quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

CHEIAS: CERCA DE 3.800 FAMÍLIAS REALOJADAS

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    Cheias: Cerca de 3.800 famílias realojadas
    Cerca de 3.800 famílias afectadas pelas cheias que assolam Moçambique desde janeiro foram realojadas nas últimas semanas no centro e norte do país, informou esta quinta-feira a porta-voz do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), Rita Almeida.
    "As famílias estão entusiasmadas, elas querem ocupar os terrenos. Até agora, cerca de 3.800 famílias foram reassentadas em todas zonas afectadas", assegurou a porta-voz da INGC citada pela agência Lusa.
    Cento e cinquenta e oito pessoas morreram e mais de 177 mil foram afectadas pelas cheias que assolam as províncias do centro e norte de Moçambique desde 12 de janeiro.
    "No que diz respeito aos óbitos, o número tende a subir. Este fenómeno é justificado pelo facto de algumas pessoas que, num primeiro momento, foram dadas como desaparecidas terem sido consideradas mortas", afirmou Rita Almeida.
    De acordo com a porta-voz do INGC, em algumas regiões das províncias do centro e norte de Moçambique os centros de acomodação temporária foram desactivados e todos os afectados foram realojados em zonas seguras.
    "Neste momento, por exemplo, a província do Niassa já não possui centros de acomodação. Todas as pessoas estão nos bairros de reassentamento", afirmou Rita Almeida, assegurando que as populações estão a receber assistência alimentar e palestras de educação sanitária.
    Vários países e organizações humanitárias nacionais e internacionais manifestaram a sua solidariedade às vítimas das cheias em Moçambique, doando produtos de primeira necessidade, que não chegam com facilidade às zonas afectadas devido à intransitabilidade das vias de acesso.
    "Neste momento, estamos a fazer esforços para evacuar os produtos doados através de camiões. Entretanto, temos distritos inacessíveis em algumas províncias, como é o caso da Zambézia [província mais afectada pela enxurradas e onde 70% do distritos foram isolados devido à calamidade]. Tudo isso é um desafio que estamos a tentar encontrar formas para vencer", disse Rita Almeida.
    As chuvas causaram a destruição de várias infraestruturas, nomeadamente escolas, casas e pontes, com destaque para o desabamento da ponte sobre o rio Licungo, em Mocuba, na província da Zambézia, que deixou intransitável a Estrada Nacional Número 1, a única que liga o sul e centro ao norte de Moçambique.
    (RM/Lusa)
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