terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Cidadão português morre em circunstâncias estranhas em Cuamba

Um cidadão de nacionalidade portuguesa, que em vida respondia pelo nome de Bruno Emanuel dos Santos de Almeida, cuja idade não foi revelada, foi encontrado morto no sábado (14), algures na cidade de Cuamba, província de Niassa.

Segundo apurou o @Verdade, o finado encontrou a morte depois de ter ficado muitas horas pela calada da noite, na companhia dos seus amigos e compatriotas, numa tasca, a consumir bebidas alcoólicas e drogas tóxicas diversificadas.
Suspeita-se que Bruno de Almeida tenha morrido devido ao consumo abusivo de álcool e entorpecentes ainda não especificadas, o que causou brigas entre o finado e os seus companheiros.
Um outro cidadão identificado pelo nome de Gonçalves Brito, também de nacionalidade portuguesa, ficou inconsciente e em estado de choque, facto que ditou o seu internamento na maior unidade sanitária de Cuamba.
"Nós soubemos que a vítima e os seus companheiros estavam na tasca desde as 20 horas do dia anterior (sexta-feira, 13) a beber. E quando soubemos que um deles teria perdido a vida, chegámos no local e apercebemo-nos de que não se tratava de consumo de álcool apenas, mas também de drogas tóxicas que desconhecemos" disse Miguel Cardoso, residente na autarquia de Cuamba.
Segundo Miguel Cardoso, até a altura em que as autoridades policiais se fizeram presentes no local, havia algumas sacolas de plástico que continham um produto duvidoso, facto que levou à conclusão de que aquele grupo português consumiu drogas naquele sítio.
Alves Mate, porta-voz do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM), em Niassa, confirmou o ocorrido, mas não avançou as reais causas que levaram à morte de Bruno de Almeida.
Sobre as sacolas de plástico encontradas no local da desgraça, Mate disse que foram recolhidas para análises de forma a apurar-se o produto que elas continham, para além do trabalho que está a ser efectuado pela corporação para localizar a viatura na qual Bruno de Almeida e os seus concidadãos se faziam transportar.
De referir que o finado era trabalhador da empresa Mota Engil.
@ VERDADE– 17.02.2015

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