sábado, 18 de maio de 2013

Síria: Al-Assad inflexível, novo atentado em Damasco causa três mortos

 

Publicado ontem às 23:36

O presidente sírio, Bashar al-Assad, reafirmou que não vai deixar o poder, antes do final do mandato, em 2014, quando Damasco era alvo de um novo atentado mortífero.
Numa rara entrevista à agência noticiosa oficial argentina Telam e ao jornal argentino Clarin, o chefe de Estado, contestado há mais de dois anos por uma rebelião armada, mostrou-se e deixou entender que em 2014 será candidato à sucessão.
«Demitir-me seria fugir», declarou Al-Assad, considerando que «sobre a questão de saber quem deve sair e quem deve ficar (...) é ao povo sírio que o determinará nas eleições presidenciais de 2014».
O presidente sírio disse estar cético relativamente à conferência internacional, pedida por Moscovo e Washington para encontrar uma solução para o conflito, e acusou o Ocidente e a oposição de querem fazer fracassar qualquer iniciativa de diálogo para pôr fim a mais de dois anos de conflito, que causou mais de 94.000, de acordo com uma organização não governamental (ONG).
Apontou «numerosos países ocidentais que não querem uma solução na Síria», que acusou novamente de apoiarem «os terroristas», termo que Al-Assad usa para designar os rebeldes.
O presidente sírio afirmou ter «recebido bem a aproximação norte-americana-russa», apesar de não se ter pronunciado sobre a participação do regime no diálogo previsto com a oposição, durante aquela conferência internacional.
Lusa

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