua o mesmo... então, este problema nao é de hoje, é cíclico, resulta da nossa incapacidade de criar um plano de paz genuíno, do fracasso das nossas instituições de justiça, da intolerância. É possível fazer com que "os fracos lutem vitoriosamente com suas fraquezas" mas é preciso ser astuto, com nova forma de fazer política, com capacidades de prever canários futuros. Mas infelizmente quer para o Governo assim como a renamo, o terror será a única forma de fazer política.
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Hermes Sueia Guerra é um confronto sujeito a interesses da disputa entre dois ou mais grupos distintos de indivíduos mais ou menos organizados,[1] utilizando-se de armas para tentar derrotar o adversário. A guerra pode ocorrer entre países ou entre grupos menores como tribos ou facções políticas dentro do mesmo país (confronto interno). Em ambos os casos, pode-se ter a oposição dos grupos rivais isoladamente ou em conjunto. Neste último caso, tem-se a formação de aliança(s).


Diz-se guerra civil de um confronto que provoca uma onda de conflitos armados, programados ou planificados entre facções, partidos ou grupos de um mesmo povo, ou ainda a que ocorre entre povos ou etnias habitantes de um mesmo país. Expressões como "guerra econômica" e "guerra psicológica" designam também os confrontos diretos provocados pelos pequenos conflitos efervescentes, agudos com ações igualmente violentas mas sem o uso de armas, necessariamente. O confronto ou a guerra pode ter motivos religiosos, étnicos, ideológicos, econômicos, territoriais, de vingança, ou de posse (quando um grupo deseja algo do outro)........"extracto da wikepédia"
Julião João Cumbane Também já li isto que trazes aqui, Hermes Sueia! Confesso que não vejo a utilidade disto para a discussão em curso aqui. Eu defendo que Moçambique não está em guerra, como alguns concidadãos nos querem fazer acreditar. E acho que esses concidadãos, ao falarem de uma guerra que não existe, estão a combater contra a paz. São alarmes falsos de guerra que têm induzido as lideranças a tomar decisões erradas. Já expliquei isto no texto principal desta 'postagem' e nos meus comentários em resposta a outros comentários, acima.
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Hermes Sueia Estamos em planetas diferentes......
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Raúl Timóteo Gomes Gomes Esta tamanha ignorancia é inadimissivel. Irmao vai à Embaixada de Potugal pedir o hino nacional deles, verá que há na letra a exaltação do heroismo durante a guerra contra os espanhois. Agora, na nossa hiatória, se nao sabe, tal tamanha ignorância, este Pais foi libertado por aquela arma. 



A hiatoria sao factos, não vai apagar isso. Nao é o simbolo arma que provoca a guerra, há paises que as suaa bandeiras nao têm arma ou outro meio letal, mas estão ou passaram guerras. Ja pensou na morte dos moçambicanos porque Afonso Dlhacama quer governar nas provincias onde teve a maioria? As regras de jogos se definem nos preliminares, se é bom negoceador, e se falhar a capacidade negocial, entao cumpre-se o estabelecido, caso nao, então é batota. Batoteiro é Dlhacama que não aceita as regras do jogo pre-esatabelecidas (vide a Lei Eleitoral). 

Onde está o seu machado, sua catana, sua enxada e as zagaias? Estes instrumentos ja valeram para reprimir a contra revolução. Queremos a Paz em todaa as vertentes, a paz nao se alcança com cobardes....
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Julião João Cumbane Considero esta tua intervenção boa e construtiva, Raúl Timóteo Gomes Gomes. Só não dizes a quem te referes quando dizes "Irmão vai à Embaixada de Portugal pedir ...". Podes dizer para quem é dirigida esta tua recomendação?...
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Agostinho Duarte Pensei q o sr Juliao teria publicado algo que sustenta uma mentalidade social. Afinal dormem e acordam só para publicar mentiras? Que merda é essa?
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Julião João Cumbane (Não quero mal criados aqui, ó Agostinho Duarte! Este teu comentário revela o quão tu és um malcriado e inimigo da paz! Vou já remover esta tua malcriadez deste mural e doravante não poderás mais comentar neste espaço!)
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Eduardo Domingos A existencia de juliao joao cumbane é nociva a sociedade.
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Julião João Cumbane Tua opinião, Eduardo Domingos. Eu defendo que a existência do Afonso Dhlakama e das pessoas que o apoiam é que é nociva para a paz em Moçambique, e sempre me expliquei. E tu?...
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Alcídes André de Amaral Calma! Vamos debater, discutir, trocar ideias e opinioes. Eu disse IDEIAS E OPINIOES so assim construimos um Mocambique para os vossos netos. Como queremos que o conflito se resolva, respeitosa e. legalmente, se ate nosa mesmo temos tambem nossas AKMs na boca?
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Gaspar Americo Gove Esse e' igual ao Tome' so vai acreditar no dia que a bala furar a parede do quarto dele.
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Julião João Cumbane Não está claro a quem te referes, nem o que pretendias dizer, ó Gaspar Americo Gove. Para participar de forma útil numa conversa/debate/discussão é imperioso ser-se claro e objectivo. Quem é igual ao Tomé e porquê? E quem é esse Tomé? E a utilidade da comparação de alguém aqui com esse tal de Tomé? Comentários inteligíveis como este teu só denuncia a nudez intelectual dos seus autores e não bem vindos aqui!
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Gaspar Americo Gove Sorry......
Anselmo Mavale portugal nao esta em guerra meu caro.acorde,quem esta la a morrer sao inocentes que se fores a investigar tem a idade da paz e nem sabem porque estao la.nao é tempo de discutir pessoas,é tempo de mudar de atitudes visto que de tudo que tentaram faser pela manuntecao da paz foi por agua abaixo.podes mudar o pensamento sem deixar de ser da frelimo.a paz sta ai meu irmao,na mudança do pensamento.
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Hermes Sueia Faço ao ilustre, Professor Cumbane, o mesmo convite que fiz a outro ilustre Professor: venha ao terreno para ver os motivos do nosso alarmismo..........só deixará de ser alarmismo quando o fogo chegar ao Bairro dos Professores?
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Julião João Cumbane Já respondi a este teu pedido, Hermes Sueia! Imagina se todos os moçambicanos tivesse que estar no mesmo local, ao mesmo tempo, a fazer a mesma coisa. Que país teríamos? Para a tua informação, Hermes Sueia, eu fiz o percurso inverso do teu: tu foste da cidade para o campo, eu vim do campo para a cidade. Vivi na pele a guerra de desestabilização. Perdi familiares e amigos, e tive pessoas da família directa no cativeiro da Renamo, naquela guerra. Peço para que páres de insinuar que eu não sei nada sobre guerra. Eu vivi a guerra e na guerra! No lugar de desvirtuares o sentido desta 'postagem' com os teus convites, argumenta contra a minha tese, que é a de que Moçambique não está em guerra; quem pensa e diz que Moçambique está em guerra é um alarmista mal-intencionado, que só pretende induzir o Governo e o Presidente da República ade Moçambique a cometerem os mesmos erros cometidos no passado, os quais só vêm permitindo que a Renamo continue a privar o povo moçambicano do direito à vida em paz e em liberdade.
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Hermes Sueia Fiz exactamente o mesmo percurso......todos os moçambicanos fizeram o mesmo percurso. Se acha que não é guerra, talvez tenhamos que começar o debate por uma harmonização de conceitos...........
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Julião João Cumbane Eu já disse que Moçambique não está em guerra e argumentei em defesa desta tese. Faz o mesmo, Hermes Sueia! Mostra, com argumentos válidos, que Moçambique está em guerra!
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Hermes Sueia Venha ao terreno, Professor.......venha por estrada.
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Isaias Miguel Mpanguiua Em algumas vzes as pessoas refugiam-se pelas suas pretensões. O pofessor pode ter um motivo para dizer oq disse. Há dias recentemente atrás 02 carros foram totalmente dstruidos na N1. Viaturas essas q nem são das FADS e q nem estavam sendo escoltados pelas FADS. Nem houve troca d tiros naquele acto. Apenas um dos proprietário foi atingido na perna esquerda pelos atacantes (homens armados da renamo) e os restantes Deus os ajudou e escapuliram, tendo apanhado boleia d um outro automobilista q vinha no sentido contrário. Se algumas vezes as FADS movimentam suas forças claramente é para proteger os indefesos e seus bens. Tenho certeza q se as FADS cruzassem os seus braços o senário ganharia contornos alarmantes e os marchantes diriam q as FADS nada fazem das missões q lhes foram confiadas. Aq noto q o Governo stá preso por ter cão e preso por não ter cão.
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Homer Wolf Qual e' a ideia central afinal? Se e' apenas uma questao de retorica para agradar, então, "prontxo", concordo: NAO ESTAMOS EM GUERRA coisa nenhuma!... Isso e' conversa dos inimigos da paz, ntsem!...

Ah, entao nao se ve mesmo que estamos a fazer um exercicio lúdico por sinal muito salutar?
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Percina Das Neves Neves Esse Senhor é uma grande vergonha para a nossa Academia.

Nos país sérios este devia ser arancado o canudo e nunca mais por os pés na academia.
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Julião João Cumbane Coitadinha da Percina Das Neves! Bem, pelos menos sabes ler, ainda que não entendas o que lês. A tua inépcia intelectual é que te impede de ser útil numa conversa/debate/discussão. A academia por onde passaste, se passaste por alguma, é que tem que ter vergonha de teres passado por ela. Não consegues ser útil nem mesmo para ti própria. Já percebi que a tua inépcia é congénita. Por isso não vou mais perder tempo contigo, se tu própria não queres ajudar! Este comentário e outros como este serão eliminados!
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Hermes Sueia Ele é Professor de Física,,,,,,,,,e um bom Professor. Aqui no facebook fala de outras matérias..............
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Julião João Cumbane Queres limitar a esfera da minha actuação,Hermes Sueia?! Com que autoridade?!... Sempre julguei cidadãos medíocres aqueles que outorgam o direito de limitar a esfera de actuação de outrem. Que pequenez manifesta por um adulto!
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Hermes Sueia Não vou entrar em discussões...........PAZ..........abaixo a guerra. Abaixo a criminalidade......abaixo a violência. Não à guerra.
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Percina Das Neves Neves Quem faz o quê e a quem
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Julio Muambale Os que sustenta a tese de haver guerra qual e a base? o que e guerra? entao se o que esta havendo em Mocambique se chama guerra muitos paises estao em Guerra o Brasil "Guangues disparam todos dias em varios pontos das grandes cidades. EUA quase que smanalmente ha investidas de criminosos, na RSA a Alexandria, soeto e outros locais a disparos quase que diariamente. estes paises estao em guerra???
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Percina Das Neves Neves Professor é professor a qualquer local.

O comportamento não muda, sempre é de um educador
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Julião João Cumbane Eu tenho que esperar que tu ensines os professores a serem educadores, não é, Percina?!... A malcriadez não tem meia medida! Já te disse acima o que vou dos teus comentários!
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Eduardo Domingos Uma pessoa desiquilibrada jamais será um bom professor. Imagino k espetaculo faz na sala de aulas.
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Julião João Cumbane Um desequilibrado não pode outros desequilibrados, Eduardo Domingos!
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Forbes Nhaca Se é guerra,então só podemos chamar guerra da Renamo ou suposta guerra da Renamo! Isto porquê, esses bandidos só andam aos tiros contra camiões nas estradas localizadas onde só matam civis. Por parte do governo só vejo a polícia a proteger as estradas,nunca vi nenhum militar das FADS nestas incursões, nunca vi uma sem exército. Meu caro Julião João Cumbana está coberto de razão. 

GUERRA É QUANDO A UMA LUTA OU CONFRONTO RECÍPROCOS ENTRE AS PARTES, QUANDO SÓ UM ACORDA VAI AS ESTRADAS COMEÇA A ATIRAR BALAS CONTRA CARROS CIVIS, ISSO É CANIBALISMO.
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Jossias Ramos Deixa de viver somente do Mocambique do Facebook, TVM, FACULDADE DE CIENCIAS DA UEM, PROFESSOR!

1. Quando temos mais de 5 mil refugiados em pais estrangeiro.

2. DESLOCADOS na Sede da Vila distrital de Murrupula, em Nampula (minha irma mais velha explora mais de 20 hectares, arredores do Rios Namitala e Natchiwe, em Murrupula, teve que abandonar, com mais de 10 trabalhadores, foi sentar na capital provincial, sua casa).
3. Mais de 17 casas, na comunidade de Napuko, em Cazuzu, Murrupula, queimadas por elementos das FDS, no dia 4 de Fevereiro em curso.
4. Circulacao em colunas escoltadas pelas FDS, na EN1, em dois trocos.
5. Camioes queimados. Cidadaos mortos outros a perderem quase tudo de que dispoem/dispunham.
6. Tratorista a ser morto no norte da Provincia de Gaza.
6. Dentre varias situacoes de terror. Ainda apareces a QUERER DAR AULAS DE 'SEMANTICA e PRAGMATICA'?
7. Ja nao aguentas com Fisica?
8. Juro que, a G-Forties, mesmo.
9. Espera de Decreto Presidencial para dizer que, estamos em guerra?
10. Ou espera de levar um chumbo e de la das alturas mandares uma mensagem: Mocambique esta em guerra.
11. Sei que, o seu UMBIGO engorda sempre que, ofendes a oposicao mocambicana mas, ESTOU A PEDIR RESPEITAR A MEMORIA DAQUELES QUE PERDERAM A VIDA, SEUS FAMILIARES E BENS, NESTE CONFLITO. POR FAVOR!
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Julião João Cumbane Vai pedir contas à Renamo, que tudo faz, com o teu apoio, para perturbar a ordem e segurança públicas. O que arolas no teu comentário acima são consequências dos actos da Renamo! As tuas perguntas ficam para tu mesmo responderes, depois de leres os comentários-resposta que dei a quem te precedeu.
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Ernesto Gasolina Querida Percina das Neves, vi o jornal k postou e a sua pergunta. Permita-me lhe lembrar que em situações igual a que Moçambique se encontra cada uma das partes recorre a vários meios p "travar o combate". Os meios de comunicação social são muitas vezes usados p difundir boatos com o objetivo final de desacreditar a outra e assim ganhar as mentes. Não sei se tivest tempo de fazer perguntas básicas como por exemplo: 1-que jornal publicou a notícia? 2-quem são os VERDADEIROS DONOS do tal jornal? 3-qual é a política editorial do jornal? E provavelmente mais algumas questões. Depois desse trabalho estarias em condições de aferir se o k o jornal publicou xta mais próximo da verdade ou se xta mais próxima da mentira,propaganda da renamo e da difamação. Mais não disse....
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Alcídes André de Amaral Interessante. Vou comentar por pontos.



1. De facto o que se vive em Mocambique nao `e guerra alguma. Toda guerra, na minha opiniao, comeca com certas medidas por parte do Estado tais como declaracao de guerra (o que dizem de "guerra nao declarada" naopassa do que uma falacia). Como `e que ha guerra em Mocambique (o governo contra a RENAMO) com a RENAMO fazendo das suas no parlamento mocambicano? O que ocorre nao passa do que uma crise politica e qualquer crise `e, nao necessariamente, uma "ameaca de guerra". E a guerra tambem pode ser uma das solucoes para as crises politicas. Mas `e necessario tambem que nao se pare so por ai. Ha que identificar quem considera a existencia de uma guerra em mocambique e nao so considera como tambem vive por ai nos meios de comunicacao de massa pregando esta sua estupida crenca. Um politico por exemplo, tem vantagens em considerar esta situacao como uma situacao de guerra, dentre estes politicos nao faz parte o Governo - uma vez que este pode se por em encrusilhadas pregando a existencia de uma guerra em Mocambique (somem os doadores e os investimentos). Pelo contrario, a RENAMO, e com ela toda a infantilidade que a apoia (Me enervo quando vejo o MDM se enconstando nisso), tem vantagens em pregar a. existencia de uma guerra. Quanto mais terror na terrivel imaginacao da santa cidadania Mocambicana melhor para RENAMO. Aqueles gritos enervantes, embora legitimos, nas ruas do pais pedindo a Paz (como se esta fosse algo que se possa pedir) dao cordas a Renamo. 

Mas por outro lado, tem aqueles cidadaos que nas suas mais inocentes inocencias dizem haver guerra em Mocambique (dispenso os meros reprodutores deste discurso). Para estes sera necessario ter um.pouco de cuidado na analise. E em sociologia temos um conceito bom para compreender isso e. este conceito designa-se por QUADRO. E isso tem. a ver com a. "definicao da situacao". Estes santos cidadaos nao definem a situacao que vivemos como uma situacao de guerra por mero acaso. A recordacao de uma guerra passada (que se resumia, assim por hipotese, nos seus imaginarios em som de armas, feridos e pessoas mortas) cria condicao ou `e a condicao para a possibilidade de eles definirem desta forma a. situacao actual. Tambem isso `e uma hipotese.

Bom, mas o mais importante, numa perspectiva de activismo, `e "pegar no pe" destas "estrelas para violencia" ou, como disse, estes "incitadores da violencia" que sao, dentre muitos, os politicos de carne seca;os politicos membros da RENAMO (alguns, pois conheco gente saudavel da RENAMO que tem cuidado na logica de atribuicao de nomes); os politicos a sombra da umbrella da RENAMO; Orgaos de comunicacao social como Canal de Mocambique, SAVANA ou A Verdade, etc. `E preciso pegar pesado com esta gente. Claro, no que diz a respeito a nos. Nos que a unica arma que temos (ou que deveriamos ter?) `e a capacidade de permanecermos acirdados.

(PS: por cair num comentario longo ja nao vou para os outros pontos. Apenas acrescentar que, na minha opiniao, a RENAMO tem sim razao de fazer o que faz... senao, porque o faria? A questao, quanto a nos, `e saber qual `e o nosso criterio de avaliacao destas razoes? Se `e daqueles de passos de arranha, de andar de um lado para o outro batendo palmas em nome do estomago e da malcriadez intelectual, entao somos tao doentes quanto a podridao da nossa vaga cidadania)

Bom.final de semana!
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Curriculo Ensino Os vossos comentários são úteis, para senhor professor Julião , deixa de fazer as suas análises antes de viajar. Sai dessas quatro paredes bem frescas, e vai ao terreno. Vai encontrar a definição verdadeira de guerra.
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Alcídes André de Amaral Pode ser, mas poderias muito bem, se `e que ja saiste das suas 4 paredes, nos trazer esta "definicao verdadeira de guerra"... Assim poderiamos discutir melhor. Ja que a gente tem tambem definicoes de guerra embora que nao sejam "verdadeiras" so porque nao fomos "ao terreno"
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Cofe Emanuel Vilanculos 100 % de acordo, nunca pare com Este ativismo
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Forbes Nhaca É justificação de mau pagador essa de para comentar algo tenha que ir ao terreno. Porque ir ao terreno não significa a verdade,porque a maior parte da desinformação vem dos estão no terreno. Meus caros vamos utilizar o conhecimento e experiência para comentar os assuntos. Essa de ir ao terreno está fora da moda.
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Salomão Mambo Então se não estamos em guerra porque reuniu se com o conselho de guerra? Poderia ter chamado o conselho dos direitos humanos. Você só quer desestabilizar as boas ideia do chefe do estado.
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Hermes Sueia Forbes Nhaca, venha ao terreno para melhorar a qualidade de informação..........estamos fartos de meninos da cidade que andam que pensam que isto é a playstation........francamente.
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Forbes Nhaca Meu caro Hermes Sueia,tem quantos m2 esse terreno onde estas queres que eu venha ver? se e um dos senhores da guerra fica por ai você. não me alimento civis brutalmente assassinados por canibais.
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Julião João Cumbane Meu caro Hermes Sueia, o Homem sabe muito sobre o átomo que até usamos a sua energia para produzir electricidade, mover naves espaciais e engenhos de guerra, mas nunca ninguém viveu dentro do átomo; sabemos muito sobre o Sol e como ele produz a energia que banha todo os corpos do Sistema Solar, mas nunca ninguém viveu dentro do Sol. Já te disse que tu não ficas com autoridade e propriedade inquestionáveis porque estás no terreno. És também propenso a fazer um mau julgamento da situação, mesmo estando no terreno. Quantos vezes não foi assim! Pára de apegares-te nessa de "vós falais assim porque não conheceis a situação real no terreno", porque não suporta nenhum argumento a favor da ideia de que Moçambique está em guerra! Este país não está em guerra. Quem diz o contrário disto é, declaradamente, um alarmista e inimigo da paz. É o teu caso,Hermes Sueia! Refuta, com argumentos válidos, se quiseres ser útil neste debate!
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Alcídes André de Amaral Mas o que ha mesmo no terreno que nao podemos ver nas informacoes e desinformacoes que nos chegam?

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