quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Subiu para 73 o número de mortos

Subiu para 73 o número de mortos vítimas de intoxicação alcoólica colectiva ocorrida no passado dia 9 de Janeiro corrente, no bairro Cawira B, na vila de Chitima, sede distrital de Cahora Bassa, na província de Tete.
Estes dados foram tornados públicos ao meio da tarde de ontem pelas autoridades da Saúde posicionadas no Centro de Saúde de Chitima.
Alex Bértil, um dos médicos que está a prestar assistência médica aos doentes, é citado pelo jornal Notícias a dizer que até às 14.00 horas de ontem deram entrada, e em situação grave, mais dois doentes, o que eleva para 39 o número de pacientes internados.
Na segunda-feira, Nazira Abdul, Vice-Ministra da Saúde, à saída do Conselho de Ministros Extraordinário, revelou que cinco doentes deram entrada naquele dia, perfazendo 143 doentes assistidos nas unidades sanitárias, sendo seis em estado grave, mas estável.
Acrescentou na ocasião que mais dois especialistas em Saúde seguiram para Chitima para apoiar a equipa que já está no terreno a garantir assistência aos doentes. Para além do apoio técnico, estão igualmente a prestar apoio psicológico às famílias afectadas e à comunidade, em geral.
“O que o Governo pede é que se deve evitar especulação ou desinformação para evitar o pânico. Aguardemos com calma pelos resultados das análises, porque foram colhidas amostras suficientes”, disse.
Por seu turno, o Ministro da Saúde, Alexandre Manguele, disse ontem ao jornal Notícias que os resultados das análises das amostras de sangue e urina extraídos aos doentes intoxicados e dos produtos retirados do recipiente que continha a bebida serão conhecidos a qualquer momento.
Até ontem tinham sido sepultados 65 corpos desde que a tragédia aconteceu (domingo). Os funerais decorrem no cemitério de Nsananguè, arredores da vila de Chitima. Apenas três pessoas que morreram na vila do Songo foram enterradas no cemitério local.
Entretanto, Margarida Talapa, da Comissão Política da Frelimo, na companhia do Governador de Tete, Paulo Auade, e de outros quadros seniores do Governo Central e Provincial, participou em cinco funerais no cemitério de Nsananguè. Antes visitou os doentes hospitalizados no Centro de Saúde de Chitima, tendo depois apresentado condolências a algumas famílias enlutadas em diversos bairros.
No princípio da tarde, Talapa procedeu à entrega de apoios à comissão criada pelo Governo para apoiar as vítimas, um donativo constituído por géneros alimentícios de primeira necessidade e material de limpeza e higiene.
Ainda ontem, o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, visitou igualmente os doentes internados no Hospital Rural do Songo e no Centro de Saúde de Chitima. Visitou ainda algumas famílias enlutadas no bairro Cawira B.
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