terça-feira, 7 de maio de 2013

Greve dos médicos valeu aumento de 15%

Greve dos médicos valeu aumento de 15%
 
Novo salário mínimo da classe fixado em 16.505 meticais
 
2013 05 08 002
 
Maputo (Canalmoz) - Finalmente foi anunciada nesta terça-feira, no final da sessão ordinária do Conselho de Ministros, a nova tabela salarial para a Função Pública, incluindo os médicos, que em Janeiro passado entraram em greve exigindo melhores condições salariais.
O reajusto, segundo a ministra da Função Pública, Vitória Diogo, varia de 7 a 15%, de acordo com a categoria dos funcionários e agentes do Estado, aos médicos coube aumento de 15%, a par dos magistrados, docentes e assistentes do ensino superior.
Assim, em termos numéricos, o salário mínimo dos médicos passou dos 14.350,00 meticais para 16.505,00 meticais, um aumento de 2.152,5 meticais equivalentes aos já referidos 15%.
 
9% para os professores primários e secundários
 
Na educação, para os docentes do ensino primário e secundário, o aumento está fixado em 9%, igual percentagem para as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
O reajusto de 7% vai contemplar todos os funcionários e agentes do Estado ao nível básico.
Sobre os subsídios a serem atribuídos aos funcionários e agentes do Estado, segundo a ministra da Função Pública, serão fixados de acordo com a localização e a categoria de cada um.
“Com os subsídios atractivos pretendemos assegurar a permanência de quadros no sector público, uma vez que nos últimos anos temos perdidos muitos quadros devido à falta de incentivos”, sublinhou Vitória Diogo.
 
Médicos vão reagir hoje sobre o novo salário mínimo
 
Dada a greve dos médicos, registada no início deste ano como forma de pressionar o Governo para aumentar os seus salários, o Canalmoz contactou o porta-voz da Associação dos Médicos de Moçambique Samuel Samugudo, no sentido de se pronunciar sobre o novo salário mínimo aprovado esta terça-feira pelo Conselho de Ministros, se corresponde ou não às expectativas da classe médica tendo em conta as suas revindicações.
Samuel Samugudo disse que só poderá se pronunciar sobre o assunto no final da Assembleia-Geral da sua organização que terá lugar nesta quarta-feira.
“Não me posso pronunciar neste momento porque o assunto ainda não foi analisado a nível da direcção da Associação”, disse Samuel Samugudo. (Raimundo Moiane e Luciano da Conceição)

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