sábado, 11 de maio de 2013

Questão de vistos e outros "problemas complexos" foram abordados em Varsóvia: Voz da Rússia

Exteriores, Polônia, Comentários
11.05.2013, 15:23, hora de Moscou
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serguei lavrov, radoslaw sikorski, guido westerwelle
© Voz da Rússia

A Alemanha e a Polônia apoiam a abolição mais rápida possível do regime de vistos entre a Rússia e a União Europeia.

Após a reunião, os ministros das Relações Exteriores dos três países confirmaram que a preparação do respetivo convênio está próxima de sua finalização. No entanto, os ministros não indicaram – já não é pela primeira vez – prazos concretos. O segundo tema relevante das negociações foi a crise síria.
“As relações entre nossos países têm na base uma rica história comum, embora nem sempre simples”, declarou o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, resumindo os resultados das negociações com seus homólogos da Polônia e Alemanha. De manhã, ainda antes da reunião, o chanceler tinha visitado o cemitério memorial onde se encontram sepultados restos mortais dos soldados soviéticos tombados durante a libertação da Polônia da ocupação nazi. Serguei Lavrov depositou uma coroa de flores ao pé do Monumento de Gratidão – é este o nome local do monumento. Cerca de meia hora mais tarde, os ministros das Relações Exteriores dos três países apertaram as mãos e principiaram a conversa sobre projetos conjuntos e tudo quando ainda é indispensável fazer para o desenvolvimento da parceria. Uma das iniciativas que tem mais êxito nesta matéria é o convênio sobre o movimento transfronteiriço entre a Polônia e a região de Kaliningrado. Durante quase dois anos, já se tornaram evidentes as vantagens que poderá proporcionar a abolição total de vistos entre a Rússia e a UE, disse o ministro polonês Radoslaw Sikorski:
"O número de passagens da fronteira na zona de aplicação do convênio duplicou – de dois milhões em 2011 para quatro milhões em 2012. Este indicador e alguns outros convencem-nos de que é deveras necessário liquidar todas as barreiras que ainda persistem entre os países vizinhos e prosseguir avançando rumo à isenção de vistos com a Rússia."
De acordo com Serguei Lavrov, o convênio sobre o movimento transfronteiriço funciona bastante bem. Graças a ele, o volume de intercâmbio comercial entre os países excedeu no ano passado 100 bilhões de dólares. Na sexta-feira (10), os três ministros foram unânimes ao declarar que a abolição do regime de vistos é um objetivo estratégico, tendo ambos os países voltado a confirmar que a Rússia tem vindo a cumprir todas as exigências apresentadas por Bruxelas – nomeadamente as relativas ao controle fronteiriço ou à implementação de passaportes biométricos. Não obstante, os ministros recusaram-se a comentar quando será assinado o famigerado convênio sobre a simplificação do regime de vistos e se porventura o acontecerá na próxima cúpula UE-Rússia em junho, além de exortarem todos a deixar de especular sobre o tema de data exata.
Quando irá realizar-se outro evento importante – a conferência sobre a Síria recentemente anunciada – por enquanto também não está claro. Aliás, o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, disse na sexta-feira apoiar essa importante iniciativa comum da Rússia e dos EUA:
"A Alemanha aplaude a proposta relativa à convocação de uma conferência internacional. Estamos prontos a participar dela e dar a nossa contribuição no que diz respeito à formação de sua agenda. Este evento tem enorme importância para avançarmos na direção de uma possível solução política do conflito. Nesse sentido, é preciso evitarmos de todas as formas os impedimentos que possam afetar a realização de semelhante conferência e levar à intensificação da confrontação dentro do país. Tenho em vista, entre outros, a venda ilegal de armas ao país. A Alemanha se pronuncia contra isso."
Pelos vistos, as últimas frases foram destinadas ao ministro russo, Serguei Lavrov. E, seguidamente, um jornalista alemão fez uma pergunta, já bem concreta, acerca da eventualidade de Moscou fornecer a Damasco sistemas de mísseis S-300, questão referida em Israel. Serguei Lavrov reiterou mais uma vez que todas as entregas correntes de armamento estão sendo efetuadas de acordo com os contratos de 2010. A Rússia em nenhumas circunstâncias iria concluir novos contratos e muito menos se estes violassem as normas internacionais, enfatizou o ministro:
"A Rússia não tem planos para vender estas armas. Desde há algum tempo, a Rússia está completando os fornecimentos, em virtude dos contratos assinados, de equipamento que são sistemas de defesa antiaérea. Isso não é proibido por nenhumas normas internacionais. É um armamento defensivo destinado a que, neste caso concreto, a Síria esteja em condições de se defender contra golpes aéreos. O qual, como sabemos, não é um cenário nada fantástico."
A defesa, ainda que desta vez já de outras fronteiras, esteve em destaque, quando os ministros foram solicitados a comentar os planos de Moscou de estabelecer uma base aérea na Bielorrússia. Radoslaw Sikorski assinalou que Varsóvia exprime bastante preocupação ante a aproximação da infraestrutura militar das fronteiras do país. Ao responder, Serguei Lavrov fez lembrar que presentemente, mesmo a despeito das asseverações iniciais em contrário, as instalações da OTAN se aproximaram bem junto da fronteira da Rússia. No que diz respeito à base na Bielorrússia, essa questão é suscetível apenas de discussão entre Moscou e Minsk. Ambos os países fazem parte de um espaço defensivo comum, o que foi decidido e estipulado há longo tempo nos acordos concernentes à constituição da União da Rússia e Bielorrússia.

1 comentário:

Anónimo disse...

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