quinta-feira, 16 de maio de 2013

O informe “usado” para justificar a queda de Nhancale

O informe “usado” para justificar a queda de Nhancale
Entenda o que esteve por detrás da renúncia do ex-edil da Matola.
“O País” está na posse do relatório-informe de actividades apresentado por Nhancale ao Comité da Frelimo da Cidade da Matola, por ocasião da visita do secretário-geral, Filipe Paúnde. O documento foi chumbado e aprovada uma  “moção de censura”. o Edil tentou resistir mas dois meses de pressão levaram-no a atirar a toalha ao chão e ...a renunciar!
 A renúncia de Arão Nhancale ao cargo de presidente do município da Matola, quando faltam sensivelmente seis meses para o fim do mandato, continua a suscitar os mais variados debates.
Ontem,  à margem da cerimónia de posse do edil interino, Nhancale negou ter sido forçado pelo partido a abandonar o barco, mas não esclareceu “as razões de força maior” que o levaram a renunciar ao cargo. Entretanto, fontes bem colocadas a nível do partido Frelimo reiteram que Arão Nhancale foi muito pressionado para renunciar ao mandato. A pressão terá aumentado de tom em Março último durante a visita do secretário-geral da Frelimo a Matola.
A nossa fonte conta que, numa sessão do Comité do Partido Frelimo a nível da Cidade da Matola, muitos militantes contestaram o relatório-informe de actividades apresentado  pelo então edil por ocasião da visita do “camarada secretário-geral, Filipe Paúnde”. No referido informe na posse do “O País”, Arão Nhancale conclui dizendo que, em relação “às actividades plasmadas no manifesto eleitoral e consubstanciadas no nosso Programa Quinquenal do Governo Municipal, temos a honra de afirmar que grande parte delas foi realizada com sucesso e outras em progresso. Das 94 acções programadas, 73,42% foram realizadas, 9,5% são acções permanentes, 14% em curso e apenas duas não realizadas.
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