quinta-feira, 9 de maio de 2013

A parada de Moscou em honra da Grande Vitória: Voz da Rússia

 
RIA Novosti

A Rússia comemora o seu feriado mais importante do ano. Hoje é o Dia do 68º Aniversário da Vitória sobre a Alemanha nazista. Neste dia de alegria universal, que é o dia de mais um aniversário da libertação do nosso país e de todo o mundo dos agressores nazistas, em todas as cidades de Vladivostok a Kaliningrado decorrem paradas militares. A mais solene e a mais espetacular teve lugar na Praça Vermelha em Moscou.

No 68º Aniversário da Vitória, uma atmosfera de algo muito importante e solene envolveu praticamente tudo em Moscou: as fitas de São Jorge na roupa dos seus habitantes, as bandeiras nas fachadas dos edifícios e as colunas de tropas na Praça Vermelha. Até o tempo contribuiu para a festa, oferecendo ao Dia da Vitória um céu limpo e um sol quente de verão. Precisamente às dez horas da manhã, o silêncio sobre a praça foi quebrado por uma ordem:
"Parada! À bandeira da Federação Russa e à Bandeira da Vitória – sentido! Continência à esquerda – apresentar armas!"
Aos sons da canção imortal “A Guerra Sagrada”, na qual a celebração da vitória se conjuga com a dor de milhões de soviéticos, para a Praça Vermelha é transportada a Bandeira da Vitória. Teve início o desfile. O Comandante Supremo das Forças Armadas e Presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, se dirigiu aos participantes e espectadores, aos veteranos da guerra e a todo o povo da Rússia:
"Caros cidadãos da Rússia, queridos veteranos, camaradas soldados e marinheiros, cabos e sargentos, guardas-marinhas e aspirantes. Camaradas oficiais, generais e almirantes, felicito-vos pelo Dia da Vitória. Pelo dia de glória do nosso povo que derrubou o nazismo. Já passaram 68 anos desde o fim da Segunda Guerra Mundial, mas a sua memória não esmorece e é transmitida de geração em geração, de pais para filhos, de um coração para outro. A força principal dessa relação sagrada é o amor à Rússia, à terra-mãe, aos entes queridos, à família."
A festa da Grande Vitória continua a ser a principal festa de todo o povo, apesar de todos os abalos das últimas décadas. A Rússia honra os feitos daqueles a quem devemos hoje a nossa liberdade e a própria vida, sublinhou Vladimir Putin:
"Nós iremos para sempre recordar que foi precisamente a Rússia, a União Soviética, que fizeram gorar os planos desumanos, sanguinários e arrogantes dos nazistas e que impediram que eles conquistassem o mundo. Os nossos soldados protegeram a liberdade e a independência ao defender a sua pátria. Sem se pouparem, eles libertaram a Europa e obtiveram uma vitória, cuja grandeza ficará na história para sempre."
A guerra é o pior de todos os males que podem ter lugar na terra, e o sofrimento que coube ao nosso povo durante a Segunda Guerra Mundial é o exemplo mais vivo para todo o mundo. Esse mal nunca se deverá repetir, disse o Comandante Supremo:
"Nós recordamos o que significa a tragédia da guerra e tudo faremos, tudo, para que nunca ninguém volte a começá-la. Para que não voltem a ameaçar os nossos filhos, as nossas casas, a nossa terra. Tudofaremos para reforçar a segurança no planeta. A vitória de maio de 45 é um toque a rebate que reafirma uma vida sem guerra, é um símbolo sagrado da fidelidade à Pátria que vive em cada um de nós, é um símbolo de unidade do povo multinacional da Rússia, da sua fidelidade sem limites às suas raízes e à sua história. Nós temos a obrigação de cumprir a esperança dos nossos grandes avós e pais, temos a obrigação de vencer todas as dificuldades e obstáculos e transmitir aos nossos filhos uma Rússia próspera, livre e forte. Viva o povo vitorioso! Felicito-vos por ocasião desta grande festa, pelo Dia da Grande Vitória! Viva a Rússia! Hurra!"
Este ano, a parada foi comandada pelo comandante-em-chefe das Tropas Terrestres coronel-general Vladimir Chirkin e presidida pelo novo ministro da Defesa e Herói da Rússia general do Exército Serguei Shoigu.
Pela calçada da Praça Vermelha desfilaram representantes de todas armas das Forças Armadas da Federação Russa e material de combate – veículos blindados Rys (Lince) e Tigr, os novos blindados de transporte BTR-82, tanques T-90, os protetores dos nossos céus – sistemas de mísseis antiaéreos Buk-M2 e S-400 Triumf, assim como os canhões antiaéreos Pantsir-S. Os artilheiros passaram frente às tribunas com as suas armas temíveis, os obuses autopropulsados Msta-S, e as equipas de mísseis – uma das componentes do escudo nuclear da Rússia, os seus sistemas de mísseis estratégicos Topol-M. A Parada da Vitória terminou com o desfile de aeronaves sobrevoando a Praça Vermelha. Nos céus sobre Moscou passaram helicópteros de transporte e de combate, bombardeiros estratégicos Tu-22 e Tu-95, caças, bombardeiros táticos, assim como o orgulho da aviação russa de longo alcance – o Tu-160 Cisne Branco. O desfile aéreo encerrou com uma formação de aviões de ataque ao solo Su-25, os quais desenharam no céu uma bandeira russa com fumos coloridos.
Todos os anos as fileiras dos veteranos se vão reduzindo, o tempo é implacável, mas hoje, felizmente, muitos deles saíram para as ruas de Moscou. É a sexagésima oitava vez que eles recordam aquele instante de felicidade em que tiveram a notícia do fim da guerra, e essa memória desse momento feliz de 1945 não pode ser apagada pelo tempo:
"A praça estava cheia, estava toda apinhada de pessoas. Isso aconteceu ao fim do dia, os feixes de luz se moviam sobre as nossas cabeças, as pessoas atiravam moedas ao ar, uma bandeira foi desfraldada muito alto. Todo o mundo gritava, alguém se beijava, alguém chorava. Eu estava ali parado a olhar isso tudo."
"Isso aconteceu no dia 9 de maio ao fim do dia. Eu estava no hospital, a guerra tinha terminado e trouxeram-me de volta à minha unidade, onde estavam todos gritando “Hurra! Vitória!” E eis que me levantam e começam a balançar, e eu sem compreender o que se passava."
"No dia 9 de maio, eu estava internado no hospital quando foi anunciado o fim da guerra, nós festejámos, não dormimos toda a noite, um grande barulho por todo o lado, todo o mundo gritando “Vitória!” Os pacientes, uns sem braços, outros sem pernas, quem se conseguiu levantar – se levantou, houve quem rastejasse. Foi uma cena inesquecível."
Hoje Moscou irá saudar os vencedores até muito tarde. Os desfiles, as exposições e os concertos irão se realizar em várias zonas da cidade. A festa irá terminar às dez da noite com um grandioso espetáculo de fogo-de-artifício: 70 canhões irão colorir o céu a partir de 14 pontos de Moscou.

1 comentário:

Anónimo disse...

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