A onda de xenofobia contra estrangeiros tende a ganhar proporções alarmantes na África do Sul, com os naturais a recusarem todos os apelos das autoridades locais para uma convivência sã.-
Dados numéricos indicam que mais de vinte moçambicanos foram vítimas deste acto criminoso, nos últimos três dias, embora sem mortes.
O director dos Assuntos Jurídicos e Consulares, no Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Fernando Manhiça, disse que logo que o consulado de Moçambique em Pretória tomou cinhecimento contactou a esquadra, que confirmou que aqueles compatriotas nossos estavam sob protecção policial e que havia planos de os evecuar para um dos campos de concentração provisório.
Segundo Frnando Manhiça, a situação continua tensa, há existência de novos focos de violência e quase todo o conselho de ministros sul-africano está a trabalhar na provincia do Kwazulu Jnatal.
Fernando Manhiça garantiu estarem criadas todas as condições para acolher os moçambicanos que queiram regressar ao país, que neste momento conta-se em uma centena.
O director dos Assuntos Jurídicos e Consulares, no Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Fernando Manhiça, acrescentou que já são cerca de trezentos os moçambicanois vítimas da xenofobia na África do Sul. (RM)
O Governo moçambicano criou um grupo multidisciplinar para apoiar e monitorar a situação dos moçambicanos que se encontram na África do sul face aos actos de xenofobia contra estrangeiros incluindo moçambicanos.
Em paralelo a esta acção, o Governo criou igualmente dois centros de trânsito para facilitar o regresso dos moçambicanos ao País.
O anúncio foi feito, esta terça-feira, em Maputo, pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Baloi no final da décima primeira sessão ordinária do conselho de ministros.
Na referida sessão, o Executivo apreciou a situação de emergência, no País, tendo decidido desactivar o alerta laranja institucional nas regiões norte e centro, face ao abrandamento das chuvas que se fizeram sentir nos meses de Janeiro a Março.
A porta-voz desta sessão, Ana Comuane referiu que o Governo adoptou um plano de reconstrução pós-cheia num valor global de 297 milhões de dólares, tendo até ao momento assegurados 48.5 milhões de dólares, daquele montante.
O Conselho de Ministros apreciou ainda, entre outros pontos, o decurso do diálogo entre o Governo e Renamo, o estágio sobre o processo de migração digital. (RM)
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