quarta-feira, 13 de maio de 2015

FMI preocupado com a falta de transparência no uso de fundos públicos


5 hrs · 

Há avanços a nível macro-económico mas os pobres continuam cada vez mais pobres (‪#‎canalmoz‬)

Maputo (Canalmoz) – O FMI (Fundo Monetário Internacional) manifestou, na terça-feira, em Maputo, a sua preocupação com a falta de transparência no investimento público. Há muito dinheiro que está a ser alegadamente investido em nome do Estado, mas que não se percebe bem quais são os ganhos do Estado e o impacto que tais investimentos têm na vida dos cidadãos.
Esta preocupação foi manifestada em conferência de imprensa pelo chefe da missão de avaliação do FMI, Alex Segura Ubiergo, que visitou Moçambique de 27 de Abril a 8 de Maio.
O FMI recomenda ao Governo moçambicano maior rigor e transparência na selecção de projectos financiados pelos fundos de investimento público.
Ainda é fresca a memória de um dos negócios mais obscuros da história do país, que é a criação da Empresa Moçambicana da Atum e a respectiva contratação da dívida. Até hoje, as autoridades de Maputo ainda não conseguiram esclarecer nem aos moçambicanos nem aos doadores o que é a EMATUM e os processos da contratação da dívida e a sua sustentabilidade.
“O que nós constatamos é que o Governo moçambicano tem usado fundos públicos para financiar projectos que nem sequer criam muitos postos de trabalho”, disse Alex Segura Ubiergo. “Isso acontece porque não há rigor nem transparência por parte do Governo na análise dos referidos projectos, porque os mesmos só podem ter impacto quando criam postos de trabalho, e não é o que acontece neste momento”, declarou o chefe da missão do FMI em Moçambique.
Para além de maior rigor e transparência na selecção de projectos financiados pelos investimentos públicos, o FMI recomenda ao Governo moçambicano reformas urgentes nos sectores fiscale financeiro.
“O Governo deve acelerar reformas no sector financeiro, porque as taxas de juro praticadas pela banca nacional não permitem que um cidadão com baixo rendimento ou as pequenas e médias empresas recorram a empréstimos bancários para financiar as suas actividades”, explicou Alex Segura.

Uma economia para os ricos e contra os pobres

Sobre o desempenho da economia, o FMI continua a salientar que o crescimento não beneficia os cidadãos. Apesar de Moçambique estar a registar um grande crescimento económico nos últimos anos, o seu impacto no dia-a-dia da maioria dos moçambicanos continua ínfimo. O mesmo grupo de ricos está a tornar-se cada vez mais rico, e os pobres estão cada vez mais desprovidos de meios de subsistência.
O FMI prevê que a economia nacional registe ao longo do ano em curso um crescimento de 7% e uma inflação de 5,5%. O FMI aponta que este crescimento será sustentado principalmente pelos grandes investimentos externos que estão a ser feitos no país, neste momento, na exploração do gás e do carvão mineral.
Segundo diz o chefe da missão do FMI, estes investimentos estão a colocar Moçambique com uma das economias mais fortes da África subsaariana, apesar do declínio dos preços dos principais produtos de exportação no mercado internacional e apesar das cheias que afectaram a zona centro e norte do país. (Redacção/Raimundo Moiane)


Jordao Suqueia Pensador Esse sr tem razao e tem visto o sofrimento que o povo passa. Mais nao ha nada que um pobre possa fazer para resolver esta calamidade perante a um rico.

Álvaro Xerinda Esses da FMI são malandros. Só agora é que vê isso?

Titos MatenenePenso que chegou a hora de o governo repensar o desenvolvimento do país. São as pequenas e médias empresas que podem resolver grande parte dos problemas de emprego e a agricultura tem que ser o verdadeiro motor da economia. Primeiro, por ser o sector que mais pessoas emprega e que terá um verdadeiro impacto na vida de milhões de moçambicanos. Segundo, por ser o garante da independência alimentar do país e que pode contribuir para a resolução de um dos grandes problemas com que o país se depará, a má nutrição de milhões de moçambicanos.

Johnson Jose Manhique Enquanto o nhusi,engana o povo com discursos fantoxes.que protege tais ricos.


Inacio Camilo Gaviao O bom e que estão a ver, mas nao terá resposta, em Moz ó pobre continua pobre e o rico a encher os bolcos,.

Edy Manuel Eles sendo como os financiadores devem exigir tranparencia e devem saber oque estao a financiar, como e que eles vao financiar uma coisa que nao sabem oque e? so porque apareceu devem financiar! nao pode ser assim.

Nelson Ernesto Machona Esses do FMI só querem nos atrapalhar, eles são os pricipais culpados.

Dany Nhantumbo Amigo Nelson explica-lá bem isso?

Nelson Ernesto Machona Ilustre Dany, isso e' uma rede, e esse pessoal da FMI dão dinheiro a menoria para provocarem mais intrigas, se eles quisessem ajudar os pobres de verdade a situação já estaria resolvida.

Nelson Ernesto Machona O FMI deveria mudar as suas politicas de financiamento.

Guebuza Robet VAI PASSEAR LONGE FMI COM ESSAS POLÍTICAS DESCARTÁVEIS!

Dulcidio Rodriguez JP Rodriguez e o pobre cada vez fica mais pobre. e o rico cada vez fica mais rico. e o motivo tudo mundo ja conhece de cima sobe e debaixo desce.

Momade Braimo uma analise bem feita e bem apontada.

Admiro Carlos Sitoe Agora que alguem de fora falou.... por quando o dlaka fala nigeum o escuta.

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