segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Aquilo que uma figura pública diz no Facebook, Twitter ou qualquer rede social, é fonte de informação

É verdade que redes sociais são assunto novo em Moçambique... E, talvez por isso, ainda assuste à muita gente, a forma como os jornalistas usam as redes sociais para produzir informação. Para que não haja dúvidas...
"Fonte é uma pessoa, publicação, ou gravação oral que contenha informação importante/relevante." (ABC de jornalismo)
Aquilo que uma figura pública diz no Facebook, Twitter ou qualquer rede social, é fonte de informação, e susceptível de adaptação pelo órgão de informação interessado no assunto. A margem entre adaptar declarações e manipular declarações é muito pequena e motivo de discórdia até entre os profissionais da área. Se alguém está preocupado com a possibilidade das suas palavras serem usadas fora de contexto - ou sejam manipuladas - então deve começar a ter cuidado com a forma como expõem as suas palavras e/ou ideias. Nos países onde os jornalistas andam atentos, figuras públicas não escrevem antes de pedir pelo menos um extra par de olhos para confirmar o que pretendem dizer. Aqueles que são bons a comunicar as suas ideias, aprendem a falar de forma a não serem tirados do contexto. Uma das estratégias é a de "cada frase, uma ideia". A ideia seguinte deve sustentar e não completar a primeira. Assim sendo, você está consciente de que se alguém cortar todas as outras 6 frases, ao menos a sétima terá reflectido uma parte do seu pensamento. Neste sentido, cada uma das suas frases terá sido produzida com o devido cuidado e atenção ao pormenor...
A outra estratégia (e claro que há muitas outras) é nunca dizer aquilo que não quer que seja usado. Não diga frases ou palavras que podem ser usadas contra si dentro ou fora de contexto.
Já fui chamada de arrogante, em privado, por dizer algo parecido com isto, mas como sou teimosa e não tenho receios em dizer o que penso ou partilhar o que aprendi, volto a repetir: Antes de falarem em público e se não for “off the record”, é importante terem a certeza de que o que estão a dizer não irá comprometer-vos. Há muito boa gente que é forçada a pedir demissão por causa de uma única palavra mal usada ou a mais. Há muito boa gente que parou em Procuradoria e tribunal porque os seus textos publicados nas redes sociais, foram reproduzidos e considerados caluniosos.
Entre jornalistas, costumamos dizer: "Eu não tenho espaço de antena para todas as suas 5 frases que fazem o contexto das suas declarações, mas posso escolher apenas uma, desde que ela faça sentido e tenha sido dita por si."
Nesta perspectiva, deixo-vos com um exemplo de como se deve evitar responder.
Pergunta: O que você comeu?
Resposta: Eu comi banana. O médico aconselhou-me a comer uma fruta por dia. Na ausência de outra fruta, eu comi banana, mas não gosto de banana.
Nota: A minha pergunta foi: “O que você comeu?” Não foi "Que fruta você gosta de comer?" Ou seja, a primeira frase do seu "contexto", tecnicamente, responde a minha pergunta. É claro que dependendo da minha boa vontade ou simpatia e disponibilidade de tempo, posso optar pela frase: “Na ausência de outra fruta, eu comi banana, mas não gosto de banana.”
Dica: Da próxima vez, tente responder assim...
"O médico aconselhou-me a comer uma fruta por dia. Na ausência de outra fruta, não me restou outra opção senão a de comer uma banana."
Se o jornalista tiver que escolher uma frase, vai ter que ser aquela que melhor responde a pergunta. Ou seja:
“Na ausência de outra fruta, não me restou outra opção senão a de comer uma banana."
Numa única frase, você deixou claro que só comeu uma banana porque não havia outra fruta. Qualquer tentativa de reduzir o tamanho dessa frase vai deixar o jornalista em maus lençóis.
* Desculpem-me pela linguagem corrente… Eu não sou da academia
* Desculpem-me também pelos possíveis erros gramaticais. Português já começa a fugir…
* Desculpem-me pelo tamanho do texto. Não tinha como encurta-lo
* A publicação deste texto noutros fóruns, sem o meu consetimento, será penalizada.
Gosto ·  · 
  • Egidio Vaz Estou a aplaudir este teu post Zenaida Machado. Mas também estou aplaudir com mãos e pés ao mesmo tempo. Isto clarifica muita coisa e chama atenção à muitos e a cada um de nós. Mais não digo
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  • Chigamanhane Mazanga Obrigado! 
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  • Rafael Ricardo Dias Machalela O recado foi me "entregado"
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  • Custódio João Sabonete Concordando, faça isto: 
    Dizer, falar e escrever apenas o necessário...porque a mente dos homens da "Media" é fertil em procurar lá o subeentendido.
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  • Manuel Vulula Thank you pelo ensinamento.
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  • Menya Wanicela Eu ja tirei o chapeu e si não tiro as dreads porque a cabeça é grande e meu herdeiro pode não me reconhecer .

    Obrigada pelo esclarecimento Lady Z!
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  • Faustino Sigavane E depois não venha ele dizer que houve manipulação. Convém que o aludido indivíduo leia este post. Parabéns Zenaida Machado
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  • Hélder Bata Estou esclarecido, obrigado.
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  • Tony Ciprix Uma verdadeira aula!
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  • Cremildo Bahule Elucidativo, o post. Apenas dizer o seguinte: o salto qualitativo nesta encruzilhada toda 'e que os jornalistas e "outros" já citam a fonte e usam facebbok como tal, algo que era um sacrilégio a tempos atrás.
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  • Doca Manhiça Obrigado Zenaida Machado pela aula e recordações do Português. Isso mostra que o Português nao fugiu mesmo. Parabens.
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  • Ivan Maia Muito elucidativo. Obrigado,
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  • Rafael Ricardo Dias Machalela E o caso do economista Castelo Branco? A justiça usou o Facebook para...
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  • Egidio Vaz Cada frase, uma ideia, disse Zenaida Machado. Aprendi isto quando estudava a gramática inglesa. A sentence is a complete thought.
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  • Augusto Santos Je suis Gabriel.
    Ver tradução
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  • Leonel Andre Matavele Hehehe... Direitos de autor! Mas, assim, acabaste revelando alguns segredos do jornalismo mana. Paz
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  • Vali Abdul Momade Um texto bastante elucidativo.
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  • Adelino Inacio Assane UMA AULA. A presidenta Dilma do Brasil usa as redes sociais para se comunicar com o povo. Nos dias que estamos as redes sociais são meios eficazes para manter contatos com segmentos da sociedade que nem sempre estão ligados a meios de comunicação social tradicionais (jornais, radio, tv etc) razão pela qual redobrarmos os nossos cuidados no que escrevemos.
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  • Júlio Mutisse Aplausos!
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  • Zee Mavye Didatico. O meu muito obrigada, mas mesmo assim, Nao deixo de me solidarizar com a vitima, mesmo sendo das suas proprias palavras e repudiar o acto mal intencionado do Jornalista.
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  • Ema Bombe Samussone E pra o meu espanto quem reclama manipulacao das suas palavras estudou nas "nossas escolas", e por sinal essas sao as primeiras aulas mesmo assim os professores e supervisores tem sempre o cuidado de nos chamar atencao.
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  • Faruck Jussubo Daudo Gabriel Muthisse discordo quando fala de desonestidade intelectual, sabe muito bem que em qualquer canto do mundo, seja quem for, ao expor suas ideias nas redes socias caso seja de interesse público,pode ser reetwitado, partilhado e até discutido nos órgãos noticiosos, daí que é importante saber oque escrever, uma vez partilhado torna se público, exemplo típico na Europa existem alguns que comentam no seu mural atos de racismo e viram manchetes de jornais,e chegando até a serem julgados e presos por postarem algo que é de interesse público, eis o poste que fiz no mural do Gabriel Muthisse, parece que não foge muito oque mana Zenaida Machado quis de dzer, que me corrija se estiver errado, gostei do poste!
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  • Jorge Saiete Texto oportuno.
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  • Zenaida Machado Então alguém compara um chefe de estado eleito e sem apoio do partido, ao líder de um partido sem assento parlamentar... e o mal intencionado é o jornalista?! 
    O jornalista é muito bem intencionado. Ofereceu-nos a possibilidade de discutir o assunto e clarificar o significado dos ruídos...
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  • Antonio Zefanias Tudo dito, penso que o futuro dirá tudo.
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  • Ema Bombe Samussone E quando se escreve tem que se ter em conta que a mensagem nem sempre chega como se pretende.
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  • Hercilio Waka Chinguvo Ainda é possível chegar lá..aplausos!!
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  • Jay Williams Grande Post e para complementar deixo no link abaixo um exemplo do "poder' dos comentarios no Facebook.://www.independent.co.uk/.../elizabeth-lauten-resigns...

    An aide to a Republican congressman has announced her resignation after provoking outrage with comments...
    INDEPENDENT.CO.UK
    7 h · Editado · Gosto · 3
  • Blessed Paulo Simbe Mana Zeinada peco para copiar este teste post e postar numa publicacao onde acho que estejam pessoas menos exclarecidas a debater o assunto relacionado.
    7 h · Gosto · 1
  • Jay Williams Eu nao vou publicar o seu post Zenaida mas quero alerta-la que nos termos de uso do facebook no ponto "Compartilhando suas informacoes e conteudos" temos que:"2.4 Quando você publica conteúdos ou informações usando a opção Público, você está permitindo que todos, incluindo pessoas fora do Facebook, acessem e usem essas informações e as associem a você (isto é, ao seu nome e foto do perfil)" o que quer dizer que ninguem precisa pedirl-lhe permissao. PS: Tenho aconselhado as pessoas a ler os termos do facebook porque ao criar uma conta presume-se que voce concordou com os termos do contrato.
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  • Janeth Laice E Hamela Concordo Zeh, mas ha certos orgaos de comunicacao que vivem das "entrelinhas da fonte de informacao". abaixo esse tipo de jornalismo.
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  • Carlos Candeado "inspirational text"
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  • Aoaní d'Alva Sabes que isso é media training gratuito né? hehehehe 
    Tou a pedir autorização para partilhar Zenaida.
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  • Daniel Madumelane Uma sapiência!
    7 h · Gosto · 1
  • Evaristo Maússe Pois claro zenaida machado. O jornalismo me fascina nestas vertentes: ver o invisível factual ocultado deliberadamente ou emocionalmente. A factura desta "descoberta" é paga por aqueles que acham que a fonte jornalistica é um ente produzido no laboratório do cânone da sensatez.
    6 h · Editado · Gosto · 2
  • Manuel J. P. Sumbana Nem mais. Só espero que os mentores e utilizadores dos serviços do G40 leiam este post. Parabéns, Zenaida.
    6 h · Gosto · 2
  • Eva Trindade ..grata, esperemos que todos leiam e compreendam a importancia do que escreveste e o quanto ajudaste com este post. Acho que todos deveriam ler, porque todos podem ser figuras publicas, jornalistas um dia..
    5 h · Gosto · 2
  • Cardigo Vasconcelhos Obrigado pela licao
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  • Álvaro Xerinda Tem os dois tomates no lugar
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  • Zenaida Machado Jay Williams Nos termos do Facebook, eu tenho a liberdade de tomar a decisao que quero no que diz respeito a forma de tratamento aos meus amigos 
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  • Jay Williams Concordo, mas nem todos que tem acesso ao seu post sao necessariamente seus amigos "oficiais" do FB. O recado vai para aqueles que nao sendo seus amigos tenham "vontade de partilhar".
    4 h · Gosto · 1
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  • Zenaida Machado Podem partilhar, a vontade. O que eu nao quero que facam sem me consultar primeiro, eh copiar e ir passar la nos foruns de discussao deles... Ps. Estou a cacar algumas pessoas.
    4 h · Gosto · 1
  • Jay Williams Hehehe. Voce gosta de assustar pessoas.
    4 h · Gosto · 1
  • Carla Mussa Grande aula pratica. E como diz Aoaní d'Alva isto e media training gratuito. se tivesse que ir a escola, levaria no mínimo um semestre para entender a abordagem que acabaste de fazer. Obrigada pela lucidez da exposição!
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  • Dércio Ernesto Nem mais...!
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  • Celso Lucas Timana Zenaida Machado...Podiamos vender estas ideias...Anyway,thanks pela consultoria a título gratuito!Os que gostam de expor as suas ideias publicamente deviam aprender.
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  • Vicente Mazoio kikikiki... Esse assunto, esta tomando um rumo que nem sabes ate aonde vai chegar.
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  • Sergio Matusse A parte inicial e particularmente sublime. O factor bercario das redes sociais em Moz. Do nada habitam o mesmo espaco alunos da primaria e professores de catedras;juizes e mukheristas; politicos e jornalistas...quase precisamos de trazer de volta Aldo Ayelo para harmonizar os conceitos. Mas chegamos la.
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  • Cachamba Amaral Nao ha sombras de duvida que e obrigacao de qualquer um revisitar os seus comentarios antes de pronuncia-los em publico. Mas acho que uma vez feito temos de assumir as consequencias. O que acho lamentavel e a reaccao a que se da as criticas sejam elas quais forem. Eu acrescentaria que precisamos de um aprendizado sobre como reagir as criticas mas a maneira como o fazemos ate entao e assustadora.
    2 h · Gosto · 1
  • Agbessi Cora Neto Bom dia Irmã de moçambique, peço autorização para publicar na minha cronologia. E.D Agbessi Cora Neto
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  • El Patriota Didáctico. Obrigado!
    1 h · Gosto
  • Abdul Remane Ibraimo O recado chegou.gostei.
  • Ryan Dillyto Paruque Realmente ZM uma aula interessante nao so pra os escribas mas tambem nos que gostamos de intersgir nesse meio social. Pessoalmente tenho lido atentamente os post publicados pelos meus amigos assim como aqueles que eu sigo aqui no facebook, dai na hora de comentar tenho tido o cuidado antes de publicar ler de modo a ter certeza de que o que escrevi esta dentro do contexto ou nao. Isso ZM tu tens sido uma pessoas pelo qual admiro no que tange a esse assunto.
  • Ryan Dillyto Paruque Peço autorizacao para partilhar o texto ZM. Posso?
  • Zenaida Machado O texto esta como publico, Ryan Dillyto. Esteja a vontade
    26 min · Gosto · 2
  • a certeza de que quem escreveu passou por todas as etapas que a exteriorização do pensamento requer. 
    Mas quanto aos comentários defendia que a citação deveria ser contextualizada para que quem lê sem ter visto a discussão toda não se perca e/ou seja induzido ao erro. Os comentários são fruto de muita pressão e as vezes nascem da dinâmica do debate e só assim se justificam.
    Extrai-los dessa dinâmica (como a que existe aqui no Facebook) e expô-los a terceiros podem e quase sempre induzir ao erro e sempre em desfavor de quem os elaborou. 
    No debate há sempre um fio condutor e os argumentos são produzidos em função desse mesmo fio. Ora, a ausência desse fio faz nascer todo o tipo de interpretações e Cria um vazio em relação ao princípio de equilíbrio que o debate deve ter. 
    Não tenho nada contra as citações do que se escreve aqui e sempre pedi isso como acima me referi e já manifestei num post aqui. Sempre acreditei que a citação obrigará as pessoas a debaterem e eleger argumentos sérios mas sobretudo debatam com respeito e urbanidade porque cientes de que podem ser expostos a uma audiência maior. Mas sempre defendi sobretudo a necessidade de contextualizacao porque doutra forma estaremos a pegar o argumento do outro pelas golas.
    A contextualizacao dá o benefício da dúvida a quem escreveu e a sua ausência revela que nós queremos que o pensamento escrito por essa pessoa seja julgado com recurso a interpretações extensivas, analogias e toda uma série de argumentos cavilosos e capciosos que esta pode produzir. 
    Este post por exemplo fora do contexto de assassinato de caracter em curso não faz sentido mas ele ganha algum sentido porque está sendo escrito para um meio que 99% conhece a sua origem....abraço ao bom senso e qualquer julgamento que não coloque todas as peças disponíveis na mesa por mais justo que pareça ou por mais que se adeque a verdade é injusto só pelo facto de não ter colocado todos as peças quando devia. 
    P.s. Curvo me ao herói que hoje entregamos a terra; pelo menos vai enquanto viu em parte os frutos do seu suor e juventude alienados para uma causa superior. Que descanse em Paz
    Gosto ·  · 
    • Homer Wolf Mas ca' entre nos Amosse (e independente de tudo), um Muthisse diz que Nyusi sem e' a Frelimo e' um Raul Domingos... desculpa la' ne'!
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    • Homer Wolf Nao ha' "contextualizacao" que... salve (jorge)! eh eh eh
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    • Amosse Macamo Não me interessa "salvar o Jorge" meu caro. Defendo apenas maior segurança dessa certeza e conclusão que tiras. Se o contexto tivesse sido evocado cada um de nós chegaria a uma conclusão certo de que não foi "forcado" a chegar lá
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    • Homer Wolf E o que e' que mudaria, nessa eventualidade?
      1 h · Gosto · 1
    • Amosse Macamo Não daria a
      Impressão de que os factos foram manipulados e nem de que a ação é odiosa e pessoal.
      1 h · Gosto
    • Homer Wolf Curiosamente (para mim) nem deu essa impressao: tudo me pareceu claro como agua...
      1 h · Gosto · 1
    • Amosse Macamo Podes ter razão visto que acompanhaste o debate desde o início ( aqui nas redes). É essa oportunidade que faltou aos moçambicanos que não estão aqui na rede.
      1 h · Gosto · 1
    • Homer Wolf Bem, e' melhor concordar, e permanecer "calado" antes que me de' para pegar numa "kalashnikov"... e ai' teriamos o caldo entornado!
      1 h · Gosto · 1
    • Amosse Macamo Mesmo o Calado Kalashnikov que referencias no xpico só faz sentido aqui porque os dois o conhecemos. Abraço e volte sempre
      1 h · Gosto · 1
    • Manuel J. P. Sumbana Amosse, este tipo de casos sâo muito frequentes nas nossas figuras públicas. A Zenaida Machado falou e bem sobre isso, num post, esta manhâ. Nâo é o receptor que deve adaptar os seus filtros á mensagem, mas o emissor é que deve ter consciéncia da sua condiçâo e procurar 'blindar' a sua mensagem a uma interpretaçâo. Mudando/evitando apenas duas ou trés palavras no texto citado, Gabriel Muthisse podia ter evitado tudo isto.
      1 h · Gosto · 3
    • Homer Wolf Entendeste onde quis chegar entao. Ai' sim, precisa de contextualizar. 
      Agora essa do Muthisse, Nyusi e Raul Domingos, nao precisa de desenho nenhum: esta' la' e pronto!
      1 h · Gosto · 2
    • Amosse Macamo Agradeço a referência do post que me traz Manuel e por acaso não só li como o achei interessante. Eu não estou em defesa de ninguém senão dos factos. O calor do debate em que foi referenciado aquele comentário não se vai encontrar em mais outro lugar senão naquele post. Trazer as partes de um conjunto tão intenso como aquele debate é coarctar nos a possibilidade de chegarmos as nossas próprias conclusoes sem induções/sugestões. Eu conheço o valor de restringir o máximo possível a opinião que emitimos: treino isso todos os dias com o Zolf.
      1 h · Editado · Gosto · 1
    • Homer Wolf E entao o que achas da ideia descontextualizada de alguns "amigos" nossos, que sugerem que "os que hoje defendem a unicidade entre PR e PP, sao os mesmo que ontem eram absolutamente antagonicos"...
      Isto nao precisa de "legenda"? Nao esta' avulso demais?
    • Amosse Macamo Ah não se preocupe com esta matéria: quando chegar a vez a Frelimo vai discutir e chegar a conclusão e no final todos vão se abraçar e a vida vai seguir em frente.
      40 min · Gosto · 2
    • Homer Wolf Bem, sendo tu a dizer, acredito piamente... E' como se fosse o proprio Guebas a dize-lo. Palavra de "estrutura" nao da' para duvidar...
      35 min · Gosto · 1
    • Amosse Macamo Se esperas minha confirmação do que escreveste para depois me estenderes defendendo que o Amosse se equipara a estruturas então terás de esperar Zolfito. Eu sou um pobre coitado com perfil no Facebook só!
      26 min · Editado · Gosto
    • Juvêncio Abilio Comé É nécessária e importante a contextualização para, mais do que sanar ambiguidades e más percepções, guiar os intervenientes do debate e todo o público alvo numa linha única e clara de pensamento. Extrair e analisar isoladamente um comentário pode remeter a desvios de contexto e julgamentos descabidos.
      Porém, no caso de ontem, que despoletou essa reacção toda, penso que os intervenientes do debate, supostos protagonistas de assassínio de carácter, estavam devidamente informados e contextualizados, portanto algum fundo de verdade existe nas análises por eles feitas, mesmo carregadas de exageros.

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