quarta-feira, 19 de junho de 2013

Renamo ameaça alargar perímetro de segurança e bloquear Linha de Sena


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Maputo (Canalmoz) - A Renamo alerta aos moçambicanos e a Comunidade Internacional face ao ataque a Paiol de Savane que a partir desta quinta-feira, dia 20 de Junho corrente, vai alargar o raio de segurança a partir do Rio Save até Muxúnguè e paralisar a circulação de comboios na Linha de Sena.
Numa declaração feita há momentos à Imprensa pelo Brigadeiro Jerónimo Malagueta, chefe do Departamento de Informação desta partido a Renamo diz que "nesta área (Rio Save-Muxungue) as forças da Renamo vão se posicionar para impedir a circulação de viaturas transportando pessoas e bens, porque o Governo usa essas viaturas para transportar armamento e militares à paisana para se concentrarem nas proximidades de Sathunjira para o ataque ao presidente da Renamo".

Num outro desenvolvimento, o brigadeiro Malagueta que se fazia acompanhar de generais e outros quadros do partido, disse que "a Renamo vai igualmente paralisar a partir desta quinta-feira e por tempo indeterminado a movimentação dos comboios na linha férrea de Beira-Moatize e Beira-Marromeu".
A Renamo justifica o bloqueio alegando que pretende interditar todos os movimentos da Força de Intervenção Rápida (FIR) nas proximidades da residência do presidente Afonso Dhlakama, em Santhunjira-Gorongosa.
"Assim, o que será feito a partir da quinta-feira dia 20 de Junho de 2013, serão acções para fragilizar a logística dos que fazem sofrer os moçambicanos, sujeitando-os a escravatura" declarou Jerónimo Malagueta, numa Conferência de Imprensa bastante concorrida pela media.
"Apelamos a todos os utentes da estrada nacional numero 1 troço Save-Muxúnguè para se absterem de usá-lo a partir da quinta-feira, 20 de Junho de 2013" concluiu o militante da Renamo.
Por seu turno, o assessor politico do líder da Renamo, Rahil Khan, em declarações ao Canalmoz disse que "estamos a pedir encaredicamente a todos os estrangeiros residentes ou com interesses no traçado definido pela Renamo, para se retirarem daquelas zonas".

Renamo não reivindica ataque de Savane

A Renamo distanciou-se do assalto ao Paiol de Savane, em Dondo, Sofala, afirmando que "chegamos a conclusão de que atacar quartéis da FIR não resolve o problema".

"O ataque ao paiol de Savane é o espelho clarividente das contradições que existem no seio do partido Frelimo, que dia após dia se tornam mais visíveis" considera a Renamo, afirmando que "a Renamo quando atacou o quartel da FIR em Muxúnguè assumiu e elencou as motivações que originaram tal acção".
Desta forma a Renamo atribui o ataque de Savane ao próprio Governo da Frelimo.
Mais pormenores na edição desta quinta-feira do Canalmoz. (Bernardo Álvaro)

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Bandido è Bandido-com mais uma declaracao de guerra da Renamo, não me deixou de causar, angústia, tormenta, e tristeza, bem lá no fundo das profundezas da alma. De facto o fenómeno “Guerra”, sinónimo de sofrimento, angustia, tristeza, destruição, barbárie, morte, e que bem reflecte o lado mais obscuro, e sombrio da natureza humana, ela trava o desenvolvimento da tecnologia, da ciência, e da evolução dos valores, e da própria condição humana, mostrando-nos ainda a nossa irracionalidade.

A somar a tudo isto, a guerra para além do sofrimento inusitado que estigma populações indefesas, e inocentes de mulheres ,homens e crianças, fica marcada por uma outra realidade, fenómeno de aproveitamento de outros bandidos.
Efectivamente este segundo capítulo do anuncio da Guerra tal como o primeiro, é apresentado ao mundo como o retrocesso do desenvolvimento de um pais,de um povo já habituado a viver livre.
para além dessas consequências humanas da guerra, esta simbolizada na perda de vidas e no sofrimento nos rostos, convém igualmente não esquecer quais serão as consequências deste so anuncio de guerra feita em Maputo ,por uma pessoa que saiu de sua casa livre e a vontade ,para dizer que milhoes de mocambicanos vão morrer nesta nova guerra ...
Lamentável e vergonhosa esta declaração de guerra.vergonha da Renamo.

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