domingo, 12 de maio de 2013

Ex-primeiro-ministro paquistanês Nawaz Sharif reivindica vitória nas legislativas

 

 
 

O antigo primeiro-ministro paquistanês  Nawaz Sharif reivindicou a vitória do seu partido nas eleições legislativas  que se realizaram hoje no Paquistão e pediu a ajuda dos seus adversários  para "resolver os problemas" do país.  

De acordo com as projeções divulgadas pelas televisões locais, citadas  pela AFP, a Liga Muçulmana (PML-N), de Sharif, terá sido o partido mais  votado com uma vantagem confortável sobre os seus principais rivais, o PTI  (Movimento para a Justiça), da antiga glória do cricket Imran Khan, e do  PPP (Partido do Povo Paquistanês), da família Bhutto, mas não obterá a maioria  absoluta no parlamento, o que deverá abrir o caminho a uma coligação.  
A eleição das duas principais figuras destas legislativas, o ex-primeiro-ministro  Nawaz Sharif e o popular jogador de cricket Imran Khan, foi confirmada oficialmente,  tendo este último admitido já a derrota.  
Sharif, lider da PML-N e chefe do Governo paquistanês de 1990 a 1993  e de 1997 a 1999, foi eleito numa circunscrição do seu Estado natal, o Pundjab  (este do Paquistão). 
Quanto a Imran Khan, o líder do PTI - partido que não contava com qualquer  deputado no parlamento cessante, mas visto como uma força crescente, foi  eleito em Peshawar, capital da província de Khyber Pakhtunkhwa (noroeste).
O antigo primeiro-ministro Raja Pervez Ashraf, do PPP, foi derrotado  na sua circunscrição, na cidade de Rawalpindi, no Punjab, pelo candidato  do PML-N Raja Javed Ikhlas, de acordo com a televisão estatal. 
Mais de 86 milhões de paquistaneses foram hoje chamados a escolher os  342 deputados à Assembleia Nacional do país, assim como os seus representantes  nas quatro assembleias provinciais paquistanesas.  
Um total de 272 deputados são eleitos diretamente e 70 outros são nomeados  em função de uma lista proporcional. 
Observadores citados pela AFP esperam que a Liga Muçulmana venha a ocupar  100 assentos de entre os 272 diretamente eleitos, e o PTI poderá obter entre  20 a 45 assentos diretos num escrutínio marcado por forte participação e  atentados mortíferos.  
  Lusa
     

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