terça-feira, 2 de junho de 2015

Entre o “timing” da guerra e o da paz


Comments

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Khanga Hanha Muzai said...
Boa tarde Moçambique
Animal no Poder
"Se falares com os animais, eles irão falar contigo. E assim, se conhecerão um ao outro. Se não falares com eles, não os conhecerás...E aquilo que não conheces, tu temes... E aquilo que se teme, destrói-se.” Chefe Dan George

Mito do Medo da Morte

O MEDO é sempre um mau conselheiro, capaz de conduzir aos resultados mais surpreendentemente negativos e nefastos. Vou contar-vos uma breve história que mostra bem as consequências que o medo pode ter nas pessoas.
Mito do Medo - Morte

Era uma vez um reino tranquilo e pacífico que certo dia foi visitado pela Morte. Esta já por lá não passava havia muito tempo, por isso o Rei, ao saber que a Morte tinha chegado ao seu Reino, mandou-a chamar e perguntou-lhe: 
- Que fazes tu por estas paragens, morte? 
- Venho em paz e apenas tenciono levar comigo meia dúzia de pessoas idosas que solicitaram a sua partida.

O Rei autorizou então que a Morte fizesse rapidamente o seu serviço e desaparecesse. Mas qual não foi o seu espanto quando soube pelos seus guardas que tinham falecido naquela noite centenas de pessoas.

Passaram-se os anos e, ainda no reinado deste rei, numa bela noite de Verão, a Morte apareceu de novo no seu Reino. Então o Rei ordenou que a trouxessem à sua presença e perguntou-lhe o que se tinha passado, pois não tinha passado, pois não tinha cumprido o prometido da última vez que lá estivera.
A Morte, vendo a fúria e o descontentamento do rei, replicou: - Estás enganado, eu cumpri a minha promessa e realmente só vim buscar meia dúzia de pessoas. A verdade é que todas as outras quando me viram por perto se assustaram tanto que morreram de medo!
Mito Do Medo - Morte, autor desconhecido

Embora seja apenas uma história, a verdade é que é bem reveladora dos maléficos do medo. Cada vez mais experimentamos os prejuízos e as consequências da tensão e do medo e eles são cada vez mais responsáveis pelas grandes catástrofes da sociedade actual. 

A tolerância e o perdão conseguem mais milagres do que imaginamos. E, além disso, não é a nossa atitude rígida e inflexível que vai evitar que se cometam erros, porque, se tivermos que os cometer, cometemo-los na mesma, assim de pouco serve a prepotência ou a ansiedade e o medo.

Sem Medos... Vá em frente e... Viva... Sem Medos...

KHM = A História acima retratada resulta de uma busca feita na NET para partilhar com os meus concidadãos do mundo, diz-se regra geral que “se teme o desconhecido” a tal ponto em que mesmo sem conhecer o conteúdo, forma, objectivos, periculosidade, etc., a pessoa rejeita ver e ou aproximar-se, familiarizar-se, conferir o aspecto ou o que se pretende se é perigoso ou não, se faz mal ou não.

Temos visto o que acontece nas províncias de Nampula e Zambézia quando chega a época chuvosa que se faz acompanhar por arrasto de varias doenças sendo a cólera e malária as principais, o governo querendo-se responsável mobiliza recursos humanos e materiais para combater o flagelo destas doenças porem o povo desinformado, medroso parte em ataque contra as infra estruturas e pessoal medico que lidera as campanhas de vacinação, distribuição de cloro e redes mosquiteiras.
Vezes sem conta lemos, vemos, ouvimos e sentimos que algo tem de ser feito e tem que ter efeitos consequentes primeiro para instruir o povo, informando para seguidamente formar o pensamento colectivo sobre esta doença chamada Cólera, basta de todos os anos presenciamos os mesmos problemas sem que se ache a solução definitiva para este problema, sabemos que o analfabetismo joga o seu papel preponderante para este comportamento de massas, porem os analfabetos que protagonizam estes actos tem o beneplácito do Governo.
Nos tempos do falecido Samora Machel este tipo de coisas não acontecia porquê? Eu respondo porque Samora sendo oriundo de um meio social bastante humilde, sabia como se comunicar com o povo do Moçambique real e não o da Av: Jules Nyerere, hoje fala-se muito mas não se confere qual e o grupo alvo a que destinam a mensagem, a quando a introdução de politicas para combater o HIV, tentou-se varias formas e formulas até compreender-se que a linguagem escolhida era inapropriada para esclarecer os destinatários das mensagens, por alterou-se a forma de abordagem e graças a DEUS os efeito começaram a ser palpáveis.
Eu creio que o MISAU deve muito antes da época chuvosa por via das rádios nacionais públicas e privadas, jornais, televisões, panfletos, activistas, estruturas do bairro, entidades distritais de saúde e não só, a polícia para acautelar prováveis explosões de ânimos por parte dos mais cépticos, sem violência.
Aliás, este fenómeno “MEDO”, até é visto nas hostes politicas onde as novidades só são aceites se elas traduzirem-se em ganho financeiros “Business”, agora para outros aspectos sociopolíticos, estes, tem medo sim, desvirtuam a verdade dizem um monte baboseiras, porem, a verdade manda dizer que o medo inibe esta gente de pensar com lucidez a fim de trazer proposta e ou soluções que agradem a gregos e troianos, em Moçambique isso é uma missão impossível uma vez que quando o chão não está torto a música é que é gaga.
Que se ponha a mão na consciência lembrem-se que não tem como ser perpétuos e que queiram sim queira não o vosso fim esta iminente, não será de todo sensato se forem ajuizados por crimes induzidos pelo medo, o medo e um mau conselheiro e traz quase sempre maus resultados.

Khanga Hanha Muzai 
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umBhalane said...
Realmente, de facto, parece-me evidente que se caminha claramente (algum dia se deixou de caminhar?) para um novo conflito armado em Moçambique da frelimo.
Espero, desejo, que se assim acontecer, o conflito ocorra o mais dentro possível de Maputo, lá para o sul do rio Changane(a).
É só isso.

BOA CONTINUAÇÃO.


LEMBREM BEM:

QUEM NÃO LUTA, PERDE SEMPRE.

Pergunta, questiona, duvida, analisa, vê mais melhor.

PENSA BEM, pensa junto comigo.

É BOM ACORDAR DE VEZ.

FUNGULANI MASO.
A LUTA É CONTÍNUA

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