quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

DIVISÃO DE MOÇAMBIQUE É INEGOCIAVEL

Por Gustavo Mavie

A pretensão de Afonso Dhlakama de proclamar uma Republica Autónoma, pelo simples facto de que teve uma ligeira vantagem de pouco mais de metade dos votos válidos em cinco províncias e em apenas duas para a sua Renamo, é a todas as luzes descabida e inaceitável, e antevejo que será chumbada pelo nosso Parlamento, caso insistir em submeter uma proposta nesse sentido para ser deliberada.
Muito embora o MDM seja um filho pródigo da Renamo, antevejo que a sua bancada alinhará’ com a da Frelimo, e ambas chumbarão esta tentativa de dividir o nosso Pais, tal como já o está a ser repudiado pelo publico em geral, como tem ficado evidente nos debates, com destaque nos que estão sendo promovidos pelas rádios e televisões.
Tal ocorrera’ porque nunca se pode constituir um novo Pais com base nos resultados eleitorais que um certo partido obtém em determinadas províncias. Se fosse assim, então teríamos certamente novos países a cada vez que num certo Pais há um sufrágio geral. Isto porque os resultados que cada partido obtém em certas eleições, geralmente não volta a tê-los nas eleições subsequentes. Assim tem sido nos EUA, Franca, Portugal, Grã-Bretanha, Zâmbia, Africa do Sul, Japão, India, e em todos os países que as realizam periodicamente. O que prova isto é a própria Renamo, que sempre teve resultados muito diferentes nas cinco eleições gerais que já se realizaram desde 1994. Nestas, por exemplo, a Renamo teve uma vantagem tangencial em seis províncias em relação àFrelimo, que lhe valeram 112 deputados contra os 250 que comprazem o nosso Parlamento.

Outra prova é que nas de 1999, a Renamo coligada à União Eleitoral, aumentou mais uma província às cinco de 1994, e mais cinco deputados, tendo, por isso, passado a ter 117 para, mas já em 2004, teve apenas 90, mais um deputado apenas que nestas ultimas de 2014 ganhas por Nyusi e pela Frelimo. O que prova ainda que os resultados eleitorais nunca podem dar lugar a novas repúblicas, é que nas eleições de 2009, a Renamo só conseguiu vantagem em apenas uma província, neste caso Zambézia. Se tivesse que proclamar uma nova Republica, seria só esta província. Nestas de 2009, só conseguiu eleger 51 deputados, contra 191 da Frelimo, no que foi a sua pior derrota de sempre. Nestas eleições, Guebuza teve 75% contra apenas 16,5% de Dhlakama e 8,6 % para Daviz Simango. Ora, se se fosse tomar a vantagem eleitoral como base para se fundar uma nova Republica, Moçambique teria se tornado em vários diferentes países nos últimos 21 anos em que tivemos cinco eleições gerais, porque tiveram resultados tao dispares. Isto mostra que pretensão de Dhlakama é definitivamente ilógica, e será mais uma dessas decisões provisorias, como o tem dito o seu antigo porta-voz, Fernando Mazanga. Talvez inspirado pelas contradições do seu chefe, defende que em politica nada é definitivo mas sempre provisório. Tudo indica que esta sua pretensão é mais uma decisão provisoria, que será parte das outras que se provaram tao provisorias quanto nados mortos, como o seu Governo de Gestão que antecedeu esta sua vontade de proclamar uma outra Republica dentro da Republica de Moçambique. Há que destacar que em todas estas cinco eleições gerais, a preferência do eleitorado de cada uma das províncias raramente foi igual. Sempre variou, o que prova ser insustentável revindicar a formação duma Republica autónoma só com base nos resultados que obteve agora, porque nas que se realizarão daqui a cinco anos, essa Republica será desfeita, uma vez que os mesmos eleitores e dos que nessa altura atingirão a idade de votar, poderão optar num outro partido e candidato e não na Renamo e no seu líder. Tal só poderá não acontecer se Dhlakama não mais permitir que haja mais eleições nessa nova Republica.
Sinto-me forçado a abrir um parenteses, e vincar que é bem possível que venha a banir outros partidos, porque ele e os seus acólitos já provaram que só falam de democracia, mas não a praticam nem sequer no seio do seu próprio partido. Isto é evidenciado pela maneira como constituem os órgãos do seu partido, como agora, em que a chefe da nova bancada da Renamo na AR é a sua sobrinha, Ivone Soares.
Na verdade, Dhlakama e todos os que ele escolheu a dedo para estar na cúpula, fazem da Renamo um instrumento de realização dos seus interesses, valendo-me das célebres palavras de Fanon. Na Renamo o nepotismo é uma prática e não uma excepção, sendo uma das provas disso, essa nomeação a dedo dos que estão na sua cúpula e pelo facto de que mesmo o seu delfim e antigo porta-voz, Fernando Mazanga, meteu o seu próprio filho, Ivan Mazanga, no Parlamento sem tenha sido militante, como meteu também o seu cunhado, Ubisse, do mesmo modo meteu a sua esposa, na Assembleia Municipal de Maputo.
Voltando à vaca fria, reitero que a cada vez que num Pais se realizam eleições, os seus resultados são quase sempre diferentes dos que haviam ocorrido nas anteriores. Assim o provam as cinco eleições gerais que já tivemos desde 1994 até estas últimas de 15 de Outubro do ano passado. É isto também que faz com que em países como os EUA, haja quase sempre uma alternância do poder entre o Partido Republicano e Democrata. E’ isto que faz com que na Grã-Bretanha haja também alternância entre o Partido Conservador e o Trabalhista. O que é mais interessante é que mesmo nos EUA, os resultados que cada partido obtém em cada um partidos obtém nos 50 Estados, variam de eleição para eleição. Ora, se cada partido tivesse que formar uma nova Republica Autónoma, então os EUA teriam tido já Republicas Autónomas que se teriam sucedido sucessivamente nos mais de 300 anos da sua independência, como teria hoje o Brasil, porque nas últimas eleições realizadas o ano passado, deixaram mais do que claro, que apenas um pouco mais de metade dos brasileiros votaram em Dilma, enquanto cerca de menos de outra metade, votou no Aecy. Mas em vez do Aecy ter exigido uma Republica Autónoma, ele conformou-se com as regras da democracia, que preconizam que ganha aquele partido ou candidato cujo somatório geral é superior ao somatório dos outros candidatos. É isto que Dhlakama deve aceitar e não optar pela divisão do Pais. Isto e’ inaceitável e totalmente inegociável. Sei que dirá que quer formar uma nova Republica como retaliação à tal alegada fraude da Frelimo, mas isso não procede, porque desta vez a Renamo e o MDM tinham dezenas de milhares de seus vigilantes nas urnas e não viram essa acção fraudulenta massiva que possa ter feito com que a Frelimo ganhasse. Como explicam essa fraude, quando nas de 1994 e 1999, a Renamo tive melhor resultado ainda que nestas de 2014, quando nem havia esses milhares de vigilantes nas urnas coadjuvados por outros milhares de observadores nacionais e estrangeiros? Se de facto tivesse sido vítimas de fraude, então seria prova de que a Frelimo é magica.

DHLAKAMA QUER FAZER DA AR CARIMBO DAS SUAS PRETENSÕES

No que é mais uma prova de que Dhlakama só diz de boca para fora de que e um democrata mas de facto não é nunca foi, é o facto de exigir que esta sua pretensão de dividir Moçambique seja uma vez mais carimbada pelo nosso Parlamento, tal como aconteceu em relação à nova Lei Eleitoral sobre Paridade, que ele impos a este órgão legislativo e obrigou a sua carimbada.
Na verdade, Dhlakama quer transformar o Parlamento num simples carimbo para legitimar esta sua pretensão, como quando diz, em tom ameaçador, que ``se o Governo (de Nyusi) nos enganar, usar a maioria, e quiser brincar, as consequências serão para o Presidente, porque não vai governar``. Ora, isto não pode ser dum democrata. Um Parlamento que é transformado num simples carimbo, perde a sua legitimidade perante os eleitores. Dhlakama não pode fazer do Parlamento o que faz da sua Renamo, onde a sua vontade torna-se uma ordem e cumprir. Assim foi quando ele ordenou que os seus deputados não tomassem posse ou os seus acentos sem a sua autorização.

ESTA SUA PRETENSÃO É PROVA DE QUE QUER CHEGAR AO PODER SEM TER SIDO ELEITO
Na verdade, esta tentativa de Dhlakama é mais uma prova de que ele quer governar sem que tenha ganho as eleições, como o deixa evidente, um dos mentores e apoiantes desta sua pretensão, Machado da Graça, na ultima edição do Savana, quando diz que ``…há muito que Dhlakama luta por ganhos políticos, pela vontade de governar…querem o prestigio de serem dirigentes, de governarem``. Quem assim fala, não é gago, e quando é assim dito por quem padece dum vírus fascista que o faz com que odeie todos os que são contrários ao seu pensamento ou a estas ideias do seu amigo Dhlakama, então é preciso tomar a serio. Para que essa sua vontade seja cumprida, ele ameaça inviabilizar a governação de Nyusi, tal como tudo fez antes para inviabilizar dos quatro presidentes que o antecederam, nomeadamente Samora Machel, Joaquim Chissano e, mais recentemente o tentou em relação a Armando Guebuza. Como tenho dito com base no que Dhlakama tem propalado, tudo indica que está mais predisposto a não deixar também Nyusi governar em paz.
Uma das evidências do seu belicismo potencial é a sua recusa em desmobilizar os seus homens armados para serem integrados no exército e na polícia. Pior que isso, é que nem sequer diz quantos são de facto. Até aqui os seus mandatários no Dialogo com o Governo recorrem a manobras dilatórias para torna-lo interminável, e assim continuarem a ganhar os seus subsídios. O mesmo se passa com os seus 35 homens que integram a EMOCHIM. Eles auferem salários de 90 mil meticais por mês sem que façam nada, tudo por culpa dele. Estes 35 homens não fizeram nada ao longo do seu mandato de 135 dias já quase no fim, porque ele e a sua Renamo não colaboram. Agora exigem que se prorrogue, tudo para que estes seus homens continuem a receber os gordos vencimentos. Na verdade, o que interessa a Dhlakama é garantir emprego e não trabalho à sua elite, e benesses para ele próprio, e para tanto, vale-se das suas forças armadas privadas para forçar o Governo a aceitar essas suas exigências irracionais. Dhlakama quer continuar a manter o nosso Pais como refém dos seus caprichos, como bem o dizia, o conceituado jornalista e jurista, Tomas Vieira Mário, na STV no ultimo Domingo. Ora isto e’ mau como e’ mau querer dividir o nosso Pais como bem o tem dito outro conceituado jornalista, Emílio Manhique nos seus Cafés de Manha. Só que a divisão do nosso Pais é INEGOCIAVEL como o tem dito o mesmo Emílio e que acabou inspirando-me este artigo.

AIM – 17.02.2015


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Comments

1
Khanga Hanha Muzai said in reply to Miguel...


Significados de Lambe-botas :
1. Lambe-botas
Por Luiz Augusto (SP) em 03-07-2013 
Lambe-botas é aquela pessoa que bajula quem pode lhe favorecer vantagens e ou benefícios.
Geralmente o lambe-botas bajula políticos que estão no poder, não faz distinção de partidos e muito menos se importa com o carácter nem a idoneidade da pessoa, o único interesse é obter a simpatia do poderoso.

Outras facetas dos lambe-botas são bajular pessoas famosas, pessoas ricas, pessoas de classes sociais superiores à própria classe dela, pessoas em posição hierárquica superior, bajulação de chefes em geral.
O soldado João é um lambe-botas do sargento José.
O vereador João é um lambe-botas do deputado José.
O faxineiro João é um lambe-botas do seu patrão José.
O jornalista Joao é um lambe-botas do Governo do José

Sinônimos: babaovo zumbaieiro adulador cortesão louvaminheiro lisonjeador encomiasta turibulário lisonjeiro acariciador bajulador adulão puxasaco marombeiro mesureiro servil turibulo lacaio criado desprezível esbirro pajem serviçal adulatório sevandija baixo humilde obnóxio rasteiro subserviente ……

Antônimos: nobre célebre notável famoso distinto preclaro excelente ilustre honroso apreciável magnânimo elevado sublime ínclito mais... 
Relacionadas: bajulador adulador babão baba-ovo bajoujo capacho chaleira chupa-caldo lambe-cu lambedor lambe-esporas lambeta louvaminheiro pelego sabujo servil xeleléu zumbaieiro lambe-rola baba ovo mais...

buscado por Khanga Hanha Muzai


2
Miguel said...


“LAMBEBOTAS”
__________________

Fala-se tanto de “LAMBEBOTA”… “LAMBEBOTAS”… ao ponto de me vir à mente a seguinte pergunta?

- Afinal quem é “LAMBEBOTAS”?

- Será que é aquele que fala ou escreve a favor ou contra um certo político?

- Será que aquele que fala ou escreve a favor de Nyusi é “LAMBEBOTAS” do Nyusi?

- Da mesma maneira, será que aquele que fala ou escreve a favor de Dlhakama é “LAMBEBOTAS” de Dhlakama?

- Ou será que aquele que discorda de Nyusi ou da Frelimo é “LAMBEBOTAS” do Dhlakama ou da Renamo?

- Por outro lado, será que aquele que não concorda com o Dhlakama ou com a Renamo é “LAMBEBOTAS” do Nyusi e da Frelimo?

Porque, se discordar do ponto de vista de Dhlakama e da Renamo torna o discordante em “LAMBEBOTAS” do Nyusi e da Frelimo, fica bem claro que, na mesma linha de raciocínio, o discordante de Nyusi e da Frelimo é logicamente “LAMBEBOTAS” de Dhlakama e da Renamo ou então será “LAMBEBOTAS” de outros opositores de Nyusi e da Frelimo, como por exemplo: “LAMBEBOTAS” de Deviz Simango e do MDM.

Em outras palavras, ao ouvirmos repetidas vezes uns a chamarem outros de “LAMBEBOTAS”, acabamos ficando com a impressão de que afinal, TODOS NÓS SOMOS “LAMBEBOTAS” – porque num dado momento TODOS NÓS havemos de concordar ou de discordar com alguém – se concordarmos ou apoiarmos alguém SOMOS “LAMBEBOTAS” dele; se nos opusermos a ele tornamo-nos “LAMBEBOTAS” do seu adversário ou opositor.
NESSA LÓGICA, AFINAL TODOS NÓS ACABAMOS SENDO “LAMBEBOTAS” DESTE OU DAQUELE.
__________________

Miguel (o moçambicano indígena) 




3
Miguel said...


“LAMBEBOTAS”
__________________

Fala-se tanto de “LAMBEBOTA”… “LAMBEBOTAS”… ao ponto de me vir à mente a seguinte pergunta?

- Afinal o quem é “LAMBEBOTAS”?

- Será que aquele que fala ou escreve a favor ou contra um certo político?

- Será que aquele que fala ou escreve a favor de Nyusi é “LAMBEBOTAS” do Nyusi?

- Da mesma maneira, será que aquele que fala ou escreve a for de Dlhakama é “LAMBEBOTAS” de Dhlakama?

- Ou será que aquele que discorda de Nyusi ou da Frelimo é “LAMBEBOTAS” do Dhlakama ou da Renamo?

- Por outro lado, será que aquele que não concorda com o Dhlakama ou com a Renamo é “LAMBEBOTAS” do Nyusi e da Frelimo?

Porque, se discordar do ponto de vista de Dhlakama e da Renamo torna o discordante em “LAMBEBOTAS” do Nyusi e da Frelimo, fica bem claro que, na linha de raciocínio, o discordante de Nyusi e da Frelimo é logicamente “LAMBEBOTAS” de Dhlakama e da Renamo ou então será “LAMBEBOTAS” de outros opositores de Nyusi e da Frelimo, como por exemplo: “LAMBEBOTAS” de Deviz Simango e do MDM.

Em outras palavras, ao ouvirmos repetidas vezes uns a chamarem outros de “LAMBEBOTAS”, acabamos ficando com a impressão de que afinal, TODOS NÓS SOMOS “LAMBEBOTAS” – porque num dado momento TODOS NÓS havemos de concordar ou de discordar com alguém – se concordarmos ou apoiarmos alguém SOMOS “LAMBEBOTAS” dele; se nos opusermos a ele tornamo-nos “LAMBEBOTAS” do seu adversário ou opositor.
NESSA LÓGICA, AFINAL TODOS NÓS ACABAMOS SENDO “LAMBEBOTAS” DESTE OU DAQUELE.
__________________

Miguel (o moçambicano indígena) 



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Khanga Hanha Muzai said...


Boa tarde MPT

Já se podia adivinhar que foi bem formatado pela FRELIMOLANDIA UM EX-SNASP como esse será SNASP para sempre imutável, carrasco e um vende-vende não duvido que ele tenha no seu corrivulum algumas valas comuns………….O Exorcismo demanda-se em Moçambique para livrar esses seres inferiores das amarras do comunismo científico Samoriano.

Mavie, MAVIE tenha vergonha na cara e procura apreender a colocar a cabeça sobre o travesseiro e não debaixo dele como tens feito ao longo desde tempo todo, encara o mundo de frente deixa de demagogias e fala-fala sem sentido

Que fazer existe muita ferra a solta neste país, cuidem-se irmãos porque este ainda é um SNASP/SISE certamente no activo que deve estar a encetar estas conversas com fins inconfessáveis, meia volta tem assessoria chinesa para nos perseguirem e mandar calar com AKMs se cuidem pois a gloria desses homens jaz sobre o sangue de muitos irmãos nossos.

Khanga Hanha Muzai 



5
Kodjaiwamue said...


e que acabou inspirando-me este artigo”
Este senhor chama isto de artigo…!? Seja como for este monte de palavras vazias me faz lembrar uma velha maxima que diz “ Nada é completamente errado, ate um relogio avariado tem um momente que marca horas certas. Este senhor que se calhar inspirado por motivos que certamente nao sao estes que diz, acabou suscitando em mim algumas perguntas que certamente nao terei respotas concretas aqui que sao: Como foi possivel que uma figura num partido consiga ter ao mesmo tempo esposa, filho, cunhado e ele proprio com perfil para altas funcoes? Coincidencia ou e nepotismos mesmo?
Embora saiba qual e a missao do Gustavo Mavie (G40) e sua AIM que e de desinformar a favor do regime nao deixo de pensar que se calhar o meu compatriota Mavie esteja destraido. Devo lhe lembrar que a exigencia da criaçao das provincias autonomas surge como a saida para que se resolva um problema criado e executado de forma premeditada durante as ultimas eleicoes.
A constituicao da Republica diz que ninguem e obrigado a cumprir ordens ou decisoes ilegais e porque eh assim tendo havido falcificacao de resultados eleitorais a decisao do CC e illegal. Lembrar ainda que a criacao das provincias autonomas que nem significa a mesma coisa que dividir o pais foi uma das alternativas colocadas para se sair desta confusao que os patroes do senhor mavie criaram, estavam no pacote anular eleicoes, Governo de Gestao, os seus patroes sr. mavie optaram pela autonomia das provincias nao diga que esta destraido. 
Quanto aos membros da Renamo e MDM que estavam nos varios niveis dos orgaos eleitorais, estes fizeram seu trabalho por isso mesmo que esta se a dizer que houve viaciacao de resultados porque eles viram e denunciaram, desculpe-me sr.mavie eu sei que pode estar abracos com alguma aminesia, mas peco para que faca esforco e vai se lembrar que na maior parte das actas de apuramento incluindo o da CNE nao foram assinados pelos membros da Renamo e MDM. Ninguem antes assumiu que a entrada dos partidos nos orgaos eleitorais ia impedir a fraude, tanto e que todos sabem que em termos numericos a frelimo era maioria e mais ainda apoiada pela policia que usa a forca das armas.
Cabia a propria CNE ver a verdade apresentada nas diversas reclamacoes, entretanto a CNE ignorou. A ultima instancia que se supunha imparcial o acórdão foi assinado por apenas dois dos sete Juizes ignorando todos procedimentos legais. FACA O FAVOR SENHOR MAVIE, NOS NAO SOMOS PROPIEDADE DE ALGUMAS PESSOAS COMO O SENHOR E.
Faco das palavras de Khanga Hanha Muzai as minhas. O Mavie que vá ver se estou na esquina



6
Gwenjere Jr. said...


Como é que uma pessoa (dito intelectual) que estuda até atingir um nivel superior, pisa o portugues (lingua de camoes) "com os pés sujos"?

O Gustavo Mavie, fez Direito na UEM, confunde autonomia administrativa com divisao administrativa. Moçambique já está dividido administrativamente, porém cada divisao administrativa nao está autonoma na sua gestao, ha centralismo, as provincias que mais produzem nao beneficia da sua boa produçao. os Investimentos tendentes ao melhoramento da vida das populaçoes so beneficia as populaçoes que já tem o bastante e aos que nao tem nada sao esquecidos.

O Gustavo Mavie, mente com mente suja e desinforma com sua formaçao defeituosa. Tudo para justificar o cargo e as beneses que aufere na AIM, depois de golpear o saudoso Carlos Cardoso. Lembro-me quando ele ainda era militar que passou para SNASP, era um tipo que gostava de fazer chantagens, para ganhar algo.





7
Muxa said...


Antes, gostaria de saber se este lambebota da G40 que tem um processo de corrupção no brigada de corrupção por desvio de desmandos de fundos na AIM, se já está resolvido ou não esse assunto. Vem aqui a falar de politica devolva primeiro o dinheiro que desviou da AIM onde é director.



8
Khanga Hanha Muzai said...


Ta cheirando MAL no comité do lambe-botas 
Eis o verdadeiro GURU da FRELIMO já tem premonições e antevisões até estabelece pré- alianças, hein? depois vem o mano |LEITOR dizer que isto e tolerável.
Nota Bem este também e um dos G40, acham irmãos que esta intervenção provem de uma pessoas que quer contribuir as suas ideias?????????????????????
Eu Duvidei, duvido e duvidarei

O Mavie que vá ver se estou na esquina

Khanga Hanha Muzai

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