quarta-feira, 29 de maio de 2013

Conflito na Síria ataca coalizão no exílio antes de negociações de paz

 

29/5/2013 12:32
Por Redação, com Reuters - de Istambul

 
Grupos de oposição na Síria acusaram seus pares no exílio de minarem a rebeliãoGrupos de oposição na Síria acusaram seus pares no exílio de minarem a rebelião
Grupos de oposição na Síria acusaram seus pares no exílio de minarem a rebelião e não terem legitimidade, expondo divergências crônicas entre os inimigos do presidente Bashar al-Assad antes de uma planejada conferência de paz.
Uma reunião dos membros da Coalizão Nacional, exilada na Turquia, até agora não chegou a um acordo sobre a participação na conferência em Genebra, provisoriamente planejada para junho, ou sobre quem deveria representar o grupo
Consternada com a “discórdia em curso”, uma declaração dos quatro principais grupos de oposição na Síria considerou a reunião em Istambul como uma “débil tentativa de adicionar pessoas… sem impacto real sobre a revolução”, e disse que pelo menos metade da liderança do corpo de coalizão deve ser composta por “forças revolucionárias”.
No que chamou de “último aviso” para a coalizão dominada por militantes islâmicos, o comunicado, emitido em nome do Movimento Revolucionário na Síria, disse que não poderia “dar legitimidade a qualquer órgão político que subverta a revolução”.
O fracasso da coalizão em chegar a um acordo mesmo sobre a estrutura básica de seus membros é um mau presságio para uma posição unificada nas negociações de paz, que visam chegar a um governo de transição e ao fim de um conflito de dois anos que já matou 80 mil pessoas.
- Há uma percepção assustadora de que a oposição tem que organizar sua ação conjunta antes de Genebra, caso contrário, a equipe de Assad vai nos dominar – disse uma fonte da coalizão de oposição nas negociações em Istambul.
Diplomatas dizem que as negociações de Genebra, com as quais o governo de Assad concordou a princípio em participar, podem ser realizadas em meados de junho, mas a oposição ainda tem que se comprometer a comparecer, e autoridades no Oriente Médio dizem que será adiada para julho.
 

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