segunda-feira, 6 de maio de 2013

Renamo acusa Frelimo de violar AGP e de pretender assassinar Dhlakama

Renamo acusa Frelimo de violar AGP e de pretender assassinar Dhlakama
Fernando Mazanga
Após a Detenção de seus homens em Manica.
A Renamo diz que a detenção e o desarmamento dos seus homens em Manica é uma violação grosseira dos Acordos Gerais de Paz (AGP) que garantem ao partido uma força para proteger os seus altos dirigentes.
Reagindo à detenção de 15 homens seus que acompanhavam o secretário-geral da Renamo, o porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, classificou a acção da polícia como atentatória à paz e à democracia em Moçambique.
“O Governo da República de Moçambique concederá estatuto de polícia aos elementos da Renamo encarregados de garantir aquela segurança”, afirmou Mazanga, acrescentando que “os pronunciamentos e atitudes do comandante provincial de Manica só podem demonstrar que a polícia, ou ele, está ao serviço da Frelimo e tem ódio da Renamo”.
Para Mazanga, a acção da polícia e do governo da Frelimo não tem outro objectivo senão o de acabar com a Renamo e assassinar Afonso Dhlakama.
“Fica claro que o governo da Frelimo está com intenções de eliminar fisicamente a Renamo. A concentração massiva de contingentes policiais e militares em Gorongosa mostra a pretensão de acabar com a vida do presidente Afonso Dhlakama”, acusou.
Mazanga apela ainda ao executivo a não exibir força contra os partidos, e em especial a Renamo, pois isso pode provocar reacção como a que se registou em Muxúnguè.
A Renamo diz já estar em contacto com as Nações Unidas para devolver as armas que este partido entregou aquando do Acordo Geral de Paz

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