terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

PGR suspeito de conspirar contra o Presidente

Lisboa – As ações da Procuradoria do general João Maria de Sousa de usar o aparelho judicial para perseguir jornalistas e ativistas cívicos críticos ao regime angolano está a ser vista como um acto conspiratório contra   o prestigio externo do Presidente José Eduardo dos Santos (JES).
 Fonte: Club-k.net
Através de actos de perseguição à críticos do regime
A conclusão é baseada num acesso debate, ocorrido este fim de semana, nas redes sociais em torno do anúncio de uma reclamação de que a PGR teria processado o líder da UNITA, Isaías Samakuva para responder pelo processo-crime no 73/2013, pelos supostos crimes de reunião e manifestação ilegal e injúria contra a autoridade pública.

Segundo o internauta Jah Paz, “O plano do PGR é de derrubar o Presidente da República, pretendendo que todos se manifestam contra o PR e sua família e ver se o povo se revolta. Ele finge que está a prender para defender [o governo], mas o plano dele é derrubar o Presidente”

Um outro internauta Admilson Arabany, entende que o PGR “esta a ir longe de mais, esta a fazer envergonhar o Presidente”, uma vez que segundo adianta “O Senhor Silva Mateus já falou sobre o MPLA que gostam de confusão e o Zé Maria é que vai sujar e deixar cair o Zé Dú”.

Em meados de 2015, o PGR, general João Maria de Sousa assumiu a detenção de 15 activistas acusando-os de planearem um suposto atentado contra o Presidente da República e de pretensão de destituírem os órgãos de soberania. Esta acto do PGR angolano motivou contestação social, a nível internacional causando prejuízos enormes para a imagem do Presidente Eduardo dos Santos que foi citado em canais de televisão dos EUA como um líder autocrático.

A “Freedom House”, uma organização de defesa dos direitos humanos alertou a semana passada que as autoridades angolanas deverão intensificar neste ano as suas ações de repressão contra elementos críticos ao regime.

Segundo aquela organização com sede em Washington, “encurralado pela quebra do preço do petróleo, o Governo autocrático de Luanda vai provavelmente intensificar a supressão dos dissidentes e aumentar o escrutínio das actividades dos cidadãos angolanos”.

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