sexta-feira, 30 de outubro de 2015

‘Quanto mais difícil, mais forte é a Rússia’

Caça Su-34 e pilotos russos na Síria


© Sputnik/ Dmitriy Vinogradov
OPINIÃO
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Os Estados Unidos e seus aliados sempre pensaram que eram líderes do mundo quando iniciaram o combater ao terrorismo, mas agora a Rússia provou que estavam errados, escreveu o cientista político chinês Gao Fei para a edição chinesa Global Times.

"O Ocidente subestimou a Rússia, a sua capacidade de lutar e, certamente, não estava pronto para isso", escreveu Gao Fei, de acordo com o Global Times.
Entre 26 e 27 de outubro, a Força Aérea russa realizou mais de 90 ataques aéreos contra os alvos do Estado Islâmico (EI) na Síria. Isso fez os especialistas ocidentais reconsiderarem se Rússia atual é o mesmo país que eles conheceram no passado.
Após a queda da União Soviética todo mundo no Ocidente pensou que a Rússia era uma "perdedora", mas com a operação militar bem-sucedida na Síria, a Rússia mais uma vez provou que eles estavam errados, disse o especialista chinês.
Iniciada a operação militar russa, a mídia ocidental está fazendo o que faz melhor — continua a espalhar rumores sobre mortes de civis e emitir previsões do colapso econômico de Moscou no futuro mais próximo, causado pela queda dos preços globais de petróleo e sanções antirrussas, mas estas mentiras não podem alterar a realidade, disse Gao Fei.
Embora os militares russos não sejam tão fortes como o Exército Vermelho soviético, o seu poder de fogo, experiência e equipamento correspondem ao status do país do superpoder.
Além disso, os russos têm uma mentalidade especial: quanto mais difícil está a situação, mais fortes eles se tornam. A Rússia pode estar enfrentando dificuldades econômicas, mas a história tem repetidamente mostrado que os tempos difíceis se tornam muitas vezes uma força motriz para o rápido desenvolvimento da Rússia. E outra vez, os inimigos de Moscou pagaram um alto preço por subestimar o poder do povo russo, o seu espírito indomável e capacidade de superar a adversidade contra todos os desafios, ressaltou o cientista político chinês.



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