O Governo e a Renamo têm os pés bem assentes no chão, cada um a puxar para sí a corda que abucanha interesses partidários, e há indicações de que a mesma poderá rebentar, a qualquer momento, se não houverem cedências de parte a parte, na questão do controlo de Moçambique.
A Resitência Nacional Moçambicana (Renamo) insiste num Governo de gestão, na sequência de uma alegada fraude eleitoral, e o Governo-Frelimo insiste, por seu turno, na nega.
Pelo meio, Afonso Dhlakama pressiona com comícios muito concorridos onde lança para o ar as suas ideias em todo este processo da actualidade política. Diz pretender governar as províncias de Sofala, Manica, Tete, Zambézia e de Nampula, precisamente as que possuem maior riqueza de Moçambique.
O Governo-Frelimo, todavia, ainda não parece impressionada com a ideia, embora tal aguce algum sabor amargo no seu íntimo, conhecidas as supresas que Dhlakama tem proporcionado nos últimos anos, com destaque para a ida à Serra da Gorongosa, depois de um largo período com escala em Nampula.
Nos corredores de política, a ideia de Armando Guebuza ter sido chamado à razão em Roma, Itália, capital dos entendimentos entre Governo-Frelimo e Renamo, que levaram ao fim da guerra civil em Moçambique.
Há uma forte pressão internacional que visa “consenso” na sequência do processo eleitoral de Outubro, a olhos vistos, de inúmeras irregularidades e, por isso, sujeito a uma análise profunda por parte dos principais actores de política doméstica.
Mas a corda estica, estica e estica, cada vez com sinais de querer estoirar.
Estrategicamente, a Polícia vai visitando as zonas abrangidas pelo entendimento de 5 de Setembro, levantando suspeitas no seio renamista e ataques verbais até com queixas à Procuradoria-Geral da República (PGR).
A escalada de José Mandra a Satungira, muito criticada pela Renamo, pode ser vista como uma espécie de provocação a uma Renamo, na verdade, sem meios humanos capazes de uma frente militar a sério e durável.
É que, de acordo com elementos disponíveis, as ameaças da Renamo de abranger todo o território nacional num eventual conflito armado, não passa disso mesmo, uma ameaça.
Em Agosto, ainda no decurso das hostilidades militares, se calhar na tentativa de impressionar o Governo da presença maciça dos seus homens em todo o país, ordenou a deslocação de 150 elementos armados para o interior de Mabota, província de Inhambane.
Entre Agosto e Setembro, jovens da Academia Militar Samora Machel, em Nampula, foi deslocado para Mabota, visando um pré-estágio, por coincidência, na mesma altura que no distrito se encontravam os referidos homens da Renamo, “inofensivos” apesar de armados, de acordo com as nossas fontes.
Na Academia Militar Samora Machel, o grupo de jovens em pré-estágio cursou quatro anos, mas devido ao que se entendeu constituir uma ameaça, foram chamados a colocar à prova os seus dotes assimilados durante a formação: Enfrentar a guerrilha da Renamo.
As fontes sublinham que aqueles (Renamo) só possuiam armas do tipo AK e AK-47, aparentemente sem ordens para atacar quem quer que fosse, mas acabando sendo eles próprios por ser atacados. “Houveram combates de vários óbitos de ambos os lados”, recordam os nossos informadores militares.
Com o fim das hostilidades, os mesmos jovens da Academia que andaram a atacar posições da Renamo, foram chamados a abastecer aqueles em géneros alimentares. “Caricato”, sublinha fonte militar.
EXPRESSO – 08.12.2014
comments
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Khanga Hanha Muzai said...
Mocambique Acorde
Boa tarde irmãos
Um grande HOMEM desta magna casa MPT, chamado Dr. Moises disse e paco a citar. “A Frelimo nunca pode falar com alguém que lhe opõe, se este, alguém não está armado. Disto que todos os moçambicanos se convençam. É preciso ter dentes para obrigar a Frelimo a escutar ou a dialogar. É o comportamento da Frelimo que o demonstra e não eu. Que ninguém me acuse de tentar incendiar a situação”, Fim de citação.
O Chefe de Estado em vias de cessar o Sr. Armando Emílio Guebuza, vem mais uma vez provar que se a música não toca do jeito dele Moçambique fica estagnado, e só ver agora as aves de rapina da FRELIMO, o porta-voz, do chefão, do partido, secretário-geral e o próprio Guebuza agora sem delonga vão mostrando que não evitarão outra guerra pois o discursos em curso concorrem para isso, laivos de intolerância vão se exacerbando e tique de intencionais ofensas vão se acumulando mostrando claramente de que ou e a FRELIMO a governar ou e a FRELIMO de tal sorte que mal se preocupam em desenhar alternativas a presente crise, o chefão depois das bênçãos do PAPA certamente vira com a fixa limpa aos olhos celestiais o que permite iniciar o processo de borrifar sobre essas bênçãos abrindo o capitulo 5 das asneiras Guebuzianas.
Eu vejo as coisas de seguinte maneira, estando iminente o braço de ferro entre os dois MAMUTES “RENAMO e FRELIMO, em virtude de estes terem já iniciado o processo de pura incomunicabilidade que se traduz no verbo mais agressivo que ambos articulam um com alguma dissimulação e outro sem cerimónias nem papas na língua vai mostrando o músculo, foi assim no passado e não vejo como será diferente desta vez.
Veja-se O Sr. Guebas chama de anarquia qualquer outra hipótese de governação conjunta com particular enfâse para o tal governo de gestão proposto sabiamente pela RENAMO, no mesmo momento o Sr. Dlakama sem esconder nada deixe claro que desta feita se a FRELIMO gingar, andar por ai a mentir, ele o Sr. Dlakas vai bater bem a Frelimo não importa se serão a FADEMOs, FIRDEMOS e ou a PoReMo, ele provou em Santundjira e pode voltar a provar se for o caso…………..moçambicanos o meu dilema começa aqui, como devem estar lembrados o meu intróito exalta o facto de os beligerantes só respeitarem que usa armas, sendo esta a nossa realidade quem nos acudirá se nos não fizermos nada?
Moçambicanos, faz pouco tempo em que um moçambicano alertou-me sobre um site no facebook que estimula denúncias contra a Frelimo, na altura fiquei satisfeito não porque se tem a Frelimo como alvo, mas, porque entendo eu o exercício da cidadania estava sendo praticado, porem esta aparente alegria foi um sol de pouca dura pois o tal sítio do facebook tinha deixado de pulsar de forma contínua em 2011.
Agora moçambicanos, julgo que e chegada a hora de resgatarmos os nossos espaços, direitos, liberdade, humanidade, expressão livre de ser e estar, sim precisamos de separar o trigo do joio de forma muito nítida, temos que fazer a nossa revolução a revolução dos não armados, Mahatma Gandhi provou que nem sempre e necessário armas para se vencer um inimigo com relativo poder, Mandela provou que uma palavra pode ser tão forte quanto uma bomba nuclear (One Man - One Vote), ainda hoje se ouvem os ecos dessas palavras sempre actuais as aspirações dos humanos, então família e chegada a nossa hora de abdicar-mos de algumas desnecessárias mordomias e lutar-mos por um bem maior a nossa verdadeira independência desta feita a caminho da 4ª REPUBLICA a verdadeiramente DEMOCRATICA, a república dos moçambicanos e não dos partidos políticos.
Moçambicanos, peco-vos para não perder da linha do pensamento o seguinte:
A FRELIMO não foi escolhida por nenhum deus para governar os moçambicanos, ela surge como tubo de escape do sentimento de aversão que os moçambicanos cultivaram perante as atrocidades cometidas pelos portugueses enquanto colonizadores.
A RENAMO não foi escolhida por deus para de forma intermitente ir testando o seu músculo contra a FRELIMO por mero masoquismo forçando a nação a experimentar momentos de dor incomensurável e depois este não merecer ressarcimento por nenhuma das partes.
Por estes e outros motivos parece ter chegado o momento de nós Moçambicanos definirmos o destino das nossas vidas conforme almejamos, das decisões de cartaz deve constar que nenhum partido político pode, deve envolver o povo nas suas querelas, esses partidos que tiverem vontade de esmurrar-se pode sem pedir autorização ir ao estádio nacional do Zimpeto e boxearem-se até quando bastar. Moçambique agora e preciso dizer a estas crianças grandes (Guebuzinho e Dlakaminho) o mamilo esta cansado de ser chupado.
Convido aos moçambicanos a escolher uma data por via do MPT, Faacebook, estagram, rádios, celulares, jornais e chamar-se o povo para as ruas em direcção a ponta vermelha dizer ao residente ilegal que esta lá para que se avie com as suas trouxas pois o povo quer tomar o poder, dizer a ele também que as maregalias vão ser retiradas a pedido do povo, lembrar a ele que as regalias que os fazem canibalizarem-se devem ser primeiro dirigidas ao povo sem paleios nenhuns, ao Deputado Teodoro Wath deve lhe caber uma pena de perda de nacionalidade e expulsão uma vez que ele demonstrou ser ET-Alienígena e não moçambicano, o senhor tem boca só para falar asneiras, quando abre a matraca só sabe falar o dinheiro que nos vai roubar em nenhum momento falou algo em beneficio do povo.
Va makwezu a vanu lava, va lava ku pinda funtsi? (gente esta gente quer repetir de novo)
Khanga Hanha Muzai
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Jose Carlos Cruz said...
Isto vem no Expresso?!
Será que o Expresso virou pasquim?
