domingo, 17 de maio de 2015

Reflexão a cerca do genocídio no Monte Sumi­ - Lima Coca


Washington, D.C ­-  Diz-­se que o humanismo e confiança no governo são algumas cláusulas no contrato entre um povo e um governo eleito. Entretanto, mais 30 dias passaram os habitantes do monte Sumi não recebem nenhuma ajuda humanitária e tudo que passou no Monte Sumi, continua rodeado em segredos. O que aconteceu no Monte Sumi não é uma situação noviça; isso demonstra mais uma vez que os nossos 40 anos de independência como uma nação, não aprendemos a lidar com nossas diferenças pacificamente. Se não haver um correctivo ou não se levar os supostos actores morais dos massacres do Monte Sumi à justice; será claro que nas próximas décadas, as indiferenças, a impunidade, a brutalidade e divisões de todo tipo serão os adjectivos perpétuos que irão definir a nação e a cidadania angolana. Esse e o momento para a sociedade civil remediar tais situações, e também, pode ser o momento exacto para o actual governo optar o espírito de neutralidade e evitar incondicionalmente a política de " conquistar e dividir.”
Fonte: Club-k.net
No entanto pedir neutralidade e boa governação, a um governo acostumado a favorecer alguns, em detrimento da maioria, um governo indiferente das aspirações do seu povo, é uma tarefa que pode transformar um optimista em um cínico. Foi o cinismo que levou José Kalupeteka a reunir mais de 3.000 mil almas; foi o cinismo que levou o Dr. Jonas Savimbi para a localidade de Mwangai, Moxico, é o cinismo que conduz os jovens revolucionários, trimestralmente no largo primeiro de Maio; o civismo foi um dos principais factores no derrube de alguns ditadores no Médio Oriente (primavera árabe). Esse mesmo cinismo levara o Burundi para um tumulo sem um fim no horizonte.
É do conhecimento de todos que o cinismo angolano é fruto das praticas canibais do MPLA.O canibalismo político, sociais, e económico contra o povo angolano é cunho e as virtudes do MPLA. Para além do mais muitos angolanos, acreditam que o nível de corrupção e canibalismos de toda espécie entre a entourage do MPLA tornou­se irreversível (Diniz, 2015). No entanto, o canibalismo perpetuado pelo MPLA não pode continuar, e não pode ser uma desculpa para o MPLA continuar a subjugar essa nação composta de homens e mulheres em busca de um orgulho nacional que nunca tiveram. Pelo contrario, o partido no poder devia aproveitar este momento para refletir, olhar no retrovisor para rever todas politicas anti­angolana e se poder dar uma marcha traz.
Se nenhuma das opções mencionadas acima forem acatadas, a nação angolana poderá deixar de existir. Angola tem todo potencial para ser um país falido. Para um país passar de um estado semi­ funcional para um estado falido não precise de muitos pressuposto. Durante os últimos 13 anos Angola, criou alguns ingrediente necessário para ser considerado o próximo Burundi ou pior.
Por exemplo, a maioria das pessoas que vivem fora de Luanda, dificilmente tomam uma refeição por dia; como resultado, muitas pessoas que vive em outras cidades preferem instalar se na capital. Consequentemente, Luanda terá menos água, menos comida, menos habitação, menos eletricidade e menos esperança. Mas essas condições menos abonatórias, ou de menos recursos podiam ser aliviada se as pessoas no governo do MPLA e seus rebentos não pilhassem o tesouro nacional, ou não mantivessem refém outros recursos nacional para assistirem disputas de boxe e prostituirem­ - se no ocidente.
Nesse momento, Angola, é um furacão adormecido de uma magnitude elevadíssima. O caso kalupeteka, foi apenas uma pré­estreia dos próximos capítulos da saga angolana. E como se não bastasse, todos indicativos mostram que o actual mandatário da nação, o presidente José Eduardo dos Santos, tem poucas opções para resgatar a nação e os angolanos da crise que ele criou.
Até o próximo capitulo!


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