quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

AGENTE DA PRM CONDENADO POR EXIGIR 400 MIL METICAIS A CAÇADORES FURTIVOS


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Um agente da Polícia moçambicana (PRM), afecto aos serviços de fronteira na província de Gaza, Sul de Moçambique, foi condenado a um ano de prisão por solicitar 400 mil meticais (cerca de 12.500 dólares americanos) para libertar um grupo de caçadores furtivos.
Para além do agente, cujo nome não foi revelado, estiveram envolvidos mais dois membros de uma empresa privada de segurança, de acordo com o porta-voz do Gabinete Central de Combate Contra Corrupção (GCCC), Bernardo Duce.
Falando hoje, em Maputo, durante o encontro mensal com a imprensa, Duce disse, sem detalhes, que o grupo deverá ainda pagar multa durante seis meses.
“Eles interpelaram caçadores furtivos, no mês passado (Janeiro), e solicitaram 400 mil meticais como condição para liberta – los. Receberam o dinheiro e os caçadores foram soltos”, explicou Duce.
Segundo Duce, no mesmo período, um professor na Escola Secundária da Maxixe, província de Inhambane, foi condenado a um ano de prisão por ter solicitado onze mil meticais, ao todo, a 11 candidatos a exames extraordinários da 12/a Classe, alegando que os iria enviar, por via de serviço de mensagem curta (SMS), as respostas das avaliações.
Ainda em Inhambane, um agente das alfândegas encarregue de tramitar um expediente de atribuição de matrículas nacionais às viaturas importadas foi acusado de solicitar 70 mil meticais aos respectivos requentes.
Durante o mês de Janeiro, de acordo com Duce, foram tramitados 18 processos dos quais cinco foram ao julgamento.
(RM/AIM)
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