quinta-feira, 13 de junho de 2013

A diferença entre países pobres e ricos não é a Idade do país

Por Moçambique !

A diferença entre países pobres e ricos não é a Idade do país.
Veja o caso de países como o Egipto e a Índia,que tem mais de 2000 anos e são pobres...
...e a Austrália, o Canadá e a Nova Zelândia,que há 150 anos quase não existiam e hoje são países desenvolvidos e ricos.
...
A diferença entre países pobres e ricos não reside nos recursos naturais disponíveis.

O Japão é a segunda economia do Mundo, com 80% de território montanhoso e impróprio para a agricultura e a criação de gado. No entanto, o país é uma imensa fábrica flutuante,importando matéria-prima de todo o Mundo e exportando produtos manufaturados.

A Suíça,apesar do seu pequeno território, cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses no ano. Fabrica laticínios da melhor qualidade e produz o melhor chocolate do Mundo importando cacau de África e Brasil. Pequeno país,tem uma imagem de segurança,ordem e trabalho, o que o tranformou na caixa forte do Mundo.

Os executivos de países ricos em comparação com seus pares dos países pobres, mostram que não há diferença intelectual significativa.

A raça ou a cor da pele também não são importantes. Imigrantes rotulados de preguiçosos nos seus países de origem, são a força produtiva dos países europeus ricos.
Então,qual é a diferença?
A diferença é a atitude das pessoas, moldada ao longo dos anos pela Educação e pela Cultura.
Nos países ricos e desenvolvidos, a grande maioria das pessoas segue os seguintes princípios de Vida:
1.A ética, como princípio básico.
2.A integridade.
3.A responsabilidade.
4.O respeito pelas Leis.
5.O respeito pelo direito dos demais cidadãos.
6.O amor ao trabalho.
7.O esforço pela poupança e pelo investimento.
8.A disciplina.
9.A pontualidade.
Nos países pobres apenas uma minoria segue estes princípios básicos na sua vida diária.
Moçambique não é pobre porque nos faltam recursos naturais ou porque a natureza foi cruel connosco.
Somos pobres porque nos falta vontade para cumprir e ensinar esses princípios de funcionamento das sociedades ricas e desenvolvidas.
Se não passar com os seus amigos, nada vai lhe acontecer. O seu animal de estimação não vai morrer, nem você será despedido do seu emprego.
Mas todos nós continuaremos,
MAIS POBRES !!!
Se você GOSTA de MOÇAMBIQUE e AMA os seus filhos,faça circular esta mensagem para que TODOS reflitam sobre isto e MUDEM JÁ!!!

ps: Note que há algum tempo que tens lido coisas muito inspiradoras neste mural e não escritas por mim. Esta é uma delas. Ando sem inspiração mas não posso deixar de partilhar.
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  • Gito Katawala Este posting esta ligado ao tal em que alguns nao tinha acesso.
  • Gito Katawala Mas queria acrescentar, trago este post porque tenho uma ideia que teima em nao desaparecer da minha cabeca: Que tal se um dia fosse quase mandatario que todo aquele que completa a licenciatura numa universidade mocambicana nao obtivesse o diploma complete ate estagiar ou viver uma temporada (pelo menos 1 semestre) num pais desenvolvido?

    Eu acredito que algumas mentes iam mudar e por inerencia iam influenciar familiares, amigos, vizinhos, alunos, etc, que nao tiveram acesso a universidade ou ao grau de licenciado. Eu acho que ai estariamos de facto a mudar o paradigma.

    O que acham?
  • Carlos Graca concordo contigo Gito,
  • Antonio A. S. Kawaria Tenho sido a favor de compatriotas que conseguem a oportunidade de estarem num país desenvolvido num período de pelo menos um ano. Contudo, há vezes que me questiono quando vejo que alguns compatriotas que se fazem de mais complexados são daqueles estudaram em países desenvolvidos. Então, pode ser que é preciso reflectir muito mais. Entretanto, acredito que estagiar podia ajudar muito mais porque ajuda a conviver em vida laboral com pessoas de diferentes nacionalidades.
  • Gito Katawala Mas eh justamente para elimianr o sindroma de Chico Esperto. Os que estudam fora e voltam pra casa com ares ou complexos de superioridade, nao ajudam em nada. Dai que ao termos 2 ou 3 ou 7 na mesma esfera de influencia, elimina o cmplexo chico esperto, porque o outro ou outros estao la presentes para nivelar por cima (as opposed to nivelar por baixo).
  • Arlindo A. Mondlane "Mas queria acrescentar, trago este post porque tenho uma ideia que teima em nao desaparecer da minha cabeca: Que tal se um dia fosse quase mandatario que todo aquele que completa a licenciatura numa universidade mocambicana nao obtivesse o diploma complete ate estagiar ou viver uma temporada (pelo menos 1 semestre) num pais desenvolvido? Gito Katawala, amigo..........veja-se que quase todos dirigentes estudaram fora,..ademais o moçambicano por exemplo quando esta fora do país, tem patroes de comportamento normais incluso diria exemplares, mas o mesmo quando volta a casa é capaz do pior....é muito mais complexo o tema
  • Arlindo A. Mondlane dizia uma vez um medico Dr "quando vou a Djon, levo uma garrafa de whisky, com gelo e ponho o carro a 160km/h"...que exemplo dá esse Dr?...estudou fora, fez mestrados fora, seguro que nao faria isso fora, porque terminaria na cadeia.......é mais que estar fora...
  • Gito Katawala Por isso o comentario meu anterior Arlindo A. Mondlane.
  • Arlindo A. Mondlane o complexo de superioridade começa dentro do país, é certo que fora aminora porque se acaba sabendo que ha universidades fora, e melhores que as nossas, para os que tem complexo de narciso...
  • Carlos Graca a natureza humana e complexa, os poucos que ca existem automaticamente que se sentem superiores por serem academicamente mais cultos, la fora como ha mtos e mtos mais a competicao e maior dai que tenha que haver mais postura profissional e mais resonsabilidade civica para que possam ter emprego e sustentarem a familia..,
  • Eusébio A. P. Gwembe Segundo a sua lógica, Arlindo A. Mondlane, só no país desenvolvido se pode aprender boas maneiras?
  • Antonio A. S. Kawaria Arlindo A. Mondlane, complexo é mesmo esse tema, mas é muito bom. É ponto de partida para analisar a complexidade. Por exemplo, já imaginaste de alguém for a Espanha e viver quatro anos num apartamento de estudantes? Este sai da Espanha sem conhecer a realidade da Espanha, mas com aparência que conhece.
    Entretanto, segundo a minha opinião, o problema é também de um licenciado que não conhece a realidade, os problemas das zonas rurais mocambicambicanas.
  • Eusébio A. P. Gwembe Eu penso que o mesmo acontece com estudantes saindo dos meios rurais moçambicanos para as cidades e fecham-se em grupos segundo a proveniência. Consequência, no final do curso este estudante volta à casa apenas com canudo sem nunca se ter permitido enriquecer.
  • Arlindo A. Mondlane nao tem porque Eusébio A. P. Gwembe, mas convenhamos que os nossos comportamentes, nao levam a lado nenhum, que as festas con dinheiro alheio por exemplo, nao desenvolvem um país,...ja la vao 40 anos..e nem em outros 120 sairemos dessa
  • Arlindo A. Mondlane seria interessante que os sociologos estudasem profundamente este tema, porque creio que é fundamental para sairmos do marasmo..
  • Dino Foi "Sindroma do Chico Esperto"?! Kakakakaka, voce Gito Katawala nao tah nice.
  • De la Casa O país é do 3mundo, mas o estado no qual estou eh 2mundo (dizem aki no rio grande do sul). Chegou ca este ano uma boa quantidade de mocambicanos ( quase 15 esppalhados em varias faculdades de 2 universidades), como voces disseram: alguns não saem, vivem hermeneticamente fechados na sua comunidade com trajecto pre-definido casa-faculdade, pior, sem conhecimento de causa, acusam os nativos de racismo (isto é, eles ja se posicionam inferiormente, assumem e reproduzem o complexo e o estereótipo) mas, o mais gritante discurso dessas pessoas é a projeção do que farão no seu regresso a moz. As pessoas sequer 6meses têm ca e ja cultivam ares de superioridade para com os demais (principalmente seus estudantes pois, trata-se de profs universitarios)
    Com esse bla bla bla todo, quero dizer-te Gito k infelizmente o capital simbólico da Diáspora é usado para super-enaltecimento dos egos....e todo estudante sabe disso, mesmo na uem onde me formei.
  • De la Casa Em boa verdade acho que o complexo de superioridade é fruto da pequenez, da inferioridade ou da falta/deficit que as pessoas têm em certos aspectos, acabando por mobilizar aspectos simbólicos e/ou materiais que em sua visão lhes inserem socialmente em um patamar acima dos demais (achando desta forma que escondem/colmatam suas fraquezas). Nao acredito que uma pessoa que se acha socialmente no mesmo nivel que outrem, tente mobilizar símbolos que evoquem sua grandeza. N tou a pregar comunismo/igualdade apenas digo que quando és ciente do quão distintos são os sujeitos que perfazem o meio no qual tas inserido, sem evocar a diferença dela te serves p te inserir....isto é, nao somos iguais, entao n preciso mostrar o que sou para justificar minha presença nesse espaço...mas vários fazem justamente o contrário.
  • Muzila Wagner Nhatsave concordo! o segredo do sucesso está na actitude do homem
  • Muzila Wagner Nhatsave o maior exemplo em africa de superação onde essas atitudes são praticas é o Rwanda.país que saiu de um genocidio e hoje está a desenvolver rapidamente por causa do commitment do seu povo e liderança forte virada a resultados. Rwanda hoje é o país que mais reformas económicas faz.é um exemplo a seguir
  • Antonio A. S. Kawaria Nos teus dois comentários, disseste quase tudo De la Casa. Depois voltarei.
  • Angela Maria Serras Pires O segredo esta nos exemplos, se tivessemos lideres capazes de ter coragem de criar um bom ensino, moral, civismo, tudo mudaria...
  • Nuria Waddington Negrao Gito Katawala vi esse texto há uns meses atrás com a diferença que era dirigido a brasileiros e não a moçambicanos.
    Tenho que admitir que quando alguns dos meus colegas (trabalhava no Estado eu) entravam às 9 e saíam às 3 e ainda tomavam chá à chegada
    e tinham almoços de pelo menos uma hora eu pensava coisas muito parecidas com essas dessa postagem.

    Mas depois vejo notícias como esta:
    http://www.verdade.co.mz/economia/37191-viajar-de-comboio-entre-maputo-e-manhica-e-penoso

    E lembro-me que um caso não são casos. A maioria dos moçambicanos não pode ser chamada de preguiçosa por nenhum de nós aqui. Pessoas que trabalham 12 horas por dia, todos os dias não são preguiçosas. Uma sociedade que se caracteriza por encontrar negócio em tudo não pode ser chamada de pouco empreendedora.

    E aqui eu paro de analizar pois apercebo-me que o problema ultrapassa a minha capacidade de análise por completo.
  • Arlindo A. Mondlane veja-se o caso de irlanda e espanha, nos anos 60 eram paises pobres, os irlandeses ainda emigravam em massa, os epanhois iam a alemanha e suiça com malas de cartao, mas a mudança de mentalidade operou os milagres..claro se pode dizer que a CEE, fez a sua parte, mas o dinheiro que recebemos em ajuda ao desenvolvimento, tambem é uma especie de plano marchal, mas o resultados sao muito pobres.....necessitamos mudar a foma de pensar e actuar
  • Tiago Ribeiro Nuria Waddington Negrao... estou perplexo... consegue fazer melhor!!!
  • Gito Katawala Li algures que a Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade do Lúrio, em Sanga Niassa vai iniciar um programa em que os estudantes vão viver com famílias locais na comunidade (aldeia) durante um período de tempo, em que se espera que eles troquem alguma experiência. Os estudantes ganhariam com uma experiência pratica de vida com os camponeses, e os camponeses por sua vez beneficiar-se-iam de um uma convivência com “forasteiros”que também trariam alguns benefícios por inerência. Por exemplo os camponeses poderiam mudar seus hábitos de higiene pessoal, poderiam mudar a sua atitude face as doenças infecciosas ou outras causadas pelo meio ambiente que as rodeia. Como podem depreender, se espera um “win-win”.

    Um outro exemplo que me vem a memória, no início dos anos 90, as cidades de Lichinga e Cuamba em Niassa, graças aos ofícios da Igreja Católica recebeu um grupo de estudantes portugueses e alguns britânicos através da organização Leigos para o Desenvolvimento. Graças a esses estudantes, introduziu-se o grau pre-universitário naquela altura, que tambem beneficou alguns adultos que tinham perdido a esperança de um dia obter o nível médio, sem ter que sair do seu habitat. Alguns progrediram e hoje já ostentam o grau de licenciatura, mas infelizmente nunca sairam da cerca de Lichinga. Mas a interacção com os Leigos também teve outros efeitos benéficos, alguns dos meus conterrâneos que até então, o único contacto com pessoas de descendência europeia eram os sacerdotes, irmãs de hábito, cooperantes russos, romenos e alemães da RDA, passaram a perceber que não havia nada de intimidatório. Passaram a confraternizar-se em eventos públicos e farras, até alguns namoros proliferaram. A presença da UNOMOZ também trouxe outra dinâmica, e os regressados da RDA também passaram a sentir-se um tanto quanto compreendidos. Hoje em dia, os meus “conterras” já sonham com tornar-se cidadãos do mundo, jácomeçam a perceber que precisam de despir-se do complexo provinciano e que viajar para o “estrngeiro” nao é só ir a Blatyre, Mangochi, Songea ou Dar-Es-Salam.

    Os países ocidentais geralmente encorajam os recém graduados a engajarem-se em missões para os paises em desenvolvimento, embora a missãao é restrita a ajudar no sentido humanitário, mas isso acaba conferindo-lhes um sentido de conhecimento do mundo, algo que por exemplo muitos gostam de reparar nos Americanos, por serem egocentristas e totalmente ignorantes de outra realidade fora da sua America.

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