Dívida de Moçambique a Portugal aumenta em 7,5% no 1.º trimestre de 2014
A ANGOLA O INCREMENTO FOI DE 0,5º% NO PERÍODO EM ANÁLISE
A dívida externa moçambicana a Portugal aumentou em cerca de 7,5%, para USD 468,55 milhões, no primeiro trimestre de 2014, contra um incremento na ordem de 0,5% relativamente à dívida do país contraída a Angola.
Demarches, entretanto, do Correio da manhã, junto da Embaixada de Portugal em Maputo, para apuramento das áreas beneficiadas pelo financiamento daquela antiga potência colonial foram infrutíferos por falta de colaboração do responsável pela secção da dívida daquela representação diplomática na capital moçambicana, mesmo sob as ordens do respectivo embaixador luso para facultar os dados.
Sabe-se, entretanto, que parte da dívida de Moçambique está relacionada com a aquisição dos 100% do capital social luso investido no Banco Nacional de Investimento (BNI), segundo dados não oficiais apurados esta quinta-feira pelo Cm.
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CP DA AR REÚNE HOJE EM MAPUTO
Dhlakama pode estar “na mesa”
A Comissão Permanente (CP) da Assembleia da República (AR) reúne-se esta sexta-feira na sede do Parlamento em Maputo para definir as matérias que serão discutidas na V Sessão Extraordinária desta legislatura, a começar no dia 26 deste Novembro.
É suposto que um dos pontos de agenda seja a criação do Estatuto do Líder da Oposição em Moçambique, a ser ocupado pela primeira vez porAfonso Dhlakama, presidente da Renamo, o segundo maior partido do país.
CORREIO DA MANHÃ – 14.11.2014
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Queremos ver os editais
Editorial
Escrevemos, na semana passada, em Editorial, o que nos inquietava fortemente e agora está confirmado, pela boca do presidente da CNE e do director-geral do STAE. Estas eleições de 15 de Outubro último foram uma vigarice brutal, com o Estado a ser representado por instituições cujos titulares deveriam ser responsabilizados, se ainda houvesse uma réstia de honradez neste país. E isso não quer dizer que a responsabilidade esteja exclusivamente ao nível mais alto. Não podem é aqueles que estão ao mais alto nível virem desculpar-se com erros de níveis mais baixos, pois por alguma razão existem hierarquias.
O facto é que o incrível aconteceu, e alguém tem de o esclarecer ponto por ponto, tudo direitinho.
Aconteceu uma tremenda fraude que, por mais que alguém venha dizer aos eleitores que é a lei que assim diz que as coisas devem ser feitas, em nenhum país civilizado e democrático isto é tolerável.
Quem se desmultiplicou a tentar fazer crer que estas eleições foram livres, justas e democráticas, que se deixe de mais esforços, porque a nossa investigação em busca de toda a verdade não podia ter resultado em prova mais redundante e inequívoca: o presidente da CNE não tem os editais e o director-geral do STAE também não, nem sabem onde estão. Se isto não é brincadeira e a mais repugnante falta de respeito pelo próprio Estado e pela lei, o que iremos passar a ensinar nas nossas escolas aos mais diversos níveis em geral, quando os alunos quiserem saber o que quer dizer “Estado”?
Escrevemos, na semana passada, em Editorial, o que nos inquietava fortemente e agora está confirmado, pela boca do presidente da CNE e do director-geral do STAE. Estas eleições de 15 de Outubro último foram uma vigarice brutal, com o Estado a ser representado por instituições cujos titulares deveriam ser responsabilizados, se ainda houvesse uma réstia de honradez neste país. E isso não quer dizer que a responsabilidade esteja exclusivamente ao nível mais alto. Não podem é aqueles que estão ao mais alto nível virem desculpar-se com erros de níveis mais baixos, pois por alguma razão existem hierarquias.
O facto é que o incrível aconteceu, e alguém tem de o esclarecer ponto por ponto, tudo direitinho.
Aconteceu uma tremenda fraude que, por mais que alguém venha dizer aos eleitores que é a lei que assim diz que as coisas devem ser feitas, em nenhum país civilizado e democrático isto é tolerável.
Quem se desmultiplicou a tentar fazer crer que estas eleições foram livres, justas e democráticas, que se deixe de mais esforços, porque a nossa investigação em busca de toda a verdade não podia ter resultado em prova mais redundante e inequívoca: o presidente da CNE não tem os editais e o director-geral do STAE também não, nem sabem onde estão. Se isto não é brincadeira e a mais repugnante falta de respeito pelo próprio Estado e pela lei, o que iremos passar a ensinar nas nossas escolas aos mais diversos níveis em geral, quando os alunos quiserem saber o que quer dizer “Estado”?
Governo volta a colocar FIR e FADM na Gorongosa
“Os militares devem manter-se em prontidão combativa nas regiões conflituosas no país” – José Mandra, vice-ministro do Interior
O Governo voltou a accionar, esta semana, as suas posições militares localizadas na Gorongosa, zona que há meses atrás foi palco de conflito armado, exactamente porque o Governo havia expedido tropas para combater os guerrilheiros da Renamo.
Segundo o vice-ministro do Interior, José Mandra, a consolidação das posições militares localizadas nas matas da Gorongosa, tem como objectivo a “precaução”.
Segundo Mandra, para além das conversações, o país ainda está em ebulição eleitoral, e espera-se pela homologação dos resultados finais, e o Governo achou melhor manter em prontidão de combate todas as forças militares, para evitar eventuais incidentes futuros.
Mandra confirmou que já estão colocadas equipas das Forças de Defesa e Segurança em diferentes regiões do país, principalmente em zonas consideradas conflituosas, para responder a “qualquer situação”.
“A Gorongosa faz parte das regiões do país em que se registaram confrontos armados, por isso há que se precaver”, disse. Recorde-se que o conflito armado recentemente terminado também teve o mesmo início. O Governo começou a expedir tropas para a Gorongosa, com o alegado objectivo de proteger a população, quando, na verdade, era para combater a Renamo, o que culminou com o condicionamento da travessia do Save, que passou a ser feita com escolta militar.
Uma das subunidades militares reforçada pelas FADM é a da antiga residência do presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, assaltada pelo Governo a 21 de Outubro do ano passado, tendo sido assassinado, nesse ataque, o deputado da Renamo Armindo Milaco. (José Jeco)
O Governo voltou a accionar, esta semana, as suas posições militares localizadas na Gorongosa, zona que há meses atrás foi palco de conflito armado, exactamente porque o Governo havia expedido tropas para combater os guerrilheiros da Renamo.
Segundo o vice-ministro do Interior, José Mandra, a consolidação das posições militares localizadas nas matas da Gorongosa, tem como objectivo a “precaução”.
Segundo Mandra, para além das conversações, o país ainda está em ebulição eleitoral, e espera-se pela homologação dos resultados finais, e o Governo achou melhor manter em prontidão de combate todas as forças militares, para evitar eventuais incidentes futuros.
Mandra confirmou que já estão colocadas equipas das Forças de Defesa e Segurança em diferentes regiões do país, principalmente em zonas consideradas conflituosas, para responder a “qualquer situação”.
“A Gorongosa faz parte das regiões do país em que se registaram confrontos armados, por isso há que se precaver”, disse. Recorde-se que o conflito armado recentemente terminado também teve o mesmo início. O Governo começou a expedir tropas para a Gorongosa, com o alegado objectivo de proteger a população, quando, na verdade, era para combater a Renamo, o que culminou com o condicionamento da travessia do Save, que passou a ser feita com escolta militar.
Uma das subunidades militares reforçada pelas FADM é a da antiga residência do presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, assaltada pelo Governo a 21 de Outubro do ano passado, tendo sido assassinado, nesse ataque, o deputado da Renamo Armindo Milaco. (José Jeco)
CANALMOZ – 14.11.201
Posted at 11:00 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink |Comments (1) ShareThis
13/11/2014
BURKINA FASO: Militares e civis em acordo sobre transição
OS militares no poder no Burkina Faso e a sociedade civil alcançaram quarta-feira um acordo sobre o projecto de transição do poder para os civis, depois da queda do presidente Blaise Compaoré.
Segundo a LUSA citando a agência France Presse (AFP), o Exército terá feito concessões significativas neste “projecto de Carta de Transição”, pois aceitou que o presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT, assembleia provisória), seja “um civil eleito pelos seus pares” e não um militar, como anteriormente defendia.
O CNT é considerado um órgão legislativo, quando o Exército, que está no poder desde o afastamento do presidente Blaise Compaoré em 31 de Outubro, desejava que fosse meramente consultivo.
Há uma semana, a União Africana (UA) deu um prazo de 15 dias ao Exército para que fizesse o país regressar ao quadro constitucional e estabelecesse um Governo de transição liderado por civis.
AINDA AS QUEIXAS DA RENAMO: CNE recomenda ao CC para “chumbar” recurso
A COMISSÃO Nacional de Eleições recomenda ao Conselho Constitucional para indeferir o recurso interposto pelo partido Renamo por considerar que o mesmo não colhe provimento, nem apresenta novos fundamentos para sustentar o pedido desta formação política de se anular as eleições presidenciais, legislativas e para as assembleias provinciais de 15 de Outubro último.
Esta posição vem manifestada na deliberação que o órgão eleitoral produziu na passada terça-feira em resposta ao recurso interposto pelo mandatário da Renamo à decisão da CNE que considera improcedente o pedido de anulação das eleições deste ano devido às irregularidades que se verificaram ao longo do processo, sobretudo durante a votação e apuramento dos resultados.
“Perante a análise efectuada neste presente ofício, não parece à Comissão Nacional de Eleições poder colher provimento, devendo indeferir-se o recurso interposto pelo mandatário do partido Renamo com todas as consequências legais pertinentes, em face dos fundamentos que ora se apresentam que demonstram claramente que orecorrente apresentou um recurso contencioso, cujo conteúdo versa sobre a Deliberação n.º 82/CNE/2014, de 30 de Outubro, atinente à divulgação dos resultados do apuramento geral das eleições de 15 de Outubro de 2014, sobre a qual no prazo fixado na lei não interpôs recurso”, afirma a CNE no ofício n.º 85/CNE/2014, de 11 de Novembro, cuja cópia o “Notícias” teve acesso.
Posted at 22:51 in Eleições 2014 Gerais, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos |Permalink | Comments (2) ShareThis
Kassuende e o seu significado pelo Comandante Zeca Caliate
“A atribuição do nome Kassuende àquela ponte foi decidida pelo durante a sessão do Conselho de Ministros que teve lugar, hoje (11.11.2014), em Maputo.
Kassuende é um local histórico situado no distrito de Marávia, naquela província, que entre 1968 e 1974 funcionou como base logística estratégica para a extensão da Luta de Libertação Nacional para a frente de Manica e Sofala, aberta em 1972.
Esta questão histórica foi fundamental para que o governo da província de Tete propusesse ao Conselho de Ministros a atribuição do nome Kassuende a esta ponte, que se inaugura amanhã (quarta-feira) , explicou o porta-voz do governo, Alberto Nkutumula, falando a jornalistas durante o habitual briefing no final da sessão.”
Kassuende é um local histórico situado no distrito de Marávia, naquela província, que entre 1968 e 1974 funcionou como base logística estratégica para a extensão da Luta de Libertação Nacional para a frente de Manica e Sofala, aberta em 1972.
Esta questão histórica foi fundamental para que o governo da província de Tete propusesse ao Conselho de Ministros a atribuição do nome Kassuende a esta ponte, que se inaugura amanhã (quarta-feira) , explicou o porta-voz do governo, Alberto Nkutumula, falando a jornalistas durante o habitual briefing no final da sessão.”
Kassuende? Sendo que este é o nome de um régulo na região do antigo posto administrativo Gago-Coutinho (Malewera), hoje conhecido por Massangano, que fica à beira da fronteira entre Moçambique e Zâmbia, onde se cruzam os dois rios Katete ao lado da Zâmbia e vale de Capoche em Moçambique, área montanhosa a sua volta que se estende até ao rio Mwangazi na direção de Vila Gamito e para a fronteira com o Malawi.
Três indivíduos detidos por caça furtiva em Moamba e confessam o crime
Três cidadãos identificados pelos nomes de Feliciano Mulhovo, William Arone Tivane e Majange Macuvele, com idades compreendidas entre 22 e 30 anos, estão a ver o sol aos quadradinhos numa subunidade da Polícia no distrito de Moamba, na província de Maputo, acusados de caça furtiva no Game Park.
Segundo as autoridades da Lei a Ordem, os visados foram surpreendidos naquele local numa acção de caça ilegal. Feliciano Mulhovo de 22 anos de idade confessou ao @Verdade que ele e os seus comparsas foram encontrados na posse de armas de fogo quando de dirigiam a “Baptine Ka Langa” para caçar rinocerontes com o intuito de obter cornos para venda num lugar “que só o chefe (referia-se ao mandante) conhece”.
Os cidadãos ora detidos, que alegam ser a primeira vez que se envolvem na caça de ilegal de rinocerontes, recusaram revelar-nos os nomes dos supostos mandantes porque já o tinham feito para a Polícia. Esta disse-nos que as pessoas arroladas respondem pelos nomes de Sérgio Mulato, residente no distrito de Moamba, e Benete, que reside no distrito de Magude.
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