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Leon Panetta, antigo chefe da CIA e do Pentágono, disse que duvidava da nova trégua de longo prazo na Ucrânia e que os Estados Unidos devem fornecer apoio militar à Kiev, apesar dos Acordos de Minsk.
Ao lidar com a Rússia, é necessário mostrar força, não a fraqueza, disse o ex-secretário de Defesa dos EUA e ex-diretor da CIA, Leon Panetta, em uma entrevista ao jornal alemão Der Spiegel.
Panetta propôs que se ajudasse a Ucrânia fornecendo armamentos para demonstrar à Rússia que ela "vai pagar um preço elevado por suas ações."
De acordo com ele, ele está satisfeito por as partes terem chegado a acordo sobre uma nova trégua, mas Panetta duvida que esta será de longo prazo. "Meu medo é que, comoa anterior (trégua – Ed.)", esta seja temporária se o Ocidente não quiser apoiar os ucranianos, tanto em termos econômicos, como em termos militares ", disse ele.
Panetta acrescentou que a Rússia "entende a força", e se seu oponente mostra fraqueza, ela usa-o para sua vantagem. De acordo com ele, além de armas, é preciso fornecer um outro tipo de apoio militar à Ucrânia: em particular, colocar tropas da OTAN em países vizinhos e realizar exercícios conjuntos.
Falando sobre as várias ameaças que Washington "está lidando", Leon Panetta disse que os Estados Unidos devem "liderar o mundo". "Se nós não liderarmos o mundo, ninguém vai liderar", concluiu.
Leon Panetta chefiou a CIA entre 2009 e 2011 e o Pentágono de 2011 a 2013.
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