segunda-feira, 29 de junho de 2015

PGR vinga-se de Lídia Amões



24 junho 2015 Tamanho da Fonte:A A




Washington - Nos últimos dois anos, a Procuradoria-Geral da República tem encetado uma verdadeira perseguição extra-judicial à empresária Lídia Amões, primogénita do falecido empresário e membro do Comité Central do MPLA Valentim Amões.

Fonte: Club-k.net

A última medida da PGR, liderada pelo general João Maria Moreira de Sousa, demonstra o zelo vingativo desta instituição e o seu total desrespeito pelas normas elementares de justiça. Comunicou à empresária, à 18 de Junho, que tinha autorização para ausentar-se do país, mas a 20 de Junho, num sábado, revogou a decisão sem comunicá-la. Ordens foram dadas para que a mesma fosse detida no aeroporto.



Por ofício nº 000593/15-DNIAP-Proc. N.º 86/2013, de 17 de Junho de 2015, dirigido ao Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), a directora nacional da Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP), órgão especial da PGR, Júlia Lacerda Gonçalves, autorizou a empresária a ausentar-se do país por um periodo de trinta dias. A autorização foi-lhe entregue ao fim do dia 18 de Junho.



Segundo o despacho de Júlia Lacerda Gonçalves, a autorização servia para a empresária, actualmente em estado de gestação, realizar tratamento médico na África do Sul. A permissão serviria também para a empresária regularizar a partilha da herança dos bens imobiliários que o seu pai detinha na África do Sul e que actualmente se encontram em risco de serem confiscados pelas autoridades locais.



Segundo soube o Club-K, Lídia Amões deslocou-se ao Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, no domingo passado, a 21 de Junho, para viajar. Para seu espanto, foi imediatamente detida e o seu passaporte confiscado.



A chefe de turno do SME, Eva Rafael, explicou à detida que recebera ordens superiores para confiscar o passaporte e encaminhá-la ao Serviço de Investigação Criminal (SIC) para detenção. Chamados ao local, dois agentes do SIC solicitaram ao SME o competente mandato de captura para que pudessem realizar a detenção. Porque não havia nenhum mandato formal, contactaram os seus superiores, dos quais receberam instruções para não efectuar a detenção sem mandato.



Por sua vez, o SME recusou-se a emitir qualquer nota de apreensão de passaporte, alegando apenas o cumprimento de ordens superiores.



Na mesma hora, segundo apurou o Club-K, ficou patente que a mesma Júlia Lacerda Gonçalves, que autorizara a viagem, emitiu um segundo despacho de revogação da sua própria decisão, no sábado, 20 de Junho. A DNIAP funciona apenas de segunda à sexta-feira, até às 15h00 e, nesse dia, essa instituição tinha as suas portas encerradas.



Alegadamente, a ordem superior, segundo fontes da magistratura a este portal, partiu do próprio Procurador-Geral da República, João Maria de Sousa. No seu despacho de revogação, através do ofício nº000611/15-DNIAP-Proc. Nº 86/2013, Júlia Lacerda Gonçalves invocou apenas que a medida se deveu a “imperiosas razões de justiça”.



Segundo um advogado contactado por este portal, “a PGR especificou as razões que determinaram a sua autorização. Com a revogação utilizaram um argumento genérico, que é uma forma de não fundamentar a sua decisão e impedir que a visada possa recorrer para fazer valer os seus direitos”.



Mas qual é o interesse da Procuradoria-Geral sobre Lídia Amões?



Fontes da procuradoria revelaram a este portal que supostamente o PGR, João Maria de Sousa, sentiu-se incomodado com a recente notícia veiculada pelo Club-K, segundo a qual o órgão que dirige está empenhado em destruir o Grupo Valentim Amões. A PGR tem intentado várias acções judiciais contra Lídia Amões, então cabeça-de-casal da herança de Valentim Amões, falecido em 2008.



Os casos de instrução processual contra Lídia Amões duram há quase dois anos, quando o período legal são apenas de 90 dias. A PGR não tem conseguido acusá-la de ter cometido algum crime.



Na sequência desses processos, a PGR, ultrapassando o seu mandato, tem proibido a movimentação das contas de cerca de oito empresas operacionais do Grupo Valentim Amões, pelos seus gerentes, levando-as à falência. Outra medida engendrada pela PGR é a não promoção da partilha dos bens da herança pelos herdeiros, num processo que já corre há sete anos.

* Ngola Kiluanji 


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Polvo Gigante • há 5 dias


Isto é um problema de TUBARÕES e os TUBARÕES que se entendam para o bem dos carapaus. O defunto Valentim Amões não deixou testamento escrito porquê? Este é o problema do pret@ africano, quando é rico pensa que nunca vai morrer, e nunca faz testatmento em vida. Outro problema é que começa a fazer filhos tipo Coelho ( não é o preso Passos Coelho lá na Tuga), até parece que quer ter uma manada de caprinos como filhos e depois quando morre os herdeiros andam as guerras e não sabem como partilhar a massa. O camone Bill Gates já tem o testatmento escrito e guardado. Quando ele morrer, no testatmento já esta escrito para onde vão os milhões dele.
Por outro lado, os TUBARÕES sabem que muita coisa que se diz que é do defunto Valentim Amões são bens que ele obteve de forma obscura e ilícita, logo os TUBARÕES criam uma guerra de desgaste com os herdeiros para no fim eles abocanharem o património e a massa. O que a Lídia tem que fazer é negociar com os TUBARÕES, porque neste momento ela é uma sardinha.

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Sr inocente e vadio :Polvo Gigante

Valentim Amoes morreu num acidente de aviacao deliberadamente provocado a mando do Sr Paulo Kassoma na altura como governador do Huambo. Essa coisa de membro do COMITE CENTRAL DO MPLA e tudo de faixada. E essa morte foi encomendada pelo cidadao extrangeiro de origem santomense que governa os angolanos autoctones desde 1979, com o nome de Jose Eduardo dos Santos. Em troca colocou-no como primeiro ministro de Angola. Sendo este militar e nunca assimilado para quetoes diplomaticas foi afastado.

Portanto, normalmente a morte e imprevisivel com ou sem deixar testamento as pessoas estao sujeitas a morrer, embora em angola morre-se bastando que JES decida que assim o fassam.

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Lando • há 5 dias


Este foi o lider da tramoia praticada contra o nosso comandante Quim Ribeiro...
Ate podem sumir vossos filhos netos e bisnetos vão pagar. Tudo tem fim cara de brucho, o nosso comandante e ex colegas estão mais soltos que tu, malandro

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JUCA TIGRE • há 5 dias


POR FAVOR RESPEITEM AO MENOS A PORCARIA DE LEIS QUE VOCÊS PROPIOS FIZERAM.

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Alfredina Bumba JUCA TIGREhá 3 dias


Deixa de ser ser burro e deixa de acreditar nessas mentiras que vocês UNITAs inventam.

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Diabo que seja surdo.
Mais o dia que o JES morrer, os governantes Angolanos vão comer-se vivos.

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Ana Maria • há 4 dias


Concordo plenamente com a decisão da PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA. A Lídia não é nenhuma santa como está a querer fazer-se passar, ela queria FUGIR, ela roubou e distruiu quase tudo que era dos irmãos. Ela não estava à ir para a África do Sul para resolver a partilha de herança ela estava a ir resolver a situação dos 19,000,000.00 milhões de USD que roubou das empresas e dos irmãos. Ela já nem deveria ir para casa relaxar. Se dependesse de mim ela já estária na cadeia de Viana para aprender respeitar pelo menos o esforço do PAÍ . A Lídia pagou a advogados como PAULA GODINHO em 2008, 475,000.00 usd para distruição do GRUPO VALENTIM AMÕES.

Lidia deverias ter vergonha e humildade para pedir PERDÃO aos teus IRMÃOS E A FAMILIA AMOES TODA pelos atos bárbaros que cometeu.A procadoria não esta a preseguir a Lidia, a PGR esta a fazer justica a pedido dos outros herdeiros que foram injustiçados quando era a gestora da massa da Herança do Sr Valentim Amões. A Lidia tem que pagar pelo que fez a família e a sociedade " A JUSTIÇA TEM QUE SER FEITA"

.

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Cauteloso Ana Maria há 4 dias


Então senhora Ana Maria, tens tanta certeza que a jovem Lídia Roubou este dinheiro!
Então como se explica quase dois anos e a PGR, utilizando a sua área especial de investigação e mesmo assim não conseguiu até ao momento acusar a rapariga? 
Será que a PGR está corrompida apesar de violar constantemente os seus direitos como arguida?
E este dinheiro estava na conta das empresas ou foi financiamento bancário?
E os bancos exigiram que garantais?
Tenho tanta pena , que existam pessoas como a senhora que alegam que a justiça deve ser respeitada e não entendem nada de justiça,!
Queres justiça? aconselhe os teus amigos da PGR para remeterem o processo ao Tribunal e se o julgamento for justo, mostrará se o Grupo VA era tão rico como dizem ou foi mais um falso milionário gerado pelo Sistema, sem estrutura empresarial, sem recursos humanos e totalmente endividado com a Banca?
Pense um pouco antes de acusar, só assim merecerás o adjetivo racional.

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Este PGR matumbo e vendido quando é o Sebastião Martins é que o antigo chefe das secretas anda Luanda Lisboa e vise versa e ninguém diz nada!

Justiça no nosso país é feita pelo corrupto do JES

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