quinta-feira, 4 de junho de 2015

José Pacheco e EMOCHM gastaram 540 milhões de meticais



9 h · 

José Pacheco e EMOCHM gastaram 540 milhões de meticais (‪#‎canalmoz‬)
Os mediadores nacionais apontam os sucessivos impasses entre o Governo e Renamo como a principal causa do insucesso da missão da EMOCHM.
Maputo (Canalmoz) – O Governo divulgou parte do relatório dos fundos atribuídos para o funcionamento da Equipa Militar de Observadores Internacionais da Cessação das Hostilidades Militares, que foi extinta por decisão unilateral do Governo.

Segundo o Governo, A EMOCHM gastou 540,2 milhões de meticais durante o seu período de vigência. O fundo era gerido pessoalmente pelo ministro da Agricultura José Pacheco, que é o chefe da delegação negocial do Governo.
Segundo o porta-voz do Governo, Mouzinho Saíde, 324 milhões de meticais foram atribuídos para as despesas de funcionamento e 216 milhões de meticais para o investimento.
Os delegados da EMOCHM queixaram-se, por várias vezes, das condições de trabalho. Em alguns casos, afirmaram que não conseguiam fazer chamadas porque tinham de implorar a José Pacheco uma recarga para o telefone celular.
Mouzinho Saíde, que falou aos jornalistas no final da 17.ª sessão do Conselho de Ministros, disse que todo o valor foi para “o alojamento, alimentação, subsídios, ajudas de custo, passagens, consumíveis, combustíveis, aquisição de viaturas, equipamento de comunicação, formação e material de intendência”. Mouzinho Saíde referiu também a aquisição de 59 viaturas e o pagamento de subsídios a observadores internacionais e nacionais, no valor de cerca de 20 % do orçamento atribuído.
As despesas incluem a aquisição de materiais de intendência (tendas, camas, roupa de cama, cacifos, geradores, tanques de água, fogões, frigoríficos, material de cozinha e de refeitório), no valor de 63,3 milhões, para acomodar as “forças residuais” da Renamo.

Mediadores nacionais culpam Governo e Renamo pelo fracasso da missão
Na hora da despedida, o comandante da EMOCHM, o brigadeiro, Therego Seretse, considerou que a missão foi um fracasso, o qual, segundo os mediadores nacionais, deve ser imputado aos sucessivos impasses produzidos pelos principias intervenientes nas negociações.

“A nossa apreciação é de que a EMOCHM não teve culpa nisto. Faltou à EMOCHM matéria-prima que devia ser produzida na mesa das negociações, o que não aconteceu”, disse o sheik Habibo do grupo dos mediadores nacionais.
Entre as partes só restam acusações.
Mouzinho Saíde diz que a culpa é da Renamo, que não entregou a lista dos seus homens. E Renamo diz que o Governo deve apresentar a matriz sobre onde quer colocar os seus homens, e as respectivas posições a ocupar nas diversas unidades das Forças Armadas. Assim terminou a EMOCHM. O dinheiro foi gasto para nada.

Prazo de 24 horas para abandonar o país
Entretanto, termina hoje, quinta-feira, 4 de Junho, o prazo dado pelo Governo moçambicano para que todos os militares estrangeiros que estavam integrados na EMOCHM abandonem país.

Com efeito, todos os observadores têm o prazo até à meia-noite de hoje para se retirarem do país, A partir daí, perderão o estatuto diplomático que possuíam, segundo o estabelecido nos Termos de Referência assinados pelo Governo e pela Renamo, em observância da Convenção de Genebra. (André Mulungo e Bernardo Álvaro)
  • Hilário Nélia Whezhu, Salvador F. Cuinica, Antonio Castelo e 36 outras pessoas gostam disto.
  • Hermenegildo Elias Cambula Será k foi José Pacheco quem gastou esse dinheiro mesmo como vem no post? A delegação da RENAMO não gastou? Duvido muito da imparcialidade deste jornal.

    3 · 6 h
    • Ocultar 13 respostas
    • Bernardino Macome Antonio Jornal dos intriguistas, meu irmao.
    • Laercio A Chiziane Djizan's Este jornal sempre esteve contra o governo da frelimo
    • Joaquim Armando Sambo Esse jornal publica coisas verdadeiras e com provas.

      1 · 3 h
    • Bernardino Macome Antonio Publica sim, MENTIRAS. So os que tem uma cegueira aguda que nao ve isso, como o exemplo do sr acima.
    • Joaquim Armando Sambo se eu nao lhe conhecesse Bernardino respondia

      2 · 3 h
    • Bernardino Macome Antonio Melhor que me conheces, e sabes do fundinho do seu coracao que o seu jornal, gosta de fofocas para poder ter saida nas bancas.
    • Joaquim Armando Sambo Nem sei o k ganhas? Axo k um dia vais substituir o Augusto Mavie.

      1 · 3 h
    • Bernardino Macome Antonio E tu certamente, substituira o Antonio Muchanga ou mesmo o Fernando Veloso. UM DIA.

      1 · 3 h
    • Joaquim Armando Sambo Eu sou sincero. qdo as coisas tao bens elogio tanto do governo ou dum partido qualker. Quando nao ta bem critico seja quem fôr. Agora vc defende tudo e nada mesmo com provas. Axo que ès um Dogmatico.

      1 · 3 h
    • Bernardino Macome Antonio Nada disso, sou homem de conviccoes, nada de dogmatismo.
    • Bernardino Macome Antonio Quando por exemplo dizes que Pacheco que geria, esses milhões todos, terás provas para afirmar assim? Ate pode se Assumir que sim ele que geria tal dinheiro, mas o cerne da questao e de tanto dinheiro gasto pela EMOCHIM, onde nela fazem parte peritos da Renamo, sublinhe se isto, e que foi para nada. Ou o meu irmao cingiu se apenas no que viu neste Jornal. Qual o Moçambicano dos mais lúcidos que não conhece a gênese e essência deste jornal, Diga me meu irmao, recorda se sequer de um dia que este jornal tera publicado algo de bom sobre o governo, uma vez so. Certamente que NAO.
    • Hermenegildo Elias Cambula Nas condições normais um bom crítico e aquele que critica elogiando, isto é, criticar fracassos e elogiar sucessos. Esse valor foi gasto pela EMOCHIM e não Pacheco como querem que a gente acredite e, a EMOCHIM era composta por muitos peritos até internacionais.
    • Cláudio Vilanculos Vilanculos Bernardino, CALA- TE!!! so lambenyusi

      1 · 43 min
  • Raimundo Silvestre Bucuane Viva jornalismo infantil, so o titulo diz tudo.

    2 · 3 h
    • Bedeny Bulela Ngovene Abefrang Infantil mesmo, Pacheco gartar esse valor?
    • Hermenegildo Elias Cambula Infantil e partidario
  • Meck Jose Tanto dinheiro pra nada depôs dizem que a culpa e da renamo, eu pergunto a Renamo estava nu impasse sozinho? Porque ambas partes não cederam as exigências feitas pra resolveram essa questão? Até quando vão pensar que o povo e burro?

    1 · 8 h
    • Hermenegildo Elias Cambula Brada eu sempre tenho dito k estes gajos acho k se conhecem só querem atrapalhar o povo.
  • Astrogildo Antonio Salvador Não duvido pois todo o orçamento estava na conta do ex-Ministério da Agricultura sob a tutela dele o que levou ele a não deixar o cargo.

    1 · 3 h
  • Junior Junior Em menos menos de 365 dias é bastante...claro k não sei para que foi aplicado. 

    E com hospitais sem medicamentos.

    1 · 7 h
  • Dércio Ernesto E entoa? Não havia outra forma de escrever esse titulo? Pela forma como escrevem o que querem nos tentar dizer? O dinheiro foi gasto eme beneficio de quem? Quem fazia parte dessa EMOCHM?
  • Filho Do Cinzentinho Samora se estivesse vivo.
  • Delio Donato Pra nada...
  • Isaías H. Monnene Gastaram nosso dinheiro em vão!

    Ao menos deixem nos seguro de que não nos vai acontecer algo de grave.
    Por mim continuem a gastar quanto vocês quiserem, mas poupem a vida dos irmão moçambicano, pois eles não tem culpa de nada.
  • Dinis Chambiuane Vilanculo Bernardino, apoio suas ideias! É bom fazer reflexões construtivas. Este jornal, nunca apelou ao povo moçambicano para mais trabalho, estudar e mais, apenas procura erros, falhas do Governo. Força meu irmão!
  • Joaquim Armando Sambo Tamos mal juro
  • Julias Victor Mandassi Quer dizer é o pacheco que gastou os da renamo não, nem agua mineral trazia das suas casas para o centro de conferéncias....Este jornal ta de mal a pior....
  • Edú Sanculane Para ser sincero todos brincaram prk estavam se benefiar,jogo de politicos.
  • Arlindo António Chiuiane Nhantumbo A banalização da vida.E agora o que fica,o que advém ? A hipoteca das soluções musculadas,antes presentes? A solução não é linear e nem tão pouco simplista.E o que diz o Acordo ?Revogado ou mero papel conveniente,a prazo e descartável ?Aparentemente normal,razoável ante as cifras.Será aí que está o problema ou este é um escudo para iludir a motivação? Carecemos de uma explicação e nunca de subterfúgios.O que está em causa é mais profundo:a paz,o bem comum.Ou subjaz a ideia do Mig rutilando e impondo a paz?
  • Formiga Portos Praia Esse valor e mais valor vao nos roubando ok,agora o governo deve mudar da postura k e apresentar as categorias k viram ocupar os elementos da renamo nega porq? a renamo se nega tambem a presentar a lista tem razao isso ta visivel k basta o governo saiba o numero exacto ira desprezar nao fazer mais nada.tudo k se diz acerca da paz e pura mentira pork ha movimentos de material de guerra

    ? deus cansou dos mesmos.
  • Titos Matenene Os dois lados são culpados, não dá nem para imaginar o que se podia ter feito com esse dinheiro. Esse impasse beneficiava aos dois lados, comiam ser fazer nada. Pacheco na gestão e os militares com a ajuda de custos. Vou uma maneira boa de acomodar os tipos da RENAMO, quem sabe agora que provaram o luxo não vão querer sair da mata. Político é tudo igual.
  • Abdul Rachid Said Pacheco precisa de ser investigado por isso que estava relutante e quando depois de dívidir dinheiro extingue o programa.
    • Hermenegildo Elias Cambula Dividiu com muchanga
    • Bernardino Macome Antonio Por culpa da RENAMO e do seu Chefe. Muito dinheiro para nada. Decisao sabia do Governo em extinguir este saco azul da renamo, usado para drenar fundos publicos
  • David Filho De Jairosse jogo milionario qui custa vida dos pobres
  • Amandio Ernesto Finiche Assim vai o pais de pandzaaa!
  • Estevao Miguel Mavinga A culpa e' da renamo pensa bem meck ja imaginou ser dado cargo de dirigentes um k nem sabe escrever e ter salario minimo d 8 mil em quanto nem esses da fadm e da prm nao ganham? A renamo tinha k podiam ajudar a todos
  • Izaquiel Marques Vasco Afinall ha tanto dinheiro assim
  • Alberto Mussana Afinal nao se criou um grupo de gestao do fundo? Muita brincadeira, muita mola no bolso do peixe seco.

    1 · 8 h
  • Bernardino Macome Antonio Por culpa da RENAMO e do seu Chefe. Muito dinheiro para nada. Decisao sabia do Governo em extinguir este saco azul da renamo, usado para drenar fundos publicos.

    1 · 5 h
    • Joaquim Armando Sambo Quem geria os fundos era o Pacheco e nao a Renamo.
      3 h · Editado
    • Bernardino Macome Antonio Nao me diga que estavas la também sr Joaquim, dai que testemunhas isso?
  • Vlady Davis Castro nkongo wa nyini kem postou esta porcaria

    1 · 9 h
  • Luis Ribeiro 540 million daca para resolver muitos problemas e não este teatro que não trouxe nada
  • Caldina Macamo O governo e renamo brincam com coisas serias,essse valor nao teriaos uma escola e o equipamento completo para as criancas de mocambiq q sentam no chao1?
  • Fernando Tato Luis Viva Moçambique. La vamos nós no fundo do mar quem sabe nadar que nade,pobre cada vez mais pobre.
  • Bedeny Bulela Ngovene Abefrang Porque José Pacheco, 

    Esse jornal esta bom?
  • Prince Abraham So anunciam os numeros quando e emochm! E quando e ematum nao anunciam

    1 · 2 h
  • 9 h · 
    Objectivos do Milénio
    Moçambique não conseguiu reduzir para metade o número de pessoas com fome (‪#‎canalmoz‬)
    Maputo (Canalmoz) – Moçambique não consta na lista dos países africanos que conseguiram reduzir para metade o número de pessoas que passam fome. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) apresentou na passada terça-feira, em Acra, capital do Gana, o relatório “O Panorama Regional da Insegurança Alimentar em África – 2015”, no qual destaca sete países africanos como tendo atingido a meta número um dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), de reduzir para metade o número de pessoas subnutridas.
    O novo relatório indica Angola, Camarões, Djibuti, Gabão, Gana, Mali e São Tomé e Príncipe como sendo os países que conseguiram alcançar essa meta.
    O documento refere que a África Ocidental registou avanços notáveis, reduzindo a subnutrição em 60%, passando de 24,2% em 1990-92 para 9,6% em 2014-16.
    “Em termos absolutos, trata-se de uma redução em quase 11 milhões de pessoas afectadas pela fome, um progresso significativo, apesar do rápido crescimento demográfico e das secas recorrentes na região do Sahel”, disse Bukar Tijani, assistente do director-geral da FAO e representante regional para África, citado pelo relatório enviado ao “Canalmoz” pela FAO.
    Bukar Tijani referiu que os últimos 25 anos foram um período de “transformação estrutural de peso”, com grandes mudanças aos níveis demográfico, económico e político no continente africano.
    “O número das crianças subnutridas na África Subsariana diminuiu ao longo das duas últimas décadas, enquanto a subnutrição estagnou e a obesidade aumentou entre crianças com idades inferiores a cinco anos”, informou Tijani.
    Actualmente, cerca de uma em cada quatro pessoas na África Subsariana encontra-se subnutrida. Há 25 anos, era uma em cada três. Apesar do progresso, ainda há necessidade de melhorar o cumprimento meta da Conferência Mundial da Alimentação de 1996 de reduzir para metade o número de pessoas que sofrem de fome.
    O número aumentou em aproximadamente 44 milhões de pessoas na África Subsariana desde 1990, passando de 176 milhões para cerca de 220 milhões calculados actualmente.
    Enquanto isso, na África Oriental, o número daqueles que sofrem de fome aumentou em cerca de 20%. O aumento foi afectado por condições climáticas desfavoráveis e secas. Na África Central, o número mais do que duplicou, sobretudo devido a conflitos
    Entretanto, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) participou na terça-feira num seminário sobre a “Colaboração entre Moçambique e Portugal nos sectores agrícola, alimentar e florestal”, que reuniu na capital moçambicana, Maputo, representantes das Nações Unidas, do Governo de Moçambique, professores do ensino superior e organizações da sociedade civil de ambos os países.
    No encontro, que se realizou no âmbito da “Plataforma SKAN” (Sharing Knowledge Agrifood Networks), pretendeu-se divulgar iniciativas de colaboração em investigação e transferência de conhecimento e tecnologia nos sectores agrícola, alimentar e florestal. Castro Camarada, representante da FAO em Moçambique, afirmou, no seu discurso de abertura, que estes sectores são centrais para o desenvolvimento económico de Moçambique, pelo peso que têm no Produto Interno Bruto nacional e pelos empregos que geram, sobretudo se forem considerados os efeitos indirectos nos subsectores a eles ligados.
    O representante da FAO em Moçambique disse também que o desenvolvimento nestas áreas é fundamental para a segurança alimentar e nutricional e para a redução da pobreza.
    Por sua vez, Ilídio Miguel, inspector-geral do Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar, disse que mais de 80% da população praticam a agricultura como actividade principal.
    “Neste contexto, são objectivos do novo Governo acelerar a produção agrícola, aumentar o rendimento dos agricultores e impulsionar o desenvolvimento das regiões com maior potencial agrário”, disse Ilídio Miguel. (Bernardo Álvaro)
    • Raul Almeida, Antonio Castelo, Bedeny Bulela Ngovene Abefrang e 20 outras pessoas gostam disto.
    • Nelson Ernesto Machona Azarias não te enganes com relatórios triunfalistas do nosso governo, em Moçambique agricultura foi deixada em ultimo lugar, pelo facto de não ser negocio de comissões e muito mais.
    • Mano Belass Lacitela Nao e verdade.mentira redonda.tamos longe p k a agricultura foi preterida
    • Americano America Chega de mentir, não á vontade politica da parte do Governo.
    • Azarias Chihitane Massingue Difícil é saber aqui quem está efetivamente a mentir, o governo ou esta publicação. Ontem o ministro da agricultura disse que o país foi premiado por ter conseguido precisamente o Canalmoz diz não e, para o cumulo, para terem se esquecido de ouvirem a reação dos estavam a frente do programa. Dentre os dois, eu prefero acreditar na versão do governo precisamente porque vejo nesta publicação uma gritante ausência de professionalimo. Esta notícia pode ser uma grosseira mentira.
      • Júdice Flávio Chemane procuro a verdade n se dexe s enganar os documentos exestem veja a publicacao

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