domingo, 5 de abril de 2015

DHLAKAMA DESMENTE DHLAKAMA!





Por Gustavo Mavie


A tese que reza que a mentira tem pernas curtas, ficou mais uma vez provada, no último sábado, quando Afonso Dhlakama tentou, em vão, justificar o ataque levado a cabo na tarde da última quinta-feira, pelos seus homens armados que ele se recusa a desmobilizar, contra uma posição das Forças de Defesa e Segurança estacionadas na zona de Guija, na província de Gaza, no sul do Pais.


Nessa sua tentativa de justificar este ataque injustificável e que só prova que e’ contra a Paz, Dhlakama disse a alguns jornalistas, como os da STV, que foi forçado a movimentar esses seus homens do Centro para o Sul do Pais, para que possam escapar ao cerco a que, segundo ele, esta’ a ser feito contra eles pelas tropas moçambicanas na zona Centro do Pais, onde os mantinha desde que ele assinou, a 05 de Setembro do ano passado, o Acordo de Sessação das Hostilidades com o antigo Presidente, Armando Guebuza.


Na verdade, esta explicação de Dhlakama e’ uma fuga em frente. Melhor dito, e’ uma mentira do tamanho do Mundo, dado que já a 05 de Fevereiro deste ano, Dhlakama anunciou, a viva voz, através da mesma STV e outros medias do Pais, que caso tenha de voltar a fazer a guerra para forçar o Governo a aceitar a sua intenção de criar uma Nova Republica Autónoma no Centro e Norte do Pais, já não iria disparar nestas regiões, mas sim ‘’la’ em Maputo’’, isto e’, no Sul (de Moçambique).


Como se pode ver, ele esta’ a movimentar, melhor dito, a transferir os seus homens do Centro para o Sul, para operacionalizar esta sua estratégia militar de matar só as pessoas do Sul, melhor, que vivem no Sul, porque as encara agora como seus inimigos, e não mais os nossos compatriotas que vivem nas tais seis províncias que ele agora esta’ fazendo tudo que esta’ lhe sendo ordenado pelos seus patrões estrangeiros, para que passem a ser parte dessa sua Nova Republica. Portanto, quando diz que esta’ a movimentar os seus homens para o Sul para escaparem ao cerco do exército moçambicano, esta’ a mentir, e quem o desmente não sou eu nem mais ninguém mas ele próprio. São as suas palavras que ele próprio proferiu a 05 de Fevereiro último. E’ por isso que digo em titulo que Dhlakama desmente Dhlakama!


Esta proclamação belicista feita por Dhlakama a 05 de Fevereiro último, portanto, há já dois meses, de que só atacaria Maputo, levou-me então a escrever, no dia seguinte, 06 de Fevereiro, um artigo com o título DHLAKAMA ACABARA` MATANDO SEUS FILHOS E PARENTES COMO MEMBROS DA RENAMO, e que foi publicado em vários jornais, incluindo no Noticias.


Nesse artigo, alertava Dhlakama que em Maputo vivem ate’ os seus próprios filhos, como muitas outras pessoas ligadas ao seu Partido, bem como outras que são oriundas das tais seis províncias que agora diz que passarão a ser suas Autarquias Provinciais.


Para que o caro leitor saiba ou se lembre do que dizia nesse artigo, aqui transcrevo alguns dos seus trechos: ‘’Quando vi Afonso Dhlakama na noite da ultima quinta-feira (neste caso dia 05.02.2015), através da STV, proclamar, em tom colérico, como e` próprio dum desesperado, que em caso de ter que voltar a mover mais uma guerra, para forçar a Frelimo a aceitar a sua apregoada Republica do Centro e do Norte, não mais disparara` em Gorongosa ou Muxungue’, mas sim, la’ em Maputo, conclui que ele esta` de facto muito desorientado, como bem o dizia, há cerca de dois meses, o jornalista Fernando Lima, do Savana, num dos programas da mesma STV. Tanto quanto pude aperceber-me desta logica errónea de Dhlakama, ao anunciar que desta vez só disparara` em Maputo, quis com isso transmitir a mensagem de que iria matar só as pessoas do Sul, e que, dentro desta sua logica a todas as luzes condenável, seria o mesmo que matar só e tao somente os nativos do Sul que ele rotula tribalisticamente de machanganas, que para ele passarão agora a ser estrangeiros que não o suscitam nenhum sentimento de pena ou de humanismo. Cheguei a esta conclusão, em função duma das afirmações do próprio Dhlakama, e que a STV destacou em repetição durante a manha de sexta-feira, de que para que eles (la` no Sul) não digam que estamos a nos matar entre nos mesmos (ca do Centro e Norte), desta vez não dispararei em Gorongosa, mas la` em Maputo’’. Esta visão de Dhlakama de que há os do Sul apenas e os do (tal) Centro e Norte que agora ele quer autoproclamar-se seu Presidente, como se fosse um Rei dos tempos feudais, revela que ele padece duma grande utopia sobre a real composição do povo moçambicano em cada uma das 11 províncias que perfazem o nosso Pais. E` a prova mais irrefutável de que ele esta` de facto muito DESORIENTADO. E` interessante que quando estava a ver Dhlakama dizer estas baboseiras através da STV, estava comigo uma criança de 14 anos que ao ouvir estas suas ameaças belicistas, diria muito preocupada, que ele acabara` matando ca em Maputo os seus próprios filhos, parentes, amigos e ate` muitos dos membros e simpatizantes da sua própria Renamo que também vivem aqui mesmo em Maputo, onde ele ameaça agora regar com balas sem justa causa. De facto, esta criança desvendou uma grande verdade, dado que pelo menos sei que alguns dos filhos de Dhlakama, como um que e` seu chara`, e que e` mais chamado pelo diminutivo Afonsinho, vivem aqui em Maputo juntamente com a mãe deles, a Dona Rosália, como vivem aqui e trabalham, muitos outros dos seus parentes, como a sua sobrinha, Ivone Soares, e que e` uma das deputadas eleitas pela Renamo nas ultimas eleições ganhas pela Frelimo e pelo Eng. Filipe Nyusi, do mesmo modo que aqui vive o seu sobrinho e politico, Yacub Sibindi, como vivem aqui muitos membros do seu partido, destacando-se o seu porta-voz, António Muchanga, o seu antigo porta-voz, Fernando Mazanga, ambos changanas em termos tribais, e que, só por isso, os poderá matar também, e muitos e muitos outros que não cabem nesta enumeração, para não falar de centenas de milhares de naturais ou descendentes das tais seis províncias que ele diz que faraó parte dessa sua Republica Autónoma que não passara de intenção, e que poderia mata-los aqui em Maputo, se for a disparar sobre esta nossa capital. E` que em Maputo vivem moçambicanos de todas as tribos existentes nas 11 províncias do nosso Pais, do mesmo modo que há moçambicanos oriundos de Maputo que vivem em todas nas outras províncias do nosso Pais, incluindo nas seis que ele diz que lhe pertencem, só porque houve um pouco mais de metade dos seus residentes, que votaram nele’’.


COM ESTE ATAQUE DHLAKAMA VOLTA A REVELAR QUE AMA A GUERRA


Com este ataque, ele não só violou militarmente já o tal Acordo que assinou com Guebuza a 5 de Setembro, como voltou a revelar que só ama a guerra e não a paz, porque não há razão que justifique que ele esteja a agrupar de novo os seus homens armados e, pior que isso, faça ataques. Isto mostra claramente que mantem a sua agenda belicista que o levou a se instalar há três anos em Santungira, e que tanto quanto apurei na altura de fontes militares da própria Renamo que são contra este seu belicismo, esperava treinar la’ 4000 homens que os iria distribuir depois equitativamente pelas 10 províncias do Pais, para desencadear uma onda de terrorismo. O seu objectivo então era impedir a realização das eleições gerais que agora tiveram lugar a 15 de Outubro, e que foram ganhas pela Frelimo e pelo seu então candidato, Eng. Filipe Nyusi, agora no leme do Estado moçambicano.


Com este ataque, Dhlakama quer mostrar que ele pode fazer uma nova guerra e assim pressionar a bancada da Frelimo a não chumbar o seu Projecto de Autarquias Provinciais, o que e’ uma metamorfose da tal sua Província Autónoma do Centro e Norte do Pais.


NÃO SERA’ DHLAKAMA IGUAL AOS LIDERES DOS BOKO HARAMS E AL-SHABAAB?


Na altura em que Dhlakama estava ordenado matanças na região de Muxungue em Sofala, cheguei a compara-lo aos líderes dos Boko Harams que matam indiscriminadamente na Nigéria, e aos Al Chababes, da Somália, e que amiúde tem também assassinado inocentes nos países vizinhos, como o que acabam de protagonizar este ultimo fim-de-semana, em que mataram cruelmente pelo menos 54 pessoas no Quénia. Sei que os anti verdades dirão que estou a fazer uma comparação irracional, mas a estes gostaria de os perguntar se vêem mesmo razão que justifique este belicismo de Dhlakama? Antes diziam que e’ para punir a arrogância de Guebuza, mas agora há consenso de que Nyusi e’ duma humildade e simplicidade de se lhe tirar o chapéu. Mas mesmo assim Dhakama esta a move-lo uma guerra, do mesmo modo que moveu contra Samora, Chissano e Guebuza.


Para mim, acho que o que cabe aos moçambicanos, e’ assumirem de vez para sempre, que Dhlakama e’ um inimigo de Moçambique e dos moçambicanos, porque age como aqueles certos romanos do tempo de Cícero, que se haviam tornado em inimigos de Roma, e que viu-se a combate-los por todos os meios, tal como os nigerianos e somalianos estão combatendo os Boko Harams e Al-shabaabs. Não há outra alternativa, porque como bem o diz o conceituado perito norte-americano em assuntos de guerra, Robert Greene, o problema que nos seres humanos, e’ que somos assim que nascemos somos treinados e preparados para a paz, e não estamos de modo algum preparados para o que nos confrontas no Mundo real – guerra.


Ele vinca que esta guerra existe em diferentes níveis, e que, por isso mesmo, temos que estar mais do que nunca preparados a nos defender. Se assim não tivesse sido, não seriamos hoje independentes. Foi preciso que na década de 60 encarássemos a tal realidade de guerra que nos era movida pelo colonialismo, e começarmos a lutar. Fizemos o mesmo contra os regimes racistas da região que criaram esta mesma Renamo. Eu amo muito a paz, e odeio tanto o belicismo. Para começar, temos que mostrar a Dhlakama o nosso total repúdio a esse seu belicismo, como o fizeram este último fim-de-semana os quenianos, que saíram `a rua em massa protestando contra aquela chacina. Não podemos optar pelo silêncio como o temos feito até aqui.


Para tal, a nossa imprensa, publica e privada, devem condenar Dhlakama e nunca exaltar o seu belicismo. Os que o exaltam, o encorajam e isso e’ muito mau. As gerações vindouras não irão construir estátuas sobre os túmulos desses jornalistas e aos outros que também o exaltam. Temos que nos que recordar e/ou saber que a guerra e’ tao ma para todos nos, e só será boa aos que usam Dhlakama para poderem nos dividir e assim apoderarem-se dos nossos recursos como se apoderaram dos do Iraque e da Líbia, só para citar alguns dos países que se deixaram dividir para que eles reinassem.


56 mins · Edited · 



O rider ja visitou tudo e todos nas supostas futuras provincias autarquicas. Ja falou, ja gritou, ja se contra-disse.

Agora vai reunir com que multidoes? Voltar aos mesmos locais para dizer as mesmas coisas?! Nao rider. Nao! As multidoes ja ouviram. Agora as multidoes estao a espera de accoes concretas, principalmente a satisfacao das suas expectativas socio-economicas...

Entretanto, eu sei que o rider nao tem dinheiro para dar as multidoes. Isto significa que o rider corre o risco de cair no desgaste e perder relevancia diante das multidoes. O que eh que explica isto?! A resposta reside nas desvantagens da estrategia populista que ele e o seu partido estao a usar. Rider! Qualquer estudante principiante em ciencia politica deve saber que populismo eh uma estrategia politica de curta duracao. O populismo nao garante ganhos sustentaveis a medio e a longo prazo


Entao, o que eh que resta ao rider para nao perder a sua relevancia diante das suas multidoes? Eh claro que so resta accionar as armas. So resta as armas, nem que seja para assustar (fear factor) ou para fazer um discurso de vitimizacao. Parece que o caso de Guija eh um "starting point"

Contudo, cuidado com a estrategia das armas e da vitimizacao, pois politicamente esta a soar como um disco riscado...As multidoes querem accoes socio-economicas concretas. Essa coisa de poder nao eh com elas. Eh consigo e com a sua elite, rider!

Portanto, rider. Ja visitou. Ja falou. Ja fez espetaculo. Ja enterteu (existe esta palavra?) muita gente. A sua accao confirmou a primeira lei de poder. Ninguem lhe fez sombra. Brilhou e brilhou bem. Agora prepare-se para testemunhar as desvantagens da estrategia populista. Eh uma questao de tempo!

Ps: o termo rider nao eh meu. pedi, sem autorizacao expressa, emprestado a um amigo do rider que anda pouco activo por estas bandas




15 others like this.


Américo Matavele Eh eh eh eh eh eh eh... E agora? A única saída é mesmo as armas. Salientar que as expectativas não estão somente com as multidões, mas também com os homens armados que sucumbem no mato, comendo vacas a 100 meticais cada. Portanto, o cerco vem de dois lados, e a solução pode resolver um deles, mas perderá uma grande fasquia do apoio dos "curiosos", que querem algo crescente em termos da melhoria do nível de vida.
46 mins · 2

Nelito M. Tiago Gostei da fundamentação da análise meu caro docente Calton Cadeado, secundaria as suas ideias arriscando mesmo (de forma hipotética) que a autovitimizacao continuará a ser a segunda maior arma da renamo (tirando a primeira que é enforcement por via das armas) para fazer subir o seu nivel de legitimidade sobre a população menos esclarecida. Porém, inquieta me perceber ate que ponto o comportamento camaleonico da renamo vai ser sustentável para aumentar o seu nível de legitimidade? Parece me que a resposta pode ser simples e lacónica: A Renamo vai se autodestruir a medio e longo prazo (pk as suas estratégias estao desgastadas e ja perdem sentido para aquilo que se pretende ser o jogo de poder). A ver vamos.
40 mins · 2

Latino Mc Latino Kikikiki



2 hrs · Edited · 



Uma questão de reflexão pra os amantes da leitura.DEBATE ABERTO

O tema é:
A UNIDADE TERRITORIAL DE MOÇAMBIQUE É POSTA EM CAUSA PELA AUTONOMIA LOCAL??? A contextualização está no primeiro comentário — with Celia Ferrao and 29 others.




8 people like this.


Os objectivos e alvos da política de descentralização, promulgada como um último acto do regime de partido único antes das eleições multipartidárias de 1994, compreendiam o ideal da descentralização democrática alargada, definida por Manor como uma mistura de descentralização fiscal, administrativa (desconcentração) e democrática (devolução de poderes).

A lei 3/94 definiu um quadro de amplas reformas para os órgãos locais do Estado. Estas reformas deveriam criar entidades territoriais locais, públicas, com autonomia fiscal e patrimonial: os chamados distritos municipais urbanos e rurais. As reformas, que seriam implementadas de acordo com o princípio de gradualismo, teriam significado uma ampla transformação do poder de tomada de decisão política, bem como uma transferência de recursos financeiros e humanos para os governos territoriais ou municipais locais.

Estes seriam legitimados por eleições multipartidárias democráticas e acompanhados de uma futura transferência das funções administrativas do Estado central para os governos provinciais. 
A concepção e aprovação da reforma acima mencionada aconteceu num momento político particularmente favorável criado pelo Acordo de Paz de Roma e confirmado pelas primeiras eleições multipardárias em 1994.

Contudo, o processo de descentralização sofreu mudanças fundamentais antes que as eleições locais pudessem ser organizadas. Subjacente a estas mudanças, que muitos descrevem como um fracasso e uma decepção do ponto de vista da democracia local, estão razões políticas e económicas. Após uma remodelação ministerial, o governo não conseguiu completar o quadro legislativo.

Retirou e reintroduziu projectos de lei que finalmente resultaram na rejeição da reforma pelos partidos da oposição e culminaram na sua recusa de participarem nas eleições locais. A Renamo criticou o facto de o pacote legislativo estar incompleto, bem como a ausência de um calendário exacto para a introdução gradual do governo local nas várias regiões( #SOIRI,1999).

Cristina Kayana Subescrevo por trazeres a tona esses pontos quase esquecido mas continuo ceptico quanto a democracias africanas quanto sua implementação ora vejamos temos que pensar numa democracia a maneira mocambicana sublinho mocambicana onde todos sem querer ferir igualidade de generos e todas tenham pelo menos espaço para debate franco e sincerio indepedentimente da sua filiacao partidaria talvez o atraso de desenvolvimento de algumas prroncias com pontencial como gaza a titulo de exemplo deve-se pela ausencia desses debates sinceros e francos
1 hr · 3

Latino Mc Latino Cristina Kayana, na sua opinião até que ponto a democratização dum Estado e a implementação do poder local concorre para a fragmentação da do território nacional. ??isto é ,até que ponto coloca se em causa a unidade nacional?

Latino Mc Latino Tio Samuel Chacate, esquece os outros e traga seu pensamento sobre o assunto ja estamos a debater nao kero likes

Samuel Chacate Digo provocar conotação!

Cristina Kayana Não nego isso quem sou eu para negar isso?apenas temos que pensar numa democracia,descentralizacao que quaduna com nossos modus vivendo e chega de importar conseitos do ocidente pois nem tudo o que mandam-nos presta

Latino Mc Latino Nada disso, quem me conotar é problema dele, u seu qual é a minha linhagem tio Samuel Chacate, sou um quadro livre de opinar e falar o que quiser basta com isso não colocar em causa a paz e unidade nacional. NB: eu lido com matérias ligadas ao poder local todos os dias, então nao estou proibido de partilhar pensamento sobre o assunto e aprender mais sobre o assunto com os outros porque alguém vai me conotar, porquê, e com que base.

Latino Mc Latino Cristina Kayana,, se fosse pra desenhar um projecto democrático de gestão de unidades territoriais, que forma de governo municipal traria pra realidade moçambicana???

Cristina Kayana Samora machel ainda em vida dizia que tem que morrer a tribo para nascer a nação mas seu ideias,o pensamento do chithango no contexto actual politico parece-me que fere a unidade nacional que haja espaco para todo sejas tu chingondo,changana,ronga,es mocambicano nao importa de que partido pertences que espaco para debate
1 hr · 1

Latino Mc Latino Tio Samuel Chacate só pode me conotar quem nunca leu, ou um leigo

Samuel Chacate Crestina kayane ...
1 hr · 1

Dom Mido Das Dores Unidade territorial precisa dum estado forte. A autonomia administrativa precisa tb duma consciencia de estado forte sob risco dos politicos irresponsaveis ligarem a autonomia administrativa com a politizacao de tribos e regioes. 
Defendo k Continuemos na senda do gradualismo Pois correr tem Mt risco. O ex tamos a viver agora cm lei tribal das autarq prov
5 mins · 1

Frank Duvane Eu sou de Opniao de que a Unidade Terretorial nao e seria posta em causa face a adopcao do modelo de Regioes autonomas, com os Mocambicanos a circularem pelo Paiz Inteiro, eu acho que isso fortalece a democracia. e de alguma forma isso ajudaria o cidadao a fazer uma analise clara sobre quem mereceria o seu voto nos Peitos a seguir. tendo em conta que no contexto actual ha Provincias, Distritos Regioes menus previlegiadas em termo de sesenvolvimmeto Socio, Economico e em algums casos Humano. em detrimento de outras e sem uma clara indicacao das razoes. e mais, coma Implementacao do mesmo automaticamente iria criar uma certa dinamica na emplementacao dos Projectos Governamentais, melhoramento de prestacao dos servicos Publicos. Porque os Governates iriam sentir que O Povo tem o puder e que e o seu Verdadeiro Patrao
2 mins · 1






Esta mais do que provado, "nao se negoceia duas vezes com o mesmo bandido"!




89 people like this.


Calton Cadeado My friend Alberto Marden da Cruz. I am speechless!

Alberto Marden da Cruz You did well.

Paulo Bouene A evidencia esta ali e cristalina como agua.
Esses matsangas dão nos trabalho pah....

Cléo Mafu De novo isso?

Cheu Domingos Ya, esta teoria ainda é válida?

José de Matos Se é baseado no que se passou em Gaza, essa teoria esta errada!

Nelito M. Tiago Como enquadrar a situação dos EUA em relação ao Irão (caso do programa nuclear)? Provavelmente para o caso moçambicano encontre sustentação mas temos de acreditar que por vezes ha necessidade de ficar in between em vez de tornar em absoluto essa ideia de não negociação por duas vezes com o mesmo bandido.

Elidio Cuco Qual eh a saida prof. Calton Cadeado?

Augusto Santos E tres vezes mano Calton???

Antonio A. S. Kawaria Mas a questão pode ser "negociar com quem." Quem não merece negociar com ele muitas vezes?

Calton Cadeado O bandido deve deixar de ser bandido e tornar-se politico. Que tal comecar por retribuir o gesto politico do chefe de estado com um "desarmamento genuino"? Nao teremos necessidade de negociar tres vezes, pois se nao for assim vai se pedir 4, 5, 6, 7 negociacoes. Nao se negoceia com chantagista...

Antonio A. S. Kawaria Que tal se a Frelimo não cometesse a habitual fraude? Não estaríamos livres de tudo isto que assistimos? Já agora quem ataca quem?


Mauricio Mahanjane Um sábio disse que bandido é sempre bandido...Por mais que você tente negociar com ele usando todos os meios o espírito de bandido vira ao de cima. É igual a ladrão. Alguns dias para satisfazer o seu ego rouba sua própria roupa.

José de Matos Insistir em chamar "bandido" a alguem que esta a negociar com a Frelimo, é no minimo uma aberraçao, mas se na verdade o conceito é esse, nao se deve negociar duas vezes, entao deve-se pelo menos negociar uma vez com seriedade! A realidade é que a Frelimo, ao renegar por varias vezes o que foi acordado e ao insistir nas fraudes, nem uma vez negociou! Vai ter de negociar, garantido, e com serierdade, pelo menos uma vez!

Mauricio Mahanjane Minha mãe me ensinou que o bom carácter não têm preço e que antes de avaliar e julgar as calças sujas do vizinho deve reparar para as minhas.

Muhamad Yassine Nunca vi um jogo político sem chantagem

Ze Joel Quem é o bandido? Duas vezes não dá quantas dá? 1? Se não dá para negociar que fazer?

Adilson Mahomed Tajú "Os vilões de hoje podem ser os heróis de amanhã, e os heróis de hoje podem ser os vilões de amanhã". Por outras palavras bandidos de hoje, policias do amanhã, policias de hoje, bandidos de amanhã. Marcelino dos Santos disse há tempos que a verdadeira história de Moçambique seria conhecida daqui a cinqüenta anos, creio que já passaram uns nove anos..... Persistir em adjectivar os outros de bandidos armados mais parece incapacidade de lidar com os factos. No passado a Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique) aos olhos do regime colonial era um grupo de bandidos armados e negociaram em Lusaka..... A perspectiva analítica não pode ser feita com base numa única teoria. Quando os dados/ a realidade empírica contraria a teoria ela deve ser mudada. A teoria diz isso a prática mostrou que sim, é possível..... Bandido por bandido há uns piores que eventualmente estão enraizados nas estruturas do Estado e do Poder.....

Calton Cadeado Adilson Mahomed Tajú! A teu post tem um inicio correcto, mas um fim deturpado. A Frelimo assinou um acordo de paz com o Portugal. Nao assinou dois acordos. Depois de assinar o acordo, tornou-se estado, tornou-se governo e fez jogo politico. Com a Renamo, o jogo eh completamente diferente...Quanto a adjectivacao, meu caro amigo, nao se esqueca que eu trabalho em EPC e sei o que estou a dizer, com base em factos...

Mauricio Mahanjane Oh Adilson Mahomed Tajú como se chama um grupo de 10 pessoas armadas? Ao que me parece o post do Calton Cadeado não faz referência a bandidos armados. por favor reserve as inferências para outra ocasião.

Calton Cadeado Adilson Mahomed Tajú! Quais sao os factos?!!!

Ze Joel O Acordo de Paz teve seus precedentes, ate tentativas de dialogos para evitar Guerra.

Augusto Santos DHL nao esta a ajudar, ou vinversa genuinamente com "aquele maconde" ou não mas não as duas coisas, os seus ultimos pronunciamentos nao tem ajudado em nada, se o problema era o Pato-Mor agora ja nao, DHL tem de ser mais sério.

Adilson Mahomed Tajú Meu caro Maurício Mahanjane releia o que o Calton Cadeado escreveu.... Ele que é bom entendedor deve ter percebido...... Calton até onde sei há duas versões.... Qual delas é a verdadeira? O Pais está como está por responsabilidade colectiva....

Calton Cadeado Quais versoes?! Quais versoes Adilson Mahomed Tajú?! Dedica um tempo para ler casos de estudo como, por exemplo, Colombia, Sri Lanka, Uganda e Angola vais ver o que eu estou a dizer...

Augusto Santos Sri Lanka é caso bem interessante...

Delio Zandamela Realmente, uma vez bandido sempre bandido

Carlos Alberto Mosse Chamariamos de bandidos se mesmo depois de se cumprirem plenamente as clausulas do acordo do ano passado, a Renamo mantivesse homens armados. Nao foram cumpridos e por conseguintes sao marginalizados. Imaginei que o vergonhoso grupo G40 tivesse desaparecido, mas vergonhosamente, continua!

Noa Inacio Tenho um colega que disse assim...Dr. Você que apoia esse diálogo com esse sanguinário se conseguir assistir a desmilitarizacao da Renamo em vida então eu me demito do serviço. ...hoje venho ler este reforço da teoria "cadeado" com evidências claras de que DHL passou por cima do seu último acordo a seu bel prazer. Eh comum nos círculos de opinion makers ouvir que palavra de Dhlakama não se escreve por isso pergunto aos seus defensores face a essas constatações será possível negociar com ele? Ps: Acordou com Nyusi para submeter a proposta na AR antes do debate esta a decidir que não precisa daquilo que pode governar sozinho eh possível isso?


Anacleto Machava Cada bandido é um bandido! Com alguns até 1000000 vezes se negoceia, juro!

Amilton Munduze Entao vamos declarar guerra Calton, eh isso q sugeres?! Seria pra ti a melhor saida? Negiceia-se sim quantas vezes forem necessarias.

Eduardo Magaia logo um bandido que tem feito questao de nao cumprir com a sua parte dos acordos num jogo sujo e desonesto. A UNITA fez o mesmo com o Governo angolano, enquanto fazia jogo politico em luanda nas matas mantinha os seus guerilheiros reequipando-os e rejuvenescendo as suas tropas. ja vimos esse filme

Anacleto Machava Mas afinal quem é o bandido! No caso de Moçambique é muito complicado determinar e tudo depende do ângulo de visão das coisas! Vamos com calma!

Nzira Sofia de Deus Acho que se fosse bandido nao se estaria a negociar com ele! Portanto nao deve ser bandido. Nao se erra tantas vezes assim!

Muhamad Yassine Essa teoria no encontro sempre espaços, dependendo do modelo do conflito. Nao eh única e nem eh sempre sustentada como o meu amigo aqui tenta trazer,

Augusto Magaure Daí que o anaozinho manda atacar as perdizes em Gaza

Augusto Magaure O ressuscitar do G40. Kkkk e ouvi que um deles pediu demissão, será verdade amigo Calton Cadeado?
23 hrs · 2

Muhamad Yassine nao tem mais espaços para esse grupo opinar
22 hrs · 1

Carlos Alberto Mosse O patrono do grupo foi destronado e o cerco esta cada vez maior.

Calton Cadeado Eh impressionante e ate chega a ser fabuloso como os justiceiros, aqui tem coragem de chamar bandid oao bandido de fora de casa. Mas nao tem a mesma coragem de chamar bandido ao bandido de aqui de casa. Por que sera que tem coragem de chamar rebelde ao Joseph Kony, mas nao tem coragem de chamar bandido ao rider...? Porque eh que tem coragem de chamar terrorismo aos actos do boko haram, mas nao consegue chamar bandidismo aos actos do partido mais democratico de Mocambique? Qual eh outro exemplo, em Africa e no mundo de um partido que faz politica com armas?! Quem me responder esta pergunta com evidencias e cientificamente sustentado, prometo nao chamar bandido ao bandido!
19 hrs · Edited · 4

Muhamad Yassine posição coerente e logica amigo Calton Cadeado, mas sem com tudo deixarmos de aceitar que a nivel interno tivemoa um acordo de cessação de hostilidades onde essa palavra foi suprimida
19 hrs · 2

Calton Cadeado Muhamad Yassine! Concordo plenamente contigo. Eu tenho o acordo de cessacao de hostilidades. Fiz as minhas analises e constatei que nunca vi partidos politicos confrontarem-se militarmente. Nunca vi partidos politicos assinarem acordos de paz. Nunca vi partidos politicos assinarem acordo de cessacao de hostilidades! O meu amigo conhece o protocolo I do AGP? Sabe qual eh o significado politico?! Se perceber o significado politico do protocolo I, por favor, convide o amigo Anacleto Machava a preparar-se para negociar com chantagem, pela 2, 3, 4, 5 .... vezes. Deve preparar-se para viver refem da chantagem!
19 hrs · 3

Ananias Nanas Cossa Calton, foi seu ponto d vista, o silogam "nao se negoceia duas vezes c/ msmo bandido", isto, a quando negociacoes d governo com a renamo, no ano passado. E ja xtao a ver...

Muhamad Yassine quem é que estava a negociar com quem caro Ananias nanas? existem alguns pontos que devem ser entendidos, primeiro o ponto de partida para a negociação? o interesse da negociação e quem sai a ganhar com a negociação? veja tambem que se a teoria diz que nao se deve nwgociar duas vezes com o mesmo bandido e aconteceu, enrao temos uma teoria em confronto com a realidade
18 hrs · 1

Notiço Henrique Existe alguma diferença entre Dlhakama, G40, CNE... 1 mata com armas, outros matam com opiniões doentios, e outros ainda matam o povo quando viciam resultados eleitorais...

Calton Cadeado Qual eh outro exemplo, em Africa e no mundo de um partido que faz politica com armas?! Quem me responder esta pergunta com evidencias e cientificamente sustentado, prometo nao chamar bandido ao bandido!

Carlos Alberto Mosse Mais do que buscarmos exemplos em Africa, interessa saber porque é que a Renamo continua fazendo politica com armas! Busquemos as razoes disso. E nao é menos verdade que a Frelimo é um partido altamente armado e que se furta das suas atrocidades em nome de um partido/Estado.

8 hrs · Edited · 2

Sem comentários: