domingo, 9 de junho de 2013

Guebuza visita doentes no HCM

O Presidente da República, Armando Emílio Guebuza, efectuou ontem no Hospital Central de Maputo (HCM), uma visita de solidariedade aos doentes internados naquela que é a maior unidade 
 
sanitária e prestar a sua admiração aos trabalhadores que não aderiram a greve.
Segundo Armando Guebuza, os trabalhadores que resistiram a greve dos médicos e de pessoal de saúde, que vai na sua segunda semana, são uma referência uma vez que mantém aquela unidade sanitária a funcionar normalmente e devem continuar a salvar vidas humanas.
Entretanto, apelou os profissionais de saúde que aderiram a greve para regressarem aos seus posto de trabalho, na existência de problemas salariais e não só, os trabalhadores e a entidade patronal devem dialogar mas não deixar de trabalhar. 
“Como nós sabemos nos últimos dias tem havido aquilo que tomou nome da greve de alguns profissionais de saúde e visitando o Hospital Central de Maputo, constatamos que existe muitos trabalhadores da saúde, médicos, enfermeiros, agentes administrativos e outros técnicos que se preocupam de facto com os doentes. Eles tem em conta que os doentes são os seus familiares, compatriotas, e seres humanos, que mesmo cansados fazem de tudo para garantir a saúde dos doentes”, disse Guebuza.
Armando Guebuza disse que para aqueles profissionais de saúde que aderiram a greve poderiam reconsiderar. “A vida humana não tem preço, não é o dinheiro que conta, a vida humana é sagrada. Porém os que aderiram a greve deviam voltar a trabalhar”, apelou.
Mais adiante o estadista explicou que quando fala-se de diálogo não é impor ordens, muito menos dar ordem aos chefes. Diálogo é apresentar as questões de maneira ordeira e ambas partes encontrar um consenso positivo sem lesando o povo moçambicano. “A saúde da população precisa de ser tratada e não pode ser prejudicado por interesses individuais, disse, para depois acrescentar queHá muita gente que reclama de salário porque todos querem seus ordenados. O dinheiro produz-se através de trabalho. São vinte e dois milhões de moçambicanos, todos precisam de melhor vida e precisam da tenção do governo. No entanto, antes de agirmos temos que ter esse aspecto em consideração.
(fotos de Carlos Bernardo)

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