quarta-feira, 11 de março de 2015

A Comissão Política analisou a situação política, económica e social, actual, do País





IDENTIFICAÇÃO CIVIL: Novo centro flexibiliza emissão de documentos
Quinta, 12 Março 2015

FUNCIONA desde ontem na cidade de Maputo um centro-modelo de emissão simultânea de bilhetes de identidade, passaporte biométrico e atribuição de Número de Identificação Tributária (NUIT).

Localizado no terceiro andar do edifício junto ao quartel do Serviço Nacional de Salvação Pública (Bombeiros), o centro foi inaugurado pelo vice-ministro do Interior, José Coimbra, e tem capacidade para atender 1600 pessoas por dia.

Os serviços estão dotados de equipamento moderno e está preparado para atender de uma só vez 28 utentes que pretendam obter o BI e sete que pretendam tratar passaporte, em menos de 15 minutos.

Contudo, por razões não especificadas, o processo de emissão de passaporte biométrico ainda não está disponível, devendo entrar em funcionamento dentro de dias.

Para o vice-ministro do Interior, este é um novo conceito de atendimento aos utentes porque no mesmo espaço estão congregados vários serviços. Segundo José Coimbra, o Ministério do Interior está apostado em levar este serviço para todo o país, como forma de, não só flexibilizar a emissão de documentos, como também de reduzir o tempo de espera nos balcões.

Entretanto, o director nacional de Identificação Civil no Ministério do Interior, Domingos Jofane, sublinhou que a entrada em funcionamento deste centro representa um ganho para os cidadãos, visto que o processo de emissão de BI’s, passaportes e NUIT é gerido a partir do sistema electrónico de filas.

Explicou que um dos ganhos com a introdução deste sistema é que fica resolvido o problema de infiltração na fila de utentes que chegavam tarde e que a todo custo procuravam ser os primeiros no atendimento.

“Assim, o atendimento é com base na chamada a partir do sistema electrónico, onde cada utente tem a sua senha dos serviços que pretende solicitar, neste caso, emissão do documento ou levantamento, devendo apenas aguardar pela sua vez. Este processo nos permite, igualmente, flexibilizar o processo” - disse Jofane.

O centro ontem inaugurado localiza-se no terceiro andar, sem elevador ou qualquer mecanismo de facilitação dos deficientes físicos, mães gestantes e pessoas idosas. Para Domingos Jofane, esta situação foi acautelada, uma vez que o posto da Avenida 24 de Julho está dotado de mecanismos que possam facilitar o acesso desse grupo de pessoas a esses serviços. Igualmente, junto à fábrica de BI’s foi montado um posto para atendimento destes cidadãos.

A nível da cidade de Maputo a espera de BI tem o tempo médio de 15 dias e fora da capital do país são mais de 30 dias.



Diomba constata progressos na Matola
Quinta, 12 Março 2015

O GOVERNADOR de Maputo, Raimundo Diomba, congratulou-se pela projecção e conclusão de várias obras sociais realizadas no primeiro ano de mandato do Conselho Municipal da Matola, liderado por Calisto Cossa, cujo impacto na vida das pessoas é de um valor incalculável.


Diomba ouviu o informe sobre as actividades do executivo municipal da Matola desde Fevereiro do ano passado, num encontro com as autoridades locais, realizado no âmbito da visita de trabalho que efectua àquela autarquia.

Comentando o informe, o governador da província de Maputo destacou as intervenções realizadas pelas autoridades municipais da Matola nas estradas asfaltadas e terraplenadas, visando garantir a mobilidade e acessibilidade nos bairros suburbanos do município.

Nesta área, o Conselho Municipal ultrapassou as metas planificadas, ao construir e reabilitar cerca de 20 quilómetros de estradas asfaltadas, contra cerca de metade esperados.

Relativamente às vias terraplenadas, foram intervencionados perto de 56 quilómetros, quando estavam planificados 24 quilómetros.

Raimundo Diomba disse que é notável o trabalho desenvolvido, mas há necessidade de prosseguir com o mesmo entusiasmo para o bem-estar dos munícipes. “Ultrapassar as metas planificadas já é um bom sinal. Devem continuar com coragem e determinação a realizar actividades de interesse público, como está a suceder na limpeza das drenagens”, disse Diomba.

Tal como explicou o presidente do Conselho Municipal da Cidade da Matola,Calisto Moises Cossa, a edilidade teve de investir mais do que o previsto nas vias de acesso porque a interligação entre os bairros estava difícil e nalguns pontos impossível devido às chuvas que se registaram em Fevereiro do ano transacto. “Assumimos a direcção do Conselho Municipal em plena época chuvosa, o que nos obrigou a ir directamente ao terreno fazer obras de emergência, intervindo sobretudo nas vias de acesso”, explicou o edil.

O governador Raimundo Diomba manifestou-se preocupado em relação ao crescente número de acidentes de viação e recrudescimento da criminalidade na Matola, apontando para a necessidade duma maior intervenção dos agentes municipais em coordenação com a Polícia da República de Moçambique.

Ainda ontem, o dirigente provincial dirigiu a cerimónia de entrega de carteiras à Escola Primária da Matola-Gare doadas pela Televisão Miramar e orientou um comício popular no bairro Matlhemele, no posto administrativo Municipal da Machava.


COLIGAÇÕES ELEITORAIS EM MOÇAMBIQUE: Experiência “amarga” pode refrear ânsia de alguns partidos
Quinta, 12 Março 2015

ALGUNS partidos da oposição extraparlamentar que não fazem parte da auto-denominada “plataforma de concertação” não estão muito motivados com a ideia de constituição de coligações antes ou depois das eleições em Moçambique, tomando como base o seu histórico no percurso democrático do país.


Um grupo representativo de partidos políticos da oposição auto-denominada “plataforma de concertação” foi terça-feira recebido em audiência pela Presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo, a quem colocou duas preocupações. A primeira sobre a necessidade de revisão do número 3 do artigo 177 da Lei Eleitoral, atinente à formação de coligações eleitorais, e a segunda relativa à criação de regiões autónomas.

Este grupo de partidos, segundo o seu porta-voz, Miguel Mabote, pretende que as coligações políticas em Moçambique sejam feitas antes ou depois da divulgação dos resultados eleitorais. O fundamento é que, até agora, os votos dos eleitores conseguidos por um determinado partido que não tenham sido suficientes para o eleger ao Parlamento têm sido desperdiçados, justamente porque a legislação eleitoral não prevê formação de coligações depois da divulgação dos resultados.

Sobre esta matéria, o “Notícias” tomou a liberdade de, aleatoriamente, ouvir a opinião de alguns partidos extraparlamentares. Uns manifestaram-se alinhados com a ideia, outros foram simplesmente reticentes, preferindo comentar depois da apresentação formal da proposta por quem a sugeriu.

É que o historial das coligações no país, desde a realização das primeiras eleições multipartidárias de 1994, é algo amargo, com lições bem marcantes para algumas forças políticas que até já nem sequer querem ouvir falar delas. Clivagens de vária índole marcaram esse percurso, com alguma dose de lutas intestinas.

A título de exemplo, a União Democrática (UD), que chegou a estar representada no Parlamento em 1994, desfez-se cinco anos depois. Houve tentativa de se formar uma coligação entre alguns partidos políticos e a Renamo, para boicotar as eleições autárquicas de 1998. Também houve problemas.

A Renamo-União Eleitoral foi constituída no meio de muita turbulência e depois de “muito trabalho”. Esta coligação esteve no Parlamento, durou apenas um mandato de cinco anos. A sua dissolução deveu-se a divergências sérias entre a Renamo e os partidos que compunham a União Eleitoral.

O líder do maior partido da oposição dizia sempre que a União Eleitoral estava à reboque da Renamo. Alguns dirigentes dos partidos da União Eleitoral tiveram até dificuldades de ser recebidos em audiência por Afonso Dhlakama. Na verdade, nunca foram recebidos até à dissolução da coligação. Outros tiveram de se submeter à Renamo, quase que abdicando dos seus partidos.

Outras tentativas de coligação que foram construídas desde então redundaram em fracasso. É motivo para questionar: será que com a revisão da Lei Eleitoral, abrindo espaço para que as coligações sejam formadas antes ou depois das eleições, os partidos políticos, agora não representados na Assembleia da República, conseguirão sobreviver, superando divergências?

SIBINDY NÃO COMENTA

O líder do PIMO - Oposição Construtiva, Yá-Qub Sibindy, que em 1998 foi ferrenho defensor da ideia de boicote das primeiras eleições autárquicas no país, não quis comentar a ideia avançada pela oposição “plataforma de concertação”. Para já, disse não ter sido informado sobre o assunto (pelo menos acerca da audiência com a Presidente da Assembleia da República), apesar de falar normalmente com Miguel Mabote.

Sobre as regiões autónomas, o líder do PIMO considera as declarações de Afonso Dhlakama um golpe de Estado notificado. Manifestou preocupação com o discurso do líder da Renamo e apelou a quem tem a responsabilidade de assegurar o cumprimento da lei para que o assunto seja encarado com a devida seriedade.

Disse crer que a União Africana e as Nações Unidas estão a acompanhar os pronunciamentos de Dhlakama, acrescentando que os governos que são produto de golpes de Estado não devem ser tolerados. Yá-Qub Sibindy chegou mesmo a afirmar que o Governo deve notificar estes organismos, bem como ao Tribunal Penal Internacional sobre a matéria.

“Estes organismos devem chamar a atenção no sentido de que a democracia tem padrões internacionais. Devem chamar a atenção ao líder da Renamo sobre a necessidade de não recorrer à violência como meio de resolução de diferendos. Não podemos proibir a Renamo de pensar sobre a criação de regiões autónomas, mas ela deve discutir este assunto no Parlamento onde está representada. Se for necessário, deve-se recorrer a um referendo”, disse.

RAUL DOMINGOS PREFERE DISCUTIR PROJECTO CONCRETO

O presidente do Partido para a Democracia e Desenvolvimento (PDD), Raul Domingos, prefere comentar sobre a constituição de coligações antes ou depois das eleições com base num projecto concreto, estruturado e fundamentado.

Sobre as regiões autónomas, Raul Domingos considera que o nome que se pretende dar não é relevante. Para ele, até pode-se chamar províncias autónomas, mas o mais importante é o conteúdo da proposta que na sua opinião deve responder à vontade do eleitorado.

Disse que desde 1994 o eleitorado mostra que quer algo que o sistema não resolve.

“Temos de encontrar um sistema político que responde às expectativas do eleitorado. A província de Gaza, por exemplo, dá 90 a 100 por cento de votos à Frelimo. As províncias do centro e norte dão maioria à Renamo, o que significa que há uma mensagem que o eleitorado está a transmitir”, disse, sublinhando que os políticos têm de ser criativos e encontrar um sistema político que corresponda às expectativas do eleitorado, pois durante mais de 20 anos já mostrou a sua tendência.

Afirmou, porém, que os políticos mais uma vez são chamados a encontrar formas pacíficas de resolução de problemas.

KHALID SIDAT TAMBÉM ESPERA POR ALGO CONCRETO

Khalid Sidat, presidente do partido Aliança Independente de Moçambique (ALIMO), também espera por algo concreto, relativamente à revisão da Lei Eleitoral para acomodar a formação de coligações antes ou depois das eleições.

“Os proponentes devem apresentar uma proposta concreta e submetê-la à Assembleia da República. O nosso partido não faz parte da plataforma de concertação. Apesar disso, a história das coligações em Moçambique não é de sucesso. Elas formam-se antes das eleições, umas conseguiram, mas outras nasceram sem pernas para andar e acabaram por dissolver-se, por várias razões, uma das quais ambição pelo poder”, disse.

Sobre regiões autónomas, Sidat disse tratar-se duma ideia que deve ser debatida, pois, de acordo com as suas palavras, não se deve colocar a carroça em frente dos bois.

“Se aceitamos democracia, temos de aceitar que o jogo democrático é isso mesmo. A Renamo é um partido que está no Parlamento, possui uma base social forte. Não pode haver imposição neste assunto. O povo deve decidir se quer ou não regiões autónomas. Se a proposta ou o projecto da Renamo não passar na Assembleia da República, ficará mais uma lição para a oposição aprender que é necessário união e trabalhar para vencer”, indicou.

PARENA ALINHADO

O Partido para a Reconciliação Nacional (PARENA) está alinhado com a ideia de revisão da Lei Eleitoral para acomodar a constituição de coligações antes e depois das eleições. Segundo o seu líder, André Balate, nos resultados eleitorais alguns partidos da oposição extraparlamentar conseguem uma cifra de 15 a 17 por cento do apuramento, o que lhes possibilitaria representação parlamentar se a lei estabelecesse formação de coligações depois das eleições.

“Estamos a trabalhar no sentido de submeter a proposta ao Parlamento”, disse, corroborando, entretanto, com a posição de que muitas coligações que se formaram antes das eleições redundaram, dum modo geral, em fracasso.

Sobre as regiões autónomas, André Balate disse que a “plataforma de concertação” concorda com a ideia, mas propõe que isso seja matéria a ser tratada na próxima legislatura.

“Quando nós concorremos, não submetemos candidaturas para regiões autónomas. Nós concorremos para a Assembleia da República e para as assembleias provinciais. Esperamos que a Renamo submeta o seu projecto para debate no Parlamento. O presidente da Renamo tem de ser optimista e não deve enveredar pela via da violência”, afirmou.


DIALOGANDO: Que o Moçambola seja expurgado de corruptos e corruptores
Quinta, 12 Março 2015

É JÁ no próximo sábado, dia 14 de Março, que arranca o Campeonato Nacional de Futebol da I Divisão, vulgo Moçambola – edição 2015. Vêm aí as emoções do nosso futebol. Na verdade, nos dias que correm o futebol é uma modalidade com natureza atractiva, que pelo seu desenvolvimento e expansão, se cimentou como um fenómeno popular de larga abrangência que arrasta multidões não só no nosso país como de outros mundos.


Quer no campo prático, quer no campo de assistência, se vem traduzindo, em muitos casos, como um factor de alta emotividade e motivação nos diversos níveis de competição.

O futebol tornou-se no grande motor que dinamiza as massas, atrai jovens e adultos, centraliza conversas entre amigos, familiares e colegas de profissão. Às vezes não é preciso ir aos campos de futebol ou ler jornais desportivos para saber das novidades do futebol, basta passar, por exemplo, por uma paragem de autocarros ou ir tomar um café num restaurante.

É a propósito do poder de mobilização do futebol que decidi dar a minha opinião neste espaço, na perspectiva de contribuir para o sucesso do Moçambola do presente ano.

Aliás, está dito que decididamente ele arranca no próximo fim-de-semana. É mais uma edição do nosso campeonato da modalidade que contará com a participação de um total de 14 equipas representativas da cidade de Maputo e das províncias de Sofala, Nampula, Inhambane, Gaza, Tete e Zambézia. Pela primeira vez Nampula será representada por três equipas, uma responsabilidade acrescida. Num campeonato de 14 equipas é sem dúvida uma excelente “performance”. Por isso insistimos que neste campeonato os resultados desportivos não podem ser propriamente o mais importante, mas sim o alto nível de competitividade em prol do desenvolvimento do futebol no nosso país.

Em meu entender as competições ao mais alto nível, como a do nosso Moçambola, são realizadas para se ganhar com justiça, constituindo a presença das equipas um grande estímulo, que do meu ponto de vista não deve ser estragado por causa da corrupção e incompetência protagonizadas por alguns dirigentes de clubes e árbitros. Por vezes nos questionamo se será que teremos de fazer outra “revolução” para que o nosso Moçambola seja disputado com justiça e não perca a qualidade competitiva. Muitas vezes assistimos nos campos de futebol árbitros corruptos que apitam os jogos tendo uma dualidade de critérios gritante. Há casos evidentes de corrupção protagonizados por alguns homens do apito. Tem sido triste, até nojento, aquilo que somos dados a ver nas partidas do Moçambola, em que um árbitro nega assinalar um penalte nítido.

Em alguns casos, senão na sua maioria, esses árbitros tomam essas atitudes nefastas para o nosso futebol que se pretende, efectivamente evoluído, conjuntamente com alguns dirigentes dos clubes, que não parece terem a hombridade de assumir suas responsabilidades entanto que responsáveis honestos.

Ou por outra, se é provável que existam árbitros desonestos até corruptos também existem os corruptores. São precisos dirigentes desportivos que pelo seu cuidado e competência postos nos seus clubes tenham resultado em grandes êxitos e levem o nome das suas colectividades bem longe e bem alto nas competições da maior prova futebolística do nosso país. São atitudes que têm contribuído também para o surgimento de cenas de vandalismo nos recintos onde se disputam jogos de futebol.

Não nos podemos conformar com a não existência de um Moçambola expurgado de árbitros e dirigentes desportivos ou dos clubes participantes corruptos, apenas preocupados com a “fabricação” de campeões. Não nos podemos conformar com a existência de um campeonato nacional de futebol que é um dos pilares básicos para a consolidação da unidade nacional onde impera a corrupção.

Contudo, espero que o Moçambola deste ano seja mais competitivo e disputado com calma, ponderação, decência, honestidade, civismo, bom senso, competência e outros requisitos necessários que constituem atributos indispensáveis para bom desempenho de qualquer actividade digna que o nosso Moçambola não é excepção.

Espero que o campeão deste ano seja o verdadeiro campeão, pois só assim é que nas competições internacionais obteremos resultados encorajadores. A “fabricação” de campeões do Moçambola bem como a transformação, nalgum momento, do nosso futebol num antro de podridão e negociatas, o resultado é o que temos vindo a assistir quando vamos competir com as equipas de fora. Viva o Moçambola-2015!

MOUZINHO DE ALBUQUERQUE


O QUE DIZEM OS LEITORES - Reflexão sobre a permanente problemática da leitura!
Quinta, 12 Março 2015

RECEBI na manhã do dia 24 de Maio de 2014 uma mensagem que me foi enviada “celularmente”, cujo conteúdo se relacionava com a questão da leitura. Quem ma (re)envia é Fernando Mecanores Sitoe, e intitulou o referido conteúdo de “pensamento do dia”.


Regularmente ele tem me enviado muitos pensamentos do dia e não me lembro de ter classificado um de estúpido, descabido, irrelevante. Mas este último seduziu-me a atenção para além da conta, embriagou-me a mente de paixão. Que amante das letras, da arte da escrita não se apaixonaria por este pensamento do dia “um Homem que não lê não tem mais mérito que aquele que não sabe ler”.

Ora, não saber ler é provavelmente a pior desgraça que pode acontecer a um Homem. O acesso ao conhecimento fica praticamente difícil para não dizer impossível, se considerarmos que hoje a escrita tem sido o meio mais privilegiado na transmissão de conhecimentos. Por isso, salvem-se os homens dessa desgraça!

A propósito do que ficou dito no parágrafo acima, nota-se que os Governos de todas as nações têm se preocupado em livrar os homens dessa desgraça infeliz. E isto pode provar a ideia de que a culpa do elevado índice de analfabetismo numa determinada sociedade é imputada ao Governo.

Na sociedade moçambicana os esforços para colocar as crianças e os jovens na escola são redobrados com claro objectivo de erradicar o analfabetismo. Até projectos de alfabetização de adultos foram criados.

Agora, um facto curioso é o de que as pessoas mesmo sabendo ler (não naquele sentido de decifrar os caracteres, mas no sentido de descodificar o sentido das palavras, interpretar a intenção comunicativa e analisar outros aspectos referentes ao texto) não lêem. Se lêem, fazem-no muitíssimo pouco. São vários os exemplos que aqui poderia trazer para provar a existência da crise de leitura na sociedade moçambicana, porém não gozamos de tempo nem espaço para tal!

Saber ler é uma riqueza de que todos os homens deviam se orgulhar. Mas, infelizmente, muitos não usam essa riqueza. E, por isso mesmo, não têm mais mérito que aqueles que não sabem ler.

Provavelmente alguém poderá dizer que estou equivocado defendendo que aquele que não lê tem mais mérito que aquele que não sabe ler, pois o que não lê pode fazê-lo quando a circunstância o exigir. Já aquele que não sabe ler, em nenhuma circunstância estará em altura de o fazer e o silêncio falará por si.

Ora, mas aí é onde reside o problema: ler quando a circunstância o exigir. A leitura não deve, ou pelo menos não devia ser como bebida alcoólica, líquido que a pessoa bebe quando quer, quando tem vontade. Tem que ser vista como a higiene pessoal, uma necessidade diária e vital. Porém, se insistirmos em comparar a leitura com bebida alcoólica, então que sejamos alcoólatras, dependentes dela.

Para terminar, gostaria de reiterar a ideia de que, hoje, o meio mais privilegiado de transmissão de conhecimento é a escrita e é preciso saber ler para usufruir desse bem! Por isso os pais e encarregados de educação devem desempenhar um papel importantíssimo na educação dos seus filhos e educandos, não relegando a promoção da leitura e o desenvolvimento do gosto pela mesma para a escola. É verdade que a solução para a problemática da leitura não se restringe a estes dois níveis do processo da educação, mas estes são a base dessa solução! Assim, cada um deve ajudar o outro na busca de soluções para este problema infeliz! Começa contigo!

CÉLIO CARLOS OUANA

O QUE DIZEM OS LEITORES - Saneamento do meio requer envolvimento de todos
Quinta, 12 Março 2015

A GOVERNADORA da cidade de Maputo, Yolanda Cintura, e o Presidente do Conselho Municipal desta mesma urbe, David Simango, saíram à rua recentemente para demonstrarem o quão é importante cuidar da limpeza para melhorar a qualidade de vida. Se se melhora o saneamento do meio algumas doenças, de modo particular as diarreicas e malária, podem ser evitadas.


Este gesto devia ser replicado em todos os locais, não obstante reconhecer que é tarefa do Município cuidar do saneamento do meio. Mas os munícipes também têm um contributo a dar, mantendo as suas residências limpas, para além de que seria bom que aquelas famílias que se encontram próximas das valas e valetas de drenagem mantivessem igualmente estas infra-estruturas livres de imundície para poderem desempenhar as suas funções.

O gesto destes dirigentes foi muito bom mas não se deve esquecer que é preciso colocar contentores e latas de lixo um pouco por toda a cidade, incluindo na periferia. Procedendo desta forma os cidadãos deixarão de percorrer longas distâncias para depositar o lixo e assim será mais fácil cobrar o bom comportamento do munícipe.

Uma chamada de atenção vai aos munícipes no sentido de conservarem os contentores de lixo. Não fica bem urinar nos contentores nem sequer atear fogo, porque quem sofre é o próprio cidadão que contribui para a aquisição dos depósitos de lixo.

Ninguém duvida que neste capítulo de recolha de lixo ainda há muito trabalho por fazer. Há munícipes que mesmo sendo contribuintes para a prestação deste serviço não se beneficiam dele devido a insuficiência de meios.

Contudo, nos locais onde o Conselho Municipal consegue marcar a sua presença através da alocação de contentores para o depósito de lixo os munícipes têm a obrigação de colaborar para que não se criem transtornos de vária ordem, que culminam com a desorganização deste processo de depósito e remoção de lixo.

Houve tempos que as autoridades municipais, através de publicidade na rádio e televisão, aconselhavam os munícipes a não mandarem as crianças para depositar lixo, uma vez que, devido á idade e altura, não conseguiam alcançar o contentor e, consequentemente, o lixo fica espalhado no chão.

Fico triste quando vejo fumaça nos contentores, pois questiono de quem teria sido a iniciativa de atear fogo num bem público? Triste ainda fico quando vejo compatriotas urinarem nos contentores. É preciso pensar nos nossos compatriotas, cuja função é remover o lixo; são pessoas que procuram ganhar o pão de forma honesta e que merecem o respeito de todos nós.

Devido a este tipo de comportamento os contentores de lixo deixaram de ter aquela vida útil prevista e nós, os promotores desta situação indesejada, é que pagamos. Os impostos e taxas serão aplicados para a reposição dos bens danificados e, consequentemente, os que ainda não se beneficiam de um contentor poderão ter esse sonho adiado, para a sua infelicidade.

Aliás, isto significa que não haverá evolução, permaneceremos estagnados, o que de certa forma é prejudicial na medida em que com as nossas contribuições em forma de taxas e impostos espera-se que se construam mais infra-estruturas sociais para nos proverem de serviços básicos.



JACINTO ALBERTO


O QUE DIZEM OS LEITORES: Frango (perdiz) à passarinho
Quinta, 12 Março 2015

À PRIMEIRA vista, o título sugere que iremos falar de algumas iguarias tão saborosas que nos deixam água na boca! Claro que o frango à passarinho, um tira-gosto à moda brasileira, é saborosíssimo.


Sendo uma comida típica do Brasil, este prato, que faz parte do cardápio de muitos restaurantes da nossa Repùblica tão popular nos dias de hoje, Moçambique, consiste em pegar no frango e esquartejá-lo, isto é, fazer vários cortes pequenos de frango, geralmente da asa, cortada em três partes. Estes pedaços são fritos em óleo quente, sob imersão. Tem por vezes vários outros condimentos, tais como, o molho de alho e óleo por cima do frango já frito e um pouco de salsinha para embelezar o prato e acentuar o sabor.

Ora, após este primeiro parágrafo o leitor já deve estar não só com muita água na boca como também se questionando sobre a razão deste escrito nesta página, a de Opinião & Análise.

Como se pode depreender do título acima, é nossa intenção criar este apetite pelo escrito e levar o leitor a uma viagem de reflexão sobre o cenário político actual que se vive em Moçambique. De há algum tempo a esta parte, um pouco antes do processo eleitoral, o qual incluiu um período de actualização do volume de eleitores apurado por via de um censo e para pessoas com idade de eleger, e depois o processo de campanha e por último as eleições. E para que faça sentido esta nossa viagem, gostaríamos de voltar um pouco no tempo e (re)apresentarmos um dos protagonistas, um partido que leva consigo o símbolo de uma ave, a perdiz.

O partido da perdiz outrora Movimento de Resistência de Moçambique cujo parto complicado fora em terras alheias à República de Moçambique, então Popular, nos longínquos anos setenta, a Resistência Nacional de Moçambique, que já foi classificada pelo mundo fora de um movimento facínora, terrorista e sem definição política e um dos movimentos mais cruéis do mundo, apenas rivalizando com os Khemer Vermelho, teve como progenitor o Sr. Ken Flowers e os serviços secretos da então Rodésia do Sul (hoje Zimbabwe). Por que razão havia sido gerado este bebé (hoje avozinho de cabelo branco)? Há hoje uma grande justificação propalada pela actual direcção (que nunca mudou, excepto após a morte de André Mathadi Matsamgaissa, apelido partilhado por todos os (ex) guerrilheiros do movimento de então): lutar contra o movimento e/ou regime marxista-leninista da Frelimo; reza aqui apontar que a “perdiz” não fora gerada para este propósito, mas sim para desestabilizar a República (Popular) de Moçambique e debilitar a sua base económica e infraestrutural, as áreas política, social e cultural, e deste modo prestar serviços, sendo mesmo vassalagem, ao regime de Ian Smith (Rodésia do Sul), que precisava de um fantoche para impedir que Moçambique e o seu Governo prestassem, de entre outros, apoio aos irmãos da ZANU-PF.

O que tem então esta ave, a perdiz, actualmente, que ver com o cenário político actual de Moçambique? Feito partido político após o Acordo Geral de Roma, em 1992, assinados em Itália, pelo então Presidente Joaquim Chissano e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama (designação adoptada mais tarde, por volta do período após a independência do Zimbabwe e aquando da entrega do MNR ao Apartheid da África do Sul), este partido propôs-se a ser democrata, dado que o seu líder se intitulava (ainda o faz) o benfeitor da democracia, o pai da democracia e entidade que havia trazido este novo paradigma a Moçambique. No entanto, ano após ano, e eleições após eleições (1994, 1999, 2004, 2009), este partido e o auto -proclamado pai da democracia têm sistematicamente recusado os resultados e acusado o vencedor, a Frelimo, em todos os casos, de fraudulenta. E 2014 não foi excepção! Face à sua recusa, o país e seu pacato e pacífico povo têm sido sistematicamente ameaçados o seu bem-estar social, político, cultural, económico posto à prova na corda bamba. Sendo este o seu modus faciendi e operandi, espera a perdiz constituir-se (já o é até certo ponto) uma ave de mau agoiro e voar alto, espionando as suas presas, tentando-as, atropelando a democracia e o povo moçambicano, para à pique, atirar-se a estas, forçando-as a um poder não eleito. Manobras para o efeito iniciaram com exigências várias que culminaram com o diálogo no Centro Internacional de Conferencias Joaquim Chissano (em curso há mais de um ano) e que se diga amiúde, que resultaram da projecção de um documentário patrocinado (?) pela comunidade de Sant´Egídio, onde se mostrava quão astuto havia sido o Presidente Chissano para levar o líder da Renamo a assinar o AGP. Satisfeitas algumas das exigências da “perdiz”, estas são a nosso ver o início (senão aspectos de continuidade) da derrocada (ver ´Afonso Dhlakama e a derrocada (final) da RENAMO´ in Notícias, 18.11.2013) da Renamo. Senão vejamos: um dos aspectos essenciais prende-se com a rejeição dos resultados eleitorais, reconhecidos por vários países, organizações do mundo fora e pretender que vai governar Moçambique sob um Governo de inclusão, de unidade nacional, de gestão, de região autónoma, de região e ou República Centro e Norte, ou seja qual for a designação que o leitor preferir. Sobre este intuito, pesa sobre a perdiz a sua desmembração. O que queremos dizer com isto: i) Nota-se que o discurso do líder da “perdiz” é apenas deste e não do partido, e ainda que os pronunciamentos do próprio líder afirmando que já indicou uma delegação (não a que está no Centro de Conferências) para negociar com o Governo (que por ora este não o reconhece) e que de modo delirioso se pronuncia, ou melhor, se autoproclama o futuro presidente da região autónoma do centro e norte e fará de Nampula a capital desta, mesmo que seja a maneira da guerra dos 16 anos, simplesmente por conta de ter tido mais votos neste circulo eleitoral, , superando Nyusi e Devis! Que (des)unidade nacional e falta de nacionalismo! Caí a nú o carácter divisionista deste líder. Dar-se-ia aqui todo o (de)mérito ao líder (da Resistência Nacional de Moçambique), pois este (o movimento) foi gerado em território alheio ao de Moçambique e daí sem noção de suas delimitações geográficas, mesmo sendo ele (Dhlakama) natural de Magumbe, Chibabava, Sofala. Mais ainda se pode dizer – não teria sido esse o objectivo principal da “perdiz“ ao exigir paridade nos órgãos eleitorais (STAE e CNE) a todos os níveis (imagine se lhes fosse dada nos órgãos de defesa e segurança nacional?), o de criar tanta confusão para uma fraude de sua autoria, melhor co-autoria. E logo a seguir exigir um Governo que até à data já teve vários classificadores: inclusão, de unidade nacional, de gestão, de região autónoma, de região e ou República Centro e Norte. Como trataria a “perdiz” os seus correligionários sulistas, os Macuiana, os Muchanga, os Mondlane, os Langa, os Mazanga, etc., os Nguni (Ngoni e Mabunda em Tete, os Sitoi e Simango do centro), que são descendentes dos Zulu, os tsonga, shagana e tsonga ndau)? Talvez bantustões (lição do Apartheid) ou um passaporte diplomático de cor azul, patrocinado pelos recursos do centro e norte: o que a “perdiz” mais quer deitar mão, mas para entregar a quem desta vez?

Não teremos aqui realmente uma Renamo esquartejada e pronta para uma fervura em óleo quente á moda do frango à passarinho (desculpai-me o erro), á moda da PERDIZ, pois as suas asas, a parte mais evidente no prato aludido, estão e ou melhor, foram-lhe retiradas, cortadas e esta PERDIZ já não pode ser aquela ave de mau agoiro em voo a pique para cair de rompante em cima de suas presas… a Renamo, melhor a PERDIZ está aos pedaços numa mesa pronta a servir. E estão todos convidados ao manjar e bom apetite!

MANUEL CABINDA




Carta a Sua Excelência Filipe Nyusi
Quinta, 12 Março 2015

Boas ideias não têm cor partidária. No meu coração só cabe a paz, paz e paz. PERMITAM-ME em primeiro lugar saudar e congratular Sua Excelência Presidente da República de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi, pela força de vontade em garantir a unidade nacional.


Pela firmeza e labuta que vem exercendo desde a campanha eleitoral até os dias de hoje. Pela humildade que tem demonstrado ao povo moçambicano. Pela forma mais ideal que nela tem apostado, que gera entendimento e aproxima as pessoas (diálogo).

O pensador Sun Tzu, citado por CURY (2004:78), dizia que A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar. E acrescenta CURY (2004:77), na sua obra Nunca Desista dos Seus Sonhos, que nada é tão poético quanto investir na qualidade de vida das pessoas. Entretanto, a vida humana é tão preciosa que as maravilhas do mundo. Havendo assim, necessidade de lutar pela liberdade, pelos direitos humanos e pelo bem estar da sociedade. Excelência, quero agradecer pela coragem de lutar pelos seus sonhos (a paz, paz e paz). Esta é a paz que Marthin Luther King, Jesus Cristo, Abraham Lincoln, entre outros lutaram por ela.

Permita-me Sua Excelência descrever as mais nobres funções da inteligência ligadas à liderança: Expor suas ideias em vez de impô-las, ser líder de si mesmo antes de ser líder do mundo, pensar antes de reagir, reagir positivamente aos elementos novos, ocupar seu tempo de forma produtiva e não ser escravo dos seus pensamentos negativos, CURY (2004:82). Quero acreditar que só quem conhece a si mesmo pode conhecer aos outros, só quem é líder de si pode liderar os outros, só quem opta pelo diálogo pode salvar a humanidade e só quem tem sonhos pode transformar as barreiras em vitórias e as frustrações em águas serenas que percorrem as aldeias da sua mente. E todas essas ferramentas estão nas suas mãos, noterritório da sua alma, no seu coração, como sempre disse: No meu coração só cabe a paz, paz e paz.



Sua Excelência, permita-me dizer que a dúvida é o princípio da sabedoria e é do erro que se aprende. Contudo, nunca se frustre pelas críticas e barreiras no seu percurso, e transforme sempre as barreiras em vitória como o fez Abraham Lincoln (16.o Presidente dos Estados Unidos). Continue lutando pela paz, paz e paz e faça a diferença. Permita-me, por fim, recordar que “o diálogo entre as pessoas, como entre as culturas e as religiões, diminui a cegueira da ignorância. Permite ver melhor e mais longe. É o caminho da sabedoria, da conciliação e da paz”, ESTANQUEIRO, (1992:74).

Portanto, pela atenção, muitíssimo obrigado.

CUSTÓDIO SUMBANE - Licenciando em Psicologia

COMISSÃO POLÍTICA
COMUNICADO DE IMPRENSA

Teve lugar a 39ª Sessão Extraordinária da Comissão Política, no dia 11 de Março de 2015, na Sede Nacional da FRELIMO.


1. A Comissão Política analisou a situação política, económica e social, actual, do País, sauda o Governo de Moçambique, pelo trabalho que realiza, com destaque, nos bairros de reassentamento, na reconstrução de infra-estruturas destruídas pelas cheias e inundações, com vista à normalização da vida das populações e pelas medidas tomadas no combate a cólera e outras doenças diarreicas;

2. A Comissão Política saúda o Camarada FILIPE JACINTO NYUSI, Presidente da República de Moçambique, pela constituição da Assembleia-Geral para a Gestão do Fundo da Paz e Reconciliação Nacional, e pela tomada de posse dos seus membros, um passo importante e significativo para implementação efectiva do processo de inserção social dos Combatentes, através da concretização dos seus projectos sociais;

3. A Comissão Política congratula-se pela visita de trabalho efectuada pelo Camarada Presidente FILIPE JACINTO NYUSI à Escola Primária Completa Unidade 10, no bairro de Chamanculo, Cidade de Maputo, no dia 11 de Março de 2015;

4. A Comissão Política, nos termos do nº1, da alínea d), do artigo 65 dos Estatutos da FRELIMO, convoca a IV Sessão Ordinária do Comité Central, a ter lugar de 26 a 29 de Março de 2015, na Escola Central da FRELIMO, na Cidade da Matola, Província de Maputo;

5. A Comissão Política analisou o decurso do diálogo entre o Governo de Moçambique e a Renamo, congratula-se pela postura assumida pelo Governo e reitera a necessidade urgente de integração, reinserção social e económica dos homens residuais e desmilitarização da Renamo, à luz do Acordo de Cessação das Hostilidades;

6. A Comissão Política considera que havendo tentativas de pôr em causa as conquistas do povo moçambicano e a Governação da FRELIMO, por alguns dirigentes de Partidos Políticos e outros cidadãos com intenções obscuras, é tarefa de todos e de cada um de nós, intensificar a vigilância, continuar a promover acções de consolidação da Unidade Nacional, da Paz e de fortalecimento do Estado de Direito Democrático, do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Indico;

7. A Comissão Política reitera a saudação as organizações da sociedade civil e a população, em geral, pelo apoio multiforme que têm concedido, às populações afectadas pelas cheias e inundações, no âmbito da solidariedade de moçambicano para moçambicano;

8. A Comissão Política reitera a saudação, com respeito e admiração, a Policia da República de Moçambique e outras Forças de Defesa e Segurança, pelo trabalho abnegado que realizam, na prevenção e combate ao crime, em todo o território nacional.

50 Anos
Unidos na Luta Contra a Pobreza
FRELIMO, A FORÇA DA MUDANÇA
Maputo, 11 de Março de 2015

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