segunda-feira, 17 de junho de 2013

Director Geral do STAE esgotou sua utilidade e credibilidade

EDITORIAL

Nada resta senão largar o cargo para bem do processo de recenseamento eleitoral…
Onde se requer profissionalismo e rigor, num processo fundamental para a credibilização da democracia no país não se pode permitir que persistam dúvidas sobre a capacidade dos titulares das organizações responsáveis.
É vital que os responsáveis do descalabro do processo de recenseamento sejam afastados com urgência. Não é apalpando que se dirige um processo. Houve mais do que tempo suficiente para o Director Geral do STAE preparar a máquina tanto do ponto de vista de equipamento como do ponto de vista de recursos humanos.
Recrutar brigadistas a última da hora, sem perfil nem base de conhecimentos que lhes permitam apreender o que é necessário para manejar os cumputadores e demais equipamentos envolvidos no processo de recensemanento é um erro que não pode continuar.
São tantos os erros cometidos por este director geral que se houvesse alguma hombridade da parte dele já teria colocado o lugar a disposição. Falhou e redondamente, não se consegue levantar com aquela força e credibilidade necessárias para continuar a dirigir este orgão.
Quem andou o tempo de preparação ignorando que era necessário trabalhar não pode continuar auferindo chorudos salários e regalias pois sendo assim, estão criadas as condições para o levantamento ou surgimento de suspeitas.
Se o actual ritmo derecenseamento está lento e em alguns lugares virtualmente parado isso significa que nem todos os moçmbicanos terão oportunidade de registar-se e poder eleger ou serem eleitos em Novembro.
Não se pode brincar com a agenda nacional. Quem titula um orgão como o STAE deve assumir o tempo todo tanto as regalias e salários mas sobretudo o trabalho que deve ser executado.
Não pretendemos sabotar o processo quando apelamos a substituição urgente do Director Geral do STAE. Ele falhou de tal modo que não há réstias de esperança de sua eventual recuperação. O processo pode continuar e acreditamos que será encontrada uma figura de consenso e com perfil para ocupar aquela posição no STAE.
Não se pode governar com base em favores recebidos e concedidos. Quem é reponsável de alto nível no governo deve pautar por uma postura de responsabilidade inequívoca.
Trabalhar bem e sempre não é fazer favor aos moçambicanos.
Temos um STAE que se tornou numa máquina periódica de realização de negociatas a todos os níveis. Há os que facturam com o aluguer de viaturas, confecção de alimentos, alugueres diversos. Há os que facturam com a aquisição de equipamentos e outros insumos.
Estimados compatriotas temos de travar esta corrente perigosa de descredibilização das instituições governamentais.
Não é no STAE que se deve permitir ou acomodar periodicamente interesses partidários e privados. STAE não é e nem se pode permitir que seja uma engrenagem para o enriquecimento ílicito.
Quermos seriedade e rigor no STAE pois temos plena consciência de que eleições justas,  livres e transparentes começam com um processo de recenseamento eleitoral limpo e isento de manchas como o que está acontecendo neste momento.
Todo o tipo de justificações e desculpas que sejam apresentadas enquanto o processo decorre não tem relevância e são extemporâneas…
O AUTARCA – 17.06.2013

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