domingo, 15 de fevereiro de 2015

TRANSPORTADORES MALAWIANOS QUEIXAM-SE DE MAUS TRATOS EM MOÇAMBIQUE

  • tamanho da fonte diminuir o tamanho da fonte aumentar o tamanho da fonte 
  • Imprimir 
  • E-mail
  • Classifique este item
    (0 votos)
    Transportadores malawianos queixam-se de maus tratos em Moçambique
    A Associação  dos Transportadores do Malawi pediu ao governo para interceder junto das autoridades moçambicanas para pôr cobro aos alegados desmandos a que são sujeitos os camionistas malawianos nas rodovias moçambicanas quando estão a escoar produtos provenientes da Beira ou Nacala ou quando estão em trânsito para África do Sul.
    De acordo com a directora-executiva da Associação, Chrissie Falo, os motoristas malawianos são constantemente multados em Moçambique por alegado mau estacionamento, más condições dos veículos bem como por avarias.
    Falo disse que apesar das diligências feitas junto do governo moçambicano há cerca de dois anos, a situação no terreno continua na mesma, e os camionistas são submetidos a pesadas multas. “Pretendemos que o governo de Lilongwè possa adoptar políticas para ajudar os nossos motoristas a serem tratados com dignidade sempre que passam por Moçambique", disse a directora-executiva da Associação dos Transportadores do Malawi.
    Acrescentou que por mais que a barreira linguística seja um problema, tudo poderá ser feito para minimizar a incidência de multas sobre os motoristas malawianos. Ela alegou ainda que os camionistas malawianos não são os únicos que enfrentam dificuldades  nas rodovias moçambicanas, tendo apontado que os motoristas zimbabweanos, sul-africanos e zambianos também se queixam do mesmo problema.
    Solicitado a comentar sobre a preocupação dos camionistas malawianos, o ministro dos transportes do Malawi pediu algum tempo para se pronunciar.
    Sendo um país sem acesso directo ao mar, o Malawi depende dos corredores moçambicanos para as suas importações e exportações. Cerca de setenta por cento das importações do Malawi em termos de combustíveis líquidos passam através do território moçambicano, a partir dos portos da Beira e Nacala.
    De acordo com o Banco Mundial, cerca de oitenta por cento do corredor rodoviário que liga Lilongwè ao Porto de Nacala está em bom estado, enquanto a outra parte não está em condições.
    Modificado em 

    Sem comentários: