sexta-feira, 14 de junho de 2013

Não quero inventar um falso debate

 
O meu amigo Gito Katawala fez um post ontem manfestando “nojo” pelos moçambicanos “...que disseminam por aqui a ideia de que os Portugueses estão a montar uma conspirção para voltarem a Moçambique e reclamar propriedades e infraestruturas que eles perderam há 38 anos.” Na verdade reagia a um pronunciamento do também meu amigo Nhecuta que referenciava “ex-colonos” com interesses em recuperar as conquistas dos moçambicanos.

Não quero inventar um falso debate e nem quero tomar partido nesta peleja que até mete nojos a alguns. Mas a descolonização trouxe feridas que ainda mantém-se abertas. Ainda vive a geração dos que acham que perderam os seus bens em Moçambique e há literatura sobre isso, aliás, a foto acima, é de uma Associação de quem alimenta ainda uma expectativa jurídica.

Essas pessoas tem filhos e dependentes que ouvem todos os dias e pior em momentos de ira estas pessoas a referenciarem os seus bens perdidos nas ex colónias. Há de convir ...que por mais que não queiram acabarão assumindo as dores dos seus, afinal, seja porque motivo for, perder um bem que um dia já foi nosso, não é fácil.
Deste grupo, há os que já se conformaram e perceberam que estão num processo que os ultrapassa e há outros que nem por isso e a nossa mana Ângela Maria Serras Pires pontifica como exemplo e as dores da casa dela deixada atrás em Sofala mantém-se.
Ela existe e é real, e o Nhecuta falava destas pessoas e não de portugueses. Os portugueses quer queiramos ou não são nossos irmãos e só pela língua tornam-se incontornáveis e sabemos que não o são incontornáveis somente pela língua.
O Nhecuta, não falou de nenhuma realidade que não possa existir, não inventou nada que não se equacione e por isso mesmo era importante tentar percebe-lo. Tomar as suas declarações pelo curso e seu grau de instrução pode se revelar ingrato porque ele pode-se defender usando a ideia da expectativa jurídica que paira no seio dos que acham que devem ser indemnizados pelos seus bens deixados a trás. O facto de eles exigirem essa indemnização ao Governo português não afasta e nem pode afastar o local onde o seu bem ainda está lá, servindo a finalidade para que foi edificado.
Deixe-me terminar esta minha confusão com a história de um amigo que comprou um televisor velho no estrela a quase preço para um plasma. Quando comprou não o percebi e questionei: porque gastar tanto por uma coisa velha e que podes substituir por uma nova e com imagens mais apuradas?
Calou-se. E percebi tudo quando chegamos a casa dos pais. O pai dele sorriu e abraçou o televisor. Lembrei-me que há duas semanas o velhote tinha comunicado roubo na sua casa.

  • Luis Távora Sinceramente se for a Matola gostava de ver a casa onde cresci, mas jamais poderia reclamar por ela, e justo quem a conservou nestes 40 anos que seja o proprietario dela.

  • Angela Maria Serras Pires Eu querer tudo destruido??? Hahaha so se fosse ingenua, os frelos usam essa propaganda para manterem o povo na miséria.

  • Amosse Macamo mas ela tem um valor emocional muito grande para si nao Luis? nem todos pensam como voce pensa Luis e ainda bem que voce pensa assim.

  • Angela Maria Serras Pires Imaginem agora entrar outro partido e sacar tudo aos actuais proprietarios? Gostavam? Nao confundam regime fascista com os bens que as pessoas tinham
  • Que trabalharam e suaram.
  • E por serem brancos perderam tudo
  • Not fair.
  • So que ninguem quer tudo destruido porque ca se fazem ca se pagam, estou a apreciar...

  • Amosse Macamo estao a ver que Nhecuta nao falou a toa? esta aqui.

  • Muzila Wagner Nhatsave mentira, angela, pretos também viram seus bens nacionalizados.eusébio, coluna são exemplos bem como a mãe de alguns dirigentes que na mafalala tambem viram casas suas e terrenos a serem nacionalizados.não me venha ca com storietas e a por esta questão como racional.nacionalizou-se e deu-se ao povo.
  •  por isso o ódio visceral desta senhora

  • Angela Maria Serras Pires O odio e da frelimo tudo ter destruido, inclusive um povo que hoje vive na miséria.
  • Podem dizer o que quiserem, sempre terei orgulho do meu passado e fazemos parte da Historia do pais, mesmo contra frelos racistas.

  • Luis Távora Penso que qualquer portugues que abandonou mocambique teve a consiencia que o que la deixou pertence aos mocambicanos, hoje podemos ir a mocambique e sermos recebidos de bracos abertos ja e uma divida que ficamos com os mocambicanos.

  • Angela Maria Serras Pires Tas a exagerar Luis, a que proposito os meus avos e pais lutaram e sofreram e tudo perderam e eu ainda tenho de agradecer?
  • Ja agora quero vos informar que quando os gringos ficaram com a base em Sao Tome e Principe vieram a Portugal pagar aos antigos proprietários.
  • Ha leis frelas e leis mundiais, never forget.

  • Luis Távora Mas mocambique e dos mocambicanos, nos e que estavamos la na terra deles. Normal que nao fomos nos cidadaos culpados mas a propria historia, mas todos tinham consiencia que estavamos nas terras que pertenciam aos mocambicanos.

  • Lidia Munguambe Disse tudo Luís Távora, Gosto.

  • Gito Katawala Interessan, mas eu vou voltar mais tarde para comentar sobre o método fo Sr. Nhecuta e a razão porque as qualificações acadêmicas dele exigiam para que o discurso fosse tal que coaduna com o contexto em que foi colocado.

    Já agora agradeço ao Amosse por ter posto a foto como evidência da tal "conspiração".

    Até logo.

  • João Calado Antunes A associação dos espoliados não está a reclamar nada ao governo de Moçambique mas sim ao governo Portugues que não aja´confusão.

  • Luis Távora Em 1960 se nao me engano as nacoes unidas mandou os paises colonizadores darem a idepedencia as colonias, portugal e salazar e que nao compriram,nos acabamos de ser vitima da politica de salazar, mas tiramos proveitos, vivemos numa terra que justamente nao nos devia pertencer, depois eu ate tenho a consiencia tranquila pois o braco direito do meu pai era um negro, mas todos sabemos que nao respeitamos os negros com o devido respeito que eles mereciam, nos fugimos e burrifamos para o que era nosso e agora que mocambique esta bom vamos la reclamar o que e nosso, nao tem logica nem sentido nenhum, so pode mesmo ser brincadeira. Se um dia wmigrarmos para mocambique mesmo nascendo la temos que ter a consiencia que somos um simples imigrante e temos que nos portar como tal.

  • Lidia Munguambe Olha Távora gostei dessa, tão simples quanto isso.

  • João Calado Antunes Luis Tavora vvoce nasceu em Moçambique e os seu pais e os seus avós tambem nasceram?

  • José de Matos Ainda estou a ler os comentarios, lentamente, quero absorver tudo, mas vi primeiro no mural do Amosse Macamo e escrevi la:
    "O Nhecuta chamou portugueses a moçambicanos e pelo que entendo o Amosse Macamo apoia que moçambicanos sejam classificados consoante criterios suspeitos. Ambos sao juristas, se nao concordam com a CRM devem começar "lobbies" para que o conceito de moçambicano seja alterado. Simples! Gostei da abordagem do Gito Katawala!" Vou ficar por aqui!

  • Luis Távora Meus pais nasceram em portugal, casaram se la, mas deixei uma vivenda na matola, um andar no predio cristina em nacala e dois grandes terrenos no infuleme... Mas amigo ja sei o que me vai responder, e eu pergunto porque fugiram e nao ficaram la?

  • José de Matos Eu estou a vontade neste tema, sou de familias pobres, por isso nao deixamos nada, alias, parte da minha familia ficou em Moçambique ! De qualquer modo, fico curioso se esta postagem nao foi concebida so para atacar a Angela Maria Serras Pires, se foi, é condenavel.

  • João Calado Antunes não o que eu vou dizer e que já nasceram lá a minha avó e os meus pais os meus tios o problema que se passou foi os que foram de portugal que mal sabiam escrever foram os que fizeram mal aos naturais puro racismo como eu cheguei a assistir nem sabiam escrever e tinham o tal mainato era um luxo e por isso foram todos de lá corridos .

  • João Calado Antunes essa postagem não tem nada com o governo de moçambique mas sim com o governo Portugues.

  • Luis Távora Sim os portugueses podem se orgulhar que foi o pais colonizador que mais construiu em africa, a maior obra feita em africa foi feita por nos(cabora bassa) ouve muito portugues que sobe respeitar os negros, infelizmente a maioria nao.

  • José de Matos Eu preciso de ter referencias aqui! Amosse Macamo, queres discutoir o que o Gito Katawala escreveu, a descolonizaçao ou a Angela Maria Serras Pires? Torna-se complicado misturar os temas!

  • Luis Távora Mas a descolonizacao em si e outro tema, o acordo da descolonizacao que foi assinado em lusaka provalvamente nao foi o mais correto e certo para os dois povos... Mas portugal passava por um periodo pos revolução.

  • Nuria Waddington Negrao Antes de comentar qualquer outra coisa, vejam abaixo a resposta que Samora deu na altura sobre o assunto nacionalização da habitação:

    "Com a nacionalização dos imóveis veio outra onda de calúnias. Uma dura campanha. Acusaram-nos de ignorantes, de estar a destruir anos de sacrifícios, etc...
    Desde que proclamámos a independência os colonialistas começaram a ir-se embora: os edifícios e as casas ficaram vazios, grande parte nas mãos dos intermediários. Que faziam estes intermediários? Cobravam o dinheiro das rendas e enviavam--no para contas na Suíça. Ou vendiam as casas às embaixadas e estas tinham que lhes pagar no exterior.
    Inclusivamente comentavam até com desprezo: "Os pretos não entendem nada deste negócio. Não vão descobrir nada". Criava-se um novo mercado imobiliário intenso. Muitos recebiam dinheiro das suas propriedades no estrangeiro, outros transferiam-nas a propriedade fictícia de moçambicanos negros que apareciam como compradores, mas que, na verdade estavam a pagar rendas no exterior.
    Descobrimos rapidamente o que se estava a passar. Os colonialistas pensam que somos crianças. Em dez anos de luta armada aprendemos a conhecer muito bem os nossos exploradores. Essa é uma velha táctica que serviu em certos países. Aqui não.
    Quando um negro ia arrendar uma casa, esses intermediários diziam: «Infelizmente já está arrendada. Desculpe. Estamos a fazer as últimas obras na casa para que entrem». Todos os edifícios estavam arrendados. Mas onde estavam esses que tinham arrendado e que nunca mais vinham ocupar as suas casas?
    Eu mesmo mandei uma pessoa a arrendar uma casa desocupada em frente ao Hospital.
    A resposta foi a mesma. Resultado: Todas as casas estavam vazias. Alguns eram francos e diziam: “Trazer negros para viver aqui? Para sujarem a casa com os seus fogões de carvão? Isso eu que não aceito. Prefiro deixar sem arrendar”. Esse era um tipo de racismo muito habitual em Moçambique."

  • Antonio A. S. Kawaria Estou a ler, os comentários.

  • José de Matos Bem, foi mesmo assim, mas eu ainda nao sei bem o que estamos discutindo, as nacionalizaçoes, a descolonizaçao, o texto do Gito Katawala ou a Angela Maria Serras

  • Nuria Waddington Negrao Outra coisa que quero dizer é que isso de andarem a dizer que partidos políticos claramente moçambicanos são fantoches dos "espoliados" já está a ficar cansativo.

    Apesar de eu acreditar que realmente há espoliados que gostariam de vir fazer um governo tipo Ian Smith e que logo há que tomar atenção a essas pessoas.

    Mas este não é um período imperialista, logo é ridículo pensar que Portugal tem alguma pretensão colonial. Mais rápidamente temos problemas com os nossos vizinhos que com eles.

    Discutir pessoas é contra as regras do grupo. Vocês moderadores deviam intervir.

  • José de Matos Nuria Waddington Negrao, essa é outra variante do tema, e isso tem sido avançado por muitos, incluindo Nhecuta e Amosse Macamo. Amigos, nos ja crescemos.
    Na verdade, temos de ter sempre em mente que nao devemos discutir pessoas!

  • Antonio A. S. Kawaria Se é ataque à Angela Maria Serras Pires, meu amigo Amosse Macamo deves ter falhado. Ainda não percebo as ligacões que (se) fazes (fazem). Mesmo este caso onde ao falares, fazes dois grupos. Ora, se alguém pede a devolucão de sua casa nacionalizada não vejo como algo anormal.

    1. Mário Coluna também está a pedir e até diz que se sente muito mal por quem não lhe devolve a casa.
    2. As igrejas foram lhes devolvidas os seus imóveis. Ali onde funciona a Universidade Católica em Nampula, onde o Amosse estudou, havia sido nacionalizado e depois devolveu-se.
    3. Eu até concordo com aquele que acha que os imóveis nacionalizados podem ficar com quem a ocupou em 1977, altura de nacionalizacões. É de agradece-lo, Porém, esse proprietário é o Estado. A minha pergunta, é se não há quem, singulares, que se tornaram proprietários de parques de imobiliário???
    4. Se os que sairam de Mocambique ajustam as contas com o Estado Português ainda bem, pois que para mim, o milando não é com o Estado Mocambicano.

  • José de Matos Isso foi bem salientado, esses tais espoliados estao a pedir responsabilidades a Portugal, nao a Moçambique! Postagem infeliz esta!

  • Antonio A. S. Kawaria Se é ataque à Angela Maria Serras Pires, meu amigo Amosse Macamo deves ter falhado. Ainda não percebo as ligacões que (se) fazes (fazem). Mesmo este caso onde ao falares, fazes dois grupos. Ora, se alguém pede a devolucão de sua casa nacionalizada não vejo como algo anormal.
    1. Mário Coluna também está a pedir e até diz que se sente muito mal por quem não lhe devolve a casa.
    2. As igrejas foram lhes devolvidas os seus imóveis. Ali onde funciona a Universidade Católica em Nampula, onde o Amosse estudou, havia sido nacionalizado e depois devolveu-se.
    3. Eu até concordo com aquele que acha que os imóveis nacionalizados podem ficar com quem a ocupou em 1977, altura de nacionalizacões. É de agradece-lo, Porém, esse proprietário é o Estado. A minha pergunta, é se não há quem, singulares, que se tornaram proprietários de parques de imobiliário???
    4. Se os que sairam de Mocambique ajustam as contas com o Estado Português ainda bem, pois que para mim, o milando não é com o Estado Mocambicano.

  • Gito Katawala Angela Maria S. Pirres eh o "ngoma" favorito de muitos aqui. Batem nela de todas as formas e como todos os paus possiveis. E o bom deste forum e a visada parece alimentar-se dessa situacao tambem.

    Voltando as nacionalizações em Moçambique, foram feitas e consolidadas por mecanismos que na altura foram aceites pela “maioria”. Não sei ao certo se foram feitas por lei, decreto, ou qualquer outra forma vinculativa, mas importa referir a natureza revolucionária vigente na altura. Passados 38 anos, não vejo ameça nenhuma de uma Associação dos Espoliados de Moçambiques com sucesso submeter reivindicações a qualquer instância. Talvez lá em Portugal, seria um assunto deles (entre Portugueses). Dizia eu na outra ocasião que Moçambique é um país soberano com leis e a CRM protege o patrimonio e as infraestruturas. Face a realidades actuais em Portugal e na Europa em geral, os nossos juristas, professores, educadores cívicos, activistas e opinadores do facebook, tem que assumir uma postura mais coerente. No lugar de levantar polémicas e disseminar meias verdades, temos a obigação de separar o trigo do joio, condenar as más atitudes de qualquer internveniente e enaltecer a mais valia que vem de qualquer um, independentemente da nacionalidade ou pigmentacao.

    Este ultimo paragrafo eh para responder a este posting, mas retirei-o de um outro texto que vou colocar em seguida.

  • José de Matos Gito Katawala, o absurdo disto é que parece mesmo um assunto entre portugueses, nao me parece que tenha a ver com Moçambique mas os tais inteligentes deturpam tudo para perseguirem certas agendas, O que me incomoda aqui é que afinal este é um lero-lero futil, o Amosse Macamo podia ter avisado que era apenas um ataque a Angela Maria Serras Pires, teria-nos poupado!

  • Muzila Wagner Nhatsave porquê acha que a senhora Angela é a visada neste post caro José de Matos??

  • José de Matos Eu nao acho, eu sei, Muzila Wagner Nhatsave, so que penso que devia ser avisado, eu nao entro em conversas futeis e fofocas, verifica este mesmo tema la no Amosse!

  • José de Matos "Deste grupo, há os que já se conformaram e perceberam que estão num processo que os ultrapassa e há outros que nem por isso e a nossa mana Ângela Maria Serras Pires pontifica como exemplo e as dores da casa dela deixada atrás em Sofala mantém-se.

  • Muzila Wagner Nhatsave vi isso como exemplo.eu acho que o post foi para todos os saudosistas e não para ela apenas.

  • José de Matos Vai ver todo o contexto , Muzila Wagner Nhatsave, so esta imagem é reveladora e o apelo do Gito Katawala faz todo o sentido!

  • José de Matos Opinioes sim, por isso temos de ser serios nas abordagens dos problemas, ate porque ninguem é dono da verdade. Eu apoio o Gito Katawala quando afirma que pessoas instruidas e inteligentes devem ser mais coerentes!

  • Angela Maria Serras Pires Eu sou acima de tudo orgulhosa dos meus antepassados, o meu avo paterno esteve no Guro, o materno na Changara, tios avos etc e tenho pena de quem apoia a farta vilanagem, ou seja, tiraram tudo para tudo destruirem, bravo herois do lixo

  • Antonio A. S. Kawaria Muzila Wagner Nhatsave, saudosista de quê foi este post? Argumente.

  • Amosse Macamo pois, falava disto!

  • Muzila Wagner Nhatsave saudosista do colonialismo e se acha no direito de ter tudo que perdeu de volta e se aproveita de destraidos como tu com mente colonizada para aumentarem o seu coro. essa senhora nunca se procupou com este país e seu futuro a não ser com previlégios que perdeu.fala de miséria e tudo mais como se algum dia no tempo colonial os tugas se procuparam com a saude e instrução dos moçambicanos no geral.to farto dessa piéguices e falsos moralismos.parem de ter mente de moleques pa.

  • Angela Maria Serras Pires Muzila apostolo da graxa, lixo e sujidade, respeita quem e de ca apesar de nao ser racista como tu
  • Que tu concordes em termos um povo miseravel nao duvido porque es frelo.

  • Muzila Wagner Nhatsave causa e efeito interessante

  • Antonio A. S. Kawaria Muzila Wagner Nhatsave, foi a muito tempo que me insultaste, nem? A minha mente é colonizada? Qual colonialismo?

  • Antonio A. S. Kawaria Muzila Wagner Nhatsave, sempre que estiveres a escrever para mim, tens que te lembrar que te avisei que não gosto nada quando partes para insultos à minha pessoa.

  • Muzila Wagner Nhatsave Que moçambicano és tu que defendes que devemos entregar ou devolver os bens a esses que se dizem espoliados. que não gostes da frelimo tudo bem, tas no teu direito, mas que apoies essas posições descuple me lá..
  • desculpe se achaste insulto, mas sempre disse que te acho alguém com mente subserviente sim, os teus comentários falam por sí.

  • Antonio A. S. Kawaria Olha Muzila Wagner Nhatsave, já te avisei. Se leres os meus comentários vais ver que estou a falar do direito deles para com estado português. Defendo sim que Mário Coluna, Maria Moreno, as igrejas por exemplo tenham que receber os seus bens de volta. Estou contra aqueles usurpam os imóveis nacionalizados, aqueles que se tornaram novos exploradores sejam eles de cor de pele. Estou contra a usurpacão pela Frelimo dos mesmos imóveis ora nacionalizados. Esses imóveis, um património do Estado Mocambicano só deve ser a todos mocambicanos.
    Podes não gostar o que digo, mas que nunca me chame por mente colonizada.
    Muzila, não é que não tenha palavras para acabar com os teus insultos.

  • Muzila Wagner Nhatsave não te estou a perceber, parece que tas a mistura alhos com bugalhos, nacionalizou-se meu senhor todos, repito todos os prédios de arrendamento pertecentes a senhorios. querias que deixassem os predios do coluna e eusébio porque se foram abrangidos pela mesma medida. e se não sabes , apesar de reconhecer que não compensa na totalidade, esses senhores receberam casas do estado que tem até hoje. agora se me dizeres que houve dirigentes que para além das casas que tinham alienaram de forma indevida casas pertencentes ao aparelho do estado , ou seja as casas protocolares, tudo bem e ai estou contigo condeno isso.pois até hoje a maioria dos ministros não tem casas protocolares, o que é uma vergonha. quanto as igrejas acho que estas mal informado, o estado tem vindo a devolver sim os seus imoveis, a titulo de exemplo o seminário são pio X ex centro 8 de março esta de novo nas mãos da igreja, a actual Universidade são tomas, antiga escola da maxaquene onde estudei, foi devolvida a igreja, os irmãos maristas na beira, hoje é universidade católica foi devolvida a igreja.a que te referes?esta a dizer o quê Antonio A. S. Kawaria.? não sou distraido não melhore o seu argumento com verdades e facto. e quanto a minha opinião sobre sí não mudo não.acho-o com especial talento para marionete dos inimigos deste país.

  • Muzila Wagner Nhatsave quanto ao aviso caso continue a pensar que o estou a insultar , o que me ira fazer?

  • José de Matos Quando se chega ao insulto e insinuação, claro que falham argumntos, Podemos discutir se os bens devem ser restituidos mas tambem podemos denunciar que bens nacionalizados foram usurpados para proveito proprio, em nome do Povo. Qualquer debate fica azedo quando adjectivamos com tretas de mentes subservientes ou colonialistas, certamente que crescemos, nao precisamos disso, é puro ataque pessoal. Nao nos dignifica essa linguagem, Muzila Wagner Nhatsave.

  • Muzila Wagner Nhatsave a paciência tem limites não insultei a ninguém , ao contrário de muitos incluindo a ele que nos chamam delambe botas e tudo resto. apenas escrevi o que acho do seu caracter e ponto final. quanto a argumentos zé leia os meus posts apresento factos e não suposições casrregadas de ódios.

  • José de Matos Muzila Wagner Nhatsave, eu nao acompanhei esta conversa toda, mas se na realidade devolveram alguns imoveis, isso revela que os que reclamaam nao podem ser conotados de colonialistas e saudosistas, o processo esta cheio de lacunas. Reparo que condenas os muitos abusos e os que usurparam os bens nacionalizados, esses oportunistas beneficiaram o Povo?

  • Antonio A. S. Kawaria Volto, já mas sem percebes do que se trata aqui Muzila Wagner Nhatsave devia evitar partir com insultos. Mas voltarei aqui já. Tens te um hábito muito mau de te meter em discussoes sem perceberes.

  • Muzila Wagner Nhatsave dê me factos. o estado em relação as igrejas reconheceu e está até hoje a devolver os imóveis,mas quanto as habitações se devolvesse a uns e não a todos estaria a criar precedentes.sãos essas casas que muitos de nós nascidos após a indep+enencia nascemos e tivemos a oportunidade de viver numa cidade.desculpa eu louvo até hoje essa decisão. não nego que tenham havido aproveitadores e mal intencionados nesse processo, mas não se pode tirar o mérito dessa decisão pois permitiu que os moçambicanos tivessem acesso a habitação nas cidades.

  • Antonio A. S. Kawaria Muzila Wagner Nhatsave, aprenda, repito aprenda ler primeiro os comentários para depois comentares. Se não o fizeres assim que alertes os teu leitores que não fizes.
    1. O que Amosse Macamo pretendia demonstrar como prova não se dirige ao Estado Mocambi
    cano, mas sim ao Estado Português. E porquê tu te metes nisso? Para mim, isso está no direito deles como está no direito dos que serviram o exército colonial.
    2. Repito que o caso dos mocambicanos, vivendo em Mocambique têm o direito de reavir os bens deles, os seus imóveis. Dizes tu que os mocambicanos receberam casas do Estado, mas eu não sei se são todos os mocambicanos.
    3. O facto de nascer nessa casa não julgo justificacão para que Mário Coluna, Maria Moreno, por exemplo não possa reavê-las ou para que não recebam compensacão. Vejo isso como um outro assunto. No caso do assunto com Estado Português, com muita certeza que eles só querem compensacão por parte daquele Estado. Vamos ver, em que estado estão esses imóveis?
    4. Parece que pensas que o cartão da Frelimo é suficiente para uma pessoa conhecer a história e factos sobretudo. O outro problema teu e de outros é de pensares ou pensarem que conhecem a Frelimo que quem não porta esse cartão. Para ti não há mais o que ajuda para que uma pessoa adquira conhecimentos. Ora, uma das primeiras entregas duma igreja ora fechada na altura foi feita em Tete por Samora Machel em 1985, se não estou em erro. Nessa altura eu era director duma escola secundária e centro internato. parte dos alunos desse centro dormia na igreja. Nesse ano percebi que as igrejas seriam devolvidas. Também tive uma conversa com Dom Manuel Vieira Pinto que estava a visitar a tal igreja.
    5. Deve ser porque escrevo mal e não entendeste que eu disse que o Estado havia devolvido os imóveis nacionalizados à igreja. Sobre isso, vão as minhas desculpas.
    6. Aqui podes imaginar de quão a minha mente é colonizada e quão sou ignorante à história recente de Moçambique. Quanto à história geral e ela como “ciência”, é uma outra história que já anotei sobre a vez que perdi gosto dela e quem me fez perde-la.

  • Amosse Macamo leia-se, a quase preco de um plasma....

  • Alcides Pereira Esses manos e manas Bob...Kakakakkaak, enfim.

  • Mablinga Shikhani Correcção Amosse Macamo em Guro, Manica transformada em "esterco" nas palavras da referida. Espero que Não cause "nojo"a ninguém.

  • Alvaro Simao Cossa Que pancadaria de loucura? Agora eu vou reclamar os meus ancestrais espoliados e levados para escravatura! vao me pagar feio. Dr Alvaro Simao Cossa.

  • José de Matos O Nhecuta chamou portugueses a moçambicanos e pelo que entendo o Amosse Macamo apoia que moçambicanos sejam classificados consoante criterios suspeitos. Ambos sao juristas, se nao concordam com a CRM devem começar "lobbies" para que o conceito de moçambicano seja alterado. Simples! Gostei da abordagem do Gito Katawala!

  • Mablinga Shikhani Hehehehehehe... Fedeu!

  • Dalepa Stanley Luis Dalepa Sem comentarios...assim nunca vao sair da crise.

  • José de Matos Alguns destes comentarios sao bem o espelho daquilo que estamos discutindo. Nunca vao sair da crise, os portugueses!

  • José de Matos Obrigado ao Amosse Macamo por ter levado o assunto para o outro sitio onde o Gito Katawala escreveu, é la que eu vou ficar! Boa tarde!

  • Dalepa Stanley Luis Dalepa Olha Jose de Matos eu nao sou hipocrita...Nunca..mais nunca um dia heide dar Gloria qualquer aquele que tenta contra as conquistas inalienavel do Povo Moc..Libertamos a terra e os homens..como dizia o Presidente Samora...ja nao precisamos mais de Patroes..tivemos uma vez uns patroes que ao invez de usarem ouro que tiravam do nosso pais para pelo menos desenvolver o seu pais como os ingleses...vendiam o ouro e investiam em festas anuais..resultado..so sao bons na cozinha...de cozinheiros...ja basta.

  • José de Matos Fica focado no que estamos a discutir, Dalepa, perdeste totalmente o foco, nao estamos a falar de colonialismo e vais ter de comer muita matapa para me dares licoes de mocambicanidade! Boa tarde, estou num outro sitio a discutir este tema!

  • Dalepa Stanley Luis Dalepa O povo moc agradece a sua ausencia neste tema.

  • José de Matos Tu nao és povo, Dalepa! Mas eu ja me despedi de ti, qual o problema?

  • Dalepa Stanley Luis Dalepa Entao voa viajem.

  • Rui Jorge Neves Bem, pelo que percebo esta discussão não me diz respeito pois nasci ja depois de 1975 portanto estes recalques que se falam aqui não me dizem respeito nem a mim nem a minha familia pois os meus pais tambem são Moçambicanos e ate agora aqui vivemos e nunca tiveram casa deles pois eram pobres nessa epoca isso de nacionalizações nunca lhes afetou ate pq ambos tanto pai e mãe eram militantes da FRELIMO na era de Samora Machel. Mas é assustador em pleno ano 2013 termos um discurso como teve agora o Sr. Dalepa que cita o Presidente Samora mas depois fala como um Mugabe, penso que perdeu o foco realmente. Moçambicanidade não esta na cor da pele pelo q eu sei, estudei com colegas muçulmanos,negros,brancos e mulatos na escola e nunca mesmo sendo crianças olhamos para o factor da cor da pele, isso sempre foi um preconceito dos mais velhos e não da minha geração pois ja crescemos todos juntos, é preciso ter cuidado com esse tipo de afirmações para não sermos confundidos com pessoas racistas e ignorantes e q eu acredito vivamente que o Sr. Dalepa não é assim, deixe um bom exemplo para esta geração viver recalcado e rancoroso não é bom e envelhece rapido penso que não tinha necessidade de se dirigir ao Sr. Jose de Matos da forma q se dirigiu. E se hoje em dia a conversa do racismo voltou a luz do dia em parte deve se a esse tipo de pensamentos e tambem ao surgimento de muitos imigrantes apoiados pelo Poder vigente para virem aqui investir e q cometem actos racicos e depois todos levam por tabela, o q faz com que os Moçambicanos se esqueçam que tambem existem brancos q são Moçambicanos e que não concordam tambem com certas e determinadas atitudes cometidas por estes estrangeiros por sinal em compadrio com poder politico. é com isso que nos devemos preocupar agora pois quem vive de passado é museu. Amosse Macamo sorre la a biblia ai bro. abraço.

  • Antonio A. S. Kawaria Se é ataque à Angela Maria Serras Pires, meu amigo Amosse Macamo deves ter falhado o alvo. Ainda não percebo as ligacões que (se) fazes (fazem). Mesmo este caso onde ao falares, fazes dois grupos. Ora, se alguém pede a devolucão de sua casa nacionalizada não vejo como algo anormal. O importante é que saiba a quem pede. Isto é Estado Mocambicano ou Estado Português.
    1. Mário Coluna também está a pedir e até diz que se sente muito mal por quem não lhe devolve a casa.
    2. As igrejas foram lhes devolvidas os seus imóveis. Ali onde funciona a Universidade Católica em Nampula, onde o mano Amosse estudou, havia sido nacionalizado e depois devolveu-se.
    3. Eu até concordo com aquele que acha que os seus imóveis nacionalizados podem ficar com quem a ocupou em 1977, altura de nacionalizacões. É de agradece-lo, Porém, esse proprietário é o Estado. A minha pergunta, é se não há quem, singulares, que se tornaram proprietários de parques de imobiliário???
    4. Se os que sairam de Mocambique ajustam as contas com o Estado Português ainda bem, pois que para mim, o "milando" não é com o Estado Moçambicano.

  • Dalepa Stanley Luis Dalepa Rui respeito o seu ponto de vista e o exercicio intelectual de expor a sua discordia mais veja bem ao meu post se tem algo que eu abordo sobre o racismo,,sou grande admirador e sempre serei dos Presidentes Samora e Mugabe que a hist ja comeca a dar razao.

  • José de Matos O Dalepa nao é racisat mas nao tem vergonha de chamar moçambicanos de portugueses . Ja agora, qual o contexto do Mugabe? Com cada um, fogo!

  • José de Matos Rui Jorge, as tretas dos Dalepas deste mundo eu conheço bem, gostam de rotular os compatriotas por motivos bem conhecidos.
    O problema desta infeliz postagem é que afinal nao ha nada para discutir, o Amosse Macamo apenas quer atacar a Angela Maria Serras Pires, so que podia ter avisado e poupava-nos tempo, porque o Amosse conhece a Angela, podia tartar com ela em vez de finger que estava a fazer uma postagem seria!

  • Dalepa Stanley Luis Dalepa Oh jose nao eh Mugabe eh Presidente Mugabe eh preciso respeitar simbolo duma nacao por mais que gostes ou nao.ja vi sempre que vces perdem argumentos fingem de vitimas e evocam questoes raciais ou pessoais..que nem foram mencionados..estao desnorteados?

  • José de Matos Hahaha, Dalepa, quem falou em Mugabe nao fui eu, foste tu, nao o chamaste de Presidente, mas ainda nao revelas o contexto de que ele estava certo. Afinal os argumentos sao para ser vencidos? Nao estamos a dialogar? Qual o argumento aqui? Tu ainda precisas de me explicar porque alguns moçambicanos sao portugueses. Enquanto nao clarificares nao te dou credibilidade nenhuma. E eu ainda nao sei qual o tema desta postagem, fui induzido em erro, trata-se apenas de fofoca e eu nao entro nisso!

  • Dalepa Stanley Luis Dalepa Hahah veja bem meu Post quem trouxe Presinte Mugabe neste debate foi o Rui querendo diabolizar-lo como alguem k tem discursos k no seu ponto de vista nao sao bons, eh opiniao dle que respeito mais n concordo.

  • José de Matos Boa noite, Dalepa!

  • José de Matos Gito Katawala

    Sobre as nacionalizações e os processos revolucionários

    Noas anos 80, mas precisamente entre os meados e os finais, falava-se à moda moçambicana (conversa de esquina) de quanto o Presidente Samora Machel tinha aconselhado ao Robert Mug
    abe e a ZANU para que não enverdasse pelo caminho das nacionalizações tipo da FRELIMO. Dizia-se na altura que a FRELIMO tinha chegado a conclusão que um dos maiores erros sobre as nacionalizações foi o facto de ter subestimado a importância da industria de transformação e o papel relevante dos pequenos agricultores e cantineiros rurais que asseguravam o fluxo commercial entre as zonas rurais e os principais pontos de transformacao da materia prima. Quando a FRELIMO se deu conta em 1977 que não podia replicar a experiência das zonas libertadas em aldeias comunais, não tinha um plano B que fosse prático e de fácil assimilação. Os parceiros de cooperação da altura só podiam receitar alternativas baseadas em experiencias dos seus paises de origem, e fizeram-no sem ponderar nas diferenças entre a sociedade avancada do bloco do leste e a recem nascida nação na Africa Sub-sahariana , com todos os problemas que ela apresentava. Pensava-se na altura que com um estudo acelerado do socialismo científico, cedo venceriamos o analfabetismo, a ignorância e fariamos uma viragem rápida para a edificação de uma patria socialista, zona libertada da humanidade o tumulo do capitalismo e a exploração do homem pelo homem. A par com Angola, queriamos ser os únicos nesta parte de Africa a atingir tal patamar.

    Sabemos todos no que se seguiu, uma Resistencia a transformacao, surgiram os Andre Matsangaisse e o tio Afonso, Ian Smith, Bothas, e o resto eh historia.

    O processo de nacionalizaçeo no context revolucionario de ideologia de esquerda, tem sempre o risco de ser de cariz populista que nao mede as consequências. São vários exemplos espalhados pelo mundo, deixarei a vosso criterio explorarem os exemplos de Laos, Cambodja, Vietname; Bolivia, Venezuela, principlamente este ultimo que ate ao ano passado usava as nacionalizações como uma tatica ideológica para conseguir concessões ou ganhos para a revolucao Bolivariana. E há os casos isolados como de Cuba, onde por agum tempo a experiência parecia estar a provar que sim se podia, mas sabemos que la nas barbas do Golias EUA, David nao teve muitas penas nas asas para poder levantar o vôo.

    Voltando as nacionalizações em Moçambique, foram feitas e consolidadas por mecanismos que na altura foram aceites pela “maioria”. Não sei ao certo se foram feitas por lei, decreto, ou qualquer outra forma vinculativa, mas importa referir a natureza revolucionária vigente na altura. Passados 38 anos, não vejo ameça nenhuma de uma Associação dos Espoliados de Moçambiques com sucesso submeter reivindicações a qualquer instância. Talvez lá em Portugal, seria um assunto deles (entre Portugueses). Dizia eu na outra ocasião que Moçambique é um país soberano com leis e a CRM protege o patrimonio e as infraestruturas. Face a realidades actuais em Portugal e na Europa em geral, os nossos juristas, professores, educadores cívicos, activistas e opinadores do facebook, tem que assumir uma postura mais coerente. No lugar de levantar polémicas e disseminar meias verdades, temos a obigação de separar o trigo do joio, condenar as más atitudes de qualquer internveniente e enaltecer a mais valia que vem de qualquer um, independentemente da nacionalidade ou pigmentacao.

  • Amosse Macamo Quando começa o seu argumento defendendo o possível erro aceite pelo Governo de Moçambique sobre o processo como as nacionalizações foram operadas pensei e como é óbvio que na conclusão dirias que é normal que se possa pensar em reavaliar o mesmo processo e/ou considerar legítimas algumas vozes que acham que deviam recuparar o seu património. Seria esta, ao meu ver, a linha de racciocínio lógico.
    Indo as suas conclusões, além de divergirem com a sua introdução elas apontam o decurso de tempo como a única razão válida para os que acham que tem direitos não mais reclamarem. O tempo cura feridas sim, mas há dores que não pode curar e pior de alguém que acha que lhe foi tirado doce na boca. Sabe? A exigência ao Governo Português de algumas indemnizações, não aparece como única medida pensada por estes azo longo dos tempos, há registos na história dos que apoiaram a guerra civil(de desestabilização) só para verem curadas as suas feridas abertas com as nacionalizações.
    E por último: se o mano Gito Katawala foi escrever este romance todo como resposta e ainda foi buscar alguns dados comparativos de processos similares mostra, tal qual eu já afirmava, que este processo não te deve meter nojo simplesmente, deve ser percebido, rebatido, analisado com profundidade.
    Deixe e mesmo a terminar que lhe digue que os decretos, leis e companhia resolvem o que se mostra a mesa, em nenhum momento dizem como deve reajir a razão e emoção depois disso. O que aqueles que acham que perderam tudo sentem, nunca saberás( a Ângela Maria Serras Pires ‘e um exemplo raro de quem insulta e descabela-se, mas muitos calam, mas não pense nunca que o seu calar significa que consentem).
    Abraço e abaixo os “nojos”, até porque não sabes que sentimento que o Nhecuta por exemplo guarda do seu pensamento.

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