quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Povo voltou a dizer “não” à Frelimo (‪#‎canalmoz‬)


Maputo (Canalmoz) – Mais uma vez ficou claro sobre o que o povo pensa da Frelimo. Na quinta-feira, na tomada de posse do novo Presidente da República, eleito sem editais, o povo esteve ausente. Mesmo tendo o Governo concedido tolerância de ponto, o povo ficou em casa. A praça esteve cheia de diversas especialidades da Polícia e militares e de agentes secretos. Marcaram presença também os antigos dirigentes e os seus familiares. O povo não esteve lá. (Redacção).

Banquete da tomada de posse
MDM diz que dinheiro usado para financiar banquete de luxo devia ser usado para vítimas das cheias (‪#‎canalmoz‬)





Nyusi diz que banquete é para receber bem os convidados e honrar a tradição hospitaleira do “nosso povo”
Maputo (Canalmoz) – O Movimento Democrático de Moçambique foi o único partido da oposição que esteve presente na cerimónia de investidura de Filipe Nyusi como novo Presidente da República, declarado vencedor pelos órgãos eleitorais e pelo Conselho Constitucional, ainda que não existam editais. Depois da investidura, seguiu-se a um luxuoso banquete servido na Presidência da República com fundos públicos. O MDM não foi ao banquete. O antigo chefe da bancada do MDM na Assembleia da República, Lutero Simango, explicou ao “Canalmoz” que o seu partido não compactua com o despesismo. Segundo Simango, “os fundos gastos para o banquete deviam ser usados para apoiar as vítimas das cheias”. 
Recorde-se que as cheias cortaram a comunicação via rodoviária do Norte e centro do país, a partir do distrito de Mocuba, na província da Zambézia, porque a estrada nacional número um ficou destruída devido à força das águas. Cerca de 36 pessoas perderam a vida em todo o país. O número de deslocados é de cerca de 68 mil, segundo a Voz da América, que fala de 26 mortos, só na província de Gaza. Não é a primeira vez que a Presidência da República dá uma festa faustosa diante da desgraça do povo. Guebuza também comemorou o seu aniversário num banquete de luxo, com a população submersa e a enterrar os familiares vítimas das cheias. Nyusi apenas herdou a tradição de insensibilidade. 
Discursando durante o banquete na Ponta Vermelha, Filipe Nyusi, mesmo reconhecendo que o país atravessa maus momentos, pela tragédia de Chitima, pelas cheias e pelo facto de a pobreza “ser uma realidade”, diz que o banquete deriva da “necessidade de receber bem os nossos convidados e de honrar a tradição hospitaleira do nosso povo”. (André Mulungo)
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Sete pessoas morreram afogadas em praias moçambicanas (‪#‎canalmoz‬)
Maputo (Canalmoz) – Pelo menos sete pessoas morreram afogadas em diferentes praias nacionais, durante a semana passada. A praia da Costa do Sol, em Maputo é a que registou mais casos de mortes por afogamento, com quatro mortes, seguida da praia do Xai-Xai, em Gaza, com duas mortes. A praia de Mecúfi, em Cabo Delgado, registou um óbito por afogamento. Os dados foram divulgados em Maputo pela Polícia.
A Polícia apela aos banhistas para uma maior observância dos sinais de perigo colocados nas praias. (Raimundo Moiane)

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Durante a tomada de posse, na quinta-feira
Filipe Nyusi promete formar um Governo simples e com menos despesas (‪#‎canalmoz‬)

Maputo (Canalmoz) – Discursando no acto da sua tomada de posse na quinta-feira, o novo Presidente da República, Filipe Nyusi, prometeu criar um Governo que vai primar pelas acções, em vez das palavras.
“Precisamos de acções e não de palavras. Precisamos de uma plataforma de unidade efectiva e não de retórica política e ideológica”, referiu Nyusi, perante uma audiência que se caracterizou pela presença de mais agentes de segurança e membros do partido Frelimo do que propriamente de cidadãos que pretendessem testemunhar a posse de um Presidente da República escolhido por eles.

Filipe Nyusi prometeu um Governo prático, pragmático e com uma estrutura simples, funcional e orientado para o combate e a redução de custos e despesas, bem como de produção de consensos.
“A nossa origem é de gente simples e trabalhadora. Sabemos, por isso, o valor da contenção de despesas e da aplicação responsável das nossas despesas públicas”, afirmou o Presidente da República.
O Presidente da República observou que precisa de planos de desenvolvimento orientados para a redução das assimetrias regionais e locais, como forma de consolidar, de facto, a unidade nacional. (Bernardo Álvaro)

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