segunda-feira, 2 de março de 2015

Sobre a proposta da Renamo quanto as provincias autonomas.

Alguns comentários sobre o ponto de vista do Prof.Doutor Andre Tomashausen sobre a proposta da Renamo quanto as provincias autonomas.
1. O Prof. André Thomashausen comete o erro científico e académico de comentar o que não sabe e usa para o efeito encomendas de desinformadores que são o suporte do regime de ladroes de votos e pilham riquezas dos moçambicanos.
2. No passado não muito distante, o Prof. Thomashausen tentou comentar uma suposta entrevista do Presidente Afonso Dhlakama quando este se encontrava em Sadjungira a dirigir a revolução. Confrontado com a realidade, o professor tentou desculpar-se alegando ter confundido uma entrevista de Fernando Mazanga ex-porta voz do Partido com uma entrevista do Presidente Dhlakama.
3. É nosso entendimento, que um intelectual e académico da dimensão do Professor Thomashausen devia se resguardar evitando meter-se onde não é chamado e ainda sem bases para se envolver nesse debate.
4. O segundo momento mais baixo das análises do Professor Thomashausen, foi a quando da divulgação dos resultados das eleições sul-africanas onde apareceu na TVM e na RM a insinuar que o Presidente Dhlakama está isolado do mundo, da região e dos moçambicanos incluindo dos membros da Renamo.
5. Evitamos responder esta calunia porque esperávamos que o professor tivesse tempo de fazer uma análise profunda do processo moçambicano apesar de conhecer as suas relações de negociatas com alguns membros da Frelimo a mesma turma dos ladrões de votos, sobretudo em Tete, mas entendemos que o professor tem obrigação moral de respeitar a academia e o desejo dos moçambicanos.
6. Depois desta, consideramos que é momento oportuno para explicar ao Prof Doutor Thomashausen e aos demais o seguinte: o Presidente Dhlakama e o seu Partido Renamo, sabem o que querem e como querem, portanto o professor é livre de descarregar a sua raiva contra a Renamo mas deve ter em mente que não conseguira alterar a vontade dos moçambicanos que é tornar autónomas as províncias onde o Presidente Dhlakama ganhou.
7. A Constituição da República de Moçambique, prevê que através da lei pode se criar municípios superiores e tendo em conta que o município da Beira, da Matola, de Quelimane, de Nampula, de Tete por exemplo, tem estatuto de distrito onde ate estão nomeados os administradores de distritos, não vemos e nem entendemos porque não se pode criar um Município superior da dimensão da Província.
8. Comparar as pretensões das populações das províncias de Manica, Sofala, Tete, Zambézia e Nampula a situação da Nigéria e um exagero se não loucura pois, essa não é a escola dos moçambicanos. Nem a separação das duas alemanhas impostas pelas potencias mundiais que derrubaram o conterrâneo do Prof.Doutor Thomashausen, o senhor Adolfo Hitller e a nossa escola, pelo que aconselhamos o senhor Professor a escutar atentamente o verdadeiro discurso da Renamo ou esperar pelo projecto da autonomia das províncias onde o presidente Dhlakama ganhou e vai verificar que não há associação tribal nem somalização do pais, se calhar não sabia, Moçambique não tem três tribos a única província que tem uma etnia e de Nampula, as restantes varias etnias portanto, o que esta em causa não e etnia mas sim, o respeito pela vontade das populações.
9. Muitos moçambicanos apoiam a iniciativa da Renamo, daí que, mais uma vez aconselhamos o professor Thomas a beber das fontes primárias desta iniciativa para depois comentar.
10. A insinuação de que a sugestão da autonomia e da autoria do professor da UEM Gil Cistac demonstra claramente que o Prof.Doutor. Thomashausen e verdadeiro aliado do regime que roubou votos e parceiro do G40 tendo em conta que fala a partir do exterior, perguntar-mos-ia se o senhor professor Thomas e embaixador o Consol honorário do G40 ou estaremos perante a internacionalização deste grupo maldoso?
11. Deve ficar claro duma vez por todas que o Presidente Dhlakama propôs o governo de gestão que devia incluir as principais forcas políticas e a sociedade civil, preconizava ainda que a chefia deste governo seria uma figura consensual e os três candidatos deviam se abster de fazer parte deste governo. E esta proposta que foi respondida a partir da Itália onde o ex-presidente se encontrava em mais uma visita de trabalho ou de negócios.
12. Recordamos que na altura o Presidente Dhlakama já havia-se reunido com milhares de moçambicanos na Beira, Chimoio, Tete e Quelimane onde nesta ultima cidade as populações pediram que melhor solução seria autonomia dos governos provinciais razão pela qual o Partido e o seu alto dirigente anuíram a esta proposta pelo que não matem Cistac nem culpem Cistac por causa da proposta pois o Professor Cistac apenas comentou a forma jurídica como a ideia devia ser concebida.
13. A proposta e dos membros da Renamo, assumida ao mais alto nível razão pela qual o Presidente Dhlakama e um grupo de juristas estão a concluir a proposta que será depositada na Assembleia da Republica pela mão da Bancada Parlamentar da Renamo.
14. O Professor Doutor Thomashausen por não conhecer a realidade moçambicana, e para enganar os menos atentos insinua que a existência de dois órgãos da administração no mesmo território passariam a conflituar-se o que não e verdade e temos exemplos claros das cidades da Beira, Quelimane, Nampula e Maputo onde há duas estruturas uma autárquica representada pelo conselho municipal e outra representada pelo administrador do distrito para o caso da Beira, Quelimne e Nampula e pela governadora da Cidade para o caso de Maputo. Nestes locais com uma experiência de mais de 10 anos ninguém já se queixou da ilegalização da sua licença concebida pelas autoridades competentes por outra entidade, quer seja, pelo administrador ou representante do Estado ou pela governadora para o caso da cidade de Maputo.
15. Também e importante esclarecer que, existindo uma autarquia do estatuto de distrito, não resta mais nada se não avançar para uma autarquia superior da dimensão da província e esta e aposta dos moçambicanos de boa fé porque há consciência de que o contencioso eleitoral foi mal dirigido dai para salvaguarda dos interesses do povo moçambicano sem nenhum ressentimento de desastre porque não existe vamos avançar com autonomização daquelas províncias e garantiremos a boa administração e preservaremos os mais básicos e princípios do Estado Moçambicano onde os ladroes de votos não podem se gabar perpetuadamente desta pratica.
16. A terminar, gostaríamos de estender um abraço fraterno a todos os moçambicanos de boa fé e lamentar que os ataques do G40 e seu aliado Professor André Thomashausen se concentrem no professor Cistac quando muitos moçambicanos apoiamos publicamente esta ideia e ninguém nos ataca, abaixo racismo e xenofobia..

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