De acordo com o relato de um sobrevivente à Anistia Internacional, a mulher levou vários tiros quando estava dando à luz. "A metade do bebê já tinha saído", disse a testemunha, "e ela morreu assim". O crime contra a gestante aconteceu em Baga, cidade que abastece dezenas de aldeais de pescadores nas margens do Lago do Chade.
Segundo a Anistia Internacional, esse ataque maciço do Boko Haram, ocorrido no dia 3 de janeiro, pode ter sido o pior massacre executado pelo grupo desde que ele adotou a luta armada, em 2009, para criar uma zona de regime fundamentalista islâmico no noroeste da Nigéria. Acredita-se que o objetivo era matar civis que colaboram com o exército nigeriano no combate aos extremistas.
Em Baga, testemunhas viram ao menos 100 cadáveres. Mas outros sobreviventes relatam ter visto corpos espalhados ao longo de 5 quilômetros depois da passagem dos combatentes.
Dezesseis aldeias foram queimadas pelo Boko Haram, de acordo com as autoridades nigerianas, provocando a fuga de 20 mil pessoas. Nos últimos meses, o grupo conquistou um vasto território no norte da Nigéria e pratica, diariamente, ataques sangrentos.
Kerry condena "crime contra a humanidade"
Nesta quinta-feira, durante uma entrevista coletiva na Bulgária, o secretário de Estado americano, John Kerry, qualificou esse último ataque do Boko Haram de "crime contra a humanidade" pelo "massacre atroz de inocentes". Para o chefe da diplomacia americana, o Boko Haram é uma das organizações terroristas mais perigosas em atividade no planeta.
Os combatentes do grupo representam uma ameaça à Nigéria, à região e aos valores ocidentais, comentou o secretário. Ele acrescentou que os Estados Unidos e o Reino Unido estudam a possibilidade de lançar uma operação especial na Nigéria contra o Boko Haram.
"Ninguém deve duvidar da determinação do mundo de tratar esse problema", insistiu o secretário, "da mesma forma que tratamos o [grupo] Estado Islâmico, os combatentes islâmicos Shebab [da Somália], a Frente al-Nusra [braço sírio da Al-Qaida] e outros grupos que desafiam os valores que guiam o mundo há muito tempo".
Segundo a Anistia Internacional, esse ataque maciço do Boko Haram, ocorrido no dia 3 de janeiro, pode ter sido o pior massacre executado pelo grupo desde que ele adotou a luta armada, em 2009, para criar uma zona de regime fundamentalista islâmico no noroeste da Nigéria. Acredita-se que o objetivo era matar civis que colaboram com o exército nigeriano no combate aos extremistas.
Em Baga, testemunhas viram ao menos 100 cadáveres. Mas outros sobreviventes relatam ter visto corpos espalhados ao longo de 5 quilômetros depois da passagem dos combatentes.
Dezesseis aldeias foram queimadas pelo Boko Haram, de acordo com as autoridades nigerianas, provocando a fuga de 20 mil pessoas. Nos últimos meses, o grupo conquistou um vasto território no norte da Nigéria e pratica, diariamente, ataques sangrentos.
Kerry condena "crime contra a humanidade"
Nesta quinta-feira, durante uma entrevista coletiva na Bulgária, o secretário de Estado americano, John Kerry, qualificou esse último ataque do Boko Haram de "crime contra a humanidade" pelo "massacre atroz de inocentes". Para o chefe da diplomacia americana, o Boko Haram é uma das organizações terroristas mais perigosas em atividade no planeta.
Os combatentes do grupo representam uma ameaça à Nigéria, à região e aos valores ocidentais, comentou o secretário. Ele acrescentou que os Estados Unidos e o Reino Unido estudam a possibilidade de lançar uma operação especial na Nigéria contra o Boko Haram.
"Ninguém deve duvidar da determinação do mundo de tratar esse problema", insistiu o secretário, "da mesma forma que tratamos o [grupo] Estado Islâmico, os combatentes islâmicos Shebab [da Somália], a Frente al-Nusra [braço sírio da Al-Qaida] e outros grupos que desafiam os valores que guiam o mundo há muito tempo".
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